Boémia
O amor é como a boemia...
Depois que você experimentar as doses fortes de afeto, carinho, dedicação e comprometimento...
Irá querer viver embriagado.
Boemia.
A volta do “Falso Boemio (a) ” em meio as Festas Tão Vazias de personalidades Descreve uma paisagem escura e Fria sem Grandes Expectativas de dias Vitoriosos. Pois o seu Instrumento é Desafinado e sua Voz Rouca.
Nasceu Sua Irá mesquinha num gesto de Posse que nunca lhe pertenceu. De Nada adianta Melhorar Suas palavras se Você não é nem 10% do que escreve. Veja se no fundo do seu poço a água é limpa porque seu Orgulho mostra uma Impureza em sua alma.
Quase Todo mundo tem um pouco de Boemia. Quando for pra sua casa depois da festa pense que Você é o “verdadeiro Boemio (a)” Porque ser Falso Não ta Com nada.
Como uma noite fria, vazia e boêmia;
Passando Rua em Rua sem nomes
Sem endereço de destino
Remoendo meus algozes
Discrente da vida, do mundo
Solitário em meio à imensidão.
À mera o nada
Tudo me faz de desdém.
Solidão pérfida
Inimiga
Árdua, êrmo!
Tem longevidade
E só resta ser ufano.
Ídolo lusófono nacional
Conhecedor de línguas e histórias
Nauta flutuante de grande boemia
Inquieto por essencialidade
Mais traz em suas mãos uma rara especialidade
Honrador do regimento irradiou, os lusíadas
Palavras e rimas neste fruto agraciadas
Assentida apenas depois de morrer
Como toda grande proeza
Ídolo da língua portuguesa
Transcreveu uma obra de rica nobreza
“Cantando espalharei por toda parte”
A harmonia que vi nesta arte
“O vosso Tejo e os vossos lusitanos”
Eis que observou durante os tempos medianos
“Cessem do sábio do grego e do troiano”
Tornando a visão do mundo nada cartesiano
“O amor é fogo que arde sem se ver”
Estamos jubilosos soldado e poeta em poder conhecer
Versos e consoantes como estas serão árduos suceder.
A minha alma boêmia transita pelos botequins.
Lá encontro os parceiros e afins pra um copo partilhar.
O violão de oito cordas regem as saias que rodam pra nossa visão encantar
O surdo que alto bate, faz com que meu coração delete, de tanta emoção.
Ó mulata graciosa és mais bela que a rosa que usa pra adornar
Ei alma boêmia que me carregue para lugares que eu queira morar!
Epifania boêmia
Não posso culpar alguém
por meu erros alienados
infantis e desajeitados
a culpa não foi de ninguém
Cansei-me de lamentar
por algo que não sei
por algo que pouco me dei
nao aprendi como amar
Não aprendi a te dizer
não aprendi a me virar
não aprendi a te perdoar
não aprendi... a viver
Um dia, quem sabe
eu morra para o mundo
e seja mais vagabundo
antes que tudo desabe
Perco-me na noção do infinito embriagada de noite, até o encontro com a boemia, que sem cerimônia nenhuma, ensaia mais uma serenata falando de amores vadios e desencontros em atos finais.
[fragmento de "[De]cadência" memórias de um Lápis sem Ponta]
A boemia,a boemia.Uma vida ingrata que me arrasta até o topo da montanha e lá vejo minha vida aos poucos se desfazendo...me deixando,me dando adeus.
Terceira pessoa
A noite escura recai
As estrelas iluminam as praças
E a boemia perfuma as ruas
Todos largados e abandonados
Mas não destoante da história
Escondida no declínio da saudade
vejo uma luz
Entre as garrafas de vinho que comigo compadecem
Vejo pessoas indo e vindo
Entradas e saídas
De grandes amores que nunca conhecerei
Conjuro versos feridos por ausência de amor
Com razão, prazer e saber
Procrastino
Reflito
Deixo o tempo passar
Vasculho lembranças do passado
Por tênue
Por iluminada
Por filosofia que sou
Entre amores e ressacas
Reergui-me
Nada sei
Nada perdi
Onde vou
Ou como sou
A noite é relativa nesses confins
Lá fora
Choram corações
Sofrem e mendigam amor
Eu não estou mais lá
Longínqua eu os observo
Apenas os observo.
Vivia noites de boemia
Beijando outras bocas e se perdendo em outros corpos
Mas sempre na manhã seguinte acordava sozinho na cama.
O Carnaval é todo dia! O Reveillon é toda sexta-feira!
E as férias? O ano inteiro!
Amores, Boemia e Paixões.
Há arte em beber sozinha por escolha, mas na boemia, brindar sem ninguém transforma o copo em uma bela dose desolidão.
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