Boémia

Cerca de 77 frases e pensamentos: Boémia

São Paulo, a cidade que nunca dorme... Aqui tudo acontece: vida louca, vida boêmia, vida corrida, vida badalada... enfim, cidade cinzenta, selva de pedra, contraste de cores e sabores... gastronomia rica, prédios exuberantes e de monumentos gigantes... São tantas belezas e riquezas que chega dar medo!

Descubra meu lado alcoólatra, boêmia, leve, filosofa, critica. Divida comigo uma mesa de bar e vamos falar do mundo enquanto peço mais uma para o garçom. Não se acanhe, não precisa sussurrar, pode gritar que o lugar lhe permite. É, é isso mesmo, arraste uma cadeira, peça mais um copo e conte sobre as desilusões da vida. Que isso joga o relógio pro lado, desliga o telefone, esquece do mundo, bebe mais uma ai, solta um sorriso e vamos conversas devaneios até o sol raiar. Senta aí, aqui é o melhor lugar do mundo pra gente se encontrar.

Da nicotina eu gosto do gosto
Da prosa, e de uma velha boemia
Desperta em mim certa calmaria
Sentar num bar e prosear sem se preocupar com o caos que nos rodeia dizem q essa vida é vazia, mas é vazia apenas para aqueles que não sabem amar sua própria companhia.

Que bom te ver nos braços da boemia
Noturno absorve a luz do dia
E canaliza pra um grau de telepatia.

⁠Do que me adianta a boêmia dos domingos de verão, se o álcool perdeu seu efeito quando eu me perdi de mim?
Do que me adianta a química a abrasar minhas entranhas, se a vida por conta própria tornou-se uma distópica alucinação em carmim?
Do que me adianta a fumaça, o trago, a catástrofe, se meus pulmões insistem em resistir a este fim?
Do que me adianta a retalhação da derme, se eu sei que a vida vai cicatrizar e mais uma vez me matar ao fim?
Do que me adianta a fuga, se até o valhacouto atirou suas culposas paredes, em pura fúria, contra mim?
Agora à procura de redenção, eu prometo e ponho assim minha honra em jogo. Prometo não mais ser feliz, se isso custa o ar de quem antes dissera ficar, mas nunca me contara sobre sua incapacidade de respirar. Prometo não mais amar, se isso custa o conforto de quem antes jurara não se incomodar. Eu, tolo pássaro, sei que nunca poderia voar, mas ainda assim quatro vezes quebrei minhas asas ao tentar, e há uma única coisa que não posso prometer, algo que não me atrevo a jurar, não posso dizer que por uma quinta vez, não voltarei a quebrar.

As pessoas se relacionam porque se amam, se gostam, se apaixonam. É possível amar a boemia como algo material, ou este sentimento é efêmero?

Inserida por profvaler14

A luna em brilho
Realçando a boemia das
Madrugadas,lindo sarau
Em versos de poesia
A lua dos amantes,cigana...
Entre mistérios e sedução
Entre lenços de cetim
Sob a luz da lua... Luna
Um brilho só seu,que
Por pura delicadeza
Nós contempla,com a tua
Essência tão suave
O dom de ser apenas você

Inserida por HannaLessa

Gerações

Romântica é a boémia que trago nos bolsos do casaco que era do meu avô. Casaco que tinha perpetuado um Readers digest, todo ele azul vivo ! Esse velho casaco com uma faixa amarela que me agasalhava os ombros. Quando o usava lembrava me do orvalho nas nossas nocturnas cavalgadas no oeste português, bafejadas de símbolos e signos. Cada vez que o vestia, sentia sempre que era a primeira. E sim sentia me vivo como o azul ,e amarelo bem vivos, cheios de novas expressões em cada vinco do casaco. Conceito de um avô que agasalha, um Readers. Experimenta sempre primeiro algo que te comprove a qualidade de futuros actos . quem não serve bom vinho da casa ,nunca servirá boa comida, e sem boa comida não existirá boémia e muito menos romances que sorriem. ..nem amizades que perdurem.

Dáalguem

Inserida por daaalguem

Lua míngua em noite de boêmia. Estrelas espiam pela fresta; do lado oposto um enigma.

Inserida por AntonioRamosdaSilva

Cintilante céu de abril em Sampa, o outonal anoitecer e acontece a boemia.

Inserida por biohelioramos

Como uma noite fria, vazia e boêmia;
Passando Rua em Rua sem nomes
Sem endereço de destino
Remoendo meus algozes
Discrente da vida, do mundo
Solitário em meio à imensidão.
À mera o nada
Tudo me faz de desdém.
Solidão pérfida
Inimiga
Árdua, êrmo!
Tem longevidade
E só resta ser ufano.

Inserida por FelipeCoelho94

Noites em claro...
Dias de boemia...
Aqui eu declaro...
Levaram-me à poesia!
Pedro Marcos

Inserida por PMarcos

Ídolo lusófono nacional
Conhecedor de línguas e histórias
Nauta flutuante de grande boemia
Inquieto por essencialidade
Mais traz em suas mãos uma rara especialidade
Honrador do regimento irradiou, os lusíadas
Palavras e rimas neste fruto agraciadas
Assentida apenas depois de morrer
Como toda grande proeza
Ídolo da língua portuguesa
Transcreveu uma obra de rica nobreza
“Cantando espalharei por toda parte”
A harmonia que vi nesta arte
“O vosso Tejo e os vossos lusitanos”
Eis que observou durante os tempos medianos
“Cessem do sábio do grego e do troiano”
Tornando a visão do mundo nada cartesiano
“O amor é fogo que arde sem se ver”
Estamos jubilosos soldado e poeta em poder conhecer
Versos e consoantes como estas serão árduos suceder.

Inserida por rmatos

Epifania boêmia

Não posso culpar alguém
por meu erros alienados
infantis e desajeitados
a culpa não foi de ninguém

Cansei-me de lamentar
por algo que não sei
por algo que pouco me dei
nao aprendi como amar

Não aprendi a te dizer
não aprendi a me virar
não aprendi a te perdoar
não aprendi... a viver

Um dia, quem sabe
eu morra para o mundo
e seja mais vagabundo
antes que tudo desabe

Inserida por rodolfoboechat

A minha alma boêmia transita pelos botequins.
Lá encontro os parceiros e afins pra um copo partilhar.
O violão de oito cordas regem as saias que rodam pra nossa visão encantar
O surdo que alto bate, faz com que meu coração delete, de tanta emoção.
Ó mulata graciosa és mais bela que a rosa que usa pra adornar
Ei alma boêmia que me carregue para lugares que eu queira morar!

Inserida por nago-olivieto

O amor é como a boemia...
Depois que você experimentar as doses fortes de afeto, carinho, dedicação e comprometimento...
Irá querer viver embriagado.

Inserida por MELISSAHADASSAH

Vida noturna, ó vida boêmia! Em uma terra
De igrejas, em um mundo sem indulgências. Vida
Inoportuna, não me deixa experiência. Dos
Desastres inocentes, de uma culpa sem
Vivência.
Ó vida noturna, ó vida boêmia! Em terra de
Pecados sem a culpa, há muitos anos se
Cumpre a pena. Em mundo de vinhos sem
A uva, em milagres dessa água tão
Sangrenta. Não há pedidos de desculpas,
Só há sacrifícios em penitência.
Ó vida impura, ó vida boêmia. De um suor
Aqui se suga, cuja alma a envenena.
A cultura concreta e crua, que se esconde
Na demência.
De templo luxo, que aqui se imita, onde só
Plagia a sentença.
Ó vida tão culposa na inocência.
Ó vida desvalorizada, ó vida da boêmia.
Ó vida censurada, na teoria a
Inteligência. Na escola sistemática, do
Moralismo a decadência. Da ausência
Romantismo, tecnologia da ciência. E na
Moda de consumo, na magreza insistente.
Ó vida amargura, ó vida persistente. Vida
Cópia, não triunfa, os mandamentos
Existentes. Terra igreja, não expulsa, o que
Pensa ser decente.
Ó vida noturna, ó vida boêmia! Sem tributos
Minha amiga, mas vivendo sem clemência.
Ser julgado sem a culpa, perpetuamente a
Sentença. Apedrejado em praça pública,
Condenado sem defesa.
Ó vida escura, ó vida de crenças!
Ó vida gatuna, cidade de igrejas!
Ó vida na censura, ó vida
Sentença!
Ó vida noturna, ó vida boêmia!

(Ó vida boêmia, 25 de março de 2008)

Inserida por Graonedematoz7640

Outubro mês querido,
mês do pé grande
que chuta minha idade
ao numero seguinte.
Mês da boemia abraçadora,
mês de lembranças e saudades.
Maria mais Aline,
mais Teresa e Gabriela;
mas qual era o nome dela?
Não era ontem nem hoje,
nem amanhã ou tampouco o agora;
teu nome perdeu-se noutrora!

Foi-se naquele dia cinza e frio,
foi-se rastejando-se nas trevas,
deixando teu aroma de pétalas;
esvaiu-se dos meus dedos,
tu outubro! meu querido mês carnudo.

Lembro-me de ti à tanto tempo,
como se quão logo fosse
o dia miserável d'ontem.

Teresina-PI 01/11/2013

Inserida por VictorNascimento

Perco-me na noção do infinito embriagada de noite, até o encontro com a boemia, que sem cerimônia nenhuma, ensaia mais uma serenata falando de amores vadios e desencontros em atos finais.
[fragmento de "[De]cadência" memórias de um Lápis sem Ponta]

Inserida por vcruz

A boêmia da vida é a rotina do contrário.

Inserida por RaabeM