Borracha
Vai chegar um momento em nossas vidas que o lápis e a borracha vai te que ser deixado de lado vamos ter que assumir a caneta pois não poderá mais existir falhas lápis e borracha são combinação perfeita de erro hoje você escreve e pode erra e a borracha apaga agora a caneta jamais mesmo com corretivo ficam às marcas.
Durante a trajetória da minha vida, aprendi a carregar uma borracha e um lápis. Uso a borracha para apagar tudo o que deu errado e o lápis para escrever uma nova história. Não me preocupo com o que as pessoas pensam sobre mim, tampouco perco meu tempo com quem insiste em viver do próprio rascunho
A vida é uma prova individual, sem gabarito, o lápis e a borracha é o mesmo q os acertos e os erros, não usar a borracha nessa prova é igual aquele q não aprende com seus erros do passado, o passado é o gabarito que está no pensamento limitado de quem faz essa prova, o futuro, é a nota dessa prova, e o presente é você mesmo.
As ações do homem são como bolas de borracha
Quando batem no alvo sempre voltam
às mãos de quem arremessou
Vestígios de borracha
Os restos de borrachas que ficam em nossas mesas faz parte de esforço e dedicação, o quanto você quer tentar conseguir chegar ao objetivo e a cada erro é mais um passo. Nunca se queixe por apagar muito, pois você está certo em tentar corrigir seus erros até encontrar o resultado.
"Tem pessoas que entram em nossas vidas com a função de uma borracha...
Sim, aquelas borrachinhas escolares que as crianças usam para apagar erros que cometem frequentemente.
Pois é você é como uma borracha na minha vida, entrou nela, escrevendo teu nome em todas as minhas linhas e foi apagando todos os meus erros... corrigindo minhas rasuras.
E hoje não sou apenas eu, somos nós."
Você acorda um dia e promete viver tudo intensamente outra vez. Resolve passar a borracha em coisas que por muitas vezes foram jugadas inapagável. Então você se esforça. Sofre calada. Engole em seco e no final você sucumbi perto de quem permaneceu ao seu redor por achar que você estava pronta. Então o remédio é continuar sofrendo até o final? Não. Tem dores que só o tempo é capaz de curar e pular essa etapa pode ser tão perigoso quanto se jogar de um prédio de 40 andares, porque a diferença será causada apenas pela velocidade do impacto e nada mais.
Então tem dias que você acorda indisposta, e a única vontade que habita em seu coração é a de permanecer aprisionada no escuro daquele quarto. Algo angustiante. Triste. Solitário e Preocupante... As lembranças te fazem chorar outra vez e cada lagrima derrama parece transparecer todo sofrimento escondido dos olhos de quem está ao seu redor. Você passa mão sobre o rosto e conforma seu coração com a vontade interna de fugir de tudo aquilo. Esse é o gatilho para pular para a outra fase... Você aprende que mentir machuca. Esconder machucar. Trair machuca. Amar machuca. Deixar Machuca... Tudo vira lição e assim você se sente finalmente preparada para seguir e errar outra vez caso seja preciso.
Quando pensamos que sabemos de tudo, ganhamos um lápis, uma borracha e um papel em branco para começar tudo novamente.
Lá estava ele, brilhando em toda sua plástica glória, um labirinto de fios de borracha e inteligência eletrônica tão avançada, que nem era considerado um videogame, mas um sistema de entretenimento de 8 bits.
Ilustração da vida
Borracha & Lápis
Borracha tu vai apagar, vida você vai ignorar, mas nunca você vai esquecer.
Lápis tu vai escrever e desenhar, vida tu vai rescrever sua história seja ela qual for com cautela.
Não existe culpa, quando insistimos em um amor decadente !
A borracha, que se passa na mente...
... não apaga, o que o coração
sente !
Desenhava seus traços em papel
no seu caminhar, mas depois que se foi
Eu consegui uma borracha e apaguei
o seu caminho para que o seu desenho
não se fosse também...
EM CORREDOR HOSPITALAR
Hoje em corredor hospitalar, sobre o deslize e som rangido de borracha cilíndrica sob o chão, de idade de respeito e com olhar longe, mas simpático, onde os cabelos brancos por todo, cobrindo uma vida de histórias, entre as alegrias, tristezas, dos amores e desamores, a avó sentada, levada pela assistente suporte, foi-lhe questionada sobre a presença de um homem, homem este, sobre ondas de lisos fios de cabelos brancos, de igual idade de respeito.
Sabe quem é este homem? Questionou a assistente.
Sob uma trémula e doce voz, disse ela: Não me lembro, não sei de quem se trata..
Aos meus passos, e sob curiosidade expontânea, abrandei, e pude ouvir…
É o Zé, o teu filho…
Naquele momento, a emoção escalou sobre o meu corpo, e sob olhar úmido, mas de cabeça firme, senti, senti, bem, no fundo a dor de não nos lembrarmos de quem um dia, tanto amor transbordamos, tantas lembranças nós criamos, e tanto carinho dedicamos.
Foi hoje…exatamente hoje…
Em um corredor hospitalar .
07/07/2023