Boneca

Cerca de 191 frases e pensamentos: Boneca

Um dia o vagabundo se encantou pela boneca de vitrine, e fez desse encanto, a razão dos teus dias. Mas não sabia ele que; tal boneca estava muito distante do teu mundo. Pois que ela era porcelana pura, e ele não passava de pano de chão...(Patife)

Inserida por SaulBelezza

Porque na infância, com pouco fazíamos muito. Com uma espiga, fazíamos uma boneca. Com uma lata e tampinhas, fazíamos um carrinho. Dávamos vida as bonecas e criávamos para elas uma história. Preocupação era apenas se ia chover ou não. As brigas eram pela manhã e a tarde já estávamos de bem. Era tudo simples e belo. Era um coração maior que o mundo. Era a bondade e a inocência no olhar. Era um mundo encantado, apesar de seus defeitos.

Inserida por tainacrz

PENÚRIA

Menina pobre
boneca de pano
cinco marias... Pode,
ter fé em seus planos.

Pobre menina
sem rima sem cheia
misera clareia
toda a sua teia.

Viaduto calçada
morada na ponte
não tem horizonte
não pensa em nada.

A fome se expande
no dia apos dia
menina seu bonde
não tem alegria.

Seus vôos são passos
pêndulos na calçadas
seus sonhos, embaraços
seu prato é fada.

Menina pobre
Pobre menina
mesa sem café
sofrer é sua sina.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

BONECA DE LOUÇA

Boneca, bonequinha moça de louça
Com olhos vidrados de vidro
E seus loiros cabelos de ouro
Te peço se me escuta me ouça
Mas se te olho mudo, calo não falo.

Oh minha boneca linda de louça?!
Não me deixe assim tão infeliz!
Molhe os lábios dessa boca louca
Sossegue essa minha voz rouca
Não me faça a viver como giz.

Sempre com seu semblante branco
Na face, quer dizer, mais não diz
Rosto no jeito feito de encanto
Boneca eu sei, você não tem pranto
No entanto não é assim tão feliz.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Carinha de boneca..
Mente aberta..
E um coração aventureiro. ..
Me definem...de verdade...

Inserida por bebelia2000

Luiz Gonzaga já dizia em sua canção, que menina quando largava a boneca de mão era por que o amor tinha chegado em seu coração, então ela só quer, e pensava em namorar.... Só que hoje em dia uma grande porcentagem só quer e só pensa em celular, para namorar.

Inserida por FranciscoWallas

"E um dia, ela virou criança.
assim como ele havia sido.
Criança linda, boneca na mão,
Sorriso nos lábios.
Dissipou-se a tristeza dos olhos.
ficou a ternura dos que não guardam
mais as lembranças.
quem sabe só as doces?
Ternura dos que não sabem mais nada.
E nem querem saber.
Só desejava dormir, comer, olhar, abraçar
e beijar os que amava e ser feliz assim.
Era só o que importava agora,
Seus queridos, sua gatinha, seus lençóis.
Seus temores haviam cessado.
Não havia espaço, tampouco tempo.
Lembranças ruins se apagaram.
As boas só lampejavam em sua linda
cabecinha de menina.
Agora levada, como nunca pôde ter sido'.

Inserida por elianemariacorreia19

Nota sobre ela!

Dentro dela moram a criança que brinca de boneca e a mulher que anda de salto alto

Por vezes elas conversam
Outras discutem entre si
Mas sempre entram em consenso....

Mais quando esboçam um pequeno sorriso que seja
É sinal que estão de mãos dadas brincando... mulher e menina.

Inserida por Poesiadetecla

Sou uma boneca de louça, atarefada com esse desenfrear do mundo, deixo meus passos sangrados, pelo chão de meu passado pisoteado...

Inserida por ricardo25vitti

MINHA BONECA DE VERDADE

Quando criança ainda, lá com meus seis anos de idade, morava com meus pais e mais sete irmãos no sítio e não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Nós, as meninas, fazíamos bonecas de sabugo para brincar. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola, pendurada atrás da porta de seu quarto de costura. Escolhidos os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar (porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro retalho e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar com tiras finas da própria palha do milho. Com um lápis preto ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, brincávamos por horas a fio.
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade. Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. Tinha os olhos azuis e cabelos cacheados.
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade. A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar. Para ele, brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil. Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, bem cedinho, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas com nosso nome marcado pela letra de minha mãe. Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio. Ganhei sim, uma pequena sombrinha, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei muito e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou. Não compreenderam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras. Isto não me consolou. Foi, sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância.
Depois daquele fatídico Natal, em que não ganhei meu presente desejado, minha tristeza, felizmente, durou pouco.
Janeiro era o mês do padroeiro da cidadezinha onde frequentávamos a escola, o catecismo e as missas dominicais. São Paulo, lembro-me bem, era o santo padroeiro da capela e nome do sítio de meu pai, onde morávamos.
Todo ano os moradores se reuniam e preparavam uma bela quermesse, com direito à visita do bispo, padres de outras paróquias, fazendeiros, sitiantes e colonos de toda a redondeza para uma linda missa cantada. Para a quermesse eram doados bezerros, sacos de café, leitoas, carneiros, frangos e artesanatos feitos pelas mulheres e moças prendadas da comunidade.
Uma rifa foi organizada, cujo dinheiro iria para a reforma da igrejinha. Um bezerro era o prêmio e de brinde, vejam só, uma linda boneca confeccionada por dona Mariquinha, mulher muito conhecida por suas habilidades na agulha.
Quando vi aquela boneca, fiquei deslumbrada! Eu queria uma boneca de verdade e esta era a minha chance. Procurei por minha mãe, que estava na cozinha de uma das barracas, liderando outras mulheres no preparo da comida a ser servida durante a festa. Implorei que comprasse um número, porque eu queria uma boneca de verdade. Meu pai não era dado a gastar dinheiro com estas extravagâncias, mas naquele dia ele sucumbiu ao meu apelo e cedeu. Comprou um único número. Nem preciso dizer que dei muitos pulos de alegria.
Ao anoitecer, quase no final da festa, chegou a esperada hora do sorteio..Bingo! Meu pai ganhou o bezerro e eu ganhei a minha “boneca de verdade”.
Ela era deslumbrante aos meus olhos de menina. Tinha uma aparência diferente. Fora feita à mão, uma boneca de pano com jeito de moça. Trajava um vestido branco de renda, com fitinhas coloridas de cetim, por toda borda da barra da saia. O decote mostrava o início de fartos seios. Perfeito! Minha boneca de verdade, com corpo de moça feita, seria a mãe de todas as bonequinhas de minhas coleguinhas da vizinhança.
No dia seguinte, de tardinha, minhas amigas e eu fomos brincar de boneca, numa ansiedade sem tamanho. Nos instalamos dentro de um velho bambuzal, e lá ficamos por horas, nos deliciando em nossas fantasias infantis de mamãe, comadres e tias. Sim, porque toda boneca era batizada, ganhava um nome e uma madrinha.
Antes do anoitecer, minha mãe me chamou para ajudá-la nos afazeres do jantar. A brincadeira se desfez e aos poucos a noite chegou.
Na manhã seguinte, acordei aos pulos. Eu havia esquecido minha boneca de verdade no bambuzal. Corri para buscá-la. Qual não foi meu espanto quando a vi: estava toda encharcada, estufada, desbotada, manchada, descolorida, quase decomposta.
Havia chovido a noite toda!
Autora: Melania Ludwig

Inserida por MelaniaLudwig

Parece uma boneca: cada vez mais linda e encantadora! Beijos.

Inserida por luizborgesdosreis

E a menina brinca de bola, o menino de boneca.
Quem pode-rá julga-los?

Inserida por Sgiovanna

Minha Menina

Você é a minha boneca,
um encanto lindo que se quer,
todas as manhãs.
A mulher doce e encantadora, que
à noite nos domina, e nos torna
um boneco em suas mãos.
Você é o sonho, que se quer ter, é o começo
o meio e o fim da existência que se quer, viver.

Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

Inserida por RoldaoAires

Uma boneca fora de matrix
(Fernandha Franklin)

Ela acordou em meio a uma massa "auto alienada", que procurava recursos hipnotizantes, para manterem-se isentas da realidade.
Uma massa que parecia desperta e consciente por estarem de olhos abertos, mas que não "enxergavam" nada.

Ela acordou cedo...em meio a uma multidão que acreditava ser "humanidade", mas de forma zumbificada, nem acordada estava.
Então ela que acordou cedo,
Sozinha e com medo, permaneceu imóvel em silêncio, como se também não tivesse vida.

Chocada e calada,
só restava-lhe observar a desastrosa dança dos sonâmbulos.
E eles estavam em toda parte...
Na tv...
no rádio...
nas revistas...
nos palcos...
na rua...
na repartição ao lado...
no ponto de ônibus...
em casa.... e até ministrando palestras motivacionais.
Sentindo-se, raros e especiais,
mas sem perceber que eram de fato, escravos da vaidade, ao crer em sua utilidade perante a sociedade .

E haviam uma minoria...
Uns poucos conscientes (donos de suas próprias mentes) que ao atreverem despertar a maioria, eram boicotados...
Julgados "coitados", ou "aqueles que não sabiam o que diziam". Naquela época, a principal forma de alienar a massa consistia em descredibilizar a verdade, fazendo com que riam da "cara" de quem se arriscasse a contar sobre como o mundo realmente era .
Então os loucos eram os acordados... E os normais, todos aqueles que dormiam de olhos abertos.

E ela observava...
Mas pouco fazia além de escrever pequenas doses de "verdades cruas" misturadas à contos, poemas e textos sem grandes impactos.
Havia verdade em tudo, e ela esperava que os que queriam despertar, fossem capazes de perceber.
E foi assim, que mesmo calada, ela falava para uma massa que dormia.

Inserida por nandhafranklin

WHATSAPP DO MAL

Menina pequena, ainda boneca
fizeram peteca da sua teclas...
Desrespeitaram sua ingenuidade
e no estrondo do seu degredo
saciaram-se com seu intimo
com a sua infância e seu medo...
Encheram suas esperanças, de enredo
embrenhando, seus segredos.

Diante da atrocidade...
As lagrimas da sua inocência,
tornaram sangue...
E a menina atravessa avessa
ao pesadelo, no qual, lhe roubaram o sorriso
... A esperança de um mundo inteiro
Tão jovem, agora desenxabida
desmorona em seu existir,...
Com a marca da barbárie
diante da saga d'essa sociedade
menina bulida, agora é parte da demagogia
tornou-se pagina atrevida, lida por todos,
no intimo do seu silencio, tão triste...
Não mais existe.

Agora sua felicidade é sombra
chora as horas de uma vida penosa
relembrando d''aquela hora em que
o mundo te olha como se você fosse
objeto descartável.

Menina, pequena inocente,
matéria orgânica, pedaço de gente,
querendo ser princesa
Seus sonhos de fraqueza acabaram...

Os dementes nem sempre sofrem punição
se leis fossem feitas, por gente...
os sangue sugas, não seriam agentes do cão...
Mas como punir com veemência tais crimes,
se os vinks gings das falcatruas...
são os chefes da nação.

De forma direta ou incerta
os bárbaros da política partidária
são os bárbaros dos bárbaros da população...
e a menina pequena toda cheia de vida
Indefesa, torna-se maldita diante desse carnaval
o qual te obriga e configura-te ao whatsapp do mal.

Quantas meninas de rua
em pontos de caminhão
arrancam-lhes as pétalas
da flor e da cor... Da vida querida
Florida em seu meigo coração.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

BONECA DE SONHOS

Boneca de pano
com todos esses anos
perdeu-se nas linhas
dos planos que fiz.

Você embreou-se
na maquina do mundo
se desfez em engano
como risco de giz.

Boneca de pano
em maquina de mão
cutucada com dedal
e pesponta coração.

Com linhas dobradas
e pontos do passado
a vida dourada
perdeu-se no fado.

Boneca de pano
sem planos de sonhos
deixou-me sem sono
com seu abandono.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Tua face de boneca reflete teus olhos por entre o véu, és formosa e tão bela, feito dádiva do meu céu;
Tu me fazes delirar, és chuva rala em minha face, destilando os meus sentimentos e em ti me pego a pensar;
Teus desejos são como jardins de rosas carentes, mas com perfumes deliciosos e precedentes, teus olhos são preciosidades de um amor recente, expectativa da gente;

Inserida por JULIOAUKAY

Cuidado para não se manter muito tempo dentro do armário boneca. Roupa guardada também da manchas...ou pior...
Você pode sair de lá embolorada.

Inserida por Marcellothadeu

Sou menina que anda de salto alto, sou mulher que brinca de boneca. Sou muitas, sou tantas, sou várias em uma só, e ás vezes nem sei quem sou.
Eu sou alegria, dou risada, brinco, conto piadas, faço todos rir, sou bom-humor. Mas eu também sou tristeza, de uma hora para outra caio em um choro sem fim, choro igual criança, sou mau-humor.
Eu sou amiga, eu ouço, entendo, conforto, ajudo quando posso e quando não posso também. Eu sou minha amiga. Mas eu também sou indiferença e não perco meu tempo com quem não gosta de mim, com quem não se importa comigo.
Eu sou perceptível, enxergo com clareza de detalhes tudo ao meu redor, sei o que dará certo e o que não dará eu também sei. Consigo perceber nos gestos e nos olhares pequenas coisas que quase ninguém mais vê. Mas o que está diretamente ligado à mim, eu não vejo, não percebo, eu não sei, ou talvez não queira ver, não queira saber. Eu sou sabedoria, mas também sou ignorância.
Eu sou amor, eu transbordo amor, quando gosto, gosto de verdade, até o fim. Eu sou amor e não caibo em mim e por isso distribuo amor, muitas vezes para pessoas erradas, então eu volto a ser tristeza.
Eu sou independência e quero ficar só, não quero ninguém comigo ao meu lado. Mas em segundos volto a ser carência, quero colo, quero amor, quero carinho, quero mimos.
Eu sou coração, me comovo com tudo, choro por todos. Eu sou razão, sou forte, sou dura.
Eu sou passado e sinto uma saudade imensurável de lá. Eu sou futuro e sinto uma vontade imensa que ele chegue logo. Eu sou presente, com um pé no passado e o outro no futuro, tentando focar a mente no presente.
Eu sou tudo, sou mudança, sou pressa, sou fogo. Eu sou nada, sou comodismo, sou calmaria, sou água.
Eu sou muitas e dentre tantas, não sei quem é a líder,não faço ideia de qual manda em mim.

Inserida por thiaracabral

Boneca de pano

E ele volta...
Para descosturar os meus remendos
Bonequinha de pano com coração de vidro
Prestes a se espatifar, nas palavras doces
De pura ilusão

E ele volta...
Como se não me deixasse a cada sonho tolo
Que lhe brilha aos olhos...

Mas eu não voltei
Eu fiquei perdida, na infantil intriga
Bonequinha boba...
Mesmo com costura, sangra de espuma
Quando a deixam ao chão

Chega de brincar!

Inserida por nyqueiroz