Braço
E me aperta, e me envolve,
Mas não há mão nem braço,
E sim um nó, um laço
De saudade que me revolve...
Faça pelos outros somente até aonde o seu braço alcança, jamais atropele os seu limites por alguém.
Se o ato de amar e cuidar mais de si mesmo for egoísmo, então seja egoísta. Nem todos terão essa mesma consideração.
És o porto que nunca vacila,
O braço que embala e protege,
Pai e mãe numa só figura,
A força que o tempo não cede.
És o sol que nasce em cada dia,
Mesmo quando a noite te pesa,
O sorriso que esconde a fadiga,
A mão firme que nunca fraqueja.
Carregas no peito duas vozes,
Uma que ensina, outra que consola,
E no olhar levas duas luzes:
A razão que guia, o amor que acolhe.
És abrigo contra as tempestades,
A ponte entre o medo e a esperança,
O herói discreto que, na verdade,
É o chão seguro de uma infância.
Mesmo cansado, não perdes o passo,
E ao erguer os filhos contra o mundo,
Mostras que o amor, por mais escasso,
É infinito, forte e profundo.
no braço a força
o coração
o amor
a vida que surge
num piscar de olhos
e se esfarela
com o sono
da eternidade.
João Sem-Braço
Não nasci para cálculos. Não meço palavras, perco os sentidos e os centímetros, avalie os sentimentos. Para os fardos da atualidade e a busca incessante do ser, a reciprocidade não anda de vento em poupa. Pasmem! O cenário frio e calculista dos tempos modernos é retrógrado e vago. É veemente o traço da fugacidade encontrado nas projeções de vida e sua conjuntura folclórica. O romance foi assassinado. Na prática, a luta entre os sexos, é vista burlando a boa-fé da espontaneidade. E o que se assemelha a um personagem poético, é dotado de uma inocente ingenuidade. “Sabe de nada inocente”. Porque nada disso é verdade! Tudo é calculado. A aptidão para os números é multiplicada pelos corpos, subtraída pelo vácuo e somada ao descaso. Desejam praticar o desapego, apegados ao passageiro. Olha o passeio! Dar as mãos é coisa do passado, estão passando é a mão mesmo. A flor da pele fica os nervos com a falta de senso, raros são os arrepios em meio aos poros sufocados de desdém. Os beijos efusivos tornaram-se tentativas do chamado “forçar a barra”. Parece que as pessoas hoje em dia são maquetistas deste cenário onde o dissabor acarreta uma aptidão para esquivar-se do romance. A frase clichê “quer romance, compra um livro”, virou música popular complementada pelo filósofo Mr. Catra “quer fidelidade compre um cachorro e quer amor volta pra casa da mamãe”. A tendência é esta! Os espertinhos (as) de plantão implantaram nas mentes estéreis a ideia de poder como meta sem baldrame para conquista. Nada se ganha sem o devido mérito. “Bonito isso, né? Eu li num livro”.
E a primavera me puxou pelo braço...e a noite me pegou sorrindo. Tão belo feito o dia, tão lindo quanto o mar...são ventos, flores e poesias. Me entrego, me dou...sem medidas, sem hora, sem caso certo faço amor.
Sinais:
Um dia alguém chegou em mim e disse:
_ Sinto uma dor aqui no meu braço, quando aperto.
_Eu disse: ok, então não aperte mais.
A gente sabe que dói, então por que continuar.
A vida sempre da sinais, mas nós continuamos insistindo.
Há sofrimentos que podem ser evitados.
Chega um momento que é preciso desatar o nó, soltar as amarras, para viver em paz.
Quando estamos em paz, tudo fica no lugar.
As coisas fluem, e até verdadeiro amor pode chegar.
Pare de se importar.
Chega de implorar por miudezas, de quem não sente a sua intensidade.
Se dói, não vale seu esforço.
Você merece todo amor que tenta dar ao outro, do contrário disso, se ame e vida que segue.
#Autora #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 19/01/2019 às 18:00 horas
DEUS É BOM O TEMPO TODO
A caridade é o braço que mesmo a contragosto,
forma o corpo e da vida a fraternidade.
"Quando o braço da lei esquece que sua função é proteger e não punir, ele se torna espelho de uma sociedade que trocou justiça por vingança."
Transgressões
Quem deu ouvidos à nossa pregação!
E quem recebeu o braço do Senhor?
Ele foi renovando tudo no seu amor.
Mas parecia uma raiz de sequidão.
Nós ainda assim, não vimos nada belo,
no seu aspecto, para que o aceitássemos.
Foi desprezado, e o mais indigno de todos,
os homens, no seu lindo e manso apelo.
Foi um homem de dores e muito sofrido.
Mas nós não fizemos dele caso algum.
Mas ele por nós, foi muito atingido.
Pois ele, não tinha nem pecado um.
Ele foi ferido pelas nossas transgressões,
E foi moído pelas nossas iniquidades.
Mas lhe fizemos muitas agressões.
E muitas mesmo muitas maldades.
O nosso pecado, foi castigado nele.
Para que tivessemos a nossa paz.
Disso foi ele de nos dar, sempre capaz.
Fomos sarados pelas pisadas dele!
Nunca me chame de fracassado,
porque eu posso te surpreender,
você confia na força dos seus braços,
mas eu confio no Dono do Poder!
"Valéria, a vida é muito curta pra gente deixar passar em braço.
Use as cores do Arco Iris pra colori-la!"
Estiquei o braço e só encontrei o vazio,
Acordei sobressaltado, não era sonho,
Rolei para o teu lugar, busquei teu vestígio,
Fechei os olhos, para no sonho te encontrar.