Brisa
Certas palavras, suaves como brisa,
Sussurram segredos ao coração atento.
Olhares falam, mesmo em silêncio,
Histórias que só a alma ouve, sem lamento.
Momentos surgem, eternos em sua essência,
Fazem o mundo lá fora parecer distante.
Gestos simples, porém cheios de eloquência,
Guiam-nos, como estrelas em noite constante.
Toques que tremem, alma em vibração,
Como sinfonia tocando no peito.
Detalhes sutis, da pura emoção,
Revelam seres especiais, perfeitos.
Você, presença rara e querida,
Deixa rastros de luz em nossa jornada.
Bela lembrança, eterna na vida,
Tesouro guardado, memória abençoada.
Brisa
A brisa leve as árvores balançava,
algumas folhas o vento lançava
e outras simplesmente derrubava.
Sentada, o tempo observava
Aquele frio avisava,
O Inverno e sua próxima chegada.
Se escrevo é por sentir a vida pulsando nas linhas do vento, da brisa leve que a minha pele toca.
Se escrevo os dias, ainda que sem rimas, o faço para me libertar de quem um dia fui, e que não mais serei.
Se escrevo é por ser nova, novamente eu.
Nildinha Freitas
Veja os frutos de outono,folhas do verão e a brisa da chuva.
Veja os galhos das árvores,os rios das nascentes e o por do sol.
Aprendi que por trás todas essas coisas existe um Deus apaixonado,e acredita em ti.Amor infinito que compõe todas as maravilhas da natureza sempre para você.
A passagem pela vida é como navegar no mar sereno, ao som da paz e suave brisa, mas muda. Do nada, a brisa se transforma em vento, advém a tormenta e impera a tempestade, mas também muda. O problema é quando não muda, o transitório vira permanente. Assim, é torcer que consigamos na partida o mar sereno, ao som da paz e suave brisa, na chegada definitiva.
O belo me encanta,
mas atenho-me ao essencial.
Me apaixona uma vista pro céu,
onde tenha brisa fresca.
Um peito quente onde eu adormeça,
um sol pra que a vida se aqueça.
Que o mal não me cruze um olhar,
e eu pressinta por intuição.
Quero ser em totalidade,
minha essência em plenitude.
Viver intensa minha liberdade,
tratando o que me é escassez.
Atenuar minha avidez,
e exalar a abundância.
A Brisa Perfeita do mar,
Na Beira da Praia a Soprar,
Sua Pele Vejo arrepiar,
Eu logo quero Abraçar.
Eu Vou te envolver, em meus braços,
E te aquecer, em meu abraço,
Com amor sincero, Por você tudo eu faço.
Sinto o Vento a Soprar no vale
E o cheiro do seu Perfume, no ar,
Na colina vejo o despontar,
A luz do Sol que brilha, igual ao teu olhar,
Te amo, te quero, não dá para disfarçar,
Quem olha para mim,
Da pra ver no meu olhar,
Amor da minha vida,
Eternamente vou te amaaar,
Alimento
Viver sem expectativa é uma morte mal resolvida, subdividida, uma vida sem brisa que não se realiza e as moradas celestiais são feitas de toda justiça praticada, bem como de toda injustiça sofrida. Na vida, mesmo quando encontramos a felicidade, sofremos por imaginar perdê-la.
09/11
Sussuros delirantes
com a mesma leveza
da brisa ao mar,
Você vai se entregar
e por cada um amar.
Nostalgia profunda embalando
a inspiração feito a brisa
balançando a Yellow Elder
em floração poética.
Despossuída de linguagem
subjetiva para alcançar
mais rápido outro coração,
e assim para fazer a reconexão.
Para abrir a porta do seu coração
para ficar e em ti morar
e como a preferida canção tocar.
Para levar para qualquer lugar,
para ouvir sem cansar
e quando sentir a minha falta cantar.
Novembro de Jacarandá
Ondeante pela brisa
Vitória da vida que haverá
Em nós a poesia
Mensageira de amor
Bem feito que nos fará
Risonhos e satisfeitos por
Onde o destino nos levar.
Em simples versos , a brisa suave.
O barulho das ondas, a imensidão de pensamentos que viajam.
O recanto tranquilo, a melodia toca distante.
Tudo se encaixa perfeitamente
É um ciclo vicioso que faz voltar no tempo
O momento é perfeito!
O olhar perdido sustenta o que saudade faz questão de lembrar.
Poesia de Islene Souza
É só a brisa que toca suavemente meu rosto, mas existe o frescor de um momento gentil.
A sutileza que enebria, a noite e seu clamour.
Um toque que hipnotiza.
Na imensidão de um devastado coração
Um sorriso de esperança
Nesse momento parece uma criança.
Poesia de Islene Souza
Há pessoas que são como o vento: ora feito brisa, ora feito a tempestade, mas hoje em dia são chamadas de bipolares mesmo!
Ainda que o tempo passe...
Serei o vento,
Serei a brisa...
Serei o sopro!
Vereis - me passar e o ar...
Ah! Onde vereis-me passar?
Ali!
Lá!
Lá fora!
E dentro passou o vento...
Passou a brisa,
Passou o sopro...
E o ar ali, lá...lá fora a passar!
Saudades de São Luís
Lá longe, onde o vento é brisa e maresia,
No coração guardo o cheiro do mar,
As ruas de pedra, histórias que guiam,
E o canto sereno das ondas a dançar.
Oh, São Luís, cidade amada,
Minha alma vagueia nas tuas ladeiras,
Dos casarões às esquinas enluaradas,
Sinto o calor das noites inteiras.
Teus sons e cores me chegam distantes,
Como um sussurro da infância perdida,
Em cada esquina há lembranças errantes,
Rios de saudade que escorrem na vida.
Ah, como queria pisar teu chão,
Soprar meu amor em cada recanto,
Lá onde o céu abraça o Maranhão,
E a saudade não se mistura ao pranto.