Brisa
Eu te reconheceria em meia multidão, minha alma sente o cheiro da sua que exala paz, é feito a brisa chegando e avisando que vai chover.
Contemplando a brisa abraçar as folhas das árvores pude admirar o quão belo é a criação... Respirei fundo, e na profundidade do meu ser agradeci o privilégio de viver, e com esse gesto semeei a gratidão no meio da multidão na qual eu me encontrava, que na vasta imensidão do universo nós não somos nada.
SOLIDAO
esta ai aquele momento,
aquele tormento,
aquela angustia,
aquela brisa que nao suavisa mais,
aquela pessoa que nao te comprimenta mais,
aquele desejo de se tornar melhor na vida,
aquele amor que nao mais voce tem,
a vida e assim,em um instante tudo esta bem ,no outro apenas e voce e a saudade,solidao que nao esta mais de passagem,a vontade de estar la e so por algumas horas,voce fica cega ...quer estar no lugar so por que sabe que aquela pessoa esta la ,
mais bem na sua frente se esquece de quem realmente e,
das pessoas ao redor que gostam de voce ,por aquele momento fora de si ,a pessoa se torna medrosa,de tudo quer,de tudo prova,a noite chora,de manhar supera,a tarde sorri...e bem no comeco da noite comeca tudo de novo
O amor ele é brisa que aquece mesmo que arrefecido...
A dor tem o gosto amargo mesmo que pareça insípido!
A minha ingênua visão
é uma brisa sem crinas,
em ardil vaidoso
que se arrefece
para o turbilhão
de eólicas trombetas
em lascívia sedução!
Vento
Vento é brisa que sopra e toca nossas vidas,
É fator de memória, pois em dias ventosos lembramos o passado.
Vento é benevolência, que nos dá ar,
Que nos dá vida,
Continuidade.
Vento alimenta o fogo,
Da paixão,
Da queimada,
Da sabedoria.
Vento é tempestade, furacão que modifica
A paisagem, que destrói para ser reconstruído.
Vento é frente fria, que esfria a vontade, mas também é calor,
Baixa pressão, que aquece, esquenta e que nos dá vigor.
Vento envolve a alma,
Mas fala através das rochas, assovia na curva.
Vento é ventania, o ciclone de transformações,
Esperanças novas que chegam,
Também é sinal de chuva,
De lavar a alma, de purificar-se.
No vento, vai a poeira, isto é, tudo....
Pois não há nada que não seja
Poeira ao vento...
Mãe
Sei que a vida é passageira,
Um vento, uma brisa qualquer...
Mas também é mensageira,
Te fez mãe, amiga mulher...
Mãe , porque és insubstituível,
Exploro todo o teu amor materno,
Já que este não pode ser eterno,
Será no íntimo , inesquecível.
Amiga, porque és leal, és poesia,
Uma reserva natural de confiança.
No pensamento, sempre a lembrança:
És carinho, amor e profecia.
Mulher , porque és forte,
Ânsia de vida e de viver.
Minha primeira e maior sorte,
Base sólida do meu ser.
És insubstituível, és poesia, és forte,
Com teus defeitos e virtudes,
Mesmo após a ingrata morte,
Te amarei em plenitude...
Você foi como uma brisa, que passou sem deixar vestígios, foi uma brisa que não permaneceu tempo suficiente para me tocar, para eu amar. O que eu faço com o que restou do meu amor? O que eu faço com as fotos que deixaram lembranças? E os nossos momentos? Você irá apagar como se não tivesse importância alguma? O que eu faço com a tatuagem que eu marquei em mim, pensando em você? O que eu vou fazer aqui, sem te ter? São tantas perguntas, e eu nem ao menos tenho as respostas. Você só faz aumentar as minhas incógnitas.
Que encanto nesta ausência de distinções! Tanto faz ser homem rico ou pobre, a brisa vai tocar-lhes a face do mesmo modo.
SONETO XI
Sentia a brisa em meu rosto
O sol sobre mim
Do qual brincava de mal gosto
Queimando meu jardim
Por que fazia isto
Destruia meu bem-querer
Sorria ao me fazer chorar
Sorria ao me ver sofrer
Maltratava meu coração
Me fazia sentir
Causava em mim solidão
Tristeza, udo emfim
Ainda me fazia mal
Queimando meu jardim
É ela é uma brisa de momento,
Daquelas que sobrepõe qualquer vento,
Com sua presença harmoniosa,
Um tanto quanto esplendorosa.
E mesmo que esteja distante,
Você sente seu fluxo constante.
Às vezes segue contra a corrente,
Só para ser a única diferente,
Mas normalmente é tão silenciosa,
Que aparenta ser uma brisa cardiosa.
Desperta aquela sensação única,
E pode ser só mais uma comparação cínica,
Mas é como o vento batendo contra o rosto,
Desperta um ótimo gosto.
Isso é o que a presença de Fernanda desperta,
Te deixa com coração e mente aberta,
Não sei porque, mas minha amizade ela conquistou,
Acho que quando tímida se mostrou.
Realmente não sei ao certo,
Só sei que gosto de tê-la por perto.
E mesmo que ela seja uma brisa de momento,
Espero que o tempo que passe com ela seja lento,
Para que me sinta mais relaxado,
Afinal ela é meu vento meio lesado.
O sol na minha face,
A brisa doce do oceano,
Tocando a minha pele,
A areia massageando meus pés.
Um clima tão relaxante,
Mas essa maresia,
Traz muita nostalgia,
Mesmo que dias eu passe,
Vou sempre me sentir infeliz.
Pelo menos por agora,
Até que eu a reveja,
Aquela linda sereia,
Que no meu coração relampeia.
Sou só mais um humano,
Que desocupado e sem fé,
Acabou se apaixonando no verão.
E como me apaixonei!
Meus olhos ficaram fascinados,
Quando nela reparei,
Ali foi mais que paixão.
Conheço palpitares de coração,
E aquele, daquela hora,
Foi bem mais que especial,
EU não o deixei ir embora.
Guardei ele na lembrança,
Alimentando uma esperança,
Que aquela menina docemente bordada,
Com instrumentos divinos,
Pudesse fazer parte do meu destino.
Cada virtude dela é descomunal,
E hoje eu suponho,
Que já não posso dormir sossegado,
Pois ela invade todos meus sonhos.
E acho que comecei a acreditar,
Que com ela os contos de fadas,
Talvez eu possa realizar.
Ter um final feliz...
Seria realizante.
Mas só se vai ser,
Se ela quiser que seja.
Por isso vou fazer de tudo,
Inclusive colocar a disposição,
Todo o meu conteúdo,
O bom e o ruim,
Para que ela veja,
Que ela conquistou tudo de mim.
Se além do horizonte encontrares alguém que te ame mais do que eu, esqueça-me... Mas quando a brisa fria e mansa tocar em seu rosto sereno, não se assuste! São minhas saudades que te beijam em silêncio.
Serpenteia fugaz e indolente assim condensa-se neste rubi arraigado. Brisa frescor terapêutico surrando-me. Suga doce saliva, marca dia com laço, pinga sangue, chuta o banco e perde a chave:"uma flor roxa"
Sua brisa estremece meu mar
Um mar mudo que só grita o seu nome
No raiar do dia, contemplo o seu luar...
Mas o convite do silêncio me atrai e me esconde!
Na água mais rasa, me afogo...
Perco-me em seu olhar profundo
Tentando respirar, me sufoco...
Sinto-me caindo em um buraco sem fundo!