Borracha
Tenho em mãos três ferramentas
que liberam minha felicidade:
papel, lápis e borracha.
O resto?
O resto eu "desenho"
e o que não me faz feliz eu" apago".
Não podemos viver sem os sentimentos porque eles são como lápis sem borracha. E só os robôs tem borrachas, ou seja, a vida seria muito sem graça se tivermos borrachas.
Dá para entender um pouco a humanidade quando desejamos passar uma borracha no nosso passado e esquecer alguém, as pessoas sempre tentam esquecer algo que as machucou. A questão é: quem deseja ser esquecido? A partir dai começamos a ser egoístas, não querendo que aconteça com nós o mesmo que fizemos com alguém. Não é querer ser sarcástico nem nada, mas chutamos flores todos os dias, esperando que elas não sangrem nem murchem.
Um Livro Chamado Vida!
Num livro chamado vida, o tempo é a borracha que vai passando,
lentamente vai apagando, as mágoas e as tristezas deixadas pelos,
personagens errados que escolhemos para fazer parte da nossa
história. Alguns deixam feridas profundas, aí o tempo age como
doutor e também como remédio para curar as feridas, porém
ficam as cicatrizes, como se fosse escrito com esferográfica, do
tipo que borracha não consegue apagar totalmente. Então essas
páginas borradas ficam guardadas no cantinho da memória,
servindo como lembrete para não se repetir no futuro.
Mas, os verdadeiros personagens que compõe a nossa biografia,
são aqueles que não escolhemos, que chegam sem avisar e
decidem ficar, colorindo a nossa vida, trazendo paz, alegria e
seguem ao nosso lado por vários e vários capítulos, dando sentido
a nossa história. Porém, ás vezes o destino age como professor, se
achando no direito de corrigir, levando alguns para seguir por outros
caminhos, para compor outras histórias, porém quando realmente são
especiais, sempre farão parte da nossa vida, e ficarão guardados no
coração, porque foram escritos com uma caneta especial, do tipo que
nem a borracha do tempo consegue apagar.
Talvez esse tenha sido o verdadeiro diário aberto da minha vida. Sem borracha, sem mentiras, sem restrições.
O que escrevi, escrevi.
O que pensei, pensei.
O que vivi, vivi.
O que amei, amei.
O que falei, falei.
Duas coisas são certas: ao fazer uma lista de amigos, escreva a lápis e tenha uma borracha sempre ao alcance da mão.
"Vou passar uma borracha na memória e esquecer tudo que um dia foras para mim, que o tempo se encarregue de levar você e suas artimanhas que me conquistaram um dia, para cada dia se tem uma opção, você foi não é mais, nada que algumas doses de desilusão com gelo e limão não façam uma pessoa esquecer lindos momentos vividos com a outra. Até um dia quem sabe, pois nunca devemos dizer nunca."
César Ribeiro
Ao desenhar sua vida, jamais tente usar a borracha. E se perceber erros em alguns traços, corrija-os com as suas cores.
Em 20 minutos podemos nos re-inventarmos, é algo como usarmos uma borracha com o poder de apagar o que éramos antes.
Dias nublam
Erros cometidos
passar o corretivo;
apagar com borracha?!
Não adianta. Não dá!
Ficam sombras.
Ficam marcas.
Não haverá leveza nas mãos.
A alma pesa.
A linha rasga.
O coração comprime.
Não adiantará...
Papel amassado.
Tempo rasurado.
Que desgraça!
Papel colorido.
Hoje sem graça!
Tem gente merecendo tomar um banho de borracha derretida! Para ver se entra na realidade e curte a vida, porquê o dia de hoje pertence a nós e o amanhã só a DEUS, por isso sigo seus passos e anseio o amanhã, com expectativa de respirar mais uma vez e agradecer por mais uma oportunidade.