Branco

Cerca de 2737 frases e pensamentos: Branco

A folha em branco me desafia.

Inserida por Alexapdossantos

⁠Eu sempre vou dizer oque sinto, pois isso não pode ficar guardado - a folha em branco do caderno precisa dos meus relatos; coloco tudo no meu nome, eu tenho a patente do pensamento - ainda não consigo ler o seu: mas isso só questão de tempo.

Inserida por Vinischuartz

⁠Dês de os 14 com a arte eu fui pegando intimidade, com pedaços de papel em branco, canetas e lápis: até tarde acordado desenvolvendo habilidades; eu fui pulando de cabeça como um camicaze - no submundo das palavras escondidas em mim mesmo, começava a fluir todo conhecimento preso em meu crânio - depois de muitos anos meus neurônios eram queimados e exorcizados como demônios; e hoje eu componho versos que se combinam em pares que se completam como copos e garrafas em bares

Inserida por Vinischuartz

⁠Ando preocupado, tenho procurado Deus na palavras, encontrei apenas travas e páginas em branco, de dentro do peito meu coração eu arranco, coloco em uma bandeija e entrego a meus inimigos como um pedido de perdão. Não pedi pra existir ofereço o que tenho por dentro, amargura, sinônimos de uma vida dura, esse anule tô de quem vive reclamando, e eu clamando a um ser superior, me viv entre a cruz e a espada, perguntei para as pessoas, mas não sabiam de nada. Lá estava eu, preocupado na escada, faltavam algumas décadas para descobrir o que o aguardava, ele com medo do tempo que engolir tudo inclusive o sentimento.

Inserida por Vinischuartz

Uma folha em branco é como uma mente vazia, esperando para ser preenchida de histórias, de imagens, sensações ou lembranças, sejam dela ou de outros.
Ao ser preenchida, seja uma folha ou uma mente, passa-se a ser dono daquilo que recebeu, podendo guardar ou repassar a quem quiser.
Mede-se a idade de um homem pelos dias que ele têm de vida, assim também saberíamos a idade desta folha pelos dias que se passaram após sua fabricação. Noto apenas que uma folha em branco, que já possuísse mil anos, não valeria menos que um homem com a mesma idade, mas que também não tivesse recebido nada que pudesse dar.
Valendo esta folha apenas o que pode dar, por já ter recebido, não valemos mais do que recebemos e podemos dar.
Assim como esta folha, também temos a oportunidade de dar algo, de ajudar alguém. O fim dela pode até ser a lata de lixo, como o nosso será abaixo de sete palmos. Antes do seu fim, esta folha pode ter servido ao seu propósito, mesmo que indefinido, assim como nós.
E você, têm algo para dar?

Inserida por FranciscoFontes

Branco Ocular

Das sementes
De maçã

Nas pedras
Do insondável
Que
Sempre é

Amar

Turbilhão
De
Emoções

Lúdica
Doçura

Delcioso
Sentir

Que
Mais
Não fora
Tão pouca

A vida
Então
No átimo

De um instante
Eternamente
Existir

Inserida por samuelfortes

Branco no Preto

A pele recobre a superfície do corpo e apresenta-se constituída por uma porção epitelial de origem ectodérmica, a epiderme, e uma porção conjuntiva de origem mesodérmica, a derme. Abaixo em continuidade com a derme está a hipoderme, que, embora tenha a mesma origem da derme, não faz parte da pele, apenas serve-lhe de suporte e união com os órgãos subjacentes.
Se somos majoritariamente mestiços, aqueles lugares do poder colonizador, podem ser preservados também como recordação dos que ameaçaram e exploraram nossos ancestrais. E quem não é mestiço na epiderme, vive a mestiçagem na experiência cotidiana de alimentação, vocabulário e outras práticas culturais.
Nosso patrimônio histórico vai além de fortalezas, engenhos, salões palacianos, embora devamos preservar, estudar, conhecer esses espaços para melhor entendermos sua importância nas relações sociais. Tal patrimônio, ampliado e contextualizado socialmente, será capaz de nos abranger na complexidade de nossas experiências.
Discutir a Imprensa periódica, que surgiu tão tardiamente em nosso país, é igualmente necessário em termos gerais da História Cultural, diante do caráter ainda mais tardio de uma indústria editorial no país voltada para a produção de livros, donde jornais e revistas ainda se constituírem, naquela época, em núcleos muito importantes de debate intelectual e artístico, além de político, é claro.

Inserida por samuelfortes

⁠Serventes do Tempo


Estou sempre de branco
Por toda a rua cinzenta

Relógios, paredes
Se quebram com o tempo

Prisioneiro de mim mesmo
Agregam-me os fatos

Relógios paredes me travam no tempo
Eu faço e desfaço-me
Pois sou o meu dom

E se querem saber o que fazem
Dos erros

Autores do tempo
Inventam seus tons

Os dois hemisférios comprazem enredos
Intensos abraços e eterna intenção

Da pele do pêlo dos nervos do elo
O logos do louco da lógica ao chão

Da simples pureza que se perde ao tempo
Do mero cansaço
Talvez solidão

Por entre os silêncios se dê um jeito
E
Do eterno e interno selvagem

Salve o lado bom

Inserida por samuelfortes

⁠O Palhaço Pensante


Ao lado do infame
O dia fez-se branco

A noite o fez negro
Quando o fogo avermelhou
A aurora nascente

No fundo da treva o infame nasceu
Com foice e martelo
A estrela morreu

Ventura que aventura
Divididas ilusões da vida
Desengano entre Compensações

Que vê envelhecer
Mas não envelhece

Planos e caminhos de andar
À medida que a têmpora envelhece
À medida que a vida respira
Ao prazo do meu descansar
No tempo do meu pisar
Naquele velho instante
Onde as paredes pareciam caminhar comigo.

Inserida por samuelfortes

⁠"O elemento pode ou não existir ao mesmo tempo.
Norte transmuda sul ou, branco transforma-se preto.
Nada é concreto."

Inserida por robertogbichara

⁠Oh meu Deus não permita que eu passe pela terra em branco.
Que eu seja como um raio de luz clareando as estradas sombrias dos corações aflitos daqueles irmaos menos afortunados, carentes do pão do corpo e espírito.
Oh meu Deus não deixeis..
Que eu volte de mais vazias e o coração triste,
Não deixeis meu senhor, não deixeis...
Desvenda senhor ! dos meus olhos o véu do egoísmo e do orgulho
Que eu me apresente a ti com as mãos vazias , o coração repleto de amor e consciência tranquila de quem fez luz na sua própria estrada ,e que foi um toque de luz na almas de todos que cruzaram o meu caminho.

13/09/2019

Inserida por toquedeluz

O coração sábio é semelhante a um caderno com muitas folhas em branco, aguardando a escrita divina de sua vida pela destra do maior de todos os escritores.

Inserida por AlexandroRocha

⁠algumas folhas em branco
tecendo a solidão
da minha alma
por não ter os teus abraços acalorados
como uma tarde de verão.

Inserida por warleiantunes

⁠Seja diferente.

Onde está preto e branco, procure ser a cor.
Onde há tristeza, leve a felicidade.
Onde há choro, procure levar a alegria.
Onde há guerras, seja a paz.

Inserida por VanderleyAndrade

⁠Branco, tinto ou rose.
Pouco importa quando o sujeito for o vinho.

Inserida por VanderleyAndrade

⁠AUSÊNCIA, UMA

A folha em branco, uma ausência apossa
Do coração. Nada é leve, a emoção vazia
Sem calor, tão desamparada está a poesia
A noite adentra e uma prostração endossa
Letras amargas, cruas, vou até onde possa
Sentimento solto ao vento, de pouca valia
Que a própria poética no versejar desafia
Em um carecente que está solidão esboça

Fomentos que com um pouco se asilam
Se fazendo indolente, inusual e horrível
Como rabiscos fossem, assim, suspiram
Olho a folha em branco, atento, sensível
E das inquietas sensações, nada cintilam
Somente um volúvel sussurro inaudível...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
06 setembro, 2022, 22’42” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠CADA TANTO

Cada tanto que a poesia se abre, plena
E tatua o branco do papel com primores
Tenho sensação nesta tão poética cena
De atraentes sentir com criados vigores
E vou versando. A paixão não é pequena
Inspiração da alma, encantados louvores
Ali, repousados em uma sagrada patena
E, tão repleto de sentimentos amadores

Sim, eu, um casto sonhador, emocional
Dum coração, devaneador, sentimental
Enredado de uma sedutora imaginação
Na minha prosa, eu, conto o quotidiano
Se triste, o alegro, se pranto, do engano
Assim, canto, cada tanto, duma emoção

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05 abril, 2023, 14'00" – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

No branco do papel
Riscadas com pincel
O colorido da poesia
Pinta emoção e magia
Juntadas da inspiração
Da matiz do coração...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO EM BRANCO E PRETO

Quisera ter no alforje d'alma um poeta
vibrante e canoro, de algures secretos
do amor, ornados em versos discretos
e parido num singelo berço de asceta

Quisera atar-me em sonhos irrequietos
trazendo quimeras na pena da caneta
num dueto com a fulgor d'um cometa
que versifica a lírica d'outros quartetos

Quisera rimas, na simetria em linha reta
dos caminhos honrosos, versos epítetos
num alarido de fidalguia, terno e violeta

Quisera da poesia a alforria dos ginetos
d'amargura, d'um soneto branco e preto
pros variegados belos e sonoros sonetos

Luciano spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
Dezembro, 2016

Inserida por LucianoSpagnol

Tinta no Papel

No branco do papel
Escorre a imaginação
Em suas cores variadas
De versos da inspiração
São borrões tão sofridos
Desenhando lágrimas
E corações partidos
São palavras sem sentido
Aos rabiscos da alegria
São letras trazendo honraria
Palavras juntadas da emoção
Que num paço de pura magia
São transformados em poesia
Do complexo alfabeto do coração

Inserida por LucianoSpagnol