Boi
Não Corro Vaquejada Mas Meu Avô Já Correu, Mas o Sangue Corre Na Vaia Quando Derruba Boi No Chão e Quando Esculto o Locutor Dizendo VALEU BOI !!
Chegou a vez de Boi, o nome dele é Gilmar
Ele é candidato a vereador
Boi deseja nos representar
Meu irmão saiba que tens valor
Gilmar é divertido, muito brincalhão
Um cara humilde e trabalhador
Vote em Boi de coração
Vamos apoiar este sonhador
Boi ama a nossa cidade
Gilmar quer fazer a diferença
Todo ser humano tem capacidade
Meu amigo espero que tu venças
Boi mora em Divisópolis desde criança,
Gilmar vai surpreender todas as pessoas
Se Deus quiser Boi conquistará seu lugar na câmara
Boi tem várias qualidades, Boi é gente boa
Findo a mensagem neste instante
O dia da eleição está se aproximando
Boi é um cara honesto e brilhante
Vá nas reuniões e veja Boi discursando.
SUA VEZ
Quem fez, quem não fez...
Quem foi, quem não foi?!
Foi o boi? Foi você?! Foi vocês,
que evento a subida pra subir?!
A esperança para crer, e a decida p'ra descer...
As asas para voar, e escorregão para cair,
tanto lugar para andar...
Pouco tempo para ir!
Foi vocês que inventou...
o lugar p'ra visitar, esconder para sumir
As coisas todas ai, e o tempo longe d'aqui?
Quem foi, quem foi?!
Que inventou os carros para andar
sempre atrasado dos bois...
Quem fez, quem foi... Quem não foi,
Que teve em sonhos pesadelos
e viveu em seu sonhar
que sonhou com o mundo inteiro
esquecendo do seu lugar...
Quem foi, que inventou a esperança
somente para sentar
e vive a vida sentado,
sonhando com esperar...
Quem foi... Que inventou a porta
para abrir e p'ra fechar...
A janelas para olhar as lagrimas
e estar sempre longe de ti...
E chorar em seu chorar!
Porque se fechou com os seus medos
p'ra nunca mais se soltar...
Quem fez... Quem fez!
Quem não fez?! Você fez, a gente fez...
A fila para esperar?!
A sabedoria um dia
já foi coisa de admirar.
Quem foi... Quem fez...
Engarrafamento no mundo todo,
somente p'ra engarrafar...
Congestão para o transito,
sem remédio p'ra descongestionar...
Um nome para cada santo, e um mundo
para salvar.
Quem fez o povo todo de bobo
em um ninho cheio de cisco...
Um futuro para olhar
e o ovo para quebrar...
Quem foi o dono do espetáculo...
Que fez do futuro indagações,
fez do mundo um grande circo
criou buraco no seu muro,
e bomba para os irmãos?!
Quem vez vida p'ra eternidade
e o fim para morrer...
Quando vivo fala da morte
mas em morte, não tem p'ra que.
Quem foi, quem não foi!
Quem fez, quem não fez...
Foi eu... Foi vocês?!
Então p'ra que virar rei
se um dia também como fez...
Há de chegar sua vez.
Antonio Montes
CERCA NO AR
O boi, não voa
a vaca... Não voa!
Mas tem cercas no ar,
quase, quase...
Aonde aviões podem voar.
Arames farpados...
Fios elétricos,
cachorro que ladram
para que, ninguém possa entrar.
Filho... Nada de bom dia!
Nada de boa tarde!
com estranho, nunca!
Nunca se pode falar.
Boi, não voa...
vaca não voa!
cachorro não fala
mas ladra em seu cercado
só para te acordar.
Antonio Montes
O ódio é um boi de Barretos e aquele que odeia é um peão que luta bravamente para permanecer no jogo de odiar.
Como o boi que segue para o matadouro, assim é a alma de todo homem casado que entra em um motel para trair a sua esposa.
Carro de Boi
No quadro, um retrato do se foi.
Vejo crianças e um carro de boi.
Creio que muito ele rodou, gente
e histórias por ele passou.
Até contos de Alibaba, e de pessoas
que conheceram o mar.
Ah interior, cheio de miscelâneas,
imunes ao que se vê.
Anciões e sábios,
sem saber ler e escrever.
Efeitos Poéticos
Tá na hora da minha poesia
Começar dar nome aos boi
Poder tocar na sua valentia
E saber até que ponto mais ela dói,
Na mesma circunstância que a tua rebeldia
E no mesmo teor que ela corrói
Tá na hora da minha poesia
Começar dançar diferente
Nem tudo é só alegria
E nem sempre o que é bom
É o que te faz contente
Tá na hora da minha poesia
Tocar nas dores do mundo
Mexer na tua revelia
E naquele corte profundo
Pra depois ser anestesia
Que congela sua dor lá no fundo
Tá na hora da minha poesia
Pegar a estrada ir embora
Fazer versos pra Bia
Porque de amor ela ainda chora
Quando arrancaram a sua alegria
E no seu lugar há tristeza agora.
Adeus meu chão.
Eu tinha uma vaca leiteira
do meu boi sinto saudade
a minha égua galopeira
vendi por necessidade
quando passei na porteira
a saudade foi inteira
e o coração pela metade.
Esperança.
A vida trava uma guerra
contra a fome e a solidão
é um cabrito que berra
é um boi caído no chão
é a planta seca na terra
mas nada disso encerra
o meu amor pelo sertão.
Carro de boi
Carro de boi
O seu lamento foi
A melhor lembrança minha
Dos meus tempos de criança
Onde tudo é esperança
Quanta saudade a minha
Mim escondia de noite e de dia
Dando trabalho a mainha
Quantas travessuras eu fiz
Sempre com sorriso largo
Tudo sujo do barro
Fui moleque, fui feliz
Enquanto o carreiro soltava o verso
“Vai boi magro, vai puxano esse carro
Finca o pé nesse chão
Rozinha ta esperano
Vamo embora cantano
Vê a flor do sertão”
Eu vivia esse sonho encantado
Sem esse fardo pesado
Que hoje pesa sobre os ombros meus
São marcas corroídas
E de lembranças vívidas
Porém o meu canto hoje, é tão triste quanto o teu.
(Edson Patrick Vasconcelos Pereira) (03/05/2011)
ME PERDOEM.
Mas eu sou saci, sou curupira, sou boi-ta-ta, sou a mula sem cabeça e caipora e boto encantado.
Eu sou a mandióca e não o bacon.
Sou a bicicleta e não skate.
Me perdoem, mas eu sou o samba, não sou gaita de fole.
Me compreendam por favor, minha dança tem gingado e não orquestra.
No meu prato tem pé de frango e focinho de porco, nunca vi o caviar.
Minha terra tem poesia espalhada de norte a sul e não uma tela vermelha de sangue.
Eu sou caboclo, sou do mato, sou de luta sou humilde.
Me perdoem, mas não me falem de halloween, eu não entendo disso, pra mim, abobora é apenas um legume que da uma sopa, um refogado e um doce maravilhoso, pra mim ela representa a humildade e a simplicidade e não fantasmas sem nexo.
Eu sou do pais do carnaval, do pais do futebol, do pais da alegria, eu não preciso me fantasiar pra ser feliz, meu sorriso é invejado pelo mundo inteiro.
Sou Brasileiro, sou folclore, sou feliz e não preciso importar uma coisa sem sentido para parecer bacana enquanto estou nadando em dificuldades, afinal somos a unica nação que escancara um sorriso e debocha das dificuldades.
Eu sou Brasileiro e disso eu não abro mão, nem por uma nação inteira de ridículas aboboras.
Sou nordestino, domador de boi é meu destino, sou o rei do rodeio amanso boi desde menino, amansando boi bravo pelo caminho , seguindo meu destino , porquê nordestino nunca desiste , é um povo guerreiro e sonhador e corajoso e corajoso sou desde menino...
E a vida da muitas voltas e mundo segue a girar , vendi meu cavalo, meu arreio ,deixei a espora de lado e no mundo fui me largar , viajando pelas estradas descobri que existe um mundo a explorar , me tornei um estradeiro carreteiro dominador de cavalo , mas não de pelo e patas e sim de lada , e essa máquina que nos dias de hoje eu venho com muito orgulho a dominar , .
JeffersonCarreteiro.
Não vá SEMPRE com a manada...Não se trate como um boi. Idéias, independência e pensamentos próprios são sua marca no mundo.