Branco
Simplesmente o espírito, seja lá ele quem foi enquanto encarnado, rico ou pobre, branco, preto ou vermelho, pode ter sido um artista que vendeu milhões de discos, um motorista ou um político, todos irão para a região de vibração correspondente à própria.
Tempo! Eu quisera, se fosse possível, voltar no tempo e em uma folha em branco, traço a traço preencher todo o espaço, um retrato...
... do tempo.
Este é meu quadro preferido. O único que me lembra você. Seu cabelo branco acinzentado, seu olhar sereno, seu colar de pérolas. Todo pintado com café preto amargo, naquele magnífico sorriso de um canto só. Minha musa inspiradora. Nem mil fotos Polaroid contariam toda nossa essência, nossa vivência, todo esse nosso romance. Mãos entrelaçadas, apertadas, ruas cruzadas, toda tinta derramada. Ainda venho vê-lo as vezes, sempre ao nascer do Sol, para dar encanto, ganhar vida, ganhar um pouco de você, bem pouco, bem mais que o suficiente.
Entregaram-nos uma folha em branco e disseram apenas: Descrevam-se!
Descrever-se é, no mínimo, algo temporário. Sou alucinação, evolução, desconstrução, razão, emoção. Tudo que sou hoje, amanhã, provavelmente não serei mais. Eu sou o autor. Eu traço as rotas e escolho os caminhos. Eu decido se vou seguir ou mudar de rumo. Há algum tempo, decidi assumir e aceitar as consequências das minhas escolhas. Decidi agir independente da ocasião, mesmo quando minha melhor ação é ficar imóvel. A vida não é uma bolha que nos isola do resto do mundo, há também os fatores externos que nos envolvem e aprendi a olhá-los como meus, porque, ainda que clichê, nada é acaso. Tornei-me otimista. Passei a crer no meu potencial, porém, não é incomum que um quadro de insegurança vez ou outra se instale. Sou humano e isso se transcende aos mistérios do universo, da mente, da alma. Descrever-se é algo amplo demais para tão pouco tempo, para tão pouco espaço. Lembrei-me então, de uma velha canção que dizia: "Cada ser em si carrega o dom de ser capaz, de ser feliz". Quem sou eu senão um ser em busca de felicidade? Bati os olhos no relógio que andava incansavelmente, corria, voava. Na verdade, o tempo voa. Os dias contados no calendário não perdoam, eles são únicos, se passar, passou. Aquela era a hora. A primeira. A última. Eu precisava escrever. Descreva-se! Descreva-se! Descreva-se! A voz ecoava pelo meu corpo. Eu tentava, me concentrava, mas nada alcançava minha mente. Nada! Eu, nervoso, aparentemente me perdi naquele teste. Observei a folha e sorri. Talvez ainda não fosse meu momento. Não aquele. Não sou ser de tão pouco tempo. Talvez devesse aprender a ser. Por enquanto não era. Certamente eu continuaria tentando. Sim! Continuaria, e sempre sorrindo, pois aprendi a ser grato pelo que tenho. Os dias estão repletos de oportunidades. Aprender, crescer, evoluir, vencer, e, mesmo que não faça sentido algum, assim como minha folha ainda em branco, eu estarei lá, pronto para ser o autor e escrever minha própria história.
Um vinho branco
Rosas vermelhas
Poemas
Sonhos, carinhos e carícias...
... Nosso amor cabe numa noite
Mas não cabe em todo o universo!
Cores...
As flores de maio
Já tingiu
Realçou o branco
Deu vida ao preto
Passou a dor do luto
O amor por si só, vai superar
Já já te farei o meu bem
Conversas, risos, casos
Besteiras, delongas
Cumpra a pena da altivez
Resgate o seu sorriso
A ele diga: Sim!
Torne a vida fácil, não frágil.
Sabe, ainda lembro-me da cena
Eu usava branco
Olhando a chuva cair serena
Segurávamos as mãos e ríamos de nada
Enquanto a Lua fugia toda animada...
As luzes se apagaram.
E os anjos lhe chamaram.
Eu escolhi a areia e você o mar.
Você decidiu partir e eu decidi ficar.
Não há tempo de voltar, refazer e reviver.
Fiquei aqui, e agora?
Vendo o Temer, ontem, 27/05/18, na TV, com aquele terno sobre o colarinho branco da camisa impecavelmente passados e engomados, fiquei aqui me questionando se foi a Marcela quem passou a roupa dele tão bem daquele jeito.
Sem cor
Derrepente o que era preto e branco
tinha cor
Parecia um sonho
luzes coloridas que era o amor
Mas novamente tudo se apagou
Antes o que tinha cor
tudo preto e branco ficou
Desculpa agora meu mundo e sem cor.
Amor galopante
Em cavalo branco, com mantas douradas sai por aí
Todo faceiro, menino arteiro sai saltando morrendo de rir.
Se encontra o vento, com meninice começa brincar
Se encontra uma brisa faz nela um agrado e a faz sonhar.
Menino faceiro sai pelo mundo fazendo sonhar
Com sua chegada faz lindas donzelas de amor suspirar.
Menino sapeca passeando esta noite passou por aqui
Apresentou-me o amor e saiu por aí morrendo de rir.
Sou tipo um livro
Cheio de páginas
Algumas em branco,
Outras em chamas,
outras de puro terror
Mas a maioria
Está em uma linguagem
Que você nunca compreenderá
Vestido branco
Não entendia o porquê, nem aceitava a distância
Apenas aguentava, com ar de quem não ligava
Mas a noite em meu leito, sozinha, me perguntava
Quando o verei? Por que se foi? Onde está?
Assim adormecia... ao amanhecer, os dias eram iguais
A saudade, sempre maior a noite, magoava a alma
Poucas boas lembranças, eu tinha, eu sei, mas doía
Por que comigo? Por que o meu? Por que doía tanto?
Poucos abraços, eu lembro, poucos afagos
Mas era meu pai, ausente mas era pai... ausente
Assim eu sofria, de saudades... sofria
Outras vezes a noite, não esquecia... jamais esquecia
Lembrava do vestido branco, lindo vestido branco!
Vestido que tanto queria, na verdade o que mais queria
Por que não podia? Por que eu não tinha?
Por que meu pai não podia?
Lembro então, que certo dia ganhei , o que mais queria
Um vestido branco, uma princesa ele dizia... princesa...
Meio sem jeito, reconhecia o carinho que nem conhecia
Agora feliz, de vestido rodado, eu era alegria
Menina franzina, de vestido branco ... sorria
E era assim, que aliviava-me daquela saudade.
Passei mais uma noite escura em branco, te procurando em meus pensamentos, mas sei que no teu passado estou presente, e isso, você não pode mudar...(Patife)
:::Um Amor pintado em Preto e Branco:::
O colorido dos meus olhos cega minha
Visão interior ao me recordar do passado,
Era um amor pintado em Preto e Branco,
O preto despertava meu lado descomedido
E o branco deixava meus sentidos divididos.
Assentado estava na certeza de sua vinda,
Com os sentidos aguçados, estendi minha
Visão ao horizonte, mas o que avistei foi
Um sonolento e prolongado aceno de adeus,
Ela pintava nosso amor em preto e branco!
Enquanto tento voar do meu ninho quente,
Em um mundo cheio de cores tão ousadas
Para realizar e tentar ser o melhor, ainda
Assim, sou pintado em preto e branco por
Aquele sentimento outrora ausente!
O Fanatismo, seja em qual área for, deixa a pessoa SURDA e CEGA, você pode provar a ela que branco é branco e ela diz: É PRETO!!!!
O albino
O branco
O preto
O menino
O mano
O neto
O idoso
A idosa
Os pais
Formam o verso
Da prosa
De paz
Pois todos somos iguais
Todos todos todos
Somos todos iguais!
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