Boa noite

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Amanhã é seu aniversário, mas quero dizer desde já que você é muito especial na minha vida. Apesar de o aniversário ser seu, foi você que me deu o melhor presente: a sua amizade. Te desejo muita saúde e que o brilho do seu sorriso nunca se apague. Amo você!

Amanhã é tão inserto e tudo pode mudar em segundos, que eu não vou me demorar nesse pensamento de como vai ser o amanhã. Então faço do hoje o melhor que pode ser, viver o hoje sem pensar no amanhã!

'Se pudéssemos adivinhar o amanhã, com o resultado das nossas escolhas de hoje, com certeza seríamos bem mais prudentes nas decisões de hoje e bem mais felizes, consequentemente, ,amanhã.'

Hoje você está sorrindo com a conquista de alguém, mais acredite, amanhã você estará sorrindo com suas conquistas

Não permita que as frustrações do passado impeça que desfrute as bênçãos de hoje e projete o seu amanhã!

Sei que o dia de amanhã só pertence a Deus
Se não houver meu amanhã, então eu faço a minha mala

Mc Kevin (funk)

Nota: Trecho da música Bela dama.

⁠Sempre haverá um amanhã.
"Não importa quão grande tenha sido a guerra, ou batalha; não importa o quão grande tenha sido a devastação deixada por ela. Sempre haverá um amanhã, um novo dia, um novo amanhecer; a chuva virá, e com ela o arco-íris; o verde ficará mais verde, e com ele as flores, o canto e o colorido dos pássaros; o sol brilhará, e com ele a sublime luz ; virá a noite, e com ela, a lua e as estrelas; então virá o descanso, nos preparando para mais um novo dia."

Se você ganha mais um dia de vida, aproveita!
Nunca sabemos se o amanhã vai chegar.
Então abra um sorriso, pois você ganhou um nova chance.

⁠Não fique ansioso com o amanhã. A incumbência dada por Jesus não inclui o amanhã (Mateus 6.34), pois, o Dia é sempre e somente Hoje!

⁠Embora estejam aqui hoje, sabendo que vão ouvir boas notícias, precisam ficar cientes de que a boa notícia para o rebanho pode ser uma má notícia para o lobo.

Inserida por pensador

Natal

Natal! Grande bolo à mesa.
A árvore linda em festa.
O brilho da noite empresta;
Regozijo ao coração...
É como se a Natureza
Trouxesse Belém de novo
Para os júbilos do povo
Em doce fulguração.

Tudo é bênção que se enflora,
De envolta na melodia
Da luminosa alegria
Que te beija a segue além...
Mas se reparas, lá fora,
O quadro que tumultua,
Verás quem passa na rua
Sem ânimo e sem ninguém.

Contemplarás pequeninos
De faces agoniadas,
Pobres mães desesperadas,
Doentes em chaga e dor...
E, ajudando aos peregrinos
Da esperança quase morta,
Talvez enxergues à porta
O Mestre pedindo amor.

É sim!... É Jesus que volta
Entre os pedestres sem nome,
Dando pão a quem tem fome,
Luz às trevas, roupa aos nus!
Anjo dos Céus sem escolta,
Embora a expressão serena,
Tem nas mãos com que te acena
Os tristes sinais da cruz.

Natal! Reparte o carinho
Que te envolve a noite santa
Veste, alimenta e levanta
O companheiro a chorar.
E, na glória do caminho
Dos teus gestos redentores,
Recorda por onde fores
Que o Cristo nasceu sem lar.

Chico Xavier
Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. FEB.

Nota: Texto do espírito Irene S. Pinto psicografado por Chico Xavier.

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TRAVESSIA

Quando você foi embora
Fez-se noite em meu viver
Forte eu sou mas não tem jeito,
Hoje eu tenho que chorar
Minha casa não é minha,
E nem é meu este lugar
Estou só e não resisto,
Muito tenho prá falar

Solto a voz nas estradas,
Já não quero parar
Meu caminho é de pedra,
Como posso sonhar
Sonho feito de brisa,
Vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto,
Vou querer me matar

Vou seguindo pela vida
Me esquecendo de você
Eu não quero mais a morte,
Tenho muito que viver
Vou querer amar de novo
E se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço
Com meu braço o meu viver

Solto a voz nas estradas,
Já não quero parar
Meu caminho é de pedra,
Como posso sonhar
Sonho feito de brisa,
Vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto,
Vou querer me matar

Vou seguindo pela vida
Me esquecendo de você
Eu não quero mais a morte,
Tenho muito que viver
Vou querer amar de novo
E se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço
Com meu braço o meu viver

Rasga essa máscara ótima de seda
E atira-a à arca ancestral dos palimpsestos...
É noite, e, à noite, há escândalos e incestos
É natural que o instinto humano aceda!

Augusto dos Anjos
ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

Nota: Trecho de "A um mascarado"

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Elegia

Ganhei (perdi) meu dia.
E baixa a coisa fria
também chamada noite, e o frio ao frio
em bruma se entrelaçam, num suspiro.

E me pergunto e me respiro
na fuga deste dia que era mil
para mim que esperava,
os grandes sóis violentos, me sentia
tão rico deste dia
e lá se foi secreto, ao serro frio.

Perdi minha alma à flor do dia ou já perdera
bem antes sua vaga pedraria ?
Mas quando me perdi, se estou perdido
antes de haver nascido
e me nasci votado à perda
de frutos que não tenho nem colhia ?

Gastei meu dia. Nele me perdi.
De tantas perdas uma clara via
por certo se abriria
de mim a mim, estrela fria.
As arvores lá fora se meditam.
O inverno é quente em mim, que o estou berçando
e em mim vai derretendo
este torrão de sal que está chorando.

Ah, chega de lamento e versos ditos
ao ouvido de alguém sem rosto e sem justiça,
ao ouvido do muro,
ao liso ouvido gotejante
de uma piscina que não sabe o tempo, e fia
seu tapete de água, distraída.

E vou me recolher
ao cofre de fantasmas, que a notícia
de perdidos lá não chegue nem açule
os olhos policiais do amor-vigia.
Não me procurem que me perdi eu mesmo
como os homens se matam, e as enguias
à loca se recolhem, na água fria.

Dia,
espelho de projeto não vivido,
e contudo viver era tão flamas
na promessa dos deuses; e é tão ríspido
em meio aos oratórios já vazios
em que a alma barroca tenta confortar-se
mas só vislumbra o frio noutro frio.

Meu Deus, essência estranha
ao vaso que me sinto, ou forma vã,
pois que, eu essência, não habito
vossa arquitetura imerecida;
meu Deus e meu conflito,
nem vos dou conta de mim nem desafio
as garras inefáveis: eis que assisto
a meu desmonte palmo a palmo e não me aflijo
de me tornar planície em que já pisam
servos e bois e militares em serviço
da sombra, e uma criança
que o tempo novo me anuncia e nega.

Terra a que me inclino sob o frio
de minha testa que se alonga,
e sinto mais presente quando aspiro
em ti o fumo antigo dos parentes,
minha terra, me tens; e teu cativo
passeias brandamente
como ao que vai morrer se estende a vista
de espaços luminosos, intocáveis:
em mim o que resiste são teus poros.
E sou meu próprio frio que me fecho
Corto o frio da folha. Sou teu frio.

E sou meu próprio frio que me fecho
longe do amor desabitado e líquido,
amor em que me amaram, me feriram
sete vezes por dia em sete dias
de sete vidas de ouro,
amor, fonte de eterno frio,
minha pena deserta, ao fim de março,
amor, quem contaria ?
E já não sei se é jogo, ou se poesia.

A coisa mais linda da noite é a certeza de que há anjos de Deus bordando um novo sol.

O dia descobre a terra: a noite descortina o céu.

Menino chorando na noite
Na noite lenta e morna, morta noite sem ruído, um menino chora.
O choro atrás da parede, a luz atrás da vidraça
perdem-se na sombra dos passos abafados, das vozes extenuadas.
E no entanto se ouve até o rumo da gota de remédio caindo na colher.
Um menino chora na noite, atrás da parede, atrás da rua,
longe um menino chora, em outra cidade talvez,
talvez em outro mundo.
E vejo a mão que levanta a colher, enquanto a outra sustenta a cabeça
e vejo o fio oleoso que escorre pelo queixo do menino,
escorre pela rua, escorre pela cidade (um fio apenas).
E não há ninguém mais no mundo a não ser esse menino chorando.

É claro que não se apaga um sentimento do dia para a noite. Mas a gente tenta preencher aqueles espaços com coisas novas: músicas diferentes, bons livros, trabalho, amigos, decoração da casa, um animal de estimação. Tudo serve para animar, renovar, encher a casa, a vida e preencher o tempo, costurar e remendar nossas feridas. É claro que vai doer, é claro que você vai sentir, é claro que o sentimento ainda vai latejar por um tempo. Mas a gente supera a partir do momento em que decide o que merece.

O seu tempo

Chegou o tempo de vencer!

Se a noite fecha portas para o amor,
o coração acende uma tocha para iluminar a paixão.

Se a inveja derruba um desejo antigo,
a perseverança constrói pontes para o novo.

Se o desejo anda apagado pela rotina,
a mente pode criar um novo clima.

Se o amigo anda muito distante,
uma visita e um abraço reconfortante.

Se as brigas são constantes,
o silêncio respeitoso pode ser a solução nesse instante.

Se o choro vem de forma abundante,
só a alegria pode secar a lágrima de agora em diante.

Se o tempo anda curto para tanta atividade,
é melhor abandonar alguma coisa, pois logo vem a idade.

Se a sua vida é uma grande reclamação,
está na hora de amar a pessoa que você vê no espelho agora.

Só o amor próprio abre portas onde a esperança não chega.
Só o amor próprio quebra barreiras intransponíveis.
Só o amor próprio faz o amor ser verdadeiro e forte.

Se a vida anda sem doçura, falta encanto na sua alma.
Adoce-se!
Vire criança, descortine a desconfiança.
Acredite no poder de ser melhor a cada momento.
Tudo pode ser transformado.
O diamante bruto sofre, mas vira jóia inigualável.
É tempo de transformar-se.
Não há tempo para a reclamação vazia.
Lute mais um pouco.

Se alguém tem que acreditar na vida, esse alguém é você.
Se alguém tem que acreditar em você, esse alguém também é você.
Tudo começa em você e termina onde o céu é o limite.
Seja, creia, lute e vença.
Hoje é o seu tempo.

Melhor do que a noite de núpcias são todas as incontáveis noites de núpcias que se sucedem após a primeira!