Brisa
Estica-te perna se tens quem te governa,
No calor do verão, à sombra frondosa,
O sol acarinha, a tarde se alterna,
Em murmúrios de brisa tão silenciosa.
Deitado no jardim, espreguiçadeira amiga,
O tempo se dissolve em suspiros de paz,
Enquanto a vida, num quadro, se abriga,
E a tarde se estende, preguiçosa, voraz.
Mergulhei com os olhos ávidos no azul do céu. Saí com a alma refeita pelo fresco soprar da brisa da criação.
Em cada gota de orvalho,
Vejo teu rosto, tão distante,
E em cada brisa que me toca,
Sinto teu cheiro, tão ausente.
Seja brisa
Seja leve
Mas se preciso for
Vento,
Tempestade
Acerte
Erre
Mas siga aprendendo
Agradecendo e
com intensidade
Vivendo
Vale a pena,
Respirar suavemente,
Sem ofegantes pensamentos,
Sem antecipar os ventos,
Ao velejar no tempo.
Vale a pena,
Se traduzir pela brisa,
Ser parte da vida,
Sem espelho, sem desespero,
Apenas sorrisos, se deixar brilhar.
Ah, vale a pena!
De Deus ser amigo,
Ser chamado filho,
E pela fé surgindo
Pegadas no mar.
Sim, vale a pena!
Mais levado, mais menino,
Mar leve, vela sacudindo,
Se desprender e sonhar.
No cetim negro das noites...
Os anjos só vem quando chamamos...
Breve é o coração acalentado pela inocência...
Que sonha e anseia...
Por viver e muito amar...
Ninguém sabe o que vai
por este mundo...
Com destino certo e sem destino aos tombos...
Cai o pó em dias assolados...
Enquanto o vento faz um rumor frio e alto...
E nada tem sentido...
Em nada que se queira ter...
Tudo são apenas momentos...
Não há nada a compreender...
Deixo que em minhas mãos cresçam os sonhos...
É o que posso fazer...
Haverá coisa que se lhe compare...
No mistério da inocência a perder?
Em vão já procurei me restituir...
O que duramente perdi...
Não sou mais que uma brisa...
Se vejo coisas que nunca antes tinha visto...
Coisas que sempre soube mas que nunca quis olhar...
Mas como se fosse o milagre pedido...
Nos destinos que não desvendo...
Os anjos me tem atendido...
Ensinando-me a sonhar...
Sandro Paschoal Nogueira
O vento sopra o ar da manhã. A brisa leva o pó de meus pensamentos, logo ao acordar. Desperto para a vida que vive em minha história.
Essência
Fatigada da existência
Vejo ao fundo trevas crescentes...
Glórias passageiras...
Um barco à deriva.
Névoas a cobrir meu cenário.
Medo de estar a fazer tudo ao contrário.
É a noite afogando-se em chuva intermitente…
Procurando a saída
desta grande encruzilhada que é a vida…
Sinto-me acuada
Quero sarar as feridas
Olhando o passado…
Sinto que fui iludida.
Abro brechas em minha mente.
Vejo laços que me prenderam.
Tento abrir passagem...
Esvaziar-me dos sentidos.
Tento no curso que sigo
encontrar da minha vida o real sentido.
O que tem o tempo pra me dar?
O alívio da brisa?
Calmaria no mar?
Ou um fundo tão fundo que vai me afogar?
Vi o Sol desaparecer diante de meus olhos e também o vi surgir numa bela manhã. Vi a chuva cair sobre meu rosto e a vi escorrer sobre minha pele regando as flores no chão. Uma brisa leve acariciou-me vagarosamente, mas também fui empurrado ao chão por um vento forte e cruel. Ouvi as vozes na minha cabeça que me fizeram afundar, mas já ouvi sua doce voz me trazendo de volta para superfície.
Eu sei que a vida pode ser difícil e destrutiva, às vezes, mas ela também consegue ser bela e restauradora quando estamos juntos aqui.
Me perco nos vendavais e me encontro quando com compaixão olha para mim.
É ou não é? Quem mais?
Às vezes canso da poesia que capto no ar, seja pela brisa constante ou dentro de um colorido olhar. Deixo - a de lado por um tempo, em versos não a transformo, pesam as palavras e tremo, a mente não tem a força exata e tudo se dissipa como frágil fumaça...
Aprecio a mais leve brisa
Procuro o sol mesmo em dia cinza
Valorizo toda boa companhia
Retribuo com flores, até o que me espinha
E assim encontro leveza nessa arte de viver a vida!
Queria ser uma brisa mais leve que toca sua pele que faz arrepiar a alma queria ser melhor beijo que te faz aquecer o coração
Queria ser como o perfume que deixa fixado pele minha única essência de abundância de único aroma de orvalho.
Na calmaria noturna, tua natureza ousada passeia no meio da noite, acompanhada por uma brisa de tranquilidade que dança suavemente com os teus cabelos, enquanto um amor fervoroso toma conta do teu íntimo, aquece o teu corpo, mexe com os teus instintos, um sentimento de liberdade a cada passo mais vivo como se estivesses dentro de um sonho vívido durante a realidade, que deixa o teu olhar ativo, olhos brilhando de tanta fogosidade, dessarte momento breve, porém, significativo, abrilhantado por tua graciosidade e pelo atrevimento do teu espírito, mulher de tamanha expressividade, certamente, inesquecível.
“Queria ser o vento
Suave brisa que toca rostos,
Folhas e galhos…
Queria poder ser brisa carregada de esperança e
Tocar o coração de Deus,
Com minha melodia,
Meu som compacto e impactado
Pela voz do Criador!
Queria ser filho!
FILHO EU SOU!
Do Deus da Misericórdia
E da verdade!
Aquele que acalma o mar
Em noite de tempestade,
Aquele que me dá seu abraço
Quando estou no sofrimento!
Mas eu queria mesmo
QUE AS PESSOAS ACREDITASSEM
QUE O MEU DEUS É O MESMO DELAS
E QUE ELE É REAL!
Há,
Como eu queria!”
A suave brisa da madrugada sopra e leva consigo a minha mente caótica
Com ela a minha mente viaja de forma simbiótica
Em uma jornada astral por um caminho sem igual
Nessa viagem astral me desapego do mundo material
Nesse novo mundo de possibilidades
Encontro o lugar onde pertenço de verdade
Aqui farei o meu novo lar onde a dor o medo e a solidão não poderão me encontrar
A brisa fresca da manhã de verão tocando meu rosto, esticado confortavelmente na rede da varanda, sem preocupações e sem compromissos, apenas curtindo o som do Creedence embalando os pensamentos, confortando a alma, divertindo o espírito, penso que viver a vida seja justamente isso...estar em paz com a vida e consigo mesmo.
Não fazer planos, não esperar nada dos outros, aceitar tudo sem se preocupar com opiniões ou resultados, apenas viver com fé em Deus e fé na vida...