Boca

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A boca nem sempre fala aquilo que o coração está cheio, a língua é ardilosa (enganadora).

Sua boca sopra dentro da minha um turbilhão de poemas, melodias e perfumes que duram um beijo.

As pessoas antes de abria a boca deveria pensar duas vezes, porque palavras podem machucar e destruir uma pessoa

Deixa no silêncio dos pensamentos, escondido dos sons proferidos pela boca ou audíveis por perto dos ouvidos.

Talvez o silêncio seja a melhor resposta para tudo e todos, talvez enquanto você abre tua boca para dizer algo, talvez seja mais uma palavra, frase, minuto perdido em tua vida, siga o conselho quando tudo se fechar para você por causa de uma simples pergunta, fique em silencio, e tenha a certeza que essa foi sua melhor resposta sem sombra de duvidas, tenha sempre pensamento positivo, nunca olhe para trás para ver se você disse uma palavra a mais ou a menos, sente-se e nunca olhe para o chão, quem sabe esse não será seu pior pecado, em colocar defeito em tudo que você fez, pois é se dê vontade fale, mais se for realmente o certo, se não fique calado, se der vontade faça, pratique aventuras em sua vida, pois isso é o melhor, mais nunca olhe para trás,nunca se arrependa de nada que fez ou simplesmente deixou de fazer, tenha na cabeça que você fez o certo, erga a cabeça e siga em frente, isso é o melhor que você pode fazer com toda a certeza.

Poesias do livro O TEMPO REINVENTADO

Hoje
fui ontem em sua boca,
que num tempo de retorno
me fizeram
os teus olhos de longes e distâncias.

E assim
por ser de ontem e não
de agora,
e muito mais miragem do que
VIDA
a imagem na tela recomposta
no tempo recuado está perdida.

Ergo-me agora
contra o tempo e contra tu mesmo
despedaço os espelhos da memória
e grito meu nome
sem data
eu que fui-sou-e-serei
sendo agora.

reinvento
a imagem
que há detrás dos olhos

inverto os calendários
e sou o Agora."

Os olhos entregam o que a boca esconde.

Não amo seus olhos,
Amo seu olhar...
Não amo sua boca,
Amo seu sorriso...
És meu porto,
meu abrigo,
Meu íntimo paraíso

Água de rio com sabor de mar
Luar da noite que faz ensolarar
Felicidade latente,
De uma ausência presente
A sempre me lembrar
Que nasci pra te amar...

No escuro nas cinzas
no cinzeiro as partes
as partes pesadas na bruma
a espumas cansada
da boca, dos dentes
Tão amargo imaginável sono
os cílios se molham
e pesa- se o sono
mas não a sono essa noite
só no parapeito da janela
vejo uma sombra
um gato?
não
uma rosa amarela

E esse gosto de "quase" que trago na boca chega a ser amargo, de tão doce.

Eu ainda vou morder a sua boca, eu ainda vou sair na rua contigo de mãos dadas e te apresentar como meu namorado. Eu ainda vou brigar contigo por causa de besteira e você vai me calar com um beijo, eu ainda vou ser sua e você meu. Tenho tanta certeza disso quanto tenho que um dia ainda vou deixar de ser boba e vou parar de sonhar e imaginar besteira.

Hoje amanheci
com um odor de madrugada
e gosto de pólen em minha boca.
Meus cabelos pendem como folhas molhadas
meus braços se distendem em floração.
Há um sol plantado em mim
um verão aceso
e toda me percorre uma seiva de mel..."

Saía da boca palavras infaustas e melódicas, “Está tudo bem”. Meu amor perguntava “O que houve? Conte-me pequena, deixe teus temores, venha cá e deliberemos sobre o que te deixa tão inquieta, sabe, estou aqui para te ajudar, aconchegue-se no meu colo, mas pelo menos venha.” E por mais uma vez via-me contando lorotas para mim mesmo.”Estou bem, era só um pouco de cansaço e sono“, engodando-me mais e mais, exausta desse jogo de é ou não é, mentia descaradamente, a vítima era eu, sofria e pagava o pato.

Logo no alvorecer, atenuada a uma massa humana na cama, debulhada em dores mal resolvidas e outros afins, cansada de viver passando pela tangente, mal me viu e meu amado saiu correndo gritando meu nome em minha direção, socorrendo-me desse pesadelo, fitou em meus olhos e começou a dizer ao pé do meu ouvido. “O que foi pequena, o que aconteceu? Conte-me, tu sabes o quanto não suporto te ver desse jeito, que tristeza é essa que tanto te tortura? Meu amor, preocupo-me tanto contigo e mesmo assim não se permite a minha tentativa de ajudá-la, chega disso por favor, deixe-me te ajudar”. Rendi-me, cansada disso, dizendo com a voz rouca. “Amado meu, nada corre bem, tudo dá errado, minha vida está bagunçada, apenas abraça-me neste momento, tudo que minha alma anseia.” Agarrada ele, pude sentir minha existência tranquilizar-se cada segundo que passava, segurando fortemente em teus braços, lasquei um beijo em teus lábios finos e fui esquecendo desse pesadelo, meu amado tão afinco a mim estava há meu lado sempre, não havia nada melhor, apenas ele.

Minha boca assume meu pensamento e defende minha verdade, diferente de quem vive a vida alheia. Faça o seu e assim serei nada.

Tocá-la com meu olhar
Vê-la com meus dedos
Ouvi-la com minha boca
Cheirá-la com meus ouvidos
Contorná-la nos inversos sentidos
Em sentido contrário
Rematerializando o subjetivo oculto
De mulher subjeto

Saudades

Meu corpo chora
Sentindo a falta do seu
Minha boca implora
Desejando um beijo teu
A saudade insiste em não ir embora
Dizendo que só vai
Depois que ver o amor realizado
Entre você e eu.

TRECHO DE CANÇÃO

[preciso sentir sua pele a me acariciar
preciso de tua boca para eu beijar
sem vc eu ñ vivo
sem vc ñ respiro
eu preciso de ti, pra meu coração ñ parar
ñ conseguirei viver sem ter vc ao meu lado
preciso do te amor pra me completar
vc é meu sustento, vc é meu chão
vc é luz no meio da escuridão
vc é a força que mantem minha pulsação
vc é meu anjo bom a me fortalecer
vc é o mas puro ar que faz sobriviver]

O peso das palavras depende da boca de quem às pronuncia

Quero.

Em minhas mãos quero
Guardar o calor do teu corpo.

Em cada pedacinho da minha boca
Quero guardar o gosto quente dos seus beijos.

Da sua respiração ofegante quero guardar
O momento exato do teu prazer.

E de cada palavra que foi dita
Quero fazer versos que falem de nós.

E quando tudo isso acabar
Quero descansar do meu cansaço
Em teu leito perfumado pelo cheiro do nosso amor
E me deixar vencer pelo sono da paz
Misturado à satisfação até que a paixão
Desperte-nos outra vez.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!

Augusto dos Anjos

Nota: Trecho de "Versos Íntimos": Link