Boca
ELA LÁ VEM ELA.....
Ela la vem ela
Sapeca, provoca ;
com o sorriso de canto de boca ;
Ah que sorriso levado;
Provoca meu ser pensante;
Que deixou de pensar
Para se ajeitar;
Mas esse desajeito é bom demais...
Ela la vem ela...
A vida é uma boca a ser beijada
Mas a vida só gosta de quem gosta de viver
A vida não quer ser desperdiçada
Aproveite o seu tempo
É o fim.
Os olhos brilhantes me roubam o ar
A boca sexy embaralha minha mente
A barba por fazer é linda
A inteligência é latente
Suas palavras me comovem
Sua voz me alucina
Adoro quando me chama de meu bem
Quero ser sua menina
Diante dos seus poemas
Faço outro pra você
Diante dos nossos dilemas
Ignoro tudo por você
Os sonhos não me satisfazem
A imaginação já não é suficiente
Preciso sentir suas mãos deslizarem
Seu corpo no meu é um presente
O seu aniversário está chegando
O que você vai querer?
A excitação pulsando
Você pode me escolher
Gosto da sua voz
Canta pra mim?
Essa paixão é tão feroz
Por favor, me diz que sim
Gosto do seu sorriso
Adoro o seu olhar
Seu palpite é preciso
Eu comecei a te amar
Tentei negar os sentimentos
Mas não fui bem sucedida
Quero, com você, tantos momentos
Você sabe me amar na medida
Roça sua barba no meu pescoço
Me agarra forte
Causa em mim um alvoroço
Ah, que sorte!
Relaxada
Deliciada
Extasiada
Enamorada
Sorridente
Cansado
Resistente
Suado
Seu corpo é a melhor arte
Às vezes acho que veio de marte
Canta pra mim?
Diz que não é o fim
Pra ser esquecida
Tem que ser antes sentida
Porque a imaginação
É inimiga do coração
Aquele foi o último beijo
Tão ardente quanto o primeiro
Você quer ir? Eu deixo
Ari vederti, delicioso companheiro.
Os braços abertos pedem um abraço.
Os olhos ansiosos pedem um sorriso,a boca sedenta pede um beijo.
Os ouvidos apaixonados pedem um "Eu fico.
PORTUGAL
Seca-me a boca por ti, ó pátria decapitada,
porque hoje em ti o lugar está
deserto de alma ferida e abandonada...
Seca os olhos porque os que por ti
entraram eram como mensageiros,
profetas e poetas semi-adormecidos
pela preguiça causa por tão poucos.
E vós, ó aves de rapina, que devorais
ate a própria manhã clara,
porem a pátria amada, submissa e cansada
teus filhos fugiram de ti antes de qualquer dor e mágoa.
Tu que eras a invicta, a mãe minha e pátria semi-acabada,
tu que tinhas sobre ti as caravelas e os heróis escrito nas estrelas,
sim, tu que vinhas por esses mares escuros
e tu que desafiastes o Adamastor,
hoje em ti não resta mais nada de nada...
porque todos os teus filhos choram
por ti, ó pátria minha e amada.
Peregrinos e mensageiros teus filhos se tornaram,
desterrados e abandonados por todos aqueles
que nada sabem e nada fazem.
Bastardos e corrompidos pela loucura de uma Europa
sem luz... loucos e guias de cegos,
amantes de si mesmos que venderam a própria mãe
como escrava às nações e reinos distantes.
Porém um dia teus filhos hão de voltar,
mais fortes porque o amor por ti é infinito
ó pátria minha senhora e amada.
Teu império ainda não está cumprido
e tua chama ainda não está apagada,
pois voltaremos do desterro
antes que chegue a madrugada.
E tu, ó pátria minha e abandonada,
julgarás nesse dia,
um por um de todos aqueles
que te venderam a preço de nada
e serás reedificada.
Por te amar assim, desejo tua boca sem poder beijá-lo,seu corpo sem poder tocá-lo , estou morrendo aos poucos por sonhar contigo,mas vou te amar até o fim........Do jeito que você quiser assim será;;;
a primeira vez
que beijei na boca
amei a saliva
temperei a palavra
a primeira vez
que beijei um corpo
esqueci da fala
temperei o mundo
Para quer cheirar a rosa se o cravo eh mais cheiroso
Para quer beijar no rosto se na boca eh mais gostoso
Queria entender como arrancas a dor de mim? Qual arma tens?
Que quando beija a minha boca, costura a minha mente
E me perco, me derramo, me entrego...
Nesta boca que me beija, que me morde...
O teu corpo que banquete dos deuses é para mim...
És a própria Afrodite, és divina, és lua, és um próprio céu...
Que me levas neste corpo, nesta pele macia, nesta respiração rouca
à horizontes de desejo, que o mundo lá fora, se tão barulhento
Se cala, ante à tanto prazer...
Este labirinto que arranca meus receios, e traz um desejo
Só meu, só nosso, todo louco, desarrumado...
Tão intenso quanto irreal, tão ousados
Que nem os homens sonhariam...tanto!
Que pecado, que céu...
Já não sou dono de mim, sou teu...
Escravo destes lábios de carne, dessa boca...
Deste corpo, alvo, claro, tão meu ,ali..Tão puro...
Tão ousado quanto os gemidos doces desta voz rouca...
Que gosto tu tens que me incita, a querer te mais e sempre
Seria um vício, um ópio, ou qualquer droga,
Que realmente leva ao paraíso, contido no seu corpo
Que me traz um arrepio que vem de dentro e some de repente...
Passaria a vida a me embriagar neste seu corpo:
Um vinho, tão suave, tão forte...
Quem poderia me julgar... se escolhesse deste lugar
Entre seus seios (lugar onde encontrei uma vida!),
O túmulo pra minha morte?
Sentimento reprimido
Meu coração parece a boca de um vulcão prestes a entrar em erupção,
Um fogo que não se apaga nem com a distância e nem com a ausência.
Eu oro para esquecer, mas não consigo
é uma mistura de sensações,
uma certeza desconhecida,
um doce sabor do que nunca foi provado,
Deus, por que estou sentindo isso?
Doces palavras em boca de fel
Viperino perfume na boca do céu
Veneno diluído em falsas bondades
Desejo reprimido em tortas verdades
Lancei ao vento a flecha flamejante
Mirei ao léu um tolo viajante
Mas, em brancos sentimentos devolveu:
Toma de volta o presente que me deu
Tão perfeito o estranho parecia
Pedra lapidada noite e dia
Modos arquitetados e respostas ensaiadas
Sorrisos fingidos e retóricas mascaradas
O perfeito errante de altos valores
Era meu revés, o maior dos meus temores
Conseguia revelar meus parcos talentos
Caçoava de meus tormentos
Resolvi eliminar o problema
Armei um pérfido esquema
De anular a vida que havia
No ser que a vida me repudia
Esperei na estrada o momento perfeito
Enclausurei-me e esperei o efeito
Porém, efeito não chegava
Por onde o viajante andava?
Passaram-se tempos aos montes
A vida me escorria como uma fonte
Mas, a inveja ali me segurava
Matá-lo era ao que me dedicava
Mas, o infeliz nem por ali passou
Quando olhava era dia
Em outra olhada o dia acabou
Da macieira eu comia
Pro corpo que ainda restou
O desejo de vingança me atormentava
Persistia enquanto o corpo não enterrava
Resolvi descer da árvore e vi tudo diferente
As casas, a vida, a cara daquela gente
Na certeza de não mais ver o viajante
Quase morro com uma visão errante
Ali na minha frente o infeliz jazia
O que aquele corpo de pedra ali fazia?
Perguntei a um moço ali perto
“Ele é a fonte do nosso deserto”
Na cidade tudo em torno dele girava
O motivo pelo qual na estrada não passava
Aquele covarde me deixou esperando
A hora do encontro eu sempre marcando
E enquanto na árvore eu esperava
Mais o infeliz prosperava
E quanto mais sucesso ele fazia
Mais minha vida se esvaía
Por que eliminá-lo tentei
E melhorar não procurei?
Nada agora faz sentido
O futuro está distorcido
A minha vingança me cegou
No poço que minha inveja me afundou
Eu sequei, a árvore secou
O homem não passou
E eu ali fiquei...
O tempo também passou
E eu não aproveitei
“Foi-se gastando a esperança,
Fui entendendo os enganos
Do mal ficaram meus danos
E do bem só a lembrança”
Morrer de amor..
Ela ainda vive com as asas que lhe foram dadas, o coração na boca liberto e cansado de tantas outras quedas, um pé no chão como atalho pra qualquer fuga.
Não recebe nada em troca, ainda tem o seu amor como garantia e esse, talvez só dure em liberdade.
Pincela em rostos estranhos o que tanto sonhara ou ao menos, imagina em outros quadros os olhos que deseja admirar sem desvios. Os muros do seu coração caem por terra a cada amanhecer em que seus desejos não são dissipados.
Mesmo à beira da loucura e inconstante, ela segue. Que ninguém tente lhe arrancar desse devaneio, a vida pra ela é só mais um, talvez o mais doce e perturbador.
Entorpecida, pressiona a razão pra que ela escorra entre os dedos. Não sabe amar pela metade. Vive pra morrer de amor.