Brisa
Não sei o que pensas de minhas palavras, será que soam como brisa ou como furação? Coisas incertas virão, mas meu amor por ti não mudaras nada, indomável e sensível. Complexa e transparente, meu maior defeito é o que me faz pensar, minha alma grita e anseia por respostas, o que ronda em minha mente é mais complexo do que eu mesma possa resolver, sou um quebra-cabeça e o que puder fazer para me decifrar, farei!
Ele foi como uma brisa passageira,veio, te deixou feliz por algum tempo...e depois foi embora..
Várias brisas vão vir, e vão ir
Lei da vida
A vida é leve, desconsidere.
A vida vivida sugere, a brisa de um leque.
Tranquilidade moleca como fumaça de beck.
Ligue o REC.
Tranquilize, sossegue.
Simplicidade é ser feliz independente do que carregue.
Expectativas
...E nas tardes de outono,
quando o ar se fazia brisa morna,
a melancolia lhe acariciava a fronte.
Ela se sentia tão só...
Se recolhia em seu canto
Qualquer canto desencantado
e se punha a tecer saudades.
E como por milagre
Borboletas azuis, amarelas, violetas...
Profusão de encantamento
Como que para lembra-la que
esperança não tem fim.
...Tristeza sim.
Então devagar, aspira o ar
Acalenta versos para sua alma e,
calma, se entrega aos cuidados
de Deus....
...Expectativa de vida em alegria.
Eu sou sol, tu és lua.
Eu sou dia, tu és noite.
Eu sou primavera, tu és inverno.
Eu sou brisa, tu és vento.
Eu sou chuva, tu és gelo.
Eu sou água, tu és fogo.
Eu sou riso, tu és silêncio.
Eu sou chegada, tu és partida.
Eu sou o que sou e tu és o que és.
Ambos somos amor e os dois imperfeitos, opostos um do outro, unidos pela rima de Deus e abençoados no Universo.
Porque quando tu sorris, eu brilho.
Porque quando tu falas, eu vivo.
Porque quando tu olhas, eu tremo.
Porque quando tu tocas, eu sinto.
Porque quando tu vens, tem Deus.
Pelas estradas da vida caminho,à procura de um ninho onde possa repousar minha alma,Pois à brisa que refresca o meu rosto,esquece meu coração,que insiste em lembrar você.
Bom mesmo
é tocar na paz.
Sentir a brisa no rosto
Esquecer aquele peso
que um dia só nos trouxe desgosto
E só deixar o silêncio
falar por si.
Toda dor um dia finda !
Quem não acredita em recomeço ...
É porque ainda não conseguiu
totalmente se encontrar.
Ainda há muito para sua
alma clarear.
Assim será.
Quem sabe um verso;
Ou uma brisa fria.
Ou um sorriso espontâneo.
Quem sabe um abraço de alegria.
Que venha sim!
E venha sem avisar.
Que bata minha porta a felicidade.
E entre pra ficar.
Que seja ao nascer do sol;
Ou talvez num belo luar.
Que seja simples, verdadeiro.
Que seja real, meu sonho de ti amar.
De mãos dadas!
Corações batendo no mesmo compasso.
Alma com alma;
E corpos presos no mesmo abraço.
BRILHO DA LUA
Radiante no céu brilhava
A lua redonda e muito clara
Trazia uma brisa suave
Como ela me encantava!
Na madrugada eu admirava
A sua beleza não tem igual
As estrelas que no céu estava
A invejava lhe queria o mal
Deitado no tapete de relva verde
Relva úmida pelo orvalho que cai
Fecho os olhos e me sinto presente
Conectado com a noite que se vai
Meus olhos fixo no horizonte. Vem o amanhecer
A lua devagar se vai embora
Eu sozinho na grama agora
Vou esperar por mais um anoitecer.
ALPENDRE
Do alpendre...
Uma lua, uma rua
a brisa da noite se estende
... E as recordações se entendem
com todas saudades sua.
A quanto tempo ficou!
A corda que voce pulava...
Os sorrisos e o anel da noite
que pelas mãos, inocentes passava...
Aquele primeiro beijo...
Dado com tanto tremor!
Depois do temporal da chuva
o arco-íres e suas cores
em meio a ciranda da roda...
Trazia, jardins e amores.
O sonhar com tanto amar
propagava-se cantando versos
o tempo era de cirandá
os versos, eram de confesso.
Hoje, d'aquele alpendre
a lua te faz recordar
d'aquela infância encantada
que encantou-se no tempo
levando-te, sem avisar.
Antonio Montes
Eu queria ter mais tempo
para esquecer a tristeza e
sentir mais a brisa do vento .
Eu queria ter mais tempo
para não enxergar a maldade e
só andar com gente de verdade .
Eu queria ter mais tempo
para apagar a saudade e
me vestir só de felicidade .
Eu queria ter mais tempo
para viver de amor e
esquecer aqueles que só me
causaram dor .
Eu queria ter mais tempo
para ignorar o que não me satisfaz
e viver só do que me traga paz .
Eu queria ter mais tempo
para não ver a guerra e
enxergar só pureza nessa terra .
Eu queria ter mais tempo
para ignorar os desleais
e me doar somente aos amigos leais .
Eu queria ter mais tempo
para ser delicadeza ,
sentir a natureza e
e ver a vida com mais gentileza .
Eu queria ter mais tempo
para plantar o bem e
colher tudo o que me deixa zen .
Eu queria ter mais tempo
para esquecer a matéria fútil
e só elevar meu espírito ao que fosse útil .
Eu queria ter mais tempo
para voar nas asas da simplicidade e
só tocar no céu da humildade .
Eu queria ter mais tempo
para ser feliz e
não carregar tanto peso ao
que minh'alma não condiz .
Eu queria ter mais tempo
para voar na imensidão
do meu silêncio ...
Fazer da calmaria
um eterno momento.
Não era medo da brisa do dia
Não era medo da fuga em si
Não era medo na monotonia
Não era medo da melancolia
Não era medo da mesmice do mesmo dia
Não era medo das alegrias.
Janeiro, tem que ser diferente, vai ser diferente. Janeiro.
Eu estou aqui, brisa da chuva no rosto,
gosto de tempestade na alma, correndo em passos curtos,
tentando demonstrar calma.
Mas não há.
Não há nada calmo em mim.
Tenho um terremoto de três anos para escavar
e tentar encontrar coisas que deixei pra trás
por baixo das pilhas de caixas de papelão.
Porque foi assim Janeiro.
Não sabia o que fazer com as coisas então colocava sempre numa caixa.
Se eu não via, não estavam mais lá.
Se eu não lembro eu não fiz.
E a vida seguia.
Carregando caixas fechadas de casa em casa,
de mudança em mudança.
Só que o sol me atravessa Janeiro, e minha sombra parece peneira.
Não dá mais.
Tem que ser diferente.
Pensa assim, pode ser bom.
Feito primeiro dia de aula na escola nova,
assustador mas novo, passa uns dias e já tem gosto,
passa uns meses e já tem saudade.
E então como em uma casa toda branca e sem móveis
levaria uma caixa por vez, abriria, tiraria as pilhas de vida,
daria risadas, choraria, pensaria e guardaria uma ou outra coisa
mas aprenderia a dizer adeus.
Porque faz parte da vida.
Não dá pra carregar tanto peso assim pra sempre.
Não é Janeiro?
Não é?
Tem que ser diferente, vai ser diferente.
Janeiro.
Sei que vai…
Sei que vou…
Dezembro 2008 – “O Diabo Sempre Vem Pra Mais Um Drink”