Brasa
Fogo do Amor
Quero ser a brasa acesa
Que em meio a carvões apagado
possa fazer a vida voltar
Serei um fogo contagiante
Que tirará das cinzas
Esse apagão constante
Onde surgirá uma chama, tão forte
Que o amor vai se irradiar
Serei como uma célula de fogo
Multiplicando o calor
Um dia essa chama, pode até se apagar
Mas nunca faltará em mim
Esse fogo, que se chama, amor
É estranho eu sei
Confuso talvez
A brasa virou fogaréu
O amor é outro amor
Daquele que não existe dor, nem rancor
As lembranças levarei pra sempre comigo
Do tempo que passar
Te prometo ser um simples amigo
Barulho? Que barulho?
Só estou ouvindo um delicioso rufar de batidas de alguns corações em brasa, os gritos finos de prazer emitidos por uma dama em êxtase, os “click-tó-dom” súbitos e instantâneos como pulos de uma criança sorrindo com poucos dentes formados, e os gritos de revolta, raiva e, o melhor, glória de viver em um mundo tão hostil, mas acordar todos os dias e ver pessoas maravilhosas lutando para dar e receber amor incondicional.
Não estou ouvindo nenhum barulho... Só a nossa sociedade...
você sabe a diferença entre amor e paixão
paixão é um sentimento que logo termina...é como a brasa de uma fogueira...se nao for alimentada logo se apaga....e amor...ahhh o amor....o amor nao se pega...nem se admira de uma vitrine...nem se prende em uma gaiola para ouvi-lo cantar todas as manhas...nao.....o amor nao se sente nem se compreende..o amor apenas se vive...é como um vulcão que sua chama nunca se apaga..mesmo que se passe milhares de anos...esse é o verdadeiro amor...esse é o amor verdadeiro..amor ao próximo..amor a DEUS
Coração arde feito brasa;a razão não te dominas mais,tudo parece agora está perdido;os olhos antes vivos produzem as culpas desta geração.A era nostalgica já se foi, a tristeza inunda o meu ser. A loucura parece tão próxima.Solidão pra que esperar?
Licença não-poética
sua luz é brasa lume
é guardiã daquilo que não se sabe
está além da ciência plausível
está além do meu apagão
é aura unipresente
que se enxerga a anos luz
e que mesmo estando ausente
não sei o que é essa luz
mas basta sentir-me inadimplente
para em você re-luz.
Vamo aumentar a chama da fogueira,
E o sistema ve que nao é brincadeira
Porque eu to com a brasa acesa, o fumo vai queimar
O time ta na casa e o bicho vai pega.
O medo é o pior ferro em brasa, queima profundo e deixa sequelas, queima mais e deixa mais sequelas, queima as sequelas formando outras maiores,mais fundas, mais eternas e invisíveis. O que dadeiramente dói é invisível aos olhos, dos outros.
O ódio? O que é o ódio? Ele é calendário sem fim dos dias intermináveis, a mão que arde na brasa da burrice.
Joaquim Maria
Azevedo limão mel cana caldo aposta carneiro
Brasa coalho João partida dado dinheiro
Suzana cafuza lava prato avental farinha paliteiro
Chega Chico facão pé quente escarra bigode brejeiro
Dança do lado Joana seu macho toca Dedé Tonho sanfoneiro
Zé cochila baba madruga na barca pesca robalo inteiro
Fiado de novo Santana busca Manél bebo queda levanta ligeiro
Seu Joaquim balcão caneta casa no fundo poço terreiro pato cercado galinha poleiro.
Reza no quarto Maria seis filho estante retrato santo padroeiro
Sinto falta
De casa...
Da minha vida aventurada...
Dos beijos que me deixavam em brasa...
Dos contos inacabados...
Dos lugares que conheci...
Do perfume roubado...
Dos amigos que fiz...
Dos abraços apertados...
e dos amores que perdi!
Ao me tocar acende,
No olhar fumaça,
Um fogo por dentro,
Mil grau na pele,
Uma brasa ardente,
Calor em meu corpo,
A chama que queima,
Combustão do amor,
Seus beijos me inflama
Vem correndo me leva pra cama.
Canivete corta a corda
Na ponta da palha em breve brasa
A fumaça sobe sem rumo
Distorcendo a prosa rasa
Pois o ar não respeita o prumo
Como tudo na vida
Em fumaça, foi-se o fumo.
Sei lá, não to normal,
Sei lá, nada igual,
Sei lá, a vida passa,
Sei lá, queima igual brasa,
Sei lá, to acabando,
Sei lá, vou me matando,
Sei lá, angustia fica,
Sei lá, quem sabe noite, quem sabe dia,
Sei lá, isso me deprecia,
Sei lá, você é fria,
Sei lá, nada mudou,
Sei lá, tudo acabou!
SONHAR
(Fábio André Malko)
A vida insana de quem escolheu sonhar
Marca fundo n’alma com a brasa da realidade
Não verás compaixão, se pelos sonhos lutar
Mas vá! Extrapole todos os limites da sanidade
Não deixe a mente casta, sem a mácula do sonhar
Pois os medíocres que esse podre ideal almejam
Vivem vidas vazias, ocas, e jamais vão acreditar
Nesse mundo mágico onde sonhos relampejam
Pra que resistir ao sonhar se tão curta é a vida?
Pra que se esconder na casca, sem cutucar a ferida?
E dizer através dos olhos mortos: não senti e nem vivi
Se uma vida de sonhos é mais bela e querida
Pra que viver sem sonhar, vida vazia e sofrida?
Se amanhã mesmo já partimos daqui
Estou em casa
um tanto que triste,
sábado eu solteiro,
a cidade em brasa.
a angustia insiste,
porém eu amorzeiro,
vou sair e ser feliz.
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