Brisa
CARACÓIS
pinceladas do vento
ondular
emaranhado dançante
pulsante
cumplicidade coreografada
psicografada
na qual sem um não há
cachos cacheados
desenha o ar
enredando movimento
suspiro de brisa
brisar
em espirais paralelos
disformes iguais
pensamento voado
presenciado
feito ar
tá aqui
PORTA À DENTRO
Ela veio...
Idem a brisa de outono.
Caminhando...
Como se numa passarela estivesse.
Uma leveza...
Indescritível.
Em minha porta chegaste.
Trazendo consigo, sua bagagem:
Um sorriso persuasivo.
Teu olhar denunciava
Que vieste para ficar.
Suas bagagens não eram apenas uma deveras mala.
Era, na verdade,
O sentimento que tinhas a me ofertar.
Adentrou tão rápido como um eclipse solar
Que em apenas um piscar
Tudo viria a desmoronar.
Tenha um dia feliz
Dê descanso a sua mente
Tenha menos preocupações
Deixe os problemas de lado por um momento.
Sente-se. Tome um café.
Mas não pense em nada.
Apenas sinta o aroma e sabor.
De paz ao coração
Tenha pensamentos mais positivos, mais leves...
Respire mais devagar
Admire a natureza
Ouça o som dos pássaros
Corra por aí... Sorria!
Sinta o vento, sinta o sol
Esvazie de si.
Seja suave como a brisa.
- Carlos Figueredo
As Flores da Minha Primavera.
ODES AS ALFAZEMAS
O vento do norte abrandou a fúria,
com alento, uma azulada brisa
ondulou milhares de hastes suas.
De longe, quando menos se espera,
entre o labirinto matizado,
trazem um horizonte perfumado.
Chegam com seus passos sonolentos
em silêncio abrem seus ramos.
Com os olhares "cor de safira",
as suas pétalas flutuam…
deixando seus rastros à mercês
dos poetas e das utopias.
Mais uma noite
As vezes tanta coisa passa pela minha mente, despedaçando cada parte do meu cérebro
Sangrando toda parte do meu corpo, deixando somente a carne para alimentar demônios
Meus ossos esfarelados para alimentar almas que sussurram em meus ouvidos querendo pó
E meus olhos enxergando somente o desespero do dia a dia sem saber onde seguir
Uma brisa do oceano vejo todos os dias e não consigo alcança-la e nem entende-la
Meu coração aclama uma onda leve e alegre, que segue seu próprio jeito de suavizar
O frescor que segue por seu rosto ilumina toda e qualquer sombra que existe em min
Apenas desejos ficam para traz, apenas vontades ficam para traz, apenas desespero resta
Todos os dias sigo sem saber o amanhã, vivendo apenas para min e para mais ninguém
Sangue eu vejo cair hoje, e amanhã eu vejo a carne sendo estraçalhada por anjos negros
Meu coração está em uma bandeja somente esperando eu oferecer para o mal
E o bem que deixei uma vez, está muito longe, para que eu possa provar mais uma vez o amor
“Me faço de folha
Disfarço-me
Aproveito a brisa
E alço voo.
Escrevo belezas
Enquanto despercebem-me.
Concentram-se na folha
Não veem minha poesia.
Por fora
folhas de outono
Por dentro,
borboletas de primavera.”
Tu és fogo que não se apaga, me queima;
Tu és a calmaria de um furacão;
Tu és o compasso do coração;
da dança;
da chuva;
da alma;
Tu és brisa da manhã;
Tu és a agitação que me acalma;
Tu és apenas tu - do que preciso.
Vida, tempo de viver, acreditar, sentir, luz que ilumina, brisa que refresca, permeiam minha lama com simples versos de amor.
Vou enviar um beijo pra você, enviar um beijo no vento, eu sei que ele vai levar o meu beijo até você.
Vou mandar agora e quando for lá fora e sentir uma brisa bater, espero que você sorria e deixe ele te acolher.
Eu sei que não posso estar aí agora, mas como eu queria, estar aí pra não precisar te enviar o beijo e sim te agarrar e tocar sua boca com a minha.
Vou mandar o beijo e quando sentir o vendo forte e fresco quero que pense em mim...
Quero que a brisa seja doce e fresca como a sua boca e também quero que seja forte e marcante como o teu corpo.
Espero e tenho calma, pois sei que tudo vai da certo e você vai estar sempre aqui.
Umas das coisas que eu acho estranho no amor é que a pessoa quando chega em nossa vida vem flutuando nas brancas asas de uma doce brisa e quando se vai tem que sair cavalgando o cavalo negro de uma tempestade avassaladora!
Madrugada,
Janela entreaberta,
A brisa vem
E esbarra em mim
Assim,
Olho para o lado,
Fujo,
Mas não adianta, ela insiste,
Sopra,
E se acaba em mim.
Amor galopante
Em cavalo branco, com mantas douradas sai por aí
Todo faceiro, menino arteiro sai saltando morrendo de rir.
Se encontra o vento, com meninice começa brincar
Se encontra uma brisa faz nela um agrado e a faz sonhar.
Menino faceiro sai pelo mundo fazendo sonhar
Com sua chegada faz lindas donzelas de amor suspirar.
Menino sapeca passeando esta noite passou por aqui
Apresentou-me o amor e saiu por aí morrendo de rir.
"A cada instante, o recomeço. Em cada amanhecer, o renascer. A cada piscada, novas cores, mais luz. Uma nova respirada, a esperança renovada. Um novo quadro a cada pincelada, novos horizontes em cada escalada. Ao sabor da brisa, no vai e vem das ondas do mar, assim nossas caleidoscópicas vidas, nossos multifacetados amores."
(© Juares de Marcos Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98).
Traga-me em seus pensamentos e leve-me em você. Sem falar, sem exigir, sem porquês eu sei que há amor nos ventos que joga o seu perfume em cada brisa que chega a mim. Traga-me como algo novo, como notícia boa, como uma paisagem nunca antes vista, em toques sempre desejados, ainda que jamais revelados; de olhares perdidos, encontrados no templo do amar. E antes que o medo domine e a timidez ganhe forma, conduza-me para dentro dos seus abraços, nos braços de quem não faz a hora passar em desperdício, por instantes perdidos de um amor jamais esquecido, largado pelo vazio das empáfias sensações. Traga-me, enfim, na veemência do querer e me encontre na luz humilde da beleza, marcada por uma imaculada certeza de me ter sempre em você.
A brisa, aragem é um menear de folhas para lá e cá; o vento é um manejar de tempestades e calmarias. Um Araquém dá vida na fuligem do campo florestal. Não és um elemento químico, mas o vestígio de um pássaro.