Briga
"A esquerda vive como reis pregando igualdade, enquanto a direita assiste o pobre defendê-los com unhas e dentes, como um camponês brigando para manter o castelo dos nobres intacto."
Os maus políticos se comportam como os mal organizadores de festas "open bar". Enquanto o público da festa – que pagou para consumir – briga pela falta de logística com o pessoal do bar, que está ali só para ganhar uma parte, os verdadeiros responsáveis estão distantes e com o bolso cheio.
Em algumas situações a vida exige que você seja rude. Em outras, faz mais sentido responder sem necessariamente dar uma resposta explícita. Sem contar que às vezes responder com o barulho pode te dar mais trabalho e gerar mais complicações depois. Além do mais, o barulho costuma ser mais fácil de ser digerido. E o silêncio costuma ser mais intragável. A verdade é que o barulho pode até assustar, mas é o silêncio que desnorteia as pessoas.
Em meio às sombras que dançam ao redor, o amor e o ódio travam uma batalha épica, como dois titãs colidindo em um campo de guerra. O amor, com sua aura radiante e gentil, tenta erguer-se acima das trevas, enquanto o ódio, com suas garras afiadas e olhos flamejantes, busca consumir tudo em seu caminho.
É uma luta que ecoa pelos recantos mais profundos da alma humana, onde as linhas entre o bem e o mal se tornam borradas e distorcidas. O amor clama por compaixão, perdão e redenção, enquanto o ódio sussurra palavras de vingança, crueldade e destruição.
Em cada coração humano, essas forças opostas se entrelaçam em uma dança perigosa, onde a linha que separa a paixão do desespero é tênue e frágil. Às vezes, o amor prevalece, iluminando o caminho com sua luz radiante e calor reconfortante. Mas outras vezes, é o ódio que triunfa, deixando para trás um rastro de ruína e desespero.
É uma batalha que se desenrola em silêncio, nas profundezas da mente e do coração, mas cujas consequências são profundamente sentidas em cada fibra do ser. Pois, onde há amor, também há ódio, e onde há ódio, também há amor, entrelaçados em uma dança eterna de dualidade e contraste.
E assim, a humanidade continua sua jornada através dos séculos, em busca do equilíbrio delicado entre o amor e o ódio, entre a luz e as trevas, sabendo que, no final, é a escolha entre essas forças que moldará o destino de todos.
Desculpa o Auê
Ela invadiu minha vida como um furacão, sem aviso, sem pedir licença. Era do tipo que falava alto, gesticulava demais e ria com a força de quem carregava o mundo no peito, mas preferia gargalhar a chorar. Eu, acostumado ao meu canto ordenado e silencioso, fui pego de surpresa pela tempestade que ela trazia.
“Desculpa o auê”, ela dizia, toda vez que derrubava um copo, esquecia uma blusa jogada no sofá ou começava uma discussão no meio do nada. Mas não era de verdade uma desculpa. No fundo, ela sabia que o caos dela tinha se tornado meu combustível.
Era nos tropeços dela que eu encontrava graça, e nos excessos que eu descobria o sabor da vida. Ela me tirava do meu eixo, me fazia perder a paciência e, ainda assim, eu ansiava pelo próximo “auê” que ela provocaria.
“Desculpa o auê”, ela repetiu, sorrindo de canto, quando esbarrou na minha prateleira de livros e derrubou tudo no chão. E ali, enquanto recolhíamos páginas espalhadas, percebi que aquele tumulto dela tinha organizado algo em mim: meu coração, antes tão metódico, agora pulsava fora de ritmo, mas mais vivo do que nunca.
“Não precisa pedir desculpas”, eu disse. “O auê já é parte de mim.”
Quando você se dirige á alguém, com ofensas, você se afasta de DEUS, ficando exposto e colocando pessoas da sua família, á qualquer tipo de mal. Se você curti uma briga, ore, ore muito, pois você e quem você ama, podem estar correndo perigo espiritual!
Deixando para trás conflitos.
Sei que independentemente do caminho, a batalha será constante, mas com menos confrontos e menos feridos.
Se até a natureza se expressa com suas tempestades, quem sou eu para silênciar-me quando algo me incomoda?
Ninguém peca de todas os jeitos mas todos pecam de algum jeito.
Não julgue o próximo só porque ele comete um pecado diferente do seu.
O pior tipo de ignorância é quando alguém defende o errado apenas porque não gosta de quem está do lado certo.