Breve
Poesia para um Novo Ano
25/12/2010 – Jose Arimateia da Silva
Neste novo ano que em breve se inicia
Nele eu gostaria
Que não se lembre mais de mim,
Nada de mal ou ruim
A tristeza e a amargura
O conflito a tribulação,
Que não seja somente canção,
Mas seja mais emoção
Do tipo felicidade,
Que tenha pouca saudade,
E mais amor no coração
Quero ter muita presença
Mesmo sem toda crença
Mais com um abraço real
Forte quente, amigo e leal
Que não se lembre de mim
A dor a lagrima, o conflito e todo o mal.
Quero somente ser lembrado
Pela doce alegria
Do reencontro saudoso
Dos filhos amigos e irmãos
Que seja tão ardoroso
Que compense o sofrimento
Da vida todo o momento
Que me resta pra viver
Quero tudo muito pleno
Nada mais pouco e pequeno
A não ser o anoitecer
Pra que logo venha o dia
Para de novo eu viver.
Esqueça-me a nostalgia
O temor a covardia
O medo e a incerteza de viver
Pra tudo de ruim esquecer
E ser agora total
Livrado de todo o mal
Que no passado ficou
Nas decisões erradas
Num velho conto de fadas
Nos caminhos e nas estradas
Que com a incerteza trilhou.
Que nossa vida seja breve
Mas viveremos ao máximo
Que a loucura nos cure
E nos tire do cansaço
Viver é um abraço
Encontre alguém
Divida os laços
Amor é o sentimento da felicidade
Ame muito
Se apague
Se pegue
Se confunda
Viva
O tempo passa
Sem aviso breve
Seja leve
Voe
N deixe que te prendam ao chão
Há um lugar para todos
Porém não se divida
Busque ao máximo de cada um.
Trágico a lua está cheia
sou um demônio com sede,
sinto muito te amo...
sou breve como o luar...
sinto o sabor do seu sangue
sabemos aonde isso começa e aonde termina..
sobre o luar nesse frio que trocamos olhares
desejos são comuns até o amanhecer
e outro luar vai marcar nossas vidas.
tudo pode continuar até que a noite me chame...
isso a doença que começa quando luar está manchado de sangue...
tudo pode estar na escuridão e assim sinto muito este luar me faz desejar...
a ira que vem com fome e a dor,
venha amor sinta o desejo da vida.
Quando ela vier
Que venha sem eu saber
Que não me faça doer
Seja breve e incisiva
Que não me cobre IVA.
Ec.
A vida é perene e breve, somos um sopro de vida, mas somos fortes e incansáveis na busca. Pois onde houver esperança, lá estaremos. E se está não houver mais, nós a levaremos. Somos e seremos para todo o sempre bombeiros.
Eterna menina para uns,
Breve mulher para outros,
Mas para todos que te encontram,
És a dona do olhar que inflama tudo,
Desejar ver a vida de outra forma, seguir outro caminho, pois a vida é breve e precisa de valor, sentido e significado.
Nem sons, nem imagens , nem uma bela paisagem.
Apenas uma breve lembrança embaçada do que teria sido a felicidade.
RIO ADENTRO
Até breve, meu amor,
vou seguir o rio adentro,
buscar peixe pra pescar,
garantir nosso fomento.
Vou sem hora pra voltar,
só pensando em retornar,
para ter nosso momento.
Vida perniciosa
Vida Bandida... Vida que é feita de rebeldia
É breve, têm segredos
É de quem leva as escondidas!
Na vida... Ninguém viu ou não quer dá atenção
É anti-ético... Na verdade! Vem da pura violação.
Se o crime não compensa
Então por que não para e pensa?
Se pensares que o julgamento não é atoa
Então, a minha rebeldia tem por quem perdoa!
A vida aqui nesta terra
é fera,
a gente nasce ou brota
como a folha de uma árvore,
e tão breve caí e seca,
e o solo devora como adubo.
***
🤔💭✍️
Sou apenas a solidão...
Sou tão breve quando a vida que continua e termina por apenas por existir...
No brando sentido da alma perdida por ser uma tímida folha seca...
No profundo horizonte a poeira invade o espírito forasteiro...
Tão breve possível que debate na sua morte todavia perfeita paixão...
Sendo essa fúria a força do destino dando desculpa por ainda estar entre nós...
SONETO VÃO
Poética que passais pela poesia
De amor, porque não vos fixais
Que passais tal a breve fantasia
De um sonho, para nunca mais!
Ou o tal agrado que supor viria
Em um poema luzidio, e iguais
As sonatas com suave melodia
Porque na rima paixão não traz?
É sem sentimento, de dor coberto
Uma inspiração inútil, sem noção
De um pobre coração tão deserto
Sinto sequer o acorde, a emoção
Tudo supérfluo, tudo tão incerto
Estranha prosa de um soneto vão!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 outubro, 2021, 18’55” – Araguari, MG
CELER
Tudo frágil, indo, tudo passa
do que é deixando para trás
num rastro breve, tal fumaça
e se lhe dado o tempo, verás
Tudo acaba, o fado, num zás
a juventude se faz sem graça
morosa, enrugada e sem gás
assim, sem que esforço faça
A ilusão se vê numa ilusão
lamento e pranto sem valia
desejo nos desejos em vão
Pois, banal torna a despedida
e pouco importa a sensação
de aparto em aparto, morre a vida!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
08, outubro, 2021, 08’10” – Araguari, MG
O que nos torna tolos são as escolhas.
Se escolhemos boas ideias em breve colheremos ótimos resultados.
Agora se escolhemos tolices, nestes, nos tornaremos.
Quando nao temos um ideal firme, quando queixamos de que a vida e breve, e desperdiçamos em negocios, egoismos e vaidades, os bens da terra deslizam em nossos dedos como a fina areia do mar .
"No meu pé de laranja tinha uma lagarta.
Ainda casulo, em breve borboleta.
Poucas vezes vi tão curiosa beleza!"
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