Branco
Preto no Branco,
focando na verdade,
realçando a essência,
revelando a falsidade
e formando uma imagem
com a devida coerência.
Ao longo da sua vida prefira amizades ao ouro
Porque ouro podemos encontrar em qualquer lugar,
Já amigos de cabelo branco...
O preto e branco é um estilo de tons cinza tomado de sutilidade, ele representa o belo, o velho e o antigo, é regado de autenticidade e beleza ímpar. Considere abraçar, amar, aproveitar e apreciar o bom e antigo amigo, o velho pai de barba branca e a notável mulher que lhe deu a vida. O tempo cria os melhores vinhos, revela as incríveis experiências e guarda as memoráveis recordações mas é incapaz de reproduzir os momentos não vividos.
"O mundo é uma tela triste, preta e branca, foque em você mesmo e seja colorido de alma e coração."
Mesmo considerando que é um tanto quanto problemático
ter neve caindo aqui, poderemos ter um Natal Branco...
Vejam como isso é possivel... Como ainda faltam alguns dias
para o Natal, podemos começar desde já...
Ósculos e amplexos,
Marcial
É POSSÍVEL TER UM NATAL BRANCO
Marcial Salaverry
Talvez seja excesso de imaginação, mas acredito que é possível... Que tal imaginarmos viver um "Natal Branco"? Claro que eu sei que não temos neve aqui. Mas podemos usar de nossa imaginação, e tentar visualizar como isso seria possivel, pois apesar de não termos essa tal de neve aqui, podemos muito bem ter um White Christmas. A cor branca não simboliza a paz? Então, com muita paz no coração, poderemos ter um Natal Branco. Concordam? Não sei o que é mais difícil, nevar aqui, ou encontrar quem ame viver com paz e amor no coração, contudo, podemos tentar... Mas, como conseguir ter paz no coração com essa violência que campeia aí por fora, é algo que realmente complica, realmente é preciso mudar o modo de pensar e de viver de muitas criaturas que vivem pensando em fazer "manifestações", badernas, pancadões e muita confusão...
No entando, podemos fazer pelo menos a nossa parte, usando a imaginação. Poderemos, por exemplo, imaginar que árabes e israelenses vão resolver a questão numa partida de futebol, ou melhor, numa disputa de todos os esportes, que poderia provar quem é o melhor, pelo menos esportivamente. A mesma coisa poderiam fazer irlandeses do norte e do sul, russos e ucranianos, bósnios e sérvios, santistas e corintianos, sampaulinos e palmeirenses, vascainos e flamenguistas, gremistas e colorados, cruzeirenses e atleticanos, que basta se encontrarem para começar algo de ruim... Caramba, será que o bicho homem não se cansa de brigar ?
Depois de usarmos bem nossa imaginação e chegarmos à conclusão de que estamos em um "Natal Branco", então poderemos tranquilamente ouvir como "bate o sino pequenino" e "juntos eu e ela", bem como todos os demais, cada qual na melhor companhia possível e imaginária(vale tudo, pois estamos usando a imaginação) "vamos à capela", que pode perfeitamente ser o recesso do lar "felizes a rezar", e a pedir ao nosso grande Amigão, que prolongue esse "Natal Branco" pelo restante do ano.
Terminando, só nos resta pedir que "abençoe, Deus Menino, este nosso lar". Logicamente extensivo a todos os lares do mundo. Seria tão bom se assim fosse. Pelo menos podemos fazer nossa parte, e é lícito também esperar que todos os demais façam cada qual a sua parte, para um "Natal Branco" geral. Seria bom demais da conta... Usando da força do pensamento, da imaginação, vamos pelo menos tentar????
Amigos, desejando UM NATAL BRANCO PARA TODOS, com luz, amizade, amor, paz no coração, espero que todos possamos desfrutar de UM LINDO DIA, hoje, amanhã, depois, e sempre...
Teu rosto sugere a poesia
e a fuga de um sorriso,
que contagia.
O teu olhar sedutor
preto no branco,
parece dominador.
São Paulo, cidade da paixão
É onde vive uma gostosa, a tentação
Seus olhos são negros como a noite
E seu sorriso é tão brilhante
Ela caminha pelas ruas com graça
E todos os homens a olham com a cara
Ela é linda e sensual, um sonho
E todos querem fazer dela o seu bem
Ela é divertida, mas também é inteligente
E seu jeito de ser é tão cativante
Ela é uma mulher forte e independente
E nunca deixa ninguém a desrespeitar
São Paulo é uma cidade grande e agitada
Mas ela é a estrela mais brilhante
E todos que a conhecem são abençoados
Por ter essa gostosa como amante
Havia algo no ar, enigmático,
desencontros, um vazio,
seria um adeus?
soando a melodia do cansaço
em compasso final, dolorido,
deixando desafinadas notas
a brindarem em acordes tristes
a saga do que foi, mas que talvez,
nunca tenha sido...
Olhos alucinados visam superfície rosada
Lacrimejando meu espasmo nervoso
Por que é penoso
Quando aprecio de seu ouro?
Lorde clemente, não suporta intenção divina
O presente que me foi dado, tomado para mim
Santificada sob mãos cautelosas
Agasalhada angelical
Longe dos indignos
A felicidade esbelta platina
Marcada desde nova em sua inocente serventia
Chacoalhava tempo a tempo em seu balanço na pradaria cinza
Sem o tempo importar
A quem mais importaria?
Um paraíso preso a um jardim cinzento
Carregava consigo seu reflexo primaveril
Refletida em carne e sangue
A alma dividida unicamente igual
Uma imperativa garota ao rumo da outra
Razões existênciais que vibram
Construindo sem parar meu mártir ensandecido
O caminho criado a base de prazer sem fim
Sou o guia desta viagem lasciva
Rumando direção contrária dos valores
Ó destino incolor marcado por mim
Trajando vestes brancas como marfim
Leva-me aos céus, minhas flores do pecado
Endeusava o branco
Por não ser o padrão real
Mas compreendeu
Que o mundo é seu,
Tentar nunca faz mal
Vestido branco
Mar calmo, sol escaldante,
pernas a vista, capelos espalhando charme e seu perfume através dos ventos sem freios,
na escadaria feita para os passos de uma Deusa seu vestido branco revela a chegada do grandioso momento,
no horizonte, a cúpula em cor azul da igreja beija a orla e abençoa o mar com a sensação de uma brisa em meio a uma miragem.
Folha em branco
Te entreguei uma folha em branco,
feche os olhos e entenda o presente,
desenhei carinhosamente duas pessoas abraçadas,
um coração,
um relógio quebrado,
e quatro pegadas na areia caminhando rumo ao infinito.
POESIA NO FRIO E CALOR
Sentado, com uma folha de papel em branco
sobre a mesa, me pergunto, escrevo ou não?
O dia frio deixa o cérebro disperso.
Tento escrever, as palavras não se juntam,
conseguirei escrever um verso?
O que faz o poeta quando escreve?
Necessário é para se falar de amor, ter de haver
calor?
No frio , o pensamento voa para perto do ser amado
sem vontade alguma de escrever.
Com o frio os carinhos e beijos, ajudam o coração
a se aquecer, e ao corpo dão uma inspiração, para
amar e viver.
Em assim pensando ao lado dela fiquei, a mão a
caneta pegou, o cérebro acordado ficou, o verso
começou a sair, e eu logrei escrever.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Fábula dos surdos poderes de uma música.
Era uma vez um mundo preto e branco que morava no silêncio,
e por isso se sentia oco, mas veio a música dos incríveis poetas
que são de outro mundo e começou enfeitar seus ares...
Então o mundo preto e branco se encheu de melodias e começou
se colorir,primeiro seu coração ficou vermelho, dizem que foi tudo imaginário, mas ele ficou todo colorido, ninguém notava, apenas um
velho amigo dele enxergava suas cores, seu nome era amor, e amor
contou que toda vez que o mundo preto e branco ouvia uma música,
ele ficava assim, radiante e colorido…
Também contou que nesse momento, mundo ficava surdo, só ouvia a música, não escutava mais nada.
Natureza branca
Uma raposinha no matagal escuro.
Seu conhecimento é vasto ao sentimento branco.
Sempre sozinho, sempre imaturo.
Sua natureza é um formato endêmico.
Ao vale da sombra vazia, vaga a raposinha.
Sempre sozinha, coitadinha.
Acompanhado ao lado de bichos benevolentes.
A sua máscara é um pertence inerente.
A sua dor da natureza solitária.
O tornava ordinária.
Se culpava da sua solitude que mais virou foi solidão.
Muitas vezes seu desejo era apenas de ser o padrão.
Em um dia qualquer, com tudo mais tranquilo.
Tranquilo de mais, não fazia seu estilo.
Um vulto o atacou, formou uma dor de cavalo.
Isso sim combinava com seu sentimento modelo.
Mesmo desconhecido, ele sabia o que o atacou.
Aquele vulto, era o branco, ele voltou.
Desolado e desacordado.
Sentindo ser carregado.
Só podia sentir a presença de um ser bem maior.
As pregas do olhar, viu aquela que recuperou seu vigor.
Uma loba ao seu vislumbrar, percebera uma virtude.
Vidrado a aquele ser, só podia ver sua pulcritude.
Com receio as naturezas distintas, tinha medo de se machucar.
Mas quebrado pela loba, uma mudança estava a almejar.
Passado tempos, um sentimento criou .
Um desejo se formou.
Uma esperança brotou.
O devaneio o pirou.
Mas, a natureza não pode ser vencida.
Mesmo sem nossa vida.
Ela continua a crescer a uma lenta medida.
Mesmo com esforço.
O produto é um caroço.
Gerado em seu coração.
Perdera toda sua convicção.
A raposinha continua o seu caminho.
Sendo sozinho.
Tadinho, coitadinho.
Em seu caminho continua a trilhar.
Quem sabe um dia as diferentes naturezas não venham a culminar..
Ainda acredito na construção imaginaria de um Grande Farol Branco nas nuvens para que durante o dia, guie os nossos sonhos e a noite mais resplandecente possa guiar e orientar os cometas que rasgam o céu e as estrelas.