Brasileiro
A Páscoa comercial é mais saudada que a própria Páscoa do cordeiro. Isso é fato lastimável! Assim como o Natal e demais festas, tanto judaica como cristãs. Mas será que não estamos sendo negligentes ao propagar mentiras aos nossos filhos e deixá-las crescerem na mesma mentira em que nossa sociedade está embrenhada? Até que ponto será saudável às nossas gerações o mercado do consumismo?
Feliz Páscoa para os que entendem e os que não entendem o significado real da Páscoa! Em uma escala de 0 a 10, quantos de nossas crianças entendem o significado real da Páscoa? Não seria preciso frisar que os ovos de Páscoa e o coelhinho são tão lembrados na Páscoa que o próprio escape de Deus. Isso mesmo, escape! Vou tentar ser mais circunspecto e voltar-me mais para nós, adultos, os verdadeiros culpados de semearmos o mercado consumista no caráter de nossos filhos.
Que cresça em nosso peito o desejo de sermos feitores de um futuro promissor. Que possamos almejar a construção de um legado palpável. E quando buscarem um norte, seremos a bússola. Quando sentirem-se presos, seremos a canção da liberdade.
Caveira Blindada
Hop Hop
(Hop Hop)
Hop Hop
(Hop Hop)
Puxa a canção porque eu quero cantar!
(Puxa a canção porque eu quero cantar!)
Hoje eu só paro quando minha perna sangrar!
(Hoje eu só paro quando minha perna sangrar!)
Acordado noite e dia para virar caveira!
(Acordado noite e dia para virar caveira!)
Também conhecido como terror das trincheiras!
(Também conhecido como terror das trincheiras!)
Gritos de discórdias vem cortando o ar!
(Gritos de discórdias vem cortando o ar!)
No calor dessa batalha só o sangue a pulsar!
(No calor dessa batalha só o sangue a pulsar!)
Em cada cicatriz uma história de dor!
(Em cada cicatriz uma história de dor!)
No campo de batalha lutaremos sem temor!
(No campo de batalha lutaremos sem temor!)
No eco da trombeta vem o grito que se estende!
(No eco da trombeta vem o grito que se estende!)
A guarda morre mas não rende!
(A guarda morre mas não rende!)
BGP, Brasil!
Impressiona-me e estarrece-me a desatenção generalizada de nossos deputados e sanadores, inclusive das mesas diretoras, quando um deles está a discursar no plenário. Tem de tudo: sessão de fotos, acenos de mão, abraços, conversas paralelas, gestos faciais expressando desprezo e/ou zombaria ao que ouvem, constantes visualizações de aparelhos celulares, plenários vazios... menos atenção séria a quem discursa. Diante disto pergunto: onde fica o valor do discurso no Congresso Brasileiro? Há um verdadeiro faz de conta de que estão fazendo política. Não há seriedade em muitos dos nossos representantes, o que me leva a concluir de que o debate, muitas vezes, não visa o tratamento sério e responsável das questões nacionais, uma vez que o que prevalece são os acordos de bastidores. Atenção para quê, se já está tudo definido?
Poema - Eros temeroso ...
Quando as ruas
se calarem
Sendo sombras
e silêncio
Quando os passos
não soarem,
nem descalços,
no relento
Quando "escura
cidadela"
murmurarem
as janelas
Quando os galhos
baloiçarem
Menos tristes
que de vento
E as estrelas
se fecharem
Por sonharem
em segredo
Mesmo a lua
e a coruja
a cruzarem
arvoredos
O fantasma
e o andarilho
Falarão
de um só medo,
É a ausência
ser enredo!
Se as esperas
Desespero
São, amor meu,
mais que anseios! ...
Instagram
@lemo.sdesousa
Feira do Rolo
meu pote aberto
teu pote aberto
te dou meu treco
me dá seu teco
a poesia é uma junção ,
alegoria de potes poéticos
a palavra desloca, inspira, provoca
e promove a troca
Crise de Poesia
Tinha um tanto de poesia, gritaria e pranto aqui dentro
que nem se deu escrever, fui me encolher.
E deitado, deixo a alma assustada exalar,
o externo me ler,
e o interno doer.
"O Sonho Adiado da Juventude Brasileira"
Era uma vez uma geração, nossa geração, que trazia consigo sonhos e diplomas. Nosso país vivia tempos diferentes, e a promessa era de que estudando e se esforçando, alcançaríamos tudo o que desejássemos. Éramos os herdeiros de uma nação que crescia, que via o futuro com otimismo.
Mas, ao olharmos para trás, para as décadas de 70 e 80, vemos um contraste marcante. Naquela época, muitos não completavam nem o ensino médio, mas conseguiam conquistar terrenos, lotear e erguer suas próprias casas. Os preços dos imóveis eram gentis com os bolsos daqueles que ousavam sonhar com o teto próprio. E os anos 90 trouxeram a estabilidade do Plano Real, um período em que a prosperidade econômica era palpável. Carros, viagens, imóveis – esses eram sonhos que podiam ser realizados.
Hoje, nossa geração se encontra diante de um cenário tão diferente que parece ter saído de uma realidade paralela. Os preços dos imóveis dispararam, transformando o sonho da casa própria em algo quase inalcançável. O aluguel, esse compromisso que consome boa parte do nosso suado salário, tornou-se um fardo que nos força a fazer malabarismos financeiros para sobreviver.
Somos uma geração notável por nossa qualificação profissional. Graduações, pós-graduações, mestrados e mais, acumulamos diplomas como troféus de uma batalha árdua. No entanto, o mercado de trabalho não corresponde às nossas expectativas. Salários insuficientes, empregos subvalorizados e uma competição feroz são a realidade.
Os dados são claros: enquanto nossa geração é a mais educada da história, os salários médios não acompanham essa conquista. Estamos sendo pressionados a trabalhar mais e a nos adaptar a um mundo em constante mutação, mas a recompensa não condiz com o esforço.
E, para piorar, a incerteza quanto à aposentadoria nos ronda. O sistema previdenciário enfrenta desafios enormes, e a perspectiva de uma aposentadoria tranquila se afasta a passos largos.
O que é mais doloroso é ver muitos de nossos colegas, igualmente diplomados e talentosos, se sujeitarem a empregos muito inferiores por falta de oportunidades e espaço no mercado de trabalho. O mercado parece querer explorar nossa mão de obra, oferecendo salários inadequados e empregos escravistas.
Nossa história é uma crônica de desafios e sonhos adiados. Somos uma geração que carrega a esperança de que as mudanças são possíveis, que políticas públicas podem ser reformadas e que o futuro pode ser mais promissor para os jovens brasileiros. Nosso caminho é difícil, mas é um caminho de luta, de resistência e, acima de tudo, de esperança. Que possamos um dia contar uma nova crônica, uma crônica de sonhos realizados e de um Brasil mais justo para as gerações que virão.
Na maioria das vezes, quando se descrevem as características físicas, morais e mentais de um brasileiro, não se nota que na verdade se estão descrevendo os sintomas físicos, morais e mentais da fome.
O INSS é um cabide de empregos para políticos e partidos. Eles colocam seus aliados com salários altíssimos e não se importam com a qualidade do serviço. Os médicos peritos são mal preparados e mal-intencionados. Eles negam os benefícios sem avaliar corretamente os casos. O INSS é uma vergonha nacional e um símbolo máximo da ineficiência e aparelhamento da máquina.
É mesmo selvagem! Um país onde a maioria (maioria não são todos) te julga “inocente” por acreditares que o outro brasileiro vai cumprir o “pacta sunt servanda”, ou simples e cotidianamente pagar o que deve ou cumprir sem desonestidade, sem se esconder (risível, mas é típico dessa gente), só enraíza a falta de caráter da maioria do seu povo.
IÇAMI TIBA.
Içami Tiba, foi médico psiquiatra, psicodramatista, colunista, escritor de livros familiar e escolar, palestrante brasileiro.
Ainda tenho fresco na memória que na época da faculdade no curso de Serviço Social, tive a imensa satisfação de produzir um portifólio com temas relacionados ao livro “Quem Ama, Educa!” O autor deixa muito claro que o amor, não é o suficiente para formar indivíduos emocionalmente sadios.
Tiba também explica sobre as mudanças em torno da família, e como a tecnologia tem influenciado na formação das novas gerações.
O livro "Quem ama educa!" vendeu 1 milhão de exemplares, teve 170 edições, foi lançado também em Portugal, Espanha, e na Itália.
Eu quero que o Brasil
Vença a competição
Não só a Copa do Mundo
Disputada por nação
Quero ver o brasileiro
Superar o estrangeiro
No quesito educação
Alegre ao saber que os candidatos pretendem, se eleitos, governar para todos os brasileiros; triste ao saber que nossa nacionalidade já não é definida pelo lugar onde nascemos, mas pelo voto dado aos tais candidatos eleitos.
O problema do Brasil não é de caráter político, é de caráter pessoal ou, melhor dizendo, do mau-caratismo individual.
PRAS MARIAS
Maria, Marias... poética, és poesia
Força no nome, as Marias caseiras
Das dores, as José, as de idolatria:
A Mãe de Jesus, Amém... Fé e valia!
Maria, de Fátima, Brasileiro, brasileira
São muitas, e todas com sua quantia
A da cidade, a caipira, a lerda, a ligeira
Mulher faceira, as Marias, no dia a dia
Cada Maria: as filhas, as mães, as tias
Família, vigor, amor, ternas melodias
Quem em casa não tem a uma Maria?
São versos na emoção, assim, escritos
Ditos, afinal, são de sentidos benditos
Vivas se dão!... nesta láurea melodia!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
22/03/2022, 05’30” – Araguari, MG
pra minha tia Maria de Fátima Brasileiro, nos seus 80 anos
Nem mesmo a nossa Constituição fecha os olhos para povos agredidos. Quem fecha os olhos para povos agredidos não pode ser chamado de patriota! Eu sou brasileira acima de qualquer político e seus fanáticos.