Boa noite

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Ninguém vai se render esta noite, mas eu não vou desistir, eu sei o que eu quero.

Foi numa noite sombria, que olhei pro céu, percebi a decepção, abri meus olhos e fechei meu coração.

Não ser ninguém - além - de - você - mesmo num mundo que está fazendo de tudo, noite e dia, para transformar você em outra pessoa - significa travar a batalha mais difícil que qualquer ser humano pode travar; e nunca parar de lutar.

Eu quero respirar, eu odeio essa noite
Eu quero acordar, eu odeio esse sonho
Eu estou preso dentro de mim e estou morto
Não quero ficar sozinho
Só quero ser seu

Ilusões

No silêncio da noite, sonho;
Cenas, fatos, pessoas, momentos.
Um passado distante, presente,
Ainda,
Me conduz em turbilhão;
Tristonho,
Recrio felicidades e histórias,
No inusitado da imaginação.
Busco em cantos de saudade
Trazer ao cotidiano
De agora
As alegrias vividas a dois .
O que era, perdeu-se,
Partidos cristais.
O que foi, são sensações,
Nada mais.
Os novos caminhos percorridos
Não serão os mesmos de outrora,
Jamais.
Resta-me então reviver,
No imaginário, as fortes emoções
Do passado, num canto qualquer,
Numa dobra escondida
Da memória.

Gosto do que tem continuidade, amores e promessas de uma noite não me enchem os olhos. Se essas pessoas livres soubessem a leveza que é ser presa a alguém, a paz que é alguém ser seu, a liberdade que é poder sim ter qualquer outra pessoa, mas escolher livremente sempre a mesma e ser escolhido por ela assim, todos os dias... ah, se eles soubessem ! Iam ver o quanto a liberdade que é o que na verdade te prende, à falsas expectativas e valores vazios. Iam perceber que a liberdade que sufoca, e só o amor, enfim, liberta.

Só por essa noite, será que podemos tentar esquecer tudo além de simplesmente você e eu?

Escolhi os plantões, porque sei que o escuro da noite amedronta os enfermos.
Escolhi estar presente na dor porque já estive muito perto do sofrimento.
Escolhi servir ao próximo porque sei que todos nós um dia precisamos de ajuda.
Escolhi o branco porque quero transmitir paz.
Escolhi estudar métodos de trabalho porque os livros são fonte saber.
Escolhi ser Enfermeira porque amo e respeito a vida!

Lembre-se de que há três coisas que todo sábio deve temer: o mar na tormenta, uma noite sem luar e a ira de um homem gentil.

E aquela solidão permaneceu comigo o resto da noite.

Talvez eu nunca seja feliz, mas esta noite estou contente. Nada além de uma casa vazia, o morno e vago cansaço após um dia ao sol plantando estolhos de morango, um doce copo de leite frio e um prato raso de mirtilos cobertos com creme. Agora sei como as pessoas conseguem viver sem livros, sem faculdade. Quando a gente chega ao final do dia tão cansada precisa dormir, e ao amanhecer haverá mais morangos para plantar, e vai-se vivendo em contato com a terra. Em momentos assim me consideraria uma tola se pedisse mais...

Sylvia Plath
The Journals of Sylvia Plath:1950-1962. London: Faber & Faber, 2011.

Pegadas na Areia

Uma noite eu tive um sonho...
Sonhei que estava andando na
praia com o Senhor,e através do
Céu, passavam cenas de minha vida.
Para cada cena que passava,percebi
que eram deixadas dois pares de
pegadas na areia;um era o meu e o
outro do Senhor.
Quando a última cena de minha vida
passou diante de nós,olhei para trás,
para as pegadas na areia,e notei que
muitas vezes no caminho da minha vida
havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isso aconteceu nos
momentos mais difícies e angustiosos
da minha vida. Isso aborreceu-me deveras,
e perguntei então ao Senhor:
"Senhor, Tu me disseste que,uma vez que
eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre
comigo, todo o caminho, mas notei que
durante as maiores atribulações do meu
viver havia na areia dos caminhos da
vida, apenas um par de pegadas.
Não compreendo porque nas horas
em que eu mais necessitava de Ti, Tu
me deixastes".
O Senhor respondeu:
Meu precioso irmão, Eu te amo e jamais
te deixaria nas horas da tua prova e
do teu sofrimento.
Quando vistes na areia apenas um par
de pegadas, foi exatamente aí que
EU TE CARREGUEI EM MEUS BRAÇOS

Desconhecido

Nota: A autoria do texto costuma ser atribuída a Margaret Powers, Carolyn Carty e Mary Stevenson, mas não se sabe de fato quem o escreveu.

...Mais

Não ache que uma noite específica mudará sua vida, seus planos. Sua vida precisa de muitas e muitas noites para mudar de rumo, para trocar de planos. A decisão é um estalo, claro, que acontece cedo ou tarde na vida, no rumo, nos planos de cada um. Mas nenhum estalo nasce do nada, nenhum rumo parte para o nada, nenhuma vida acontece por nada: são dias e dias e dias e dias de tentativas e erros e fracassos e esgotamentos. Não vai ser hoje que você vai abraçar todo mundo que ama, realizar todos os sonhos do mundo. Não vai ser hoje que você vai dizer todos os seus silêncios, silenciar todas suas ofensas. Não vai ser hoje que você vai idolatrar todos os seus inimigos, culpar todos os seus amigos. Não vai ser hoje que você vai se despedir de todos os seus amores, de todas as suas imbecilidades. Por enquanto, viva uma noite de cada vez, uma loucura de cada vez, um perdão de cada vez, uma vez de cada vez. Não vai ser hoje que você vai mudar o seu mundo. Ele já está mudando desde que você se permitiu chorar nas mãos da parteira. Agora, parta para a vida com a certeza de que uma noite específica não mudará sua vida, seus planos, seus rumos. Repito: não vai ser hoje que você vai mudar o seu mundo. Ele está mudando o tempo todo desde ontem. Ele mudará o tempo todo até amanhã.

[amanhã quem sabe; antônio]

Quem planeja e trabalha com dedicação ficará rico; quem quer ficar rico da noite para o dia acaba perdendo o pouco que tem.

Tarde, noite de natal

A tristeza branca
A derramar,
De novo, os tons
(tão bons…),
Tristes e brancos,
Irmanados,
Irmanando,
Num pôr de sóis
Sagrados e únicos,
Os contornos perdidos
Que brotam do povo
Esperançado….
Crédulo,sob um arco-iris
De bondade branca
E triste.
Tudo é calmaria
Nessa tarde de sol
Que desce atrás
Do mar de dezembro.
Ilusão fugáz,
De amor,
De paz,
Comprimida em doze
Meses de ânseios
E dúvidas;
Em eternos veios
De dores reprimidas.
Aqui, sentado,
Parado e alheio,
Com esse sol
A me chamar pro mar…
Não consigo me afastar
Dos sons
Que me alcançam
No fundo da alma,
A alma triste
Desse natal que chegou,
Trazendo um mundo
Que busca outros mundos
Sem conhercer-se a si próprio.
No ventre dilatado
De uma criança qualquer
Está o espanto
Do século dividido.
No pranto da mãe
Que chora mais um anjo
Está o amargo
Das injustiças.
E o mundo busca
Outros mundos,
Sem volver um só
Olhar de piedade.
Que engenhosidade!
A lua a seus pés
Sob a árvore enfeitada
De estrelas;
Que são as gotas
Rolando das faces
Feias e cruas
Que sem compreendê-las
Não aplaudem,
Não riem,
Na mesmice de seus dias
Iguais.
Hoje, é natal,
é paz,
é bondade,
é dádiva,
Mas, em sua tristeza
Ignorante,
Como poderão
Participar
De nossa alegria,
De nossa vitória?
Debaixo de todas as águas
Salgadas
Desse mar,
Fica o fim de uma história
Enterrada e esquecida, e
é natal!

Que seria das estrelas se não fosse a noite escura?

Romantismo

Quem tivesse um amor, nesta noite de lua,
para pensar um belo pensamento
e pousá-lo no vento!...
Quem tivesse um amor - longe, certo e impossível -
para se ver chorando, e gostar de chorar,
e adormecer de lágrimas e luar!
Quem tivesse um amor, e, entre o mar e as estrelas,
partisse por nuvens, dormente e acordado,
levitando apenas, pelo amor levado...
Quem tivesse um amor, sem dúvida nem mácula,
sem antes nem depois: verdade e alegoria...
Ah! Quem tivesse... (Mas quem tem? Quem teria?)

À noite, quando as estrelas iluminam o meu quarto, me sento sozinho falando com a lua. Tento chegar até você na esperança de que você esteja do outro lado falando comigo também. Ou eu sou um tolo que fica sentado sozinho conversando com a lua.

Bruno Mars

Nota: Trecho da música Talking To The Moon.

A noite é sempre mais escura antes do amanhecer

TREVAS

Como é triste a noite sem luar,
tudo imerso nas trevas, sem cor
e como é triste também ficar
na vida desiludido do amor

Procurando sempre sem achar
alguém, um só carinho que for.
Sentir na vida um vazio, amar
e só, da solidão sentir horror.

Ainda sigo procurando a minha lua
que posso achar aqui ou talvez na rua,
ou nunca achar e continuar no escuro.

Porque faz tanto tempo que procuro
e nessa busca infeliz eu não me curo
nem consigo esquecer aquela imagem tua