Broto
SOU ESSA FLOR
Tua vida é um grande rio, vai caudalosamente,
a sua beira, invisível, eu broto docemente.
Sou essa flor perdida entre juncos e achiras
que piedoso alimentas, mas acaso nem olhas.
Quando cresces me levas e morro em teu seio,
quando secas morro pouco a pouco no lodo;
Mas de novo volto a brotar docemente
quando nos dias belos vais caudalosamente.
Sou essa flor perdida que brota nas tuas margens
humilde e silenciosa todas as primaveras.
Plantei uma flor no coração dela,
Terra bem molhada, sementes bem amadas.
Da terra nasceu um broto, com a face vermelha.
Broto este um sorriso,
simples, descontraído, tímido, escondido.
Sorriso esse que até onde procurei, não há nada que se assemelha.
Os sentimentos assemelham-se a um grão plantado. Quando vem a superfície o primeiro broto, significa que as raízes já se espalharam.
O amor é como um broto de rosa, se não cuidar, com o tempo a rosa murcha, e com o amor é a mesma coisa, se não o alimentar com o desejo do amor ele acaba.
Amo-te
A minha alma continua sonhando
No broto que se renova a cada dia
No abandono do meu corpo no seu
Enquanto eu acordo pela manha
Sonho que real possa um dia ser
Nas palavras que só teu olhar me diz
Viver ao seu lado, face a face
Amar-te de verdade e minha liberdade
Amo-te como homem, amigo, e amante
Amo-te mesmos que seja devagarzinho
Amo-te mesmo que como um passarinho
Amo-te no silencio da minha cama
Amo-te como ninguém te ama
Amo-te porque os loucos são devassos
Amo-te como a noite e clara e muito rara
Amo-te por não ter medo da desilusão
Amo-te mesmo que a distancia seja o limite
Amo-te com todo ardor e os meus desejos
Amo-te de todo o meu corpo e mente
Amo-te como eu sempre devia te amar
Amo-te como um oceano de águas vivas
Amo-te por ser meu Lanzarote Del lago
Idolatrar sua real vida de realeza
Em segredo no meu pequena castelo
Amo-te por ter a necessidade de te desejar
Amo-te porque sou todo seu por inteiro
Amo-te por eu ser um bobo e apaixonado
Amo-te e ninguém vai me para de te amar
Amo-te por eu ser capaz de te amar
Amo-te até com sorriso, com lagrimas
Amo-te com a infinito graça de te amar
Amo-te por ter muito a lhe oferecer
Ofereço-me um orvalho sobre a relva
Meu coração e toda sua paixão
Meu corpo com sua qualidades e defeitos
Minha pequena e sagrada vida
Meu silencio que viola seus ouvidos
Com indecentes sedução e com razão
Meu fervor, minha amizade e meu amor
Minhas lagrimas que cai de saudades
Se você já sabe ser flor...
Não ofereça seus espinhos
a quem ainda é broto e por isto
não compreende o amor.
Exale seu perfume e
deixe que inebrie quem
está para brotar...
Se assim for, outros serão também flor.
Seremos então um imenso jardim,
onde se podam espinhos e se plantam
somente brotos de amor.
“No princípio da vida todos são iniciados como sementes.
Quando o primeiro broto surge, o mundo é apresentado a ele…
e muitas vezes os brotos se perguntam:
“como brotei?” Outros nem sequer se dão conta.
Vivencie o broto do momento.
Flua nesse brotar.
Cultive com amor o seu território,
não deixe as ervas daninhas, construídas de sua própria ilusão,
interferirem no seu crescimento.
Vivencie este crescimento.
Assim você será uma bonita árvore cheia de sabedoria e amor a oferecer.
Sinta a necessidade do coração e vá em frente escalando a divindade do seu ser.
Acredite, o supremo mora em você.
Brote!
Cresça!
Sinta se você está crescendo no caminho certo,
identifique,
faça o movimento verdadeiro para que sua árvore não mingue.
Florescer na vida é florescer no hoje, no agora e no amanhã!
Floresça a sua vida, simplesmente floresça!”
A/D
O que seríamos sem os Silêncios ?
um mar sem repouso
um broto não florido
um infinito não vivido
um cálice não bebido
um fel entorpecido
um sonho adormecido
um enredo não lido
um ledo esquecido
um dia não amanhecido .
-Paula Monteiro -Trecho do meu poema Sob Silêncios .
AMOR...
se tu necessitas de um broto de flor
te darei meus jardins
se tu necessitas de chão
te darei minhas nuvens
se tu necessitas de uma mão
te darei meu corpo
se tu necessitas de água
te darei meu oceano
se tu necessitas de voos
te darei minhas asas
se tu necessitas de afago
te darei meu ninho
se tu necessitas de beijos
te darei meus desejos
se tu necessitas de instantes
te darei o eterno
se tu necessitas de horizonte
te darei o infinito
se tu necessitas de ar
te darei os ventos
se tu necessitas se banhar
te darei meu mar
se tu necessitas de segundos
te darei meus templos
se tu necessitas de tempo
te darei meus silêncios
se tu necessitas de pão
te darei todo o cesto
se tu necessitas de estrelas
te darei meu universo
se tu necessitas de abrigo
te darei meu mundo
se tu necessitas de amor
te darei meu coração ...
Sempre te darei muito mais além
e muito mais que tudo
Sempre te darei o que devo
e muito mais que posso.
Sem pedires
Sem chamares
Sem me olhares
Sempre te darei ...
Só porque a ti pertenço
muito antes de existir .
Nasci para te amar
e ser tua amada .
És minha calma
És minha alma
És minha alvorada
És meu lindo poema
e de mais ninguém.
Eu te amo
Eu te amo
Eu te amo muito mais além ...
- Paula Monteiro
01/10/2016 - à tarde - 16:00
Zete,
Foi de broto à planta, de botão à rosa, de semente à árvore de frutos magníficos;
Zete foi de fraqueza à força, foi de obediência à ousadia, foi de tranquilidade a sagacidade e continuou indo...
Zete nunca teve medo da morte, afinal, ela travava lutas diárias contra coisa muito pior, então... Como teria?
Zete nunca passou despercebida, ela chegava e marcava. Ela mostrava quem era, e todos a amam por isso;
Zete, traduzido do amor de quem a ama: FORÇA INFINITA... É força e luz;
É raiva e paixão;
É ódio... Ódio não, isso nunca coube em seu coração;
Zete é silêncio, delicadeza nos mínimos detalhes entre suas cocadas e suas costuras;
Zete estava presente no cavalinho de pano que deu a seu neto;
Sua doçura estava presente nas suas cocadas;
Sua força estava presente na sua comida;
Sua leveza estava presente no seu abraço;
E no seu olhão azul eu podia ver, era claro, o amor que me era dado;
Zete se foi, mas como sempre, ela não se encheu de “tchaus”, ela nos banhou de “até logos” e que logo eles cheguem;
Zete passou por mim, e o que eu posso dizer é que antes de Zete eu era um, depois dela, eu sou infinito.
Eu cultivei o amor numa flor, mas ela não nasceu amorosa. Cultivei carinho em um broto pequeno, mas ele nasceu frio (petrificado talvez). E por último, coloquei sementes de esperança em uma terra boa e fértil. Mas de nada adiantou. Colhi o desprezo.
O tempo
O broto puro da terra sai
Enquanto a folha madura
De velha e triste se vai
No louvor de sua altura
O tronco se entrega à escuridão
Deixando felicidade alguma
O lento e súbito clarão
Dos anos que a terra consome
Do belo à sua podridão
A implacável fúria invisível
Ainda viva enquanto dorme
Faz o silêncio audível
O furacão que o céu tocava
Vai do branco ao torto cinza
A uma brisa fria que se acaba
E o destino que se realiza
Ergue a tumba de sua era
Velando a dor que avisa
A doce morte e sua adaga
Ao que um dia do sol vivera
Fadado agora à eterna amargura.
Nó que desce da orelha
e vai à garganta
Não brota
mas cresce
com'uma planta.
De broto
faz-se
som de alho.
Sem roupa
no chão
é só retalhos
Refoga meu pão
hoje tem churrasco
No armário
há sementes
e sem,
sim,
sem mentes
sem mentes
mentes crescem
ao ponto da
sementinha
ser mais uma mentira.
Todo dia é semear,cuidar e regar,
renovar a esperança num broto novo a nascer.
Todo recomeçar requer novo alvorecer.
...Pequenina menina
como um broto de feijão...
Nasceu, cresceu ,olhos negros,pele macia,sorriso encantador!
Preenche noite e dia com muita alegria,atenção e muito amor...
Sou grata a deus.
por essa pequenina
toda bela e formosa es tu minha menina!
Meiga! Helena que não sai de cena,transformando o nosso humor.