Brisa
Vi o Sol desaparecer diante de meus olhos e também o vi surgir numa bela manhã. Vi a chuva cair sobre meu rosto e a vi escorrer sobre minha pele regando as flores no chão. Uma brisa leve acariciou-me vagarosamente, mas também fui empurrado ao chão por um vento forte e cruel. Ouvi as vozes na minha cabeça que me fizeram afundar, mas já ouvi sua doce voz me trazendo de volta para superfície.
Eu sei que a vida pode ser difícil e destrutiva, às vezes, mas ela também consegue ser bela e restauradora quando estamos juntos aqui.
Me perco nos vendavais e me encontro quando com compaixão olha para mim.
É ou não é? Quem mais?
Às vezes canso da poesia que capto no ar, seja pela brisa constante ou dentro de um colorido olhar. Deixo - a de lado por um tempo, em versos não a transformo, pesam as palavras e tremo, a mente não tem a força exata e tudo se dissipa como frágil fumaça...
Em cada gota de orvalho,
Vejo teu rosto, tão distante,
E em cada brisa que me toca,
Sinto teu cheiro, tão ausente.
Vale a pena,
Respirar suavemente,
Sem ofegantes pensamentos,
Sem antecipar os ventos,
Ao velejar no tempo.
Vale a pena,
Se traduzir pela brisa,
Ser parte da vida,
Sem espelho, sem desespero,
Apenas sorrisos, se deixar brilhar.
Ah, vale a pena!
De Deus ser amigo,
Ser chamado filho,
E pela fé surgindo
Pegadas no mar.
Sim, vale a pena!
Mais levado, mais menino,
Mar leve, vela sacudindo,
Se desprender e sonhar.
No cetim negro das noites...
Os anjos só vem quando chamamos...
Breve é o coração acalentado pela inocência...
Que sonha e anseia...
Por viver e muito amar...
Ninguém sabe o que vai
por este mundo...
Com destino certo e sem destino aos tombos...
Cai o pó em dias assolados...
Enquanto o vento faz um rumor frio e alto...
E nada tem sentido...
Em nada que se queira ter...
Tudo são apenas momentos...
Não há nada a compreender...
Deixo que em minhas mãos cresçam os sonhos...
É o que posso fazer...
Haverá coisa que se lhe compare...
No mistério da inocência a perder?
Em vão já procurei me restituir...
O que duramente perdi...
Não sou mais que uma brisa...
Se vejo coisas que nunca antes tinha visto...
Coisas que sempre soube mas que nunca quis olhar...
Mas como se fosse o milagre pedido...
Nos destinos que não desvendo...
Os anjos me tem atendido...
Ensinando-me a sonhar...
Sandro Paschoal Nogueira
Seja brisa
Seja leve
Mas se preciso for
Vento,
Tempestade
Acerte
Erre
Mas siga aprendendo
Agradecendo e
com intensidade
Vivendo
Sou poesia, brisa macia.
Sou mulher que te encanta,
menina de ciranda.
Fragmento do Poema "Menina de Ciranda"
Possui Certificado de Registro Autoral CBL
[Verso 1]
Vejo com emoção com face de brisa leve
Polindo meu coração como a pureza da neve
Levando em seu semblante
A melodia da flor
Guiando feito mirante a estrada do sonhador
Os sonhos fazendo trama nas linhas do pensamento
É planta criando rama e raiz de sentimento
[Verso 2]
Que o doce da mel da ilusão
Não me falte em momento risonho
Que venha com sedução
Para alimentar meus sonhos
[Refrão]
Quando a palavra me escapa
Só sentimentos permeiam
Como uma brasa quente
Correndo na minha veia
[Final]
E assim vou seguindo a trilha,
Com sonhos a me guiar,
Como o brilho de uma estrela,
Sempre pronto pra sonhar.
Música, como bela arte, flutua.
Flutua como a lente de uma singela luneta,
que aspira o horizonte.
Música, traço entre hostis rabiscos,
cuidadosos ou ásperos,
faz a paisagem seca e amarga ganhar cor.
Flutuar é preciso:
sentir a brisa que move.
Assim como a luneta, que ao horizonte nos põe,
é preciso um guia,
que ajuste o foco e a direção,
sem deixar que se embaralhe
o muito que guardamos.
A música é poderosa,
basta senti-la e, com a alma, segurá-la.
Pois, assim, o mundo pode ser melhor.
Defina-a:
Como seria a música para você?
Para o poeta, há tanta beleza em flores se movendo com a brisa quanto há no movimento de toda uma galáxia.
Considero como um momento precioso,
um fim de tarde na praia
com sol já se despedindo,
enquanto, recebo uma brisa suave
que faz o meu espírito cansado recuperar o fôlego e esquecer um pouco dos problemas
com uma porção de tranquilidade,
uma maneira eficaz e singela
de encher-me de vitalidade.
Veio um verso de amor
que a brisa logo soprou
com ciúmes e mau humor
do meu verso não gostou
Disso eu já bem sabia
faço simples versos de amor
que nenhum coração extasia
ou bate feliz em clamor
Como poeta sou uma
e para escrever sou atleta
posso ser um verso de espuma
ou uma pedra que te acerta
“Queria ser o vento
Suave brisa que toca rostos,
Folhas e galhos…
Queria poder ser brisa carregada de esperança e
Tocar o coração de Deus,
Com minha melodia,
Meu som compacto e impactado
Pela voz do Criador!
Queria ser filho!
FILHO EU SOU!
Do Deus da Misericórdia
E da verdade!
Aquele que acalma o mar
Em noite de tempestade,
Aquele que me dá seu abraço
Quando estou no sofrimento!
Mas eu queria mesmo
QUE AS PESSOAS ACREDITASSEM
QUE O MEU DEUS É O MESMO DELAS
E QUE ELE É REAL!
Há,
Como eu queria!”
Que tal essa tradição? Deixar as janelas abertas, para que o espírito natalino, como uma brisa suave, invada sua casa com luz, paz e um toque renovador de esperança.
“Me faço de folha
Disfarço-me
Aproveito a brisa
E alço voo.
Escrevo belezas
Enquanto despercebem-me.
Concentram-se na folha
Não veem minha poesia.
Por fora
folhas de outono
Por dentro,
borboletas de primavera.”
Sou fogo quando precisar de calor,agua quando quiser se refrescar e brisa suave quando necessitar se acalmar...