Braço
PÉ DE VENTO
Meus pés de vendavais
Passeiam por ares desleais
Anunciando tempestades guturais
Olho com olhos de furacão
Arrebato instantes sem permissão
De tempos em temporais
Girando vertiginosamente
Até cair, aturdido
Nos braços de quem me devolva o ar
Provei do teu amor, me amarrei
Perdido nos teus braços me encontrei
Pois a vida nos ensina que o rosto de menina
De repente esconde uma grande mulher
Eu posso ser eu mesmo e ser um todo seu. Eu posso voar para qualquer altura e sempre pousar em teus braços.
queria ter braços tão longos, que com eles pudesse abraçar o mundo
queria ter pés menores, para medir melhor os caminhos
queria um oceano inteiro só para mim
queria nós dois, agora, agarradinhos
queria ter pernas tão grandes, que com elas pudesse pular seus obstáculos
queria poder parar o tempo, de vez quando
queria morar nesse seu beijo
queria saber onde nossos santos andam se encontrando
também queria que perdêssemos o medo
de se curtir um pouco à cada dia
esquecer desse papinho que ainda é cedo
para fazer de nós dois, o que só o amor poderia
Ser feliz
Estar nos teus braços
E poder sentir novamente
Teus beijos e abraços
E ser feliz eternamente
Sentir este amor profundo
Saber que te quero
Acima de tudo no mundo
Ser feliz com você eu espero
Se eu pudesse estar agora
Bem juntinho de você
Lhe diria sem demora
Te amo, e não posso te esquecer
Nos braços da imaginação
Nos braços da minha imaginação,
Aperto as mãos e lá vou eu,
Vou consolando uma poesia machucada,
Sou perito sou Poeta,
Sou apenas um escritor e compositor,
Moro lá do outro lado do mundo,
Moro na lua e moro no Sol,
Acima das nuvens faço minha cabana,
Formato as ilusões perdidas desde a minha inocência,
E me vejo um habilidoso pirilampo,
Da foice e machado,
Sou especialista também em teclado,
É nele que crio os calos em meus dedos,
É nele que me deleito e crio meus versos improvisados sem nem um preconceito,
Poemas de um instante chorado,
Ou de uma alegria infinita,
Sou afoito e faço também gabaritos,
É nesse chão que piso,
É esse chão que beijo,
E nele que deito e alimento o meu espírito....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Por um canto de paz, um sorriso que me leve à felicidade e um carinho que me traga de volta aos braços do amor.
O debruçar dos braços sobre um alguém durante um abraço revela, entre outras interpretações possíveis, a confiança do toque, o descarrego do peso lançado e a simbologia de um laço.
Eu sinto sua falta
Eu sinto sua falta meu amor, em tudo...
desde o meu respirar,
ao folego que perco ao me despi no calor dos seus braços.
@expondo_sentimentos
Sou feliz, por um segundo,
quando o amor encurta espaços
e a fronteira do meu mundo
toma a forma dos teus braços...
Experiência
Acabou não sendo como querias…
E acabou…
Mas não deves pensar que fracassaste.
Fracassado terias se não tivesses feito.
Se tivesses deixado os braços cruzados.
Se tivesses deixado passar como se não existisse.
Fizeste.
Não saiu como querias…
Mas agora tens a experiência…
Sabes de algo que do contrário não saberias.
Repousa
Repousa, deixa o teu corpo
deitado junto ao meu.
Estende esses braços, pega
em meu pescoço, solta esse
cabelo em meu peito.
Deixa a vida correr.
Permita-se ficar estendendo
tuas pernas, por sobre as
minhas, com os dedos dos teus
pés, massageias os meus.
Deixa o perfume desse corpo,
em minha pele.
Deixa tua boca em mim tatuada.
Repousa junto com teu corpo.
esse amor só nosso, juntos,
unidos por inteiro.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. R.J
Membro honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico da Acilbras - Cadeira - 681
Patrono - Comendador Maestro - Armando Caaraüra