Boas recordações
“Boas recordações nos guiam para um futuro que nós queremos viver, mas são as más recordações que nos fazem construir o lugar, o melhor lugar que estaremos, que seremos de verdade. Nós precisamos aprender com nossas próprias emoções.”
"Quero me banhar num mar de emoção,que emana do coração,com a certeza de boas recordações.Quero a natureza ajudar a preservar,com atitudes simples que qualquer um pode tomar,sem prejuízo para futuras gerações!".
(Rodrigo Juquinha)
"Voltando nossa mente ao passado encontramos recordações boas e ruins, as boas devemos tentar absorver e repetir os bons momentos vividos, já as ruins devemos só lembrar como experiências de aprendizagem e maturidade de vida."
À vezes nos pegamos vagando pelo passado, de onde boas recordações superam as más, porém as más são como um balde de água fria sobre nós, numa manhã de inverno.
Para que nos blindemos de tais circunstâncias, devemos deixar o passado no passado, de onde ele nunca deveria ter saído.
Se insistirmos em cultuar um passado infeliz, nem teremos chance de nos localizarmos num futuro.
Poderemos tirar proveito sobre este episódio, pela experiência positiva ou pelo sofrimento, a escolha será sempre nossa.
Nós só dependemos de nós mesmo para uma mudança, pois se permanecermos tropeçando sempre na mesma pedra, sem encontrar outro caminho, ela irá rolar conosco precipício abaixo.
(Teorilang)
Nosso último ato de amor
foi se afastar um do outro,
para que as boas recordações,
as risadas bobas
e o carinho mútuo
não fossem associados à dor
do fim.
A melhor coisa das viagens, é lembrá-las...
Principalmente quando as recordações são boas...
E o lugar realmente valeu a pena...
Principalmente como estamos agora, quando viajar é
algo desaconselhável, em nome do bom senso, que nem todos tem,
pois parece que bateu o desespero para viajar agora...
Osculos e amplexos,
Marcial
Texto escrito depois de um passeio que deixou saudade, em 11/2004,
quando este texto foi escrito...Era outra época, sem pandemia...
HAJA SAUDADE LEMBRANDO PARATY
Marcial Salaverry
Uma viagem a uma cidade como Paraty, tem que ser encarada sob diversos pontos de vista, pelo muito que se há para ver, e tudo de uma beleza impar. Um espetáculo agradável para os olhos. A cidade propriamente dita, é toda ela uma autêntica memória viva. Principalmente o chamado “Centro Histórico”. É bem o centro da cidade mesmo, e em tudo e por tudo, é um mergulho em nossa história.
Antes que a ganância imobiliária transformasse tudo aquilo em prosaicos e confortáveis “boulevards”, para gáudio apenas dos turistas consumistas, o Condephaat houve por bem promover o tombamento de todo aquele casario, bem como a conservação do calçamento em pedras, (chamada de “pedras pé de moleque”) que já é uma autentica relíquia histórica. Pouco confortável para quem percorre suas ruas, mas vale a pena faze-lo. Vale a pena ver e procurar mergulhar nas histórias, e muitas estórias que existem. Não se sabe onde termina a história do que realmente aconteceu, das estórias criadas em torno do que é real. Mas é verdadeiramente fascinante escuta-las todas, seja através dos guias de turismo, seja através dos habitantes.
É interessante ouvi-las in loco. Uma das mais peculiares, fala da noiva que morreu na hora do casamento, e o noivo sonhou que estava viva e quis abrir o caixão, o que foi recusado. Anos depois, o tumulo foi aberto, e notaram horrorizados, que a moça estava com o braço do lado de fora do caixão. História? Estória? Sabe-se lá...
Outro detalhe interessante pode-se notar no meio fio, pois existe um desnível vindo dos dois lados da calçada para o meio da rua. Existem duas explicações, ambas plausíveis, pois uma fala que é para o escoamento natural da subida da maré, que sempre invade esse lado da cidade, e outra, para o escoamento das águas servidas, pois em priscas eras não havia serviço de esgoto. Atualmente sente-se apenas o cheiro de maresia, mas antes...
A chamada cidade nova, tem tudo o que se pode encontrar em cidades voltadas ao turismo, ou seja, pousadas e mais pousadas, hotéis, shopping, etc... Mas o verdadeiro comércio de Paraty está nas lojinhas da cidade histórica, sendo aquele algo mais que atrai os turistas, sempre os chamando para visitas constantes apesar do desconforto de se andar por lá. São centenas de pequenas lojas, com tudo que se possa comprar, ou quase tudo.
Paraty não dispõe de praias para banhos de mar. Para tanto, será necessário o “sacrifício” de procurar as praias das muitas ilhas que existem por lá. Com praias verdadeiramente paradisíacas. Será preciso uma estadia muito longa, ou muitas estadias pequenas, para conhecer a todas.
A Natureza exige um capítulo à parte. Não apenas a beleza que rodeia o lugar, e é visível sem sair da cidade. O sol dá um show especial, corroborado por sua amante eterna, a lua, que não lhe fica atrás em beleza. Mas isso, pode-se dizer que pode ser visto em outros locais. Mas Paraty tem um certo clima que nos envolve numa aura de romantismo.
Mas o passeio de barco, que leva o dia todo, com delicioso almoço a bordo, é algo inesquecível. Não apenas pelo passeio em si, que agrada até mesmo a quem tem medo do mar, pois as águas da baía são super calmas. Até demais para meu gosto, pois sempre prefiro sentir o balanço do mar, mas nem todos pensam da mesma maneira. Mergulhar naquelas águas plácidas e frias, dá um prazer enorme, pois faz quase que uma lavagem em nossos problemas. Ficar boiando, apreciando o céu de um azul incrível, pássaros voando, e de vez em quando um mergulho para visitar os peixinhos, é bom demais. E mergulhar ao lado de incontáveis peixinhos multicores que chegam a mordiscar nossa perna em busca de alimento, é verdadeiramente inenarrável. Há que faze-lo.
O visual das ilhas é um encanto para os olhos. E as histórias e estórias que as envolvem, são um deleite para os ouvidos e para a imaginação. A maioria delas é de propriedade de pobres milionários, que as adquiriram em operações (consta que em sua maioria produtos do famoso Caixa 2) envolvendo milhões de dólares, e construíram casas que são autenticas fortalezas, e sempre no meio das ilhas, para melhor defesa do território, e para fugir da curiosidade popular. A visitação é proibida, pois fazem questão de manter sua privacidade, o que não se pode discutir. Qualquer um faria o mesmo. Até a famosa “Ilha de Caras” só permite acesso com credenciamento.
Essa é a Paraty que vi. Deixo de citar detalhes históricos, quase sempre enfadonhos, pois podem ser encontrados seja na leitura dos folhetos, distribuídos à vontade, seja em sites da Internet.
Pretendo voltar por lá, para ter novamente aquele LINDO DIA, que desejo a todos... Estive lá em 11/2004, quando escrevi esta cronica, e ainda pretendo voltar... Quem sabe um dia... Mas agora, não dá... O bom senso recomenda não viajar, por causa de um certo bichinho que já está famoso...
"Prefiro dormir com recordações boas ou, até mesmo, desagradáveis do que acordar e passar o dia só sonhando."
Arrumei o quarto, o guarda roupa a cama, encontrei boas recordações, fotos, roupas não usadas mais, recados, cartas, coisas que me trouxeram boas lembranças, risadas mas coisas que trouxeram decepções, palavras mal escritas, fases ruim, será o que é uma fase ruim na vida de uma pessoa? A vida da gente é cheia de surpresas, de encontros bons e ruins. E também de aprendizado, saudades, felicidades…
Arrume o quarto… Desocupe pensamentos ruins, coisas que não vale a pena ser guardado…
Devemos guardar apenas: boas recordações , bons conselhos e o bom silêncio; assim como as gemas, a prata e o ouro. E devemos jogar no lixo as más recordações, os conselhos ruins e a discursão vã, assim como devemos eliminar as fezes, as roupas deterioradas e as frutas podres.
De coisas boas vividas, sempre ficam
aquelas doces recordações...
Aquelas, que vale a pena serem lembradas...
Existem outras, que é melhor esquece-las,
e já esqueci quais foram...
FICARAM AQUELAS RECORDAÇÕES
Marcial Salaverry
Ficaram tristes recordações,
despertando inquietantes sensações...
Alguns maus momentos
que provocaram lamentos...
Não vale a pena lembrá-los,
melhor será olvidá-los,
varre-los de nossa mente,
que deverá simplesmente
de momentos de paz recordar...
Momentos que nos levaram a amar...
Amar a vida,
dando ao amor a atenção devida,
esquecendo toda e qualquer mágoa,
que deverá escorrer como água
de nossa recordação...
Isso fará bem ao coração...
O que realmente importa,
é saber fechar a porta
para tudo que represente tristeza,
pois a vida é uma real beleza,
desde que se saiba vive-la,
desde que se saiba merece-la...
E agora, com um suspiro prolongado,
esqueça o que de mau houve no passado,
deixando qualquer mal entendido olvidado...
Pense com carinho no porvir,
e aproveite que há por vir...
E agora, comigo, repita:
"A vida é bonita, é bonita, e é bonita..."
Lute por deixar boas recordações sobre si em outras vidas, para que no final das contas e se necessário tenhamos saldo positivo para usar, por que a verdade é que todos nós para vivermos bem, precisamos colher bons resultados..
Com o passar dos anos acabamos por nos tornar uma grandiosa fortaleza de boas recordações, indestrutível até mesmo a balas de canhão de péssimas lembranças
DIVAGAÇÕES
Divagando em minha teia de pensamentos
Enquanto tecia memórias
Quis saber qual palavra mais causa tormentos
Morte, dor, desprezo, escória...
Entre tantas mazelas
Lá estava ela
QUASE
Quase é a palavra
Palavra que mais maltrata
Quase passou no concurso
Quase chegou a tempo
Quase conseguiu o aumento
Um quase beijo
Quase amor
Quase se libertou
Quase foi escolhida
Quase ganhou a corrida
Quase, é a mais doída
Quase, jamais gera vida
Quase, é a palavra daquele que não alcançou
De quem não ficou e nem chegou
De quem se perdeu no caminho
Ainda em minha divagação, pensei
A água quase quente não serve pro café
Ah!! Uma vida sem café não dá...
Nem tem discussão. Né?!
MEMÓRIAS
Tentei guardar na retina aquela cena
O brilho da lua nova fazendo seu caminho dourado nas águas da Guanabara
O brilho das luzes da cidade
A ponte em estilo europeu do século passado
A arquitetura Imperial
E o sorriso dos seus olhos
Quis guardar aquela cena
Algo tão grande não coube em mim
Coloquei então no poema
Foi melhor assim
O sorriso dos seus olhos jamais terá fim.
Li, algures, que “as pessoas preferem apegar-se às memórias porque, por muito que as pessoas mudem, as memórias não mudam”. Acredito, que seja verdade. As memórias, são algo a que nos apegamos. Simplesmente, porque, quando, são boas e importantes para nós, não nos queremos desapegar delas. É normal. Contamos com elas, porque, sabemos bem como são.
Fui buscar em minhas memórias
As boas as ruins emocionantes oque deu certo ou errado
Meus erros minhas falhas e meus pecados
Entendi que em todas essas memórias a única pessoa que está em todas elas... sou eu...
Um dia, todos nós viveremos através das memórias dos nossos entes queridos. Façamos o melhor pra sermos boas memórias.