Boca

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"A boca nem sempre fala
o que o coração quer dizer."

Dissolvi meus pensamentos
Em vários pigmentos
E te convido pra dançar
Caminhar na luz da passarela
Planar de asa delta
Voar no céu da sua boca

Me perdi no céu das suas pintas
Me encontrei no céu da tua boca
Tu é labirinto, rua sem saída
Me rendi a tua alma nua, vem cá

Andando de boca em boca
De copo em copo, um dia por vez
Pensando na volta, motivos não faltam
Meu Deus, o que você me fez?

Por que não cola na minha boca esse sorriso?
Assume que eu sou o fim do seu juízo
Cê fala que me ama e na hora desmente
Mas se embaralha toda só de pensar na gente

Inconsequente

Sentiu seu cheiro, tocou sua pele, beijou sua boca? Perdeu o juízo.

Se minha boca cala minhas vontades meus olhos me entregam sem pudor.

Procure conhecer uma pessoa antes de concluir-la pela boca dos outros. A experiência própria pode muitas vezes te surpreender.

Haviam uns olhos, uma boca, um perfume único e a soma de tudo Isso resultara naquela morena linda.

⁠Antes de falar algo que possa ferir alguém, pense, reflita como você reagiria se ouvisse o que está prestes a dizer. Como facas arremessadas contra a madeira, o que sai da boca não volta. Podemos até arrancar depois, mas terá sido tarde demais. As marcas, as cicatrizes não somem.

⁠Só o amor consegue dizer coisas que a boca não consegue.

⁠Use seus braços, mãos, pernas, pés, olhos e boca, com honra e respeito pois são a sua ferramenta de viver aqui na terra.

Te querer não é difícil.
O teu encanto nos pesca
com muita facilidade no
rio do amor.
Depois viras a dona de tudo,
dos quereres, das vontades,
dos sonhos.
Te quero minha, mas quero a
mulher, o interior e o exterior
dela.
A mulher sonho, que está atrás
de um muro, onde a paixão e o
amor se escondem.
Quero-te minha, minha namorada,
minha boca linda, minha, sempre minha.
Egoísmo meu?
Não, certeza que não.
Te quero minha sempre.

⁠Em cada boca fria um profundo corte. Licor de morte em cada poesia. A face do poeta sonhador também estava fria como o gelo. E a sua despedida - um longo pesadelo... O poeta viveu intensamente o amor...as aventuras e os sonhos por inteiro. Nada de viver aos pedaços. Mas naquela noite havia sangue e lágrimas em seu travesseiro. - Não houve tempo se quer de dar ou receber aquele último e longo abraço. Sobre o chão havia uma folha solta; era a sua última poesia. A caneta ainda estava em sua mão... O poeta era amante da noite,do dia... Gostava das mulheres e do vinho. Mas infelizmente morreu sozinho! A morte daquele que um dia sonhou em ser um grande poeta foi uma morte cheia de poesia, discreta... Era o poeta um maluco sonhador que vivia ocultando a sua dor. Ele sempre estava tentando mudar o que já não tinha jeito, ria do que era belo,admirava o que tinha defeito, via a sua humilde casa como um enorme e elegante castelo... Às vezes na eterna busca daquilo que estava distante o poeta não conseguia enxergar o que estava por perto. Ele sabia viver mil anos em poucos instantes... E tinha sempre o coração aberto! Mas o poeta agora já não ri, já não chora! E ninguém o espera lá fora! Não há ninguém para despedir-se dele em meio a noite silenciosa e fria. Ninguém para ler a sua última poesia! - E agora poeta!? E agora!?..

Meus ouvidos podem ouvir e minha boca pode falar
Meu espírito fala, eu sei que minha alma acredita

Mas estamos ficando sem tempo
Todos os ecos em minha mente choram

Não é que eu não tenha sentimento mais
Minha fama por aí é coração de gelo
Se a minha boca não repete beijo mais
Se eu não me envolvo com ninguém é puro medo

⁠Um olhar agatiado, meigo enluarado. Uma boca perfeita de lábios rosados. Uma cabelo castanho claro todo cacheado, e duas maçãs bem corada. É o rosto mais perfeito que todo porta deseja sonhar, e eu tive um vislumbre quanto te vi largada deitada do sofá.

⁠Vou pintar um quadro
em cores de branco e preto
colorindo somente a sua boca
de vermelho
pra destacar
essa boca linda
bem pintada
bem desenhada
da cor da paixão
e gosto de sedução
vou pintar
e retratar você
em Black e White
Destacando sempre
sua boca
vermelha

NO COMEÇO DA HISTÓRIA...

Quando eu era pequeninho
e brincava no parquinho
O deleite era enorme
e o vermelho...uniforme

Nas carteiras do ginásio
O vermelho eu não usava
Só a mestra que riscava
a nota que me imputava

Hoje veste a tua boca
de cálida sensação
Traduzida no silêncio
vermelho sangue paixão

E o curso dessa trilha
que vermelho me trará?
Que seja lépida rosa
sorrindo ao me encontrar!

ele deveria ser
o primeiro homem que amou na vida
você ainda procura por ele
em todo lugar

- pai

Rupi Kaur
Outros jeitos de usar a boca. São Paulo: Planeta, 2017.