Brisa
O que compõem uma gota de orvalho
Na sua curta vida um vapor da terra.
Um suor de uma brisa,
Tão pouco uma poeira de um sereno,
que caie na madrugada morre ao amanhecer
A virtude de tudo nas sombras frescas
Mesmo distante num gole de vida...
Devorador em uma centelha...
prazerosos momentos na onde vida se esvairei,
nas sombras dos pensamentos mais afio....
assombro com um detalhe que tudo muito passageiro,
mesmo na maior beleza se encontra...
seus valores no declínio...
denoto minhas vontades e valores...
na simplicidade as dificuldades
são valores esquecidos para todos nos...
entretanto tudo pode ser complicado...
igualmente a natureza do ser humano...
quando uma gota de orvalho pode ser um pequeno
estágio no imenso teor de um pensamento,
ou numa cascata de uma cachoeira
condiz a formação de brumas dos quais
o nunca se diz eterno momento.
no destinto ato das corredeiras
o fluxo do rio espalhas a evaporação
em gotículas que são clamorosas,
nos sonhos de nossas almas as gotas de orvalho
são o espelho de nossos corações perdidos.
"SOMOS ESCRAVOS"
Resplandecente dor neste deserto de luz
Paira no ar como a brisa do mar
Escravos condenados a trabalhos forçados
Pagam a casa, o carro, a escola dos filhos
Vivem muitas vezes em selvagens conflitos
Sentam-se à frente da televisão
Almas almejadas, egoístas e fracas
A viver, sem viver. O ingrato sacrifício
Vidas com espadas, choques em ferro armado.
Meio assim...
acreditei nas estrelas...
senti a brisa do mar...
viajei em teus passos...
mas ainda estava longe...
longe do céu, das águas daquele oceano...
longe do coração que me prendia...
fechei os olhos...
e esperei a hora passar...
por quase uma vida inteira...
parecia...
Sou grata por contemplar e sentir:
A delicadeza das flores.
A leveza de uma brisa.
A força da natureza.
O calor do sol.
A luminosidade da lua.
O brilho das estrelas.
O canto dos pássaros.
O barulho do mar.
As gotas de chuva.
A beleza de um céu azul.
A pureza de uma criança.
A grandeza do amor de Deus por mim!
É só o tempo, o vento, brisa leve. É passageiro, coisa que passa e trespassa. E depois das exclamações e interrogações, o que fica, senão, a certeza de tudo que foi verdadeiro. O que foi louca e intensamente vivido. É só o tempo, o vento, brisa leve. É passageiro...
Fustigando-me a alma triste
como se fosse leve brisa
o tempo me traz a lembrança
da tua distante presença
sorrindo de forma indecisa
Uns dias dá-me paz
Noutros insiste
Sem noção do mal que faz
Ao coração que tanto pisa
Fecho meus olhos, no escuro vejo
Aquele melancólico olhar
Que se recusa a me enxergar
Cabelos de Mar, pele de diamante
presença tão radiante
Que se faz sentir na ausência
Numa tarde de outono,
a força de vencer se faz presente em meu ser.
A chuva caindo,
a brisa fria,
as folhas que seguem o ritmo do vento,
me mostram o quão linda é a vida.
Me mostra o quanto posso vencer e ser quem eu quero ser.
Aperto o play,
e escuto no rádio uma música calma e relaxante,
capaz de nos tirar toda a angústia, toda a tristeza.
Mesmo que, a tristeza de não lhe ter ao meu lado,
tente me sucumbir, não vai me vencer.
Sentir você perto, mesmo estando longe,
nesta tarde de Outuno, me mostra que devo ter esperanças.
Pois, mesmo as folhas caindo no Outono,
serve para me mostrar que novas surgirão na Primavera.
E nenhuma sensação é melhor do que está,
sensação que o novo vai chegar,
e vai sentar do meu lado, e tudo fará sentido.
Mas enquanto isso,
vejo a chuva cair,
a brisa bater no meu rosto,
e as folhas caírem,
nesta tarde de Outono.
Depois de tantos dias de muito calor eis que hoje uma benfazeja brisa me acaricia com seu sopro refrescante. Meu corpo todo agradece tanto frescor, como se envolvido por hálito da mais pura menta. Deixo-me ser surpreendida por presente tão inesperado, apesar de há muito ansiado. O vento lambe-me dos pés à cabeça fazendo de mim uma mulher arrepiada pela deliciosa sensação e pela dádiva que mostra que pode ser fazer presente quando menos se espera.
Tocou em minh'alma
e mergulhou em pensamento
Pensei que fosse brisa .
Mas feito furacão ...
Virou meu tormento.
Inebria
Naqueles dias em que só posso sentir a maresia
Ela passa por mim como brisa de uma onda vazia
Eu posso sentir você chegar
Eu perdi toda sinestesia
Que me aproxima do resto do mundo
Não há toque
Não há contato
Eu não consigo imaginar mais nada
Não sei se consigo sonhar a diante
Tem um mundo pela frente
E eu não sei se há força
Talvez!
Talvez...
Talvez o amanhã seja melhor
O horizonte não é só aquele que avisto ao sol se pôr
Eu estou lúcida procurando uma sinapse que reative o calor
Não passo de mais um ser perdido em si mesmo
Procurando uma razão para os seus medos
Sofrendo por não achar seu lugar
Perambulando, como um cachorro no lixo, buscando seu alimento
Os restos me poluem
Meus anseios só desorientam
Eu não sei esperar o amanhã
Talvez.
Talvez...
Talvez eu não permita o amanhã de planos
Os planejamentos me desnorteiam
Eu não consigo viver na angústia da sua expectativa
Fecha os olhos.
Sente a brisa no teu rosto.
Esvazia a tua mente.
Deixa-te sonhar.
Acredita no que te digo!
Só tu podes olhar.
Não é nenhum castigo,
para te atormentar.
Fecha os olhos.
Deixa a tua mente vaguear...
Não dês o dito,
por não dito.
Deixa-te sonhar.
Reflecte contigo.
Não é nenhum perigo,
que possas lamentar!
Sonha acordado.
Esse destino malfadado,
irá terminar...
Anabela Pacheco
Estás. Onde te invento. Cada sussurro. Cada lamento. Na brisa. No vento. Em cada lágrima. No meu desalento. Na minha fadiga. Porquanto, te mantenho vivo. És o meu abrigo!
Anabela Pacheco
"Em algum lugar onde os pensamentos vagueiam em busca de alento. Onde se procura a leve brisa de uma tarde de primavera...
Em busca de respostas simples para perguntas tão complexas. O meu coração está disponível para a doce canção da compreensão, para o simples afeto, para os olhos que acolhem; para tudo que não o sobrecarregue.
Em algum lugar em que a paz é ouro refletido nas atitudes, em forma de carinho, afeição e empatia...
Em algum lugar... era ali que eu queria estar agora..."
ETERNIDADE
A noite ouço sons de violino,
passarinhos e a brisa abre meus caminhos
há muito tempo eu fui livre...
tipo de ícaro e astronauta
tocando flauta...
um dia empunhei a espada,
peguei meu escudo, montei raio de luz,
alazão branco, romântico...
eu galopei e de tanto sonhar
eu aprendi que eternidade é esta fantasia
que só dura um instante,
então acontecem todos os nascentes
e todos os poentes,
os pássaros cantam a profusão de luzes
ao tom de tua silhueta, sons de violinos...
Quando todo o resto
de mim, em ti fenecer,
por certo,
apesar de tudo,
sentirás na brisa que te afaga,
leves toques meus...(trecho do poema Por certo)
Jamais as pessoas vão ti perceber se lá fora na brisa
Da noite tu estiveres só procurando alguém para te ajudar,
Mais lá dos altos céus Deus vai ti ver e ele ouvirá
Os teus silenciosos passos enquanto ninguém ti ouvi,
Pois no mais puro silêncio a barulho, Deus ouvi tudo,
Pois tudo estar ao seu alcance, não a segredo para Deus.
Oh noite sem sombra, vem atormentada pela brisa deixada por outro tormento, solidão com magoa, falta de aconchego nesses dias me falta, você no meu peito.