Boas Ações
Veem-se aqui extraordinárias ações de Deus, como ainda não se teve exemplo: o mar se abriu, uma nuvem revelou o caminho, da pedra brotou água, aqui choveu o maná; tudo concorreu para a vossa grandeza. O que resta a fazer é tarefa que a vós compete. Deus não quer fazer tudo, para não nos tolher o livre-arbítrio e parte da glória que nos cabe.
Niccolò Machiavelli in O Príncipe
… penso poder ser verdade que a fortuna seja árbitra de metade de nossas ações, mas que, ainda assim, ela nos deixe governar quase a outra metade . Comparo-a a um desses rios impetuosos que, quando se encolerizam, alagam as planícies, destroem as árvores, as construções, arrastam montes de terra de um lugar para outro: tudo foge diante dele, tudo cede ao seu ímpeto, sem poder obstar-lhe e, se bem que as coisas se passem assim, não é menos verdade que os homens, quando volta a calma, podem fazer reparos e barragens, de modo que, em outra cheia, aqueles rios correrão por um canal e o seu ímpeto não será tão livre nem tão danoso.
Do mesmo modo, acontece com a fortuna; o seu poder é manifesto onde não existe resistência organizada, dirigindo ela a sua violência só para onde não se fizeram diques e reparos para contê-la.
Niccolò Machiavelli in O Príncipe
►Ações & Erros
Minha vida hoje, calmaria
Mas não digo que sinto aquela alegria
Não digo que recuperei o sorriso que contagia
Mas, para escrever ainda tenho algo que me inspira
Agora vivo com minha mente tranquila
Do olhar sério possuo uma certa "alergia"
Se estás nervoso, experimente chá de camomila
"Faz muito bem", dizia minha tia
Ao me manter calmo ela me ensina
Vejamos até onde iram esses versos
Que possuem destinos incertos
Ou talvez estejam certos.
"Querer não é poder"
A não ser que não queira fazer
Medo de não conseguir?
Me diga então, como irás prosseguir?
"Tenho medo de me iludir"
Então o que fará a seguir?
Se esconder do teu objetivo?
Que ato tão receptivo
Cuidado, ficarás cativo
Entendo, estas indeciso?
É melhor que pense nisso
Para não se arrepender no futuro
Para não se alojar no escuro
Afinal não acredito que seja esse o intuito.
Me disseram que ações também falam
Digo então que ações também nos calam
Ações podem confundir o raciocínio de alguém
A pessoa não entenderá muito bem
Perdido estará, e continuará
Se as ações não se explicarem
Se as ações não se justificarem
O sentido que elas tem
Acabará ficando sem
Sejamos claros e honestos
Demonstremos melhores nossos gestos
Quem sabe em forma de versos?
Procuramos alguém à quem culpar
Alguém que injustamente, nosso erro, irá carregar
Não sabemos quanto tempo irás aguentar
Quanto tempo irás suportar
O fardo nesta pessoa será pesado
Julgamento será provocado
E não haverá nenhum advogado
Ninguém que terá testemunhado
E nós seremos camuflados
Em nossa mente não haverá pecados
Explico o motivo desta escrita
Para que não esqueça dos erros
Para que encontre meios de resolvê-los
Não culpe o outro
Que nenhum erro seja solto
Minha face para as falhas eu me volto
No final será apenas uma tempestade
Em um copo.
Somos frutos de nossos pensamentos e ações.
Pense coisas boas, ame os seres vivos e regue as flores que plantar.
Há de se refletir, nos mais diversos meios de nossa Igreja, se as ações pastorais e sacerdotais estão a buscar respostas a estas realidades ou se apenas cumprem as rubricas funcionais de uma “inação litúrgica”, uma vez que ação requer movimento e o não mover-se da liturgia a transforma em peça teatral, um monólogo de quem a preside. [...] a ação litúrgica deve ser como o caminhar de Jesus com os discípulos de Emaús: caminhar com os que perderam a esperança e já não sentem a presença de Deus, ouvindo suas histórias, conhecendo suas experiências e dando-lhes novo sentido ao caminhar.
Acredito que pequenas ações em grupo, geram grandes resultados! Uma andorinha não faz verão, mas aponta pra ele...
É no dia a dia , principalmente em pequenas ações, que a gente descobre que a vida é cheia de surpresas, tons, cores e sabores. Tanto um quanto outro, nos faz refletir e dependendo como os encaramos, podemos nos tornar mais fortes ou cair em tristeza profunda.
A tendência do ser humano em evoluir vai depender das suas ações, e tendência em regredir vai depender de suas atitudes!
As experiências e a maturidade nos ensinam a ser cada vez mais seletivos.
Seletivos em nossas ações, palavras, atitudes e pessoas.
Há aqueles que nos inspiram a sermos nós mesmos e cada vez melhores, mas também convivemos com aqueles que roubam a nossa alegria, sabotando o bem estar e a felicidade.
Pessoas que nos empobrecem internamente e sugam de nós nosso tempo, energia e bons sentimentos. São especialistas em promessas não cumpridas, que transformam o verão dos nossos corações em inverno.
Precisamos aprender a dizer não com confiança, quando queremos dizer não.
Deixarmos de ser prisioneiros de afetos, de promessas não cumpridas, dos preconceitos e das chantagens emocionais. Abandonar a necessidade de agradar aos outros, o medo do fracasso, pensamentos negativos, autocrítica destrutiva.
Ninguém tem o direito de trazer tempestades quando estamos em um mar sereno, nem arrancar nossos botões quando estão a florir.
Precisamos aprender a querer o melhor e a buscar tudo aquilo que sirva de inspiração para nos tornarmos melhores, para que as janelas dos nossos corações encontre sempre a paz, mesmo no final do túnel. Para nos permitir passar por nossas noites de medo e solidão com coragem e ousadia.
Precisamos tomar ações e também
gravarmos nossas vitórias
e derrotas, pois um dia,
precisaremos de recordações
Os homens não podem ser homens — que dirá homens bons ou heroicos — a menos que suas ações tenham consequências significativas para aqueles com quem eles verdadeiramente se importam. A força física exige a reação a uma tensão oposta, a coragem exige a exposição ao risco, a destreza exige o trabalho árduo, a honra exige a disponibilidade para os outros homens. Sem essas coisas, não seremos muito mais que pirralhos brincando de ser homens — e não tem retiro de fim de semana, nem mantra, nem rito de passagem meia-boca que mude isso. Para ser mais que um teatrinho, é preciso que o rito de passagem reflita uma mudança real de status e responsabilidade. Não tem masculinidade reformada de conveniência capaz de ter orgulho de si mesma enquanto a terra continuar sendo o túmulo de nossos ancestrais.