Brisa
Luar
Sol a Raiar
Trovão a Calar
Chilrrear
Brisa do mar
Sol celeste vem conosco brindar
Afugenta este inverno frio
Pra Todos no bailarico Andar
Atrás daquela porta azul,
Em meio àquelas estrelas cintilantes,
Uma brisa outonal chama-nos para dançar?
E vês? Borboletas azuis vangogham por lá.
Vamos?
Palavras nem sempre dizem tudo e nem sempre as entendemos, mas os versos nos tocam, como a brisa e o sereno. Assim seguimos pela vida, levando n’alma a esperança de ter sempre uma guarida e o coração em bonança. Somos humanos iguais, cada um com seu pensamento, mas as mensagens nos trazem sempre um pouco de alento ao coração que é um cofre que sempre pode gerar, distribuir e guardar mais e mais sentimentos bons.
Leve como brisa é o coração grato ao amanhecer...
A alegria vem florindo da alma,
O sorriso transborda dos lábios mostrando o contentamento...
É tão bom ver a vida surgindo tão linda por fora quanto por dentro.
A gratidão enriquece á alma,
embeleza os olhos de quem a vê,
e a alma de quem sente.
Boa noite!
Respire o ar fresco da noite,
Sinta a brisa soprar
seguida de um gesto leve,
nos convidando a rezar.
Observe o céu em silêncio.
Veja a beleza que ele traz,
e, agradeça a Deus baixinho,
como sempre você faz.
Sou leve...
Sou vento, sou brisa, sou alento...
Sou tão leve, que te abraço e tu não me sentes.
Sou quem te acalmo, te levanto, te ergo, te impulsiono, te sustento...
Sou leve...
Sou a mão que te aquece.
Eu brisa fria
na tua pele macia
ao entardecer...
Eu, pôr de sol,
morno no arrebol;
acalanto à te enternecer.
Eu, amor eterno
marcando tua alma à ferro,
sem poder jamais esquecer.
Eu, a rima dos teus versos,
desbravando os mundos
e universos de todo o teu bem querer.
Eu, motivação dos teus sorrisos,
embalo doce, gentil, terno e preciso
no teu acalanto... Tua vida, minha razão de viver!
Elisa Salles
(Direitos autorais reservados)
“Ah! Meu Deus quem sabe um dia eu possa estar cruzando os mares sentindo a doce brisa que o cerca. Quem sabe algum dia eu me case com uma linda mulher, que eu tenha filhos saudáveis e alegres, quem sabe...”.
- Livro: Preço de Diamante
POESIA PARA NÃO ESQUECER
Garota de sonho e de luz,
De brisa e de mar,
Que trago inscrita na minha alma
E também no meu lembrar.
Leve consigo os meus sonhos,
O brilho do meu olhar,
Os meus sentimentos mais profundos
E as rimas do meu pensar.
Mas se acaso não puder
Ou for muita carga para o seu caminhar,
Leve ao menos a pureza do meu amor,
A certeza do meu amar.
Saudade
Poderia lembrar uma partida, uma dor, brisa
fria, contudo, sou a saudade, que fica na lembrança.
Posso ser branda e, também, como um vapor de
luz, que passa, rapidamente, deixando, na lembrança,
a saudade de alegrias ou de tristezas.
Sou conhecida de muitos e desconhecida de alguns,
porém, sou aquela, que habita em seu coração,
deixando um rastro de lembrança, de tristeza ou de
alegria, que ficou lá atrás.
Sou confiável, entretanto, depende de quem eu
habito... Posso vir escura, em sombra fria e, talvez,
você nem queira me conhecer, mas, posso lhe guiar
pelas lembranças do passado, que, em desertos sem
sol, abafados, trazem lembranças. Sou a saudade, talvez
seja um bom nome para me dar.
Quando viajo pelas recordações boas, como
saudade de um amor, que ficou na lembrança, todos
me aceitam.
Mas, quando entro em lembranças de tristezas,
ninguém quer me conhecer. Contudo, quando a minha
viagem for na memória de uma menina, venho travestida de fada, anjo, ou faço melhor, envio-lhe um príncipe encantado e as lembranças serão como ela
imaginar, como possa pensar...
Quando a minha viagem for nas lembranças de um menino, envio-lhe uma pipa, para ser levada pelo vento e ele se alegrará!
Quando eu viajar nas lembranças de uma adolescente, virei travestida de sonhos, que vão aflorar a mente daquela jovem... Mostrarei, em suas lembranças,
sonhos, que ficaram, quando ela se achava parecida com a Cinderela e perdia o seu sapatinho de cristal pelas escadarias do palácio.
Ninguém nunca conseguiu determinar como
sou e o que vem depois que chego ao caminho das lembranças, na mente de alguém.
Algumas vezes, trago lembranças alegres, de festas de noivados, lindas, maravilhosas!
Festas de aniversários de quinze anos, com a valsa dançada com o pai. Essa, sim, eu, com certeza, ficarei em sua memória.
Mas, em outras vezes, sem eu querer, posso trazer tristeza de alguém, que partiu e eu fiquei em suas lembranças... Nessa hora, sou a visita menos querida e sempre chego na hora errada, meu trabalho é pesado, não acho ser um castigo, o encaro como uma missão sem fim e, até no fim dos tempos, estarei em todas as lembranças.
Sou assim, não gostaria, mas existo em quase todas as lembranças... Sou aquela, que faz renascer todas as lembranças, sejam de alegrias ou de tristezas.
Seja do passado ou do presente...
Estou na terra desde o começo dos tempos e ninguém, jamais, conseguirá determinar como sou e o que vem depois que chego ao caminho final. Ou seria o início de um novo?...
Sou aquela, que se intromete em suas lembranças...
Sou a Saudade!
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Viajando nas Lembranças" página 33
A CASA SEM JANELAS
Naquele vento brando e fresco que vem da janela
Uma verdadeira brisa que passa pelos poros entre as folhas da mangueira ao lado da cidadela
Quando contigo estou a minha alma transborda de anseio de me tornar em te
Me sentir dentro de te
Sentir-me duro no interior dela
Sair entrar, entrar e sair
Arvorar no seu sublimar, apear no seu desmontar
Para te fazer sentir a aspereza dela quando este frio penetra nos osso dele quando entra e sai
Ele torna-se nela com furror e fúria
Como se não amasse ou se lhe fosse amado
Nela ele colado, colado ele nela
Não era para tu me tocares eu disse
Tu disseste-me nao era para te preparar
Escrevo o seu nome com a fusão do suor que jaz do calor entre os nossos corpos
E tu com a descrição do meu olhar
Deixo me levar com musica dos seus gemidos
Fortaleço-lhe com seus lambidos
Verdura seca
ACIPOL 2018- 13-12
sou um pouco Frida
ou Brida
meio brisa
e colorida
um tanto sofrida
e também florida
tal qual margarida
neste tempo gélida
mas com amor, aquecida
bem surpresa e estarrecida
muitas vezes perdida
e também vencida
estou perto da despedida
desta vida corrida
partirei fugida
de todo mal que me regrida
e se não evoluo
novamente sou trazida
a viver com a dívida
e conviver com a dúvida
de uma sobrevida
que logo mais jazida
em um mantida
por mais uma existência
que logo termina
desavisada!!!
(Meu gênero é força)
Eu não sou só força
Sou também amor leve como a brisa.
Eu não sou só uma mãe
Sou também cheia de desejos e sinto calafrios ao ser tocada com beijos.
Eu não sou só essa rocha que você insiste em ver
Sou frágil como um cristal e sou a poesia que você tem que reler.
Eu não sou só a filha de uma mãe que me criou só e teve que guerrear para manter a gente de pé.
Eu não sou só mulher
Eu sou bem mais
Eu tenho histórias que ficaram para trás e estou caminhando para o futuro de quem não desiste jamais.
Viva a vida
viva leve
viva a vida
numa brisa leve
seja leve
seja brisa
mas não deixe de viver a vida
Você já sentiu um arrepio na alma? Uma sensação de brisa leve que ao mesmo tempo que faz arder, faz carinho dentro do peito? Já sentiu como se houvesse um infinito dentro de peito e ele alçasse o voo mais alto que pode em tal receptáculo? Você já sentiu uma dor inexplicável só de pensar em ausências de pessoas extremamente importantes em sua vida? Já sentiu uma satisfação tão grande que faz com que seus olhos brilhem e revelem toda a luz que existe em seu coração? Você já encontrou a imensidão que existe em si mesmo? E os sonhos, já teve a certeza de que eles estão num lugar tão seguro que ninguém poderá roubá-los da sua vista e cuidado? Você realmente já sentiu sua alma e o desdobramento que há na particularidade de simplesmente ser e ter o universo habitando em si? Reconhece o amor divinal em sua vida? A sacralidade que lhe habita?
( Vitor Ávila ) #VitorÁvila
TODOS CORREM II
O tempo corre e não percebemos; o vento corre e dá medo, à brisa, acalma.
Na Terra, resolutas, correm às águas para o mar.
No céu, correm as nuvens, sem se aquietarem.
O poeta corre atrás da inspiração, da prosa, do verso e do reverso...
Os anos correm também, abreviando os dias.
Nas artérias, veias e capilares correm nutrientes vitais.
Dos olhos, correm as lágrimas sentidas.
Nos trilhos, correm os trens; num constante vai e vem.
Para dar conta da tarefa, corre o trabalhador e o suor do seu rosto.
Nas festas, corre solta a alegria e nos velórios a tristeza.
No papel corre à escrita fluída, suave;
harmônica, sucinta ou coesa.
Nos Tribunais de Justiça, correm ‘brandas’ ou ‘severas’ penas.
Nas estradas, correm os veículos: leves, pesados, lentos ou velozes.
Nos jornais, correm boas e más notícias.
Canoas, barcos, navios,... correm nos lagos, rios e mares.
Em eventos religiosos, correm às folias, as ofertas e a crença.
Aviões,voando, correm nos ares.
Na cadeia alimentar: presas, correm de famintos predadores.
Às cobras correm dos gaviões e das pauladas humanas.
Correm dos credores e, das dívidas; os maus pagadores.
A polícia vive a correr atrás dos infratores.
Uma má notícia, de boca em boca, corre longe; mais do que uma boa.
Para socorrerem os pacientes debilitados, correm enfermeiras (os) e doutores.
Os atletas, para ganharem à vida, exercitam-se e correm; nas pistas e nos gramados.
Quando aparecem os Agentes da Lei,
os meliantes, correm por todos os lados.
Corre o dinheiro de mão em mão, de bolso em bolso e de praça em praça.
O inimigo de Deus corre da cruz, envergonhado;
e os pecadores, sem Cristo, correm da graça.
Os abutres correm para a carniça.
os homens maus, correm do dever;
depois correm da Justiça.
Sempre corro de uma confusão. Quando corro, mamãe tem filho.
Muitos correm para o abraço, outros para o ilícito,
e seus processos, correm em segredo de justiça.
Tenho levado a vida na correria de sempre...
Pois, sem correr atrás do lucro ninguém fica.
(12.01.18)
Se já cansou de falar do céu então cite o mar,
Se não quiser, então diga da brisa do vento naquela noite,
Ele o vento que lhe implorava apenas um beijo,
mas infelizmente no chão estava e não conseguia se levantar, pensar ou sorrir,
Pelo motivo das lembranças da menina que lhe jurou amor...
Razão e emoção, duelo de desejos, fogo, brisa, frente a frente com o gigante chamado segurança e certezas de terrenos conhecidos que tem a flecha mortal aos devaneios da paixão e bravamente o resgata ao castelo forte chamado realidade, castelo forte com janelas abertas pela força dos sonhos e poesia molhada de memórias não vividas... (Ismeni Moura)
Ah...vou suspirar com a brisa
por ela te mandar um recado
num beijo com perfume de flor
que de meu coração foi exalado...