Branco

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Eu gosto da beleza indelicada do inverno. Do modo como o frio e úmido branco nos invade: como se estivêssemos nús á própria natureza.

Mas estava lá, o tempo todo, escrito na camiseta dele, na bermuda, no tênis branco de garoto metido. 'Não vai dar certo'. Não sei se foi o pico de uma teimosia que me fez ficar até estourar os nervos, ou se realmente era amor aquilo. Já me disseram que o amor tem destas coisas, de deixar a gente embriagado de estupidez mesmo. Vai saber.

"A filosofia mostra como o frio pode ser quente e como o branco pode ser negro, mas nunca mostrará que o amor não é verdadeiro"

A Educação do Homem Branco não ensina o Prazer.A Educaão do Índio, ensina!

Ele era homem era gay branco negro não sei
So sei que era belo errava tão errado que andava pra tras mas acertava nas palavras e nos jestos que ainda faz,
Porque esta vivo e é imortal e a prova do que branco negro do bem ou do mal,
E o que interessa é que a alma sempre dança no final.

...ando tão malandra que meu coração resolveu vestir um terno branco e um chapéu de lado só pra acompanhar meu gingado!

"Sentada em um grande quarto branco sozinha
Inclino minha cabeça para trás, sinto as lágrimas caírem
Fecho meus olhos para enxergar no escuro
Eu me sinto jovem, ferida, com tanto tanto medo
Que eu não quero mais ficar aqui"

O Bobo da Corte

Vivo aqui
Nesse castelo
Bem alto
Branco com amarelo
Rosto pintado
Roupa colorida
Sorriso debochado

Senhoras e senhores
O show vai começar
Gaitas e tambores
Para animar
Espantando os horrores
Nos problemas
Inserindo as cores

Sapatos bicudos
Luvas e fitas
Babados, estampas
E listras
Gosto de sorrir
Afinal
Sou o único por aqui

Eu sou o rei
Da gargalhada
Rei da platéia
Da piada
Cada noite
É uma estréia

Em cada alguém
Falta um bobo
Pois ninguém
É feliz ao todo
Nesse reinado
Sou mais feliz que o Rei
E muito mais amado.

A vida é um livro em branco, aonde nós iremos escrever toda a nossa história. Vamos fazer de todos os momentos da nossa vida os melhores, nós não teremos um aviso de quando iremos passar dessa para uma melhor, vamos dançar, comer e se divertir como se não houvesse amanhã. Vamos dançar de olhos fechados seguindo o ritmo da música, vamos para a praia de madrugada e vamos nos jogar no mar. Vamos aproveitar cada momento. Então vai lá, e viva do seu jeito, não jogue a melhor parte da sua vida fora se preocupando com amores idiotas, você não vai querer contar histórias de corações quebrados para os seus netos? Pule, grite, sorria, viva, beije, dê gargalhadas. A vida é só uma, e nunca sabemos quando ela vai terminar. Deixe a música te guiar, vamos controlar a vida, vamos viver antes que seja tarde demais.

Gosto da vida colorida, não em preto e branco.
Não me dê 50 tons de cinza, me dê 50 tons de vodka, como morango, pessego, energético, uva, laranja, limão ...

O mundo pode ser azul, verde, vermelho, amarelo ou branco só depende de você !

Pouso suave

Um papel branco
dobra
desdobra
e dobra novamente.

O origami voa
voa sob cordas
e pousa suavemente
O vento bate
suas asas intactas de puras dobradiças
[movem-se

És uma arte?
ou uma imaginação?
Uma criança
ou um homem?

o vento bate de novo
lhe criando vida;
As imaginações somem
e a realidade vem

O céu azul e borboletas a voar
a água cristalina e o pouso suave
e a velha estória do patinho feio;
do cisne que renasceu...

renasceu sobre um papel branco
onde dobra
desdobra
e dobra novamente ....

Não importa se você é negro ou branco ou hispânico ou asiático ou indígena ou jovem ou velho ou rico ou pobre, capaz, deficiente, gay ou hetero, você pode fazê-lo aqui na América, se você estiver disposto a tentar.

Engraçado que as fotos em preto e branco são nitidamente mais puras e lindas.
E que, consequentemente, conseguimos identifica-las com mais intensidade. Seja uma expressão facial ou paisagens sem cor. É bom imaginar as cores em sua própria mente combinando a partir de suas emoções: verde tom de vida próspera ali para as folhas naquela árvore; um amarelo temperado com tom um pouco mais leve, não muito triste; um azul celeste, representante do céu acima das nuvens e um vermelho para intensificar aquele batom nos lábios daquela jovem moça do cinema de 1945...

O Boi Velho

Uma das coisas mais ingênuas e comoventes da vida do Barão do Rio Branco era o seu sonho de fazendeiro. Homem nascido e vivido em cidade, traça de bibliotecas, urbano até a medula, cada vez que uma coisa o aborrecia em meio às batalhas diplomáticas, seu desabafo era o mesmo, em carta a algum amigo: “Penso em largar tudo, ir para São Paulo, comprar uma fazenda de café, me meter lá para o resto da vida…”

Nunca foi, naturalmente; mas viveu muito à custa desse sonho infantil, que era um consolo permanente.

Por que não confessar que agora mesmo, neste último carnaval, visitando a fazenda de um amigo, eu, pela décima vez, também não me deixei sonhar o mesmo sonho? Com fazenda não, isso não sonhei; os pobres têm o sonho curto; sonhei com o mesmo que sonham todos os oficiais administrativos, todos os pilotos de aviação comercial, todos os desenhistas de publicidade, todos os bichos urbanos mais ou menos pobres, mais ou menos remediados: pegar um dinheirinho, comprar um sítio jeitoso, ir melhorando a casa e a lavoura, vai ver que no primeiro ano dava para se pagar, depois quem sabe daria uma renda modesta, mas suficiente para uma pessoa viver sossegada; com o tempo comprar, talvez mais uns alqueires…

Meu pai foi durante algum tempo sitiante, minha mãe era filha de fazendeiro, meus tios eram todos da lavoura… Mas que brasileiro não é mais ou menos assim, não guarda alguma coisa da roça e não tem a melancólica fantasia, de vez em quando, de voltar?

Aqui estou eu, falso fazendeiro, montado no meu cavalo, a olhar minhas terras. Chego até o curral, um camarada está ordenhando as vacas. Suas mãos hábeis fazem cruzar-se dois jatos finos de leite que se perdem na espuma alva do balde. Parece tão fácil, sei que não é. Deixo-me ficar entre os mugidos e o cheiro de estrume, assisto à primeira aula de um boizinho que estão experimentando para ver se é bom para carro. Seu professor não é o carreiro que vai tocando as juntas nem o pretinho candeeiro que vai na frente com a vara: é um outro boi, da guia, que suporta com paciência suas más-criações, obrigando-o a levantar-se quando se deita de pirraça, arrasta-o quando é preciso, não deixa que ele desgarre, ensina-lhe ordem e paciência.

No coice há um boi amarelo que me parece mais bonito que os outros. O carreiro explica que aquele é seu melhor boi de carro, mas tem inimizade àquele zebu branco vindo de Montes Claros, seu companheiro de canga; implica aliás com todos esses bois brancos vindos de Montes Claros. O caboclo sabe o nome, o sestro, as simpatias e os problemas de cada boi, sabe agradar a cada um com uma palavra especial de carinho, sabe ameaçar um teimoso – “Mando te vender para o corte, desgraçado!” – com seriedade e segurança.

Ah, não dou para fazendeiro; sinto-me um boi velho, qualquer dia um novo diretor de revista acha que já vou arrastando devagar demais o carro de boi de minha crônica, imagina se minhas arrobas já não valem mais que meu serviço, manda-me vender para o corte…

Chocolate Branco

Existiu uma garota que mudou meu destino, uma amizade que foi além e agora andando neste trem eu parei em uma estação distante da sua.

Chamando sua atenção daqui eu te vejo e aceno e lembro de todo aquele passado que acabou em uma sensação desagradável mas com um gostinho de quero mais...

Assim como chocolate branco, foi a paixão que tive por você!
Quando o chocolate acaba o que sente por ele?
Creio que sente satisfação e uma boa lembrança de que foi ótimo!

Assim sinto por você!
Foi esplêndido tudo o que passamos mas agora acabou e o que me resta são lembranças e um sorriso no rosto.

Mas sinto a alegria de saber que você ainda está aqui dentro de mim, assim como o chocolate, mas em um lugar diferente...
Você está no meu coração!

Algumas folhas em branco, penas, nanquim, lápis de cor e quem sabe uma aquarela. Eu posso criar um mundo com isso - versos e rabiscos. Dentro do meu quarto, sobre minha escrivaninha, eu sou Deus.

Um menino negro entra em um mercado.
Um homem branco diz: "não permito pessoas de cor aqui"

O menino negro diz: "eu nasci preto.
Quando eu estou congelando, eu sou negro.
Quando estou doente, eu sou negro.
Quando eu estiver morto, estarei negro.
Quando você nasce, você é rosa.
Quando você está congelando, você é azul.
Quando você se sentir envergonhado, você fica
Vermelho.
Quando você está morto, você fica roxo...
E você está me
Chamando de pessoa de cor?"

"Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos ainda haverá guerra"

Receita para um dálmata
(ou Soneto branco com bolinhas pretas)
Pegue um papel, ou uma parede, ou algo
que seja quase branco e bem vazio.
Amasse-o até que tome forma
de um animal: focinho, corpo, patas.

Em cada pata ponha muitas unhas
e em sua boca muitos dentes. (Caso
queira, pinte o focinho de qualquer
cor que pareça rosa). Atrás, na bunda,

ponha um fiapo nervoso: será seu
rabo. Pronto. Ou quase: deixe-o lá
fora e espere chover nanquim. Agora

dê grama ao bicho. Se ele rejeitar,
é dálmata. Se comer (e mugir),
é uma vaca que tens. Tente outra vez.

(A Partir de amanhã eu juro que a vida vai ser agora, 7Letras, 2008

O preconceito está nos olhos de quem vê