Boneca

Cerca de 191 frases e pensamentos: Boneca

Porque na infância, com pouco fazíamos muito. Com uma espiga, fazíamos uma boneca. Com uma lata e tampinhas, fazíamos um carrinho. Dávamos vida as bonecas e criávamos para elas uma história. Preocupação era apenas se ia chover ou não. As brigas eram pela manhã e a tarde já estávamos de bem. Era tudo simples e belo. Era um coração maior que o mundo. Era a bondade e a inocência no olhar. Era um mundo encantado, apesar de seus defeitos.

Inserida por tainacrz

Carinha de boneca..
Mente aberta..
E um coração aventureiro. ..
Me definem...de verdade...

Inserida por bebelia2000

Estou em busca da Felicidade e não da Perfeição. Afinal, perfeição so uma boneca no supermercado. Aliás tomem cuidado, pq até a mais linda boneca da patilheira pode vi amassada!!!!!

Inserida por CamillaSanttana

Sabe o rostinho de boneca, o jeito timido e frágil?
"Existe um coração que me faz ser forte todos os dias"
sabe pq?
ele me leva para a guerra, briga comigo e me fere, e quando quer fazer as pases cmgo, eu não dou atenção, as vezes me arrependo amargamente, as vezes não, pq ele nunca sabe a hora de se enganar e me enganar também.

Inserida por Netinhah

Boneca

E jogada no chão, a velha companheira e amiga
Com seus olhos de botões quase despregados de sua face
Hoje em dia seus fios de cabelo são cobertos por nós
E seu pequeno sorriso está um pouco manchado de poeira

Presente ao canto do quarto, no escuro, calada.
Sua roupa de pano está um pouco rasgada e velha
Lamentando de sua dona ter ido embora e a deixado
Naquela casa sombria, vazia e tenebrosamente obscura!

Pequenos passos imaginários de minha doçura sem vida
Ela perguntou aos ruídos do chão onde está sua amiga
Aquela que a abraçou quando chorava em desespero
E aquela que com um enorme sorriso brincava com sua boneca?

Inserida por Myukii-Yukishiba

Ela é mega!meiga, fashion e estilosa.
Carinha de boneca,corpinho de anjo com jeitinho de dengosa... Êta! Mulher charmosa!beleza,que reflete luz,provoca brilho e essências de rosas...
És um diamante pink dream? Uma nave espacial,buscando desvendar os mistérios da lua?ou uma estrela cadente esbanjando seu brilho pelo mundo?Não! Não!!!apenas uma criaturinha inventada pela mão do criador.

Inserida por FranciscoReis

MINHA BONECA DE VERDADE

Quando criança ainda, lá com meus seis anos de idade, morava com meus pais e mais sete irmãos no sítio e não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Nós, as meninas, fazíamos bonecas de sabugo para brincar. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola, pendurada atrás da porta de seu quarto de costura. Escolhidos os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar (porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro retalho e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar com tiras finas da própria palha do milho. Com um lápis preto ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, brincávamos por horas a fio.
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade. Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. Tinha os olhos azuis e cabelos cacheados.
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade. A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar. Para ele, brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil. Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, bem cedinho, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas com nosso nome marcado pela letra de minha mãe. Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio. Ganhei sim, uma pequena sombrinha, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei muito e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou. Não compreenderam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras. Isto não me consolou. Foi, sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância.
Depois daquele fatídico Natal, em que não ganhei meu presente desejado, minha tristeza, felizmente, durou pouco.
Janeiro era o mês do padroeiro da cidadezinha onde frequentávamos a escola, o catecismo e as missas dominicais. São Paulo, lembro-me bem, era o santo padroeiro da capela e nome do sítio de meu pai, onde morávamos.
Todo ano os moradores se reuniam e preparavam uma bela quermesse, com direito à visita do bispo, padres de outras paróquias, fazendeiros, sitiantes e colonos de toda a redondeza para uma linda missa cantada. Para a quermesse eram doados bezerros, sacos de café, leitoas, carneiros, frangos e artesanatos feitos pelas mulheres e moças prendadas da comunidade.
Uma rifa foi organizada, cujo dinheiro iria para a reforma da igrejinha. Um bezerro era o prêmio e de brinde, vejam só, uma linda boneca confeccionada por dona Mariquinha, mulher muito conhecida por suas habilidades na agulha.
Quando vi aquela boneca, fiquei deslumbrada! Eu queria uma boneca de verdade e esta era a minha chance. Procurei por minha mãe, que estava na cozinha de uma das barracas, liderando outras mulheres no preparo da comida a ser servida durante a festa. Implorei que comprasse um número, porque eu queria uma boneca de verdade. Meu pai não era dado a gastar dinheiro com estas extravagâncias, mas naquele dia ele sucumbiu ao meu apelo e cedeu. Comprou um único número. Nem preciso dizer que dei muitos pulos de alegria.
Ao anoitecer, quase no final da festa, chegou a esperada hora do sorteio..Bingo! Meu pai ganhou o bezerro e eu ganhei a minha “boneca de verdade”.
Ela era deslumbrante aos meus olhos de menina. Tinha uma aparência diferente. Fora feita à mão, uma boneca de pano com jeito de moça. Trajava um vestido branco de renda, com fitinhas coloridas de cetim, por toda borda da barra da saia. O decote mostrava o início de fartos seios. Perfeito! Minha boneca de verdade, com corpo de moça feita, seria a mãe de todas as bonequinhas de minhas coleguinhas da vizinhança.
No dia seguinte, de tardinha, minhas amigas e eu fomos brincar de boneca, numa ansiedade sem tamanho. Nos instalamos dentro de um velho bambuzal, e lá ficamos por horas, nos deliciando em nossas fantasias infantis de mamãe, comadres e tias. Sim, porque toda boneca era batizada, ganhava um nome e uma madrinha.
Antes do anoitecer, minha mãe me chamou para ajudá-la nos afazeres do jantar. A brincadeira se desfez e aos poucos a noite chegou.
Na manhã seguinte, acordei aos pulos. Eu havia esquecido minha boneca de verdade no bambuzal. Corri para buscá-la. Qual não foi meu espanto quando a vi: estava toda encharcada, estufada, desbotada, manchada, descolorida, quase decomposta.
Havia chovido a noite toda!
Autora: Melania Ludwig

Inserida por MelaniaLudwig

Parece uma boneca: cada vez mais linda e encantadora! Beijos.

Inserida por luizborgesdosreis

E a menina brinca de bola, o menino de boneca.
Quem pode-rá julga-los?

Inserida por Sgiovanna

Linda Boneca


A menina que tudo faz...
A boneca da bolsa
Parece mais um cabelo de anjo
Quase parecido com sua dona
Brinca de fazer poesia
Quase todos os dias brinca
de fazer bonecas
Canta com alegria em seus sonhos
bonecas em cantada
faz comidinhas e tudo faz...
Vive em seu mundo encantado,
Usa vestido de bolinhas,
Retalhos moldam seu corpinho.
Quem dera fala com ela nos sonhos...
mas ela não fala!
Minha boneca de pano
e de agulhadas foi feita sem a menos reclama,
Coitada! Ficou estampada numa bolsa
sem amenos pode reclama! Vai ficar lá,
Chorei até não pode fazer mais nada,
e aos poucos fui costurando á pobrezinha
Boneca de pano feita de luz e alma
doce amada e encantada que levara o nome
de Linda Boneca.

Inserida por AnaSaraManso

Boneca de Pano
Nos cabelos de lã amarela
Trás no rosto um sorriso lindíssimo,
E aprendi que cada uma das bonecas que faço
para ela é apenas uma costureira e amiga.

Sentada numa cadeira velha
Ana conversa comigo
Não entendo que ela fala...

E ri de mim quando eu falo!
Boneca linda e amiga
Quem dera se todas as lembranças
de criança guardaram pouco a pouco
na memória foi com o tempo...
E faço um montão de lembrança
Como uma pedra preciosa
guardado na memória

Mas essa vida é um mistério
ontem fomos criança
hoje somos adultos
amanhã seremos velhos
mas nunca deixaremos
A nossa velha infância passa.

Inserida por AnaSaraManso

Quero ser uma boneca. Engolirei uma boneca para ser sempre uma boneca.

Inserida por lakykrea

Um mundo triste no qual o homem é um cacto e a linda moça uma boneca de bexiga!

Inserida por GuilhermeFaria

Para onde foram as meninas que brincavam de boneca?!

Inserida por K.Novartes

Descosturando lentamente seus olhos, a boneca de pano se despede de um mundo que um dia já chamou de infância.

Inserida por wavante

Com certeza, ela não é a garota mais bonita da cidade. Ela não tem um rosto de boneca, e não entende tudo sobre beleza. Ela vive com a cabeça nas nuvens, e por motivos pequenos, desaba em lágrimas. Sempre quis viver em um conto de fadas, pois nem sabe o quanto a realidade pode surpreender. Pode ser querida, meiga, educada, mas também pode ser insuportável à qualquer momento. Já ouviu promessas que não foram cumpridas, e então chorou por elas. Ela? Ah sim, ela já acreditou em pessoas que não mereciam nada vindo dela. Já acreditou, sofreu, chorou por amor. Passou por momentos difíceis, e mesmo assim permaneceu com a cabeça erguida. Ela já passou a noite chorando, e rezando que no dia seguinte tudo fosse diferente. Ela conseguiu superar críticas, melhorar, e mostrar à todos o quanto é forte. Ela tinha problemas, como todos, porém, não foram esses problemas que fizeram a garota deixar de ser feliz.

Inserida por m-eg

Triste boneca

Bonequinha de pano
no meu colo chora,
querendo de volta
seu amigo
que foi embora.

Inserida por sarahmagalhaes

Boneca de pano

E ele volta...
Para descosturar os meus remendos
Bonequinha de pano com coração de vidro
Prestes a se espatifar, nas palavras doces
De pura ilusão

E ele volta...
Como se não me deixasse a cada sonho tolo
Que lhe brilha aos olhos...

Mas eu não voltei
Eu fiquei perdida, na infantil intriga
Bonequinha boba...
Mesmo com costura, sangra de espuma
Quando a deixam ao chão

Chega de brincar!

Inserida por nyqueiroz

Ele: - Você gostaria de ser minha boneca?
Ela: - Não teria nenhum problema em ser sua boneca...
Ele: - Então você aceita?
Ela: - Depende...
Ele: - Depende de quê?
Ela: - Depende que tipo de boneca você quer?
Ele: - Como assim?
Ela: - Você quer uma boneca para ser seu brinquedo preferido ou quer somente mais uma boneca para guardar em uma das suas prateleiras empoeiradas?
(Silêncio)
Ela: Pois é...

Inserida por MPeixe

-Boneca de porcelana delicada.
Gosto de arranhar as unhas pelas paredes
Por onde passo e nunca volto.
Gosto de avisar que estou chegando
Que estou por perto ou indo embora.
Mesmo que me confundam com o gato da Rua 87°.
- E como eu gosto de bocas.
- E como eu gosto de mãos.
- E como eu gosto de olhos.
Ponto fraco, que me fascina.
Encanta-me o nu e as curvas
Acho puro e encantador.
Os dedos passados por eles
Parecem agulhas de vitrola
Tocando o último LP do Cartola.
Em tom suave e sussurrante.
-Boneca de porcelana delicada.
Como gosto de arranhar as unhas pelo seu corpo
Onde passo e nunca volto.
Gosto de avisar que estou chegando
Que estou por perto ou indo embora.
Mesmo que agora me confundam com a gata da Rua 78°.
É que gosto de bocas, de mãos e de olhos.
Esse ponto fraco me fascina.
Encanta-me o sujo
E o desencanto do nu e das curvas.
Onde os dedos passam
E as unhas parecem agulhas de vitrola.
Tocando afiadamente o último LP do Cartola.
Em tom suave e sussurrante.
-A boneca de porcelana delicada.
Quebra.
E foi embora.

Inserida por RebecaMelo