Bilhete
O que por aqui dizer?
Do bilhete a rodovias minhas.
Cansa ser tão maltratada.
Cansei de ser jogos pra bobo.
Joga aí...ali... pra mim pagar.
Não leve comigo as coisas de ontem, só traga suas bebidas toscas, e nesse momento irei rir.
Rir de cortes de labareda.
Cometesse oque? Aquele arroz queimado no fogão, lembra tua cara negra de cravos.
Chegue por la´... por mim.Por aqui eu fico.
Por aqui eu tento.
Por aqui eu ... sexta de desperdício meu.
Ela deixou seu coração preso num bilhete que dizia:
Eu e você o vento levou.
Tomou outra direção,assim como o riacho se perde nas águas do mar.
Mas as pedras se encontram meu bem e o mundo gira também.
_1º Bilhete
Perdão meu irmão
Nada disso eu pretendi
A sedição é real
Perdão meu irmão
Pela alma que de ti furtei
Perdão meu irmão
Pelo corpo que de ti furtei
Escrevo para ti palavras sinceras
Tentando nelas transmitir o sentimento que me leva a escrever para ti
Hei de algum dia ser perdoado por tudo que errei
Raridade é a vida, vida em penitência
Apetecido é o fruto proibido
Lembrar-me-ei eternamente dos teus olhos de menininho, teu sorriso
natural, da companheira bola que entusiasmava teu coração e da voz
imaculada
Nunca tivera sido minha intenção saquear tua identidade
Simplório forasteiro
Meu endereço sabeis de cor
Este corpo que moro conheceis de cor
Esta alma que moro conheceis de cor
Nos últimos meses ele tem adoencido bastante
Mosquitos e paludismo, a combinação para a morte perfeita
Imploro que venha até ao 152, por favor, para que eu me possa
desculpar e mesmo que não me perdoe este corpo e esta alma
lhe entregar...
Ontem à noite deixei um bilhete colado na porta do meu quarto.
Hoje, pela manhã, percebi que ele se desprendeu e voou pela janela.
Foi assim que perdi uma bonita mensagem de amor para escrever nesse livro.
Assumo que sou um autor de bilhetes frágeis, bilhetes que se parecem com os amores que somem ao amanhecer.
A intolerância é tão pequena que se esconde em lugar sombrio. É o bilhete do ódio, envelopada em um papel escuro e sem brilho.
Meu Silêncio
O meu silêncio, como voz soletrada.
Dentro de um bilhete, livre grafada.
Simplesmente quando, junto comigo.
Uma sensação, o abraço mais antigo.
Em meu silêncio, as entregas minhas.
Palavras amigas, mas sempre sozinhas.
Proferidas, com um tempo estipulado.
Permitem multidões, quanto meu lado.
Meu silêncio, dizendo muito, ensina.
Síntese da paz, também adrenalinas.
Quando incorrem, meus erros tantos.
Silêncio me corrige, abrandado santo.
Quando totalidade, uma consumação.
Dentre pacífica, aglomerada profusão.
Meu silêncio, umas palavras sustentam.
Nutrem, acalmam, também alimentam.
Eu fraquejei.
Me fiz de forte mas hoje não deu.
Passei por um bilhete seu,e meu coração se deu a derramar.
Tem dias piores e melhores,e hoje não é dos melhores.
Que eu não seja fraca,que meu coração se refaça e que amanhã eu não fraqueje de novo.
Mas vai passar... Pelo menos é o que eu espero.
Tem um bilhete na porta da geladeira me dizendo das tardes e das noites de ventos. Isso, para que eu jamais esqueça de abrir as janelas e soltar os cabelos.
Hoje encostei meu bilhete no ônibus e apareceu a mensagem. Encoste de novo, encostei e repetiu a mensagem encoste de novo, e assim na terceira vez o mesmo. Depois dizem que é assédio, fiz nada só obedeci.
Um abraço? Um bilhete?
Serão apenas lembranças
Se é que serão lembrados
Uma foto? Uma poesia?
Serão apenas lidas
Se é que serão guardadas
Sentimentos? Momentos?
Ah, esses farão parte do passado
Do passado ainda longe
Caminhos? Encontros?
Ah, esses só o destino sabe
O destino já traçado
Amor, amei ler o teu bilhete
Que me deixaste no computador
Escrito num papel colorido
Com tanta paixão, letras de emoção
Nas palavras escritas com amor
Lidas com o rio das lágrimas
Da felicidade sentida no coração
Amo-te meu doce, turbulento amor.
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Eu te via passando na rua , você sorria eu já na tua , te mandava um bilhete e um buquê.
Eu te via ler tudo apreensiva , sabia que era minha diva , minha inspiração pra poder escrever.
Eu te via aceitar meu pedido , e você namorou comigo, mesmo sem ter nada pra te oferecer.
Eu te vi me amar no começo , mas no primeiro tropeço , notei a mudança em você .
Eu te vi trocando olhares e não era comigo , eu tava correndo perigo, e você preferiu não perceber.
Eu te vi me devolvendo a aliança , e eu chorei feito criança, achei não te merecer!
Eu te vi cruzando a rua sozinha , tristonha por não ser mais minha, mas eu jurei nunca mais te pertencer.
Eu quero ver você mandar mensagem, mas agora já era tarde, tem alguém querendo o seu bem querer.
Eu quero ver você bebendo tudo , abraçar aquele cobertor de veludo, me imaginando deitado a te aquecer.
Eu quero ver você e a burrada , só ela ninguém e mais nada, que foi a única coisa que tu soube fazer.
E aí você vai ver que eu tava de passagem , e você marcou bobeira perdeu a viagem , o avião decidiu te esquecer !
O Bilhete
Que bilhete foi esse
Que você deixou?
Dizendo que tinha partido
Pois não aguentava assim tanto amor!
Que já não suportava receber tanta flor
Estava cheia do meu romantismo
Que para você tudo acabou!
Não queria mais um amor tão perfeito
Café na cama, torrada e chá
Que não era preciso tanta poesia
Nem todo carinho pra te acordar!
Você sempre chorou
De barriga cheia
Por ser tão amada
Não soube amar!
Mas saiba que muitas na vida queriam
Somente um segundo
Ocupar seu lugar!
Um dia eu te escrevo.
Pode ser carta, bilhete, mas escrevo.
Espera a poeira baixar, espera meu café esfriar.
Espera o coração parar de bater tão forte ao pensar...
Um dia eu te paro na rua, te digo a aquela verdade toda.
Digo que senti tua falta, tua ausência.
E aí depois disso eu te escrevo.
Escrevo como foi passar tanto tempo sem ti.
O que foi matar tudo que eu senti.
Te digo o que foi não sorrir ao saber de você.
Por não poder mais te ver.
Não poder mais te escrever.
Ela deixou um bilhete dizendo que ia cair fora, levou meu coração, alguns cd’s e o meu livro favorito... Antes de dormir eu senti uma falta danada, só queria a presença de novo... Afinal, eu amava aquele livro.
Apenas um bilhete em branco me deixou, não teve coragem de dizer e meu coração chorou, não por você ter ido e sim por saber que teve medo de mim...
Bilhete que eu achei na mesa da sala.
Patrão.
Não me leve a mau.Fartei hoje porque percisei sair no broco daqui da vila com minha nêga sinão ela meaçou de ir sozinha ou pior, ir com a vizinha do barraco, uma muié bem cem vergonha que ia legar a nêga pro mau caminho.
Anote aí a fauta e podi deconta do meu salário.
O sirviço fai ficar prontu de cuauquer jeito, tudinho eça semana como foi combinado.
Honteim coloquei todos os vridos nas portas e também as fexaduras e drobadiças.
Percisa comprá as parteleiras do armário do cuarto dos ospidi e eu coloco na ora.
Pesso para o sinhor deichá sem reais emssima da mesa da cala pra mim comprar mistura que não tem um pão para comê lá em casa.Dispois desconta tá.
Assinado: Zé Calos
Mandei indireta via pombo-correio. Ele perdeu o bilhete, mas cagou na cabeça do destinatário. Tudo OK, então.