Brasa
A solidão arrasa até mesmo com a própria brasa.
Estando esta só, não mais sentindo o calor da madeira que antes ardia, esmorece e esfria.
Brasa, gelo e ego
Fizeste das paixões estigmas.
Das confissões de amor pecado.
Das juras mentiras.
Te tua conveniência verdades.
Abra-te a cura
Os estigmas vão sumir
confessa-te a si mesmo.
Que todas as conveniências sejam de dupla via em respeito as paixões do passado e as que vão surgir.
A filha do vizinho.
Como se forja uma faca,
O calor da brasa é tão imenso que vai moendo meu pensamento,
Como faz bem um café,
Tomo um golinho na xícara e rezo uma prece,
Feito a mão,
Me vejo no lombo de um cavalo,
Aos caprichos dos meus cuidados,
Desço e descanso,
E dou água para o meu pangaré,
Um poema emerge do meu coração,
No cerrado da lavoura,
Minha produção é própria,
Na espera da colheita,
As sementes foram muitas,
Faltou as chuvas e algumas secaram,
As madrugadas naqueles dias foram frias com intensas garoas,
Cheiro de mata no sereno,
Flores belas pantaneiras caem
E se espraiam pelo chão,
Pétalas amarelas e cor-de-rosas,
Jeito matuto tem esse poeta,
Canta ele e canta os pássaros,
Na verdadeira obra de arte,
Grita no banhado das espigueiras,
Bolinhas de colar artesanal,
Colonhão na beira da estrada,
Canta o pardal e o bem-te-vi,
No retrato do curral,
Cerca de tábuas escuras,
O óleo queimado é a tinta dos caboclos do mato,
Palanque na parte central do grande mangueirão,
Ahoooooo abolição,
Caba não para eu não entrar em erupção,
O relinchado do alazão é um torpedo aos olhos de um boiadeiro,
O berrante segue adiante chamando a boiada para vacinação,
Berra o boi , berra a manada,
Que ecoa levantando a poeira do chão
Bezerrada mama que parecem pequenos leitões,
Apartam-se das mães para ter uma nova comunhão,
A boiada vai caminhando como formigueiro no paredão,
A filha do vizinho se encantou,
Com o sapateado das patas do meu redomão,
E lançou á mim um desafio,
Se trouxeres esse potro aqui para eu cavalgar,
De brinde te dou eu,
E pode levar também,
O meu coração.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Ela é
.
Ela é sempre assim...
Um pouco de tudo
Que falta em mim.
.
Um tanto fogo
Um tanto brasa,
No fim de tudo, amor sem fim...
.
Não me sobra
Não me falta,
Só me completa ama-la assim.
.
Edney Valentim Araújo
1994...
corpo
Ao sentir o corpo em brasa damos asas a pontas dos dedos e sentirmos vindo das entranhas o prazer, para enriquecer o deslumbre da imaginação, prazer este que chega devagar dando ao corpo o que ele pede. boca seca como o agreste e preste a sentir o gosto de mais.
Saudades de dar para alguém, que chegará logo para receber o mais belo prazer, aquele que foi guardado a sete chaves para um ser especial enviado, sem muitos se noes, sem medo de ser feliz e sendo aprendiz de um mundo novo , repleto de odores, flores e sensações.
Angelina Ribeiro
Você nasceu com uma brasa no peito, e uma flecha na alma. Por que então, criou raiz enxertada em outra planta? Que nem voa como pode, e nem vive como deve?
dormir — brasa atada a brasa
despejado em caminhão de mudança
(semente que todo presente sem fogo é)
dormir — as medidas da casa que habitamos
sem plástico-bolha
sem feltros sem gota de esperança
enquanto meus ouvidos balançam as lâminas e
meus joelhos pesam o que descabe em seu contento
(e pelo resto desse orelhão aplicado a seco)
me deixando casca
de não saber se vida é caminhão parado
se é caminhão movimento
O amor que tenho por te brilha como os raios do sol é quente como ele próprio,arde em mim como brasas,te amo tanto que só em pensar em seu nome o meu coração queima,sinto que é amor mesmo não é paixão,pois é muito forte,me arde me queima me sufoca,me tira de sério,o teu nome me dar prazer é mas forte do que posso suportar.Te amo e não quero viver enganada.Te amo meu amor de verdade te amo.
DOIS CORAÇÕES UM PULSAR
Sua chama
Ascende meu coração de brasa
Dois corpos, duas almas, dois corações um pulsar
Na mesma cama.
A sua frieza
Resfria meu corpo trazendo arrepios
Suor frio, lábios áridos, ternura térmica
Paixão acesa.
No silêncio do amor, amar
Atrasei o relógio e lancei ao vento
Me aqueço em sua quentura
Em sua chama quero me queimar.
Eu sou o mastro da bandeira da revolução
Os restos do cavalo de Napoleão
Eu sou a brasa que matou Joana d’Arc
As 5 balas de John Lennon, reles cidadão
O lixo humano, escória da sociedade
Sou o que como e quem eu deixo de comer
Nasci do limbo e bailei pra essa cidade
Sou quem dá vida aos monstros que eu quero ter
Na poeira suspensa pelo carro de boi a passar
ainda existe
pergunto eu
no ferro de brasa a passar
a roupa engomada pergunto eu
ainda existe
no mimiografo que copia o texto
pergunto eu ainda existe
e vi que o tempo passou e eu acordei...ainda apouco
Muito cuidado
Ao pisar
Em ovos
Em brasa
Em pregos
Em buracos
E mais cuidado ainda
Para não pisar
Num coração
Que só te deu amor
Talvez ele foi seu chão
Seu abrigo
Seu tudo
Por isto não espezinhe
E não tripudie
Um coração que não é seu!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Fonte de desejo
Luz dos olhos meus
Coração em brasa
Almas
Fogo que não se apaga
Sonhos dos dias meus
Ouvidos
Boca
Risos que se tocam
Palavras
27/01/2021
Amor irracional
Sustenta Minh 'alma com a forte brasa da paixão
atenuada de um bem estar tão desejado,
Pergunto-me se tens compaixão,
que quando nela estou preso meu coração fica encantado.
Transpiro salientemente ao cair da escuridão
em seus braços de amor, amo-te entusiasmadamente,
Os ingênuos ridicularizam este amor abandonado pela razão
por medo de caírem amarguradamente.
Dizei-lhe que a razão e o amor são inimigos
assim como água e óleo, separados!
Quem tens a verdade como amiga,
amor, razão ou emoção?
Não atiça
que esse fogo é brasa
E brasa surpreende ..
Quando o fogo reacende
Não é fácil de apagar .
Veemência
Eu costumava dizer que o amor era brasa
quente e pacífica, mas não o suficiente para se apagar.
Eu digo amar
Mas não é brasa...
O fogo que arde em meu peito
É mais como um incêndio.
Você é meu posto de gasolina explodindo em slowmotion
Dentro do meu coração.
Boy não há justiça pa'quem vive à pressa
Se a esquina der brasa tu avisa os teus
Que se a bofia dá missa ninguém se confessa
Quando o diabo passa ninguém diz adeus
Nordeste 01
Tem cebola assada na brasa, tem pimenta malagueta para disfarçar lagrimas de uma mesa que já foi farta.
Comida na mesa dois sertanejos têm baião de dois, com pequi e queijo coalho e com carne seca, tem cuscuz com bife do olhão ou galinha de estralo, café moído no pilão e coador de pano e adossado com mel de abelha.
Comida na mesa dos coronéis, feijão sempre verde, arroz vermelho, galinha da terra, bode guisado e leite de cabra... (rsm) 05/02/2016 e 28/12/2019
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