Bíblia

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A Bíblia é um conjunto de textos sagrados para a religião cristã.

1 Crônicas 28

Os planos para construção do templo

1 Davi reuniu em Jerusalém todos os líderes de Israel: os líderes das tribos, os líderes das divisões a serviço do rei, os comandantes de mil e de cem, e os líderes encarregados de todos os bens e rebanhos que pertenciam ao rei e aos seus filhos, junto com os oficiais do palácio, os principais guerreiros e todos os soldados valentes.
2 O rei Davi se pôs em pé e disse: "Escutem-me, meus irmãos e meu povo. Eu tinha no coração o propósito de construir um templo para nele colocar a arca da aliança do Senhor, o estrado dos pés de nosso Deus; fiz planos para construí-lo,
3 mas Deus me disse: 'Você não construirá um templo em honra ao meu nome, pois você é um guerreiro e matou muita gente'.
4 "No entanto, o Senhor, o Deus de Israel, escolheu-me entre toda a minha família para ser rei em Israel, para sempre. Ele escolheu Judá como líder, e da tribo de Judá escolheu minha família, e entre os filhos de meu pai ele quis fazer-me rei de todo o Israel.
5 E, entre todos os muitos filhos que me deu, ele escolheu Salomão para sentar-se no trono de Israel, o reino do Senhor.
6 Ele me disse: 'Seu filho Salomão é quem construirá o meu templo e os meus pátios, pois eu o escolhi para ser meu filho, e eu serei o pai dele.
7 Firmarei para sempre o reino dele se ele continuar a obedecer os meus mandamentos e as minhas ordenanças, como faz agora'.
8 "Por isso, agora declaro a vocês perante todo o Israel e a assembleia do Senhor e diante dos ouvidos de nosso Deus: Tenham o cuidado de obedecer a todos os mandamentos do Senhor, o seu Deus, para que mantenham a posse dessa boa terra e a deem por herança aos seus descendentes para sempre.
9 "E você, meu filho Salomão, reconheça o Deus de seu pai, e sirva-o de todo o coração e espontaneamente, pois o Senhor sonda todos os corações e conhece a motivação dos pensamentos. Se você o buscar, o encontrará, mas, se você o abandonar, ele o rejeitará para sempre.
10 Veja que o Senhor o escolheu para construir um templo que sirva de santuário. Seja forte e mãos ao trabalho!"
11 Então Davi deu a seu filho Salomão a planta do pórtico do templo, dos seus edifícios, dos seus depósitos, dos andares superiores e suas salas e do lugar do propiciatório.
12 Entregou-lhe também as plantas de tudo o que o Espírito havia posto em seu coração acerca dos pátios do templo do Senhor e de todas as salas ao redor, acerca dos depósitos dos tesouros do templo de Deus e dos depósitos das dádivas sagradas.
13 Deu-lhe instruções sobre as divisões dos sacerdotes e dos levitas e sobre a execução de todas as tarefas no templo do Senhor e os utensílios que seriam utilizados.
14 Determinou o peso do ouro para todos os utensílios de ouro e o peso da prata para todos os utensílios de prata, que seriam utilizados nas diferentes tarefas:
15 o peso de ouro para cada candelabro e suas lâmpadas; e o peso de prata para cada candelabro de prata e suas lâmpadas, de acordo com a finalidade de cada um;
16 o peso de ouro para cada mesa de pães consagrados; o peso de prata para as mesas de prata;
17 o peso de ouro puro para os garfos, para as bacias de aspersão e para os jarros; o peso de ouro para cada tigela de ouro; o peso de prata para cada tigela de prata;
18 e o peso de ouro refinado para o altar de incenso. Também lhe deu o desenho do carro dos querubins de ouro que, com suas asas estendidas, abrigam a arca da aliança do Senhor.
19 Disse Davi a Salomão: "Tudo isso a mão do Senhor me deu por escrito, e ele me deu entendimento para executar todos esses projetos"
20 E acrescentou: "Seja forte e corajoso! Mãos ao trabalho! Não tenha medo nem desanime, pois Deus, o Senhor, o meu Deus, está com você. Ele não o deixará nem o abandonará até que se termine toda a construção do templo do Senhor.
21 As divisões dos sacerdotes e dos levitas estão definidas para todas as tarefas que se farão no templo de Deus, e você receberá ajuda de homens peritos em todo tipo de serviço. Os líderes e todo o povo obedecerão a todas as suas ordens".

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1 Crônicas 29

As ofertas para a construção do templo

1 Então o rei Davi disse a toda a assembleia: "Deus escolheu meu filho Salomão, e mais ninguém. Mas ele é jovem e inexperiente e a tarefa é grande, pois o palácio não será feito para homens, mas para o Senhor,o nosso Deus.
2 Forneci grande quantidade de recursos para o trabalho do templo do meu Deus: ouro, prata, bronze, ferro e madeira, bem como ônix para os engastes e ainda turquesas, pedras de várias cores e todo tipo de pedras preciosas e mármore.
3 Além disso, pelo amor ao templo do meu Deus, agora entrego, das minhas próprias riquezas, ouro e prata para o templo do meu Deus, além de tudo o que já tenho dado para este santo templo.
4 Ofereço, pois, cento e cinco toneladas de ouro puro de Ofir e duzentos e quarenta e cinco toneladas de prata refinada, para o revestimento das paredes do templo,
5 para o trabalho em ouro e em prata e para todo o trabalho dos artesãos. Agora, quem hoje está disposto a ofertar dádivas ao Senhor?"
6 Então os chefes das famílias, os líderes das tribos de Israel, os comandantes de mil e de cem e os oficiais encarregados do trabalho do rei ofertaram espontaneamente.
7 Para a obra do templo de Deus eles deram cento e setenta e cinco toneladas de ouro e dez mil moedas de ouro, trezentas e cinquenta toneladas de prata, seiscentas e trinta toneladas de bronze e três mil e quinhentas toneladas de ferro.
8 Quem tinha pedras preciosas deu-as para o depósito dos tesouros do templo do Senhor, cujo responsável era Jeiel, o gersonita.
9 O povo alegrou-se diante da atitude de seus líderes, pois fizeram essas ofertas voluntariamente e de coração íntegro ao Senhor. E o rei Davi também encheu-se de alegria.

David louva o Senhor

10 Davi louvou o Senhor na presença de toda a assembleia, dizendo: "Bendito sejas, ó Senhor, Deus de Israel, nosso pai, de eternidade a eternidade.
11 Teus, ó Senhor, são a grandeza, o poder, a glória, a majestade e o esplendor,
pois tudo o que há nos céus e na terra é teu. Teu, ó Senhor, é o reino; tu estás acima de tudo.
12 A riqueza e a honra vêm de ti; tu dominas sobre todas as coisas. Nas tuas mãos estão a força e o poder para exaltar e dar força a todos.
13 Agora, nosso Deus, damos-te graças, e louvamos o teu glorioso nome.
14 "Mas quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos contribuir tão generosamente como fizemos? Tudo vem de ti, e nós apenas te demos o que vem das tuas mãos.
15 Diante de ti somos estrangeiros e forasteiros, como os nossos antepassados. Os nossos dias na terra são como uma sombra, sem esperança.
16 Ó Senhor, nosso Deus, toda essa riqueza que ofertamos para construir um templo em honra ao teu santo nome vem das tuas mãos, e toda ela pertence a ti.
17 Sei, ó meu Deus, que sondas o coração e que te agradas com a integridade. Tudo o que dei foi espontaneamente e com integridade de coração. E agora vi com alegria com quanta disposição o teu povo, que aqui está, tem contribuído.
18 Ó Senhor, Deus de nossos antepassados Abraão, Isaque e Israel, conserva para sempre este desejo no coração de teu povo e mantém o coração deles leal a ti.
19 E dá ao meu filho Salomão um coração íntegro para obedecer aos teus mandamentos, aos teus preceitos e aos teus decretos, a fim de construir este templo para o qual fiz os preparativos necessários".
20 Então Davi disse a toda a assembleia: "Louvem o Senhor, o seu Deus". E todos eles louvaram o Senhor, o Deus dos seus antepassados, inclinando-se e prostrando-se diante do Senhor e diante do rei.

Salomão reconhecido como rei

21 No dia seguinte fizeram sacrifícios ao Senhor e apresentaram-lhe holocaustos: mil novilhos, mil carneiros e mil cordeiros, acompanhados de ofertas derramadas, e muitos outros sacrifícios, em favor de todo o Israel.
22 Naquele dia comeram e beberam com grande alegria na presença do Senhor.
Assim, pela segunda vez, proclamaram Salomão, filho de Davi, rei, ungindo-o diante do Senhor como soberano, e Zadoque como sacerdote.
23 De maneira que Salomão assentou-se como rei no trono do Senhor, em lugar de Davi, seu pai. Ele prosperou, e todo o Israel lhe obedecia.
24 Todos os líderes e principais guerreiros, bem como todos os filhos do rei Davi, prometeram submissão ao rei Salomão.
25 O Senhor exaltou muitíssimo Salomão em todo o Israel e concedeu-lhe tal esplendor em seu reinado como nenhum rei de Israel jamais tivera.

A morte de David

26 Davi, filho de Jessé, reinou sobre todo o Israel.
27 Reinou quarenta anos em Israel: sete anos em Hebrom e trinta e três em Jerusalém.
28 Morreu em boa velhice, tendo desfrutado vida longa, riqueza e honra. Seu filho Salomão foi o seu sucessor.
29 Os feitos do rei Davi, desde o início até o fim do seu reinado, estão escritos nos registros históricos do vidente Samuel, do profeta Natã e do vidente Gade,
30 incluindo os detalhes do seu reinado e do seu poder e os acontecimentos relacionados com ele, com Israel e com os reinos das outras terras.

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Neemias 2

Artaxerxes envia Neemias a Jerusalém

1 No mês de nisã do vigésimo ano do rei Artaxerxes, na hora de servir-lhe o vinho, levei-o ao rei. Nunca antes eu tinha estado triste na presença dele;
2 por isso o rei me perguntou: "Por que o seu rosto parece tão triste se você não está doente? Essa tristeza só pode ser do coração!"
Com muito medo,
3 eu disse ao rei: Que o rei viva para sempre! Como não estaria triste o meu rosto se a cidade em que estão sepultados os meus pais está em ruínas e as suas portas foram destruídas pelo fogo?
4 O rei me disse: "O que você gostaria de pedir?"
Então orei ao Deus dos céus5 e res­pondi ao rei: Se for do agrado do rei e se o seu servo puder contar com a sua benevolência, que ele me deixe ir à cidade onde meus pais estão enterrados, em Judá, para que eu possa reconstruí-la.
6 Então o rei, estando presente a rainha, sentada ao seu lado, perguntou-me: "Quanto tempo levará a viagem? Quando você voltará?" Marquei um prazo com o rei, e ele concordou que eu fosse.
7 A seguir, acrescentei: Se for do agrado do rei, eu poderia levar cartas do rei aos governa­dores do Trans-Eufrates para que me deixem passar até chegar a Judá.
8 E também uma carta para Asafe, guarda da floresta do rei, para que ele me forneça madeira para as portas da cidadela que fica junto ao templo, para os muros da cidade e para a residência que irei ocupar. Visto que a bondosa mão de Deus estava sobre mim, o rei atendeu os meus pedidos.
9 Com isso fui aos governadores do Trans-Eufrates e lhes entreguei as cartas do rei. Acompanhou-me uma escolta de oficiais do exército e de cavaleiros que o rei enviou comigo.
10 Sambalate, o horonita, e Tobias, o oficial amonita, ficaram muito irritados quan­do viram que havia gente interessada no bem dos israelitas.

Neemias inspecciona as muralhas de Jerusalém

11 Cheguei a Jerusalém e, depois de três dias de permanência ali,
12 saí de noite com alguns dos meus amigos. Eu não havia conta­do a ninguém o que o meu Deus havia posto em meu coração que eu fizesse por Jerusalém. Não levava nenhum outro animal além daque­le em que eu estava montado.
13 De noite saí pela porta do Vale na direção da fonte do Dragão e da porta do Esterco, examinando o muro de Jerusalém, que havia sido derrubado e suas portas, que haviam sido destruídas pelo fogo.
14 Fui até a porta da Fonte e do tanque do Rei, mas ali não havia espaço para o meu animal passar;
15 por isso subi o vale, ainda de noite, examinando o muro. Finalmente voltei e tornei a entrar pela porta do Vale.
16 Os oficiais não sabiam aonde eu tinha ido ou o que eu estava fazendo, pois até então eu não tinha dito nada aos judeus, aos sacerdotes, aos nobres, aos oficiais e aos outros que iriam realizar a obra.
17 Então eu lhes disse: Vejam a situação terrível em que estamos: Jerusalém está em ruínas, e suas portas foram destruídas pelo fogo. Venham, vamos recons­truir os muros de Jerusalém, para que não fiquemos mais nesta situação humilhante.
18 Tam­bém lhes contei como Deus tinha sido bondoso comigo e o que o rei me tinha dito. Eles responderam: "Sim, vamos come­çar a reconstrução". E se encheram de coragem para a realização desse bom projeto.
19 Quando, porém, Sambalate, o horonita, Tobias, o oficial amonita, e Gesém, o árabe, souberam disso, zombaram de nós, desprezaram-nos e perguntaram: "O que vocês estão fazendo? Estão se rebelando contra o rei?"
20 Eu lhes respondi: O Deus dos céus fará que sejamos bem-sucedidos. Nós, os seus servos, começaremos a reconstrução, mas, no que lhes diz respeito, vocês não têm parte nem direito legal sobre Jerusalém, e em sua história não há nada de memorável que favo­reça vocês!

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Neemias 3

Os construtores das muralhas

1 O sumo sacerdote Eliasibe e os seus colegas sacerdotes começaram o seu trabalho e reconstruíram a porta das Ovelhas. Eles a consagraram e colocaram as portas no lugar. Depois construíram o muro até a torre dos Cem, que consagraram, e até a torre de Hana­neel.
2 Os homens de Jericó construíram o trecho seguinte, e Zacur, filho de Inri, cons­truiu logo adiante.
3 A porta do Peixe foi reconstruída pelos filhos de Hassenaá. Eles puseram os batentes e colocaram as portas, os ferrolhos e as trancas no lugar.
4 Meremote, filho de Urias, neto de Hacoz, fez os reparos do trecho seguin­te. Ao seu lado Mesulão, filho de Berequias, neto de Mesezabel, fez os reparos, e ao seu lado Zadoque, filho de Baaná, também fez os reparos.
5 O trecho seguinte foi reparado pelos homens de Tecoa, mas os nobres dessa cidade não quiseram se juntar ao serviço, rejeitando a orientação de seus supervisores.
6 A porta Jesana foi consertada por Joiada, filho de Paseia, e por Mesulão, filho de Besodias. Eles puseram os batentes e coloca­ram as portas, os ferrolhos e as trancas no lugar.
7 No trecho seguinte os reparos foram feitos por Melatias de Gibeom e Jadom de Meronote, homens de Gibeom e de Mispá, localidades que estavam sob a autoridade do gover­nador da província do Trans-Eufrates.
8 Uziel, filho de Haraías, um dos ourives, fez os repa­ros do trecho seguinte; e Hananias, um dos perfumistas, fez os reparos ao seu lado. Eles reconstruíram Jerusalém até o muro Largo.
9 Refaías, filho de Hur, governador da metade do distrito de Jerusalém, fez os reparos do trecho seguinte.
10 Ao seu lado, Jedaías, filho de Harumafe, fez os reparos em frente da sua casa, e Hatus, filho de Hasabneias, fez os reparos ao seu lado.
11 Mal­quias, filho de Harim, e Hassube, filho de Paate-Moabe, repararam outro trecho e a torre dos Fornos.
12 Salum, filho de Haloês, governador da outra metade do distrito de Jerusalém, fez os repa­ros do trecho seguinte com a ajuda de suas filhas.
13 A porta do Vale foi reparada por Hanum e pelos moradores de Zanoa. Eles a reconstruíram e colocaram as portas, os ferro­lhos e as trancas no lugar. Também repararam quatrocentos e cinquenta metros do muro, até a porta do Esterco.
14 A porta do Esterco foi reparada por Malquias, filho de Recabe, governador do distrito de Bete-Haquerém. Ele a reconstruiu e colocou as portas, os ferrolhos e as trancas no lugar.
15 A porta da Fonte foi reparada por Salum, filho de Col-Hozé, governador do distrito de Mispá. Ele a reconstruiu, cobriu-a e colocou as portas, os ferrolhos e as trancas no lugar. Também fez os reparos do muro do tanque de Siloé, junto ao jardim do Rei, até os degraus que descem da Cidade de Davi.
16 Além dele, Neemias, filho de Azbuque, governador de meio distrito de Bete-Zur, fez os reparos até em frente dos túmulos de Davi, até o açude artificial e a casa dos soldados.
17 Depois dele os reparos foram feitos pelos levitas que estavam sob a responsabili­dade de Reum, filho de Bani. Junto a ele Hasabias, governador da metade do distrito de Queila, fez os reparos em seu distrito.
18 Depo­is dele os reparos foram feitos pelos seus compatriotas que estavam sob a responsabili­dade de Binui, filho de Henadade, governa­dor da metade do distrito de Queila.
19 Ao seu lado Ézer, filho de Jesua, governador de Mispá, reconstruiu outro trecho, começando de um ponto que fica em frente da subida para a casa das armas, indo até a esquina do muro.
20 De­pois dele Baruque, filho de Zabai, reparou com zelo outro trecho, desde a esquina do muro até a entrada da casa do sumo sacerdote Eliasibe.
21 Em seguida, Meremote, filho de Urias, neto de Hacoz, reparou outro trecho, desde a entrada da casa de Eliasibe até o fim dela.
22 Os demais reparos foram feitos pelos sacerdotes das redondezas.
23 Depois, Benja­mim e Hassube fizeram os reparos em frente da sua casa, e ao lado deles Azarias, filho de Maaseias, filho de Ananias, fez os reparos ao lado de sua casa.
24 Depois dele, Binui, filho de Henadade, reparou outro trecho, desde a casa de Azarias até a esquina do muro,
25 e Palal, filho de Uzai, trabalhou em frente da esquina do muro e da torre que sai do palácio superior, perto do pátio da guarda. Junto a ele, Pedaías, filho de Parós,
26 e os servos do tem­plo que viviam na colina de Ofel fizeram os reparos até em frente da porta das Águas, na direção do leste e da torre que ali sobressaía.
27 Depois dele os homens de Tecoa repararam outro trecho, desde a grande torre até o muro de Ofel.
28 Acima da porta dos Cavalos, os sacerdotes fizeram os reparos, cada um em frente da sua própria casa.
29 Depois deles Zadoque, filho de Imer, fez os reparos em frente da sua casa. Ao seu lado Semaías, filho de Secanias, o guarda da porta Oriental, fez os reparos.
30 Depois, Hananias, filho de Selemi­as, e Hanum, filho de Zalafe, fez os reparos do outro trecho. Ao seu lado, Mesulão, filho de Berequias, fez os reparos em frente da sua moradia.
31 Depois dele, Malquias, um ourives, fez os reparos do muro até a casa dos servos do templo e dos comerciantes, em frente da porta da Inspeção, até o posto de vigia da esquina;
32 e entre a sala acima da esquina e a porta das Ovelhas os ourives e os comercian­tes fizeram os reparos.

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Neemias 4

Oposição à reconstrução

1 Quando Sambalate soube que está­vamos reconstruindo o muro, ficou furioso. Ridicularizou os judeus
2 e, na presença de seus compatriotas e dos poderosos de Sama­ria, disse: "O que aqueles frágeis judeus estão fazendo? Será que vão restaurar o seu muro? Irão oferecer sacrifícios? Irão terminar a obra num só dia? Será que vão conseguir ressusci­tar pedras de construção daqueles montes de entulho e de pedras queimadas?"
3 Tobias, o amonita, que estava ao seu lado, completou: "Pois que construam! Basta que uma raposa suba lá, para que esse muro de pedras desabe!"
4 Ouve-nos, ó Deus, pois estamos sendo desprezados. Faze cair sobre eles a zombaria. E sejam eles levados prisioneiros como despojo para outra terra.
5 Não perdoes os seus pecados nem apagues as suas malda­des, pois provocaram a tua ira diante dos construtores.
6 Nesse meio tempo fomos reconstruin­do o muro, até que em toda a sua extensão chegamos à metade da sua altura, pois o povo estava totalmente dedicado ao trabalho.
7 Quando, porém, Sambalate, Tobias, os árabes, os amonitas e os homens de Asdode souberam que os reparos nos muros de Jerusa­lém tinham avançado e que as brechas esta­vam sendo fechadas, ficaram furiosos.
8 Todos juntos planejaram atacar Jerusalém e causar confusão.
9 Mas nós oramos ao nosso Deus e colocamos guardas de dia e de noite para proteger-nos deles.
10 Enquanto isso, o povo de Judá come­çou a dizer: "Os trabalhadores já não têm mais forças e ainda há muito entulho. Por nós mesmos não conseguiremos reconstruir o muro".
11 E os nossos inimigos diziam: "Antes que descubram qualquer coisa ou nos vejam, estaremos bem ali no meio deles; vamos matá-los e acabar com o trabalho deles".
12 Os judeus que moravam perto deles dez vezes nos preveniram: "Para onde quer que vocês se virarem, saibam que seremos atacados de todos os lados".
13 Por isso posicionei alguns do povo atrás dos pontos mais baixos do muro, nos lugares abertos, divididos por famílias, arma­dos de espadas, lanças e arcos.
14 Fiz uma rápida inspeção e imediatamente disse aos nobres, aos oficiais e ao restante do povo: Não tenham medo deles. Lembrem-se de que o Senhor é grande e temível e lutem por seus irmãos, por seus filhos e por suas filhas, por suas mulheres e por suas casas.
15 Quando os nossos inimigos descobri­ram que sabíamos de tudo e que Deus tinha frustrado a sua trama, todos nós voltamos para o muro, cada um para o seu trabalho.
16 Daquele dia em diante, enquanto a metade dos meus homens fazia o trabalho, a outra metade permanecia armada de lanças, escudos, arcos e couraças. Os oficiais davam apoio a todo o povo de Judá
17 que estava construindo o muro. Aqueles que transporta­vam material faziam o trabalho com uma das mãos e com a outra seguravam uma arma,
18 e cada um dos construtores trazia na cintura uma espada enquanto trabalhava; e comigo ficava um homem pronto para tocar a trombeta.
19 Então eu disse aos nobres, aos oficia­is e ao restante do povo: A obra é grande e extensa, e estamos separados, distantes uns dos outros, ao longo do muro.
20 Do lugar de onde ouvirem o som da trombeta, juntem-se a nós ali. Nosso Deus lutará por nós!
21 Dessa maneira prosseguimos o trabalho com metade dos homens empunhan­do espadas desde o raiar da alvorada até o cair da tarde.
22 Naquela ocasião, eu também disse ao povo: Cada um de vocês e o seu ajudante devem ficar à noite em Jerusalém, para que possam servir de guarda à noite e trabalhar durante o dia.
23 Eu, os meus ir­mãos, os meus homens de confiança e os guardas que estavam comigo nem tirávamos a roupa, e cada um permanecia de arma na mão.

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Neemias 5

Neemias ajuda os pobres

1 Ora, o povo, homens e mulheres, começou a reclamar muito de seus irmãos judeus.
2 Alguns diziam: "Nós, nossos filhos e nossas filhas somos numerosos; precisamos de trigo para comer e continuar vivos".
3 Outros diziam: "Tivemos que penho­rar nossas terras, nossas vinhas e nossas casas para conseguir trigo para matar a fome".
4 E havia ainda outros que diziam: "Tivemos que tomar dinheiro emprestado para pagar o imposto cobrado sobre as nossas terras e as nossas vinhas.5 Apesar de sermos do mesmo sangue dos nossos compatriotas, e de nossos filhos serem tão bons quanto os deles, ainda assim temos que sujeitar os nossos filhos e as nossas filhas à escravidão. E, de fato, algumas de nossas filhas já foram entre­gues como escravas e não podemos fazer nada, pois as nossas terras e as nossas vinhas pertencem a outros".
6 Quando ouvi a reclamação e essas acusações, fiquei furioso.
7 Fiz uma avaliação de tudo e então repreendi os nobres e os oficiais, dizendo-lhes: "Vocês estão cobrando juros dos seus compatriotas!" Por isso convo­quei uma grande reunião contra eles
8 e disse: Na medida do possível nós compramos de volta nossos irmãos judeus que haviam sido vendidos aos outros povos. Agora vocês estão até vendendo os seus irmãos! Assim eles terão que ser vendidos a nós de novo! Eles ficaram em silêncio, pois não tinham respos­ta.
9 Por isso prossegui: O que vocês estão fazendo não está certo. Vocês devem andar no temor do nosso Deus para evitar a zom­baria dos outros povos, os nossos inimigos.
10 Eu, os meus irmãos e os meus homens de confiança também estamos emprestando dinheiro e trigo ao povo. Mas vamos acabar com a cobrança de juros!
11 Devolvam-lhes imediatamente suas terras, suas vinhas, suas oliveiras e suas casas, e também os juros que cobraram deles, a centésima parte do dinhei­ro, do trigo, do vinho e do azeite.
12 E eles responderam: "Nós devolvere­mos tudo o que você citou, e não exigiremos mais nada deles. Vamos fazer o que você está pedindo".
Então convoquei os sacerdotes e os fiz declarar sob juramento que cumpririam a promessa feita.
13 Também sacudi a dobra do meu manto e disse: Deus assim sacuda de sua casa e de seus bens todo aquele que não mantiver a sua promessa. Tal homem seja sacudido e esvaziado! Toda a assembleia disse: "Amém!", e louvou o Senhor. E o povo cum­priu o que prometeu.
14 Além disso, desde o vigésimo ano do rei Artaxerxes, quando fui nomeado governa­dor deles na terra de Judá, até o trigésimo segundo ano do seu reinado, durante doze anos, nem eu nem meus irmãos comemos a comida destinada ao governador.
15 Mas os governan­tes anteriores, aqueles que me precederam, puseram um peso sobre o povo e tomavam dele quatrocentos e oitenta gramas de prata, além de comida e vinho. Até os seus auxilia­res oprimiam o povo. Mas, por temer a Deus, não agi dessa maneira.
16 Ao contrário, eu mesmo me dediquei ao trabalho neste muro. Todos os meus homens de confiança foram reunidos ali para o trabalho; e não compra­mos nenhum pedaço de terra.
17 Além do mais, cento e cinquenta homens, entre judeus do povo e seus oficiais, comiam à minha mesa, como também pessoas das nações vizinhas que vinham visitar-nos.
18 Todos os dias eram preparados, à minha custa, um boi, seis das melhores ovelhas e aves, e a cada dez dias eu recebia uma grande remessa de vinhos de todo tipo. Apesar de tudo isso, jamais exigi a comida destinada ao governador, pois eram demasiadas as exigên­cias que pesavam sobre o povo.
19 Lembra-te de mim, ó meu Deus, levando em conta tudo o que fiz por este povo.

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Neemias 6

Mais contestação à reconstrução

1 Quando Sambalate, Tobias, Gesém, o árabe, e o restante de nossos inimigos sou­beram que eu havia reconstruído o muro e que não havia ficado nenhuma brecha, embora até então eu ainda não tivesse colocado as portas nos seus lugares,
2 Sambalate e Gesém mandaram-me a seguinte mensagem: "Venha, vamos nos encontrar num dos povoados da planície de Ono".
Eles, contudo, estavam tramando fazer-me mal;
3 por isso enviei-lhes mensagei­ros com esta resposta: "Estou executando um grande projeto e não posso descer. Por que parar a obra para ir encontrar-me com vocês?"
4 Eles me mandaram quatro vezes a mesma mensagem, e todas as vezes lhes dei a mesma resposta.
5 Então, na quinta vez, Sambalate mandou-me um dos seus homens de confiança com a mesma mensagem; ele tinha na mão uma carta aberta
6 em que estava escrito: "Dizem entre as nações, e Gesém diz que é verdade, que você e os jude­us estão tramando uma revolta e que, por isso, estão reconstruindo o muro. Além disso, conforme dizem, você está na iminência de se tornar o rei deles,
7 e até nomeou profetas para fazerem em Jerusalém a seguinte proclama­ção a seu respeito: 'Há um rei em Ju­dá!' Ora, essa informação será levada ao rei; por isso, vamos conversar".
8 Eu lhe mandei esta resposta: Nada disso que você diz está acontecendo; é pura invenção sua.
9 Estavam todos tentando intimidar-nos, pensando: "Eles serão enfraquecidos e não concluirão a obra". Eu, porém, orei pedindo: Fortalece agora as minhas mãos!
10 Um dia fui à casa de Semaías, filho de Delaías, neto de Meetabel, que estava trancado portas adentro. Ele disse: "Vamos encontrar-nos na casa de Deus, no templo, a portas fechadas, pois estão querendo matá-lo; eles virão esta noite".
11 Todavia, eu lhe respondi: Acha que um homem como eu deveria fugir? Alguém como eu deveria entrar no templo para salvar a vida? Não, eu não irei!
12 Percebi que Deus não o tinha enviado e que ele tinha profetiza­do contra mim porque Tobias e Sambalate o tinham contratado.
13 Ele tinha sido pago para me intimidar, a fim de que eu cometesse um pecado agindo daquela maneira, e então eles poderiam difamar-me e desacreditar-me.
14 Lembra-te do que fizeram Tobias e Sambalate, meu Deus, lembra-te também da profetisa Noadia e do restante dos profetas que estão tentando me intimidar.

A muralha é acabada

15 O muro ficou pronto no vigésimo quinto dia de elul, em cinquenta e dois dias.
16 Quan­do todos os nossos inimigos souberam disso, todas as nações vizinhas ficaram ate­morizadas e com o orgulho ferido, pois perceberam que essa obra havia sido executa­da com a ajuda de nosso Deus.
17 E também, naqueles dias, os nobres de Judá estavam enviando muitas cartas a Tobias, que lhes enviava suas respostas.
18 Por­que muitos de Judá estavam comprometidos com ele por juramento, visto que era genro de Secanias, filho de Ara, e seu filho Joanã havia se casado com a filha de Mesulão, neto de Berequias.
19 Até ousavam elogiá-lo na minha presença e iam contar-lhe o que eu dizia. E Tobias continuou a enviar-me cartas para me intimidar.

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Neemias 7

1 Depois que o muro foi reconstruído e que eu coloquei as portas no lugar, foram nomeados os porteiros, os cantores e os levi­tas.
2 Para governar Jerusalém encarreguei o meu irmão Hanani e, com ele, Hananias, comandante da fortaleza, pois Hananias era íntegro e temia a Deus mais do que a maioria dos homens.
3 Eu lhes disse: As portas de Jerusalém não deverão ser abertas enquan­to o sol não estiver alto. E antes de deixarem o serviço, os porteiros deverão fechar e travar as portas. Também designei moradores de Jerusalém para sentinelas, alguns em postos no muro, outros em frente das suas casas.
4 Ora, a cidade era grande e espaçosa, mas havia poucos moradores, e as casas ainda não tinham sido reconstruídas.
5 Por isso o meu Deus pôs no meu coração reunir os nobres, os oficiais e todo o povo para registrá-los por famílias. Encontrei o registro genealó­gico dos que foram os primeiros a voltar. Assim estava registrado ali:

A lista dos retornados

6 "Estes são os homens da província que voltaram do exílio, os quais Nabucodonosor, rei da Babilônia, havia levado prisioneiros. Eles voltaram para Jerusalém e para Judá, cada um para a sua própria cidade,
7 em com­panhia de Zorobabel, Jesua, Neemias, Azari­as, Raamias, Naamani, Mardoqueu, Bilsã, Misperete, Bigvai, Neum e Baaná. E esta é a lista e o número dos que retornaram, pelos chefes de família e respectivas cidades:
8 "os descendentes de Parós, 2.172;
9 de Sefatias, 372;
10 de Ara, 652;
11 de Paate-Moabe, por meio da linhagem de Jesua e Joabe, 2.818;
12 de Elão, 1.254;
13 de Zatu, 845;
14 de Zacai, 760;
15 de Binui, 648;
16 de Bebai, 628;
17 de Azgade, 2.322;
18 de Adonicão, 667;
19 de Bigvai, 2.067;
20 de Adim, 655;
21 de Ater, por meio de Ezequias, 98;
22 de Hasum, 328;
23 de Besai, 324;
24 de Harife, 112;
25 de Gibeom, 95;
26 "das cidades de Belém e de Netofate, 188;
27 de Anatote, 128;
28 de Bete-Azmavete, 42;
29 de Quiriate-Jearim, Cefira e Beerote, 743;
30 de Ramá e Geba, 621;
31 de Micmás, 122;
32 de Betel e Ai, 123;
33 do outro Nebo, 52;
34 do outro Elão, 1.254;
35 de Harim, 320;
36 de Jericó, 345;
37 de Lode, Hadide e Ono, 721;
38 de Senaá, 3.930.
39 "Os sacerdotes: "os descendentes de Jedaías, por meio da família de Jesua, 973;
40 de Imer, 1.052;
41 de Pasur, 1.247;
42 de Harim, 1.017.
43 "Os levitas: "os descendentes de Jesua, por meio de Cadmiel, pela linhagem de Hodeva, 74.
44 "Os cantores: "os descendentes de Asafe 148.
45 "Os porteiros do templo: os descendentes de Salum, Ater, Talmom, Acube,
Hatita e Sobai 138.
46 "Os servidores do templo: "os descendentes de Zia, Hasufa, Tabaote,
47 Queros, Sia, Padom,
48 Lebana, Hagaba, Salmai,
49 Hanã, Gidel, Gaar,
50 Reaías, Rezim, Necoda,
51 Gazão, Uzá, Paseia,
52 Besai, Meunim, Nefusim,
53 Baquebuque, Hacufa, Harur,
54 Baslite, Meída, Harsa,
55 Barcos, Sísera, Tamá,
56 Nesias e Hatifa.
57 "Os descendentes dos servos de Salomão: "os descendentes de Sotai, Soferete, Perida,
58 Jaala, Darcom, Gidel,
59 Sefatias, Hatil, Poquerete-Hazebaim e Amom.
60 "Os servos do templo e os descendentes dos servos de Salomão 392.
61 "Os que chegaram das cidades de Tel-Melá, Tel-Harsa, Querube, Adom e Imer, mas não puderam provar que suas famílias eram descendentes de Israel:
62 "os descendentes de Delaías, Tobias e Necoda 642.
63 "E entre os sacerdotes: "os descendentes de Habaías, Hacoz e Barzilai, homem que se casou com uma filha de Barzilai, de Gileade, e que era chamado
por aquele nome".
64 Esses procuraram seus registros de família, mas não conseguiram achá-los e, dessa forma, foram considerados impuros para o sacerdócio.
65 Por isso o governador determinou que eles não comessem das ofer­tas santíssimas enquanto não houvesse um sacerdote para consultar o Urim e o Tumim.
66 O total de todos os registrados foi 42.360 homens,
67 além dos seus 7.337 servos e servas; havia entre eles 245 cantores e canto­ras.
68 Pos­suíam 736 cavalos, 245 mulas,
69 435 camelos e 6.720 jumentos.
70 Alguns dos chefes das famílias contribuíram para o trabalho. O governador deu à tesouraria oito quilos de ouro, 50 baci­as e 530 vestes para os sacerdotes.
71 Alguns dos chefes das famílias deram à tesouraria cento e sessenta quilos de ouro e mil e trezentos e vinte quilos de prata, para a realização do trabalho.
72 O total dado pelo restante do povo foi de cento e sessenta quilos de ouro, mil e duzentos quilos de prata e 67 vestes para os sacerdotes.
73 Os sacerdotes, os levitas, os portei­ros, os cantores e os servidores do templo, e também alguns do povo e os demais israelitas, estabeleceram-se em suas próprias cidades.

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Neemias 8

Esdras lê a lei

1 Quando chegou o sétimo mês e os israelitas tinham se instalado em suas cidades, todo o povo juntou-se como se fosse um só homem na praça, em frente da porta das Águas. Pediram ao escriba Esdras que trou­xesse o Livro da Lei de Moisés, que o Senhor dera a Israel.
2 Assim, no primeiro dia do sétimo mês, o sacerdote Esdras trouxe a Lei diante da assembleia, que era constituída de homens e mulheres e de todos os que podiam entender.
3 Ele a leu em alta voz desde o raiar da manhã até o meio-dia, de frente para a praça, em frente da porta das Águas, na presença dos homens, mulheres e de outros que podiam entender. E todo o povo ouvia com atenção a leitura do Livro da Lei.
4 O escriba Esdras estava numa plata­forma elevada, de madeira, construída para a ocasião. Ao seu lado, à direita, estavam Mati­tias, Sema, Anaías, Urias, Hilquias e Maaseias; e à esquerda estavam Pedaías, Misael, Malquias, Hasum, Hasbadana, Zacarias e Mesulão.
5 Esdras abriu o Livro diante de todo o povo, e este podia vê-lo, pois ele estava num lugar mais alto. E, quando abriu o Livro, o povo todo se levantou.
6 Esdras louvou o Senhor, o grande Deus, e todo o povo ergueu as mãos e respondeu: "Amém! Amém!" Então eles adoraram o Senhor, prostrados com o rosto em terra.
7 Os levitas Jesua, Bani, Serebias, Jamim, Acube, Sabetai, Hodias, Maaseias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã e Pelaías, instruíram o povo na Lei, e todos permaneci­am ali.
8 Leram o Livro da Lei de Deus, interpretando-o e explicando-o, a fim de que o povo entendesse o que estava sendo lido.
9 Então Neemias, o governador, Esdras, o sacerdote e escriba, e os levitas que estavam instruindo o povo disseram a todos: "Este dia é consagrado ao Senhor, o nosso Deus. Nada de tristeza e de choro!" Pois todo o povo estava chorando enquanto ouvia as palavras da Lei.
10 E Neemias acrescentou: "Podem sair, e comam e bebam do melhor que tiverem, e repartam com os que nada têm preparado. Este dia é consagrado ao nosso Senhor. Não se entristeçam, porque a alegria do Senhor os fortalecerá".
11 Os levitas tranquilizaram todo o povo, dizendo: "Acalmem-se, porque este é um dia santo. Não fiquem tristes!"
12 Então todo o povo saiu para comer, beber, repartir com os que nada tinham prepa­rado e para celebrar com grande alegria, pois agora compreendiam as palavras que lhes foram explicadas.
13 No segundo dia do mês, os chefes de todas as famílias, os sacerdotes e os levitas reuniram-se com o escriba Esdras para estu­darem as palavras da Lei.
14 Descobriram na Lei que o Senhor tinha ordenado, por meio de Moisés, que os israeli­tas deveriam morar em tendas durante a festa do sétimo mês.
15 Por isso anunciaram em todas as suas cidades e em Jerusalém: "Saiam às montanhas e tragam ramos de oliveiras culti­vadas, de oliveiras silvestres, de murtas, de tamareiras e de árvores frondosas, para faze­rem tendas, conforme está escrito".
16 Então o povo saiu e trouxe os ramos, e eles mesmos construíram tendas nos seus terraços, nos seus pátios, nos pátios do templo de Deus e na praça junto à porta das Águas e na que fica junto à porta de Efraim.
17 Todos os que tinham voltado do exílio construíram tendas e moraram nelas. Desde os dias de Josué, filho de Num, até aquele dia, os israeli­tas não tinham celebrado a festa dessa manei­ra. E grande foi a alegria deles.
18 Dia após dia, desde o primeiro até o último dia da festa, Esdras leu o Livro da Lei de Deus. Eles celebraram a festa durante sete dias, e no oitavo dia, conforme o ritual, houve uma reunião solene.

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Neemias 9

Os israelitas confessam os seus pecados

1 No vigésimo quarto dia do mês, os israelitas se reuniram, jejuaram, vestiram pano de saco e puseram terra sobre a cabeça.
2 Os que eram de ascendência israelita tinham se separado de todos os estrangeiros. Levantaram-se nos seus lugares, confessaram os seus pecados e a maldade dos seus antepassa­dos.
3 Ficaram onde estavam e leram o Livro da Lei do Senhor, do seu Deus, durante três horas, e passaram outras três horas confessan­do os seus pecados e adorando o Senhor, o seu Deus.
4 Em pé, na plataforma, estavam os levitas Jesua, Bani, Cadmiel, Sebanias, Buni, Serebias, Bani e Quenani, que em alta voz clamavam ao Senhor, o seu Deus.
5 E os levitas Jesua, Cad­miel, Bani, Hasabneias, Serebias, Hodias, Sebanias e Petaías conclamavam o povo, dizendo: "Levantem-se e louvem o Senhor, o seu Deus, que vive para todo o sempre.

Oração dos levitas

6 "Bendito seja o teu nome glorioso! A tua grandeza está acima de toda expressão de louvor. Só tu és o Senhor. Fizeste os céus, e os mais altos céus, e tudo o que neles há, a terra e tudo o que nela existe, os mares e tudo o que neles existe. Tu deste vida a todos os seres, e os exércitos dos céus te adoram.
7 "Tu és o Senhor, o Deus que esco­lheu Abrão, trouxe-o de Ur dos caldeus e deu-lhe o nome de Abraão.
8 Viste que o coração dele era fiel, e fizeste com ele uma aliança, prometendo dar aos seus descendentes a terra dos cananeus, dos hititas, dos amorreus, dos ferezeus, dos jebuseus e dos girgaseus. E cumpriste a tua promessa porque tu és justo.
9 "Viste o sofrimento dos nossos ante­passados no Egito, e ouviste o clamor deles no mar Vermelho.
10 Fizeste sinais e maravi­lhas contra o faraó e todos os seus oficiais e contra todo o povo da sua terra, pois sabias com quanta arrogância os egípcios os trata­vam. Alcançaste renome, que permanece até hoje.
11 Dividiste o mar diante deles, para que o atravessassem a seco, mas lançaste os seus perseguidores nas profundezas, como uma pedra em águas agitadas.
12 Tu os conduziste de dia com uma nuvem e de noite com uma coluna de fogo, para iluminar o caminho que tinham que percorrer.
13 "Tu desceste ao monte Sinai; dos céus lhes falaste. Deste-lhes ordenanças justas, leis verdadeiras, decretos e mandamentos excelentes.
14 Fizeste que conhecessem o teu sábado santo e lhes deste ordens, decretos e leis por meio de Moisés, teu servo.
15 Na fome deste-lhes pão do céu, e na sede tiraste para eles água da rocha; mandaste-os entrar e tomar posse da terra que, sob juramento, tinhas prometido dar-lhes.
16 "Mas os nossos antepassados tornaram-se arrogantes e obstinados, e não obedeceram aos teus mandamentos.
17 Eles se recusaram a ouvir-te e esqueceram-se dos milagres que realizaste entre eles. Tornaram-se obstinados e, na sua rebeldia, escolheram um líder a fim de voltarem à sua escravidão. Mas tu és um Deus perdoador, um Deus bondoso e misericordioso, muito paciente e cheio de amor. Por isso não os abandonaste,
18 mesmo quando fundiram para si um ídolo na forma de bezerro e disseram: 'Este é o seu deus, que os tirou do Egito', ou quando profe­riram blasfêmias terríveis.
19 "Foi por tua grande compaixão que não os abandonaste no deserto. De dia a nuvem não deixava de guiá-los em seu cami­nho, nem de noite a coluna de fogo deixava de brilhar sobre o caminho que deviam percorrer.
20 Deste o teu bom Espírito para instruí-los. Não retiveste o teu maná que os alimentava, e deste-lhes água para matar a sede.
21 Durante quarenta anos tu os sustentaste no deserto; nada lhes faltou, as roupas deles não se gasta­ram nem os seus pés ficaram inchados.
22 "Deste-lhes reinos e nações, cuja terra repartiste entre eles. Eles conquistaram a terra de Seom, rei de Hesbom, e a terra de Ogue, rei de Basã.
23 Tornaste os seus filhos tão numerosos como as estrelas do céu, e os trouxeste para entrar e possuir a terra que prometeste aos seus antepassados.
24 Seus filhos entraram e tomaram posse da terra. Tu subjugaste diante deles os cananeus, que viviam na terra, e os entregaste nas suas mãos, com os seus reis e com os povos daquela terra, para que os tratassem como bem quises­sem.
25 C­onquistaram cidades fortificadas e terra fértil; apossaram-se de casas cheias de bens, poços já escavados, vinhas, olivais e muitas árvores frutíferas. Comeram até fartar-se e foram bem alimentados; eles desfrutaram de tua grande bondade.
26 "Mas foram desobedientes e se rebelaram contra ti; deram as costas para a tua Lei. Mataram os teus profetas, que os tinham advertido que se voltassem para ti; e fizeram-te ofensas detestáveis.
27 Por isso tu os entre­gaste nas mãos de seus inimigos, que os oprimiram. Mas, quando foram oprimidos, clamaram a ti. Dos céus tu os ouviste, e na tua grande compaixão deste-lhes libertadores, que os livraram das mãos de seus inimigos.
28 "Mas, tão logo voltavam a ter paz, de novo faziam o que tu reprovas. Então tu os abandonavas às mãos de seus inimigos, para que dominassem sobre eles. E, quando nova­mente clamavam a ti, dos céus tu os ouvias e na tua compaixão os livravas vez após vez.
29 "Tu os advertiste que voltassem à tua Lei, mas eles se tornaram arrogantes e deso­bedeceram aos teus mandamentos. Pecaram contra as tuas ordenanças, pelas quais o ho­mem vive se lhes obedece. Com teimosia, deram-te as costas, tornaram-se obstinados e recusaram ouvir-te.
30 E durante muitos anos foste paciente com eles. Por teu Espírito, por meio dos profetas, os advertiste. Contudo, não te deram atenção, de modo que os entregaste nas mãos dos povos vizi­nhos.
31 Graças, porém, à tua grande miseri­córdia, não os destruíste nem os abandonaste, pois és Deus bondoso e misericordioso.
32 "Agora, portanto, nosso Deus, ó Deus grande, poderoso e temível, fiel à tua aliança e misericordioso, não fiques indiferen­te a toda a aflição que veio sobre nós, sobre os nossos reis e sobre os nossos líderes, sobre os nos­sos sacerdotes e sobre os nossos profetas, sobre os nossos antepassados e sobre todo o teu povo, desde os dias dos reis da Assíria até hoje.
33 Em tudo o que nos aconteceu foste justo; agiste com lealdade mesmo quando fomos infiéis.
34 Nos­sos reis, nossos líderes, nossos sacerdotes e nossos antepassados não seguiram a tua Lei; não deram atenção aos teus mandamentos nem às advertências que lhes fizeste.
35 Mesmo quando estavam no reino deles, desfrutando da tua grande bondade, na terra espaçosa e fértil que lhes deste, eles não te serviram nem abandonaram os seus maus caminhos.
36 "Vê, porém, que hoje somos escra­vos, escravos na terra que deste aos nossos antepassados para que usufruíssem dos seus frutos e das outras boas coisas que ela produz.
37 Por causa de nossos pecados, a sua grande produção pertence aos reis que puseste sobre nós. Eles dominam sobre nós e sobre os nossos rebanhos como bem lhes parece. É grande a nossa angústia!

A promessa do povo

38 "Em vista disso tudo, estamos fazen­do um acordo, por escrito, e assinado por nossos líderes, nossos levitas e nossos sacerdo­tes".

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Neemias 10

1 Esta é a relação dos que o assina­ram: Neemias, o governador, filho de Hacalias,
e Zedequias,
2 Seraías, Azarias, Jeremi­as,
3 Pasur, Amarias, Malquias,
4 Hatus, Sebanias, Maluque,5 Harim, Meremote, Obadias,
6 Daniel, Ginetom, Baruque,
7 Mesulão, Abias, Miamim,
8 Maazias, Bilgai e Semaías. Esses eram os sacerdotes.
9 Dos levitas: Jesua, filho de Azanias, Binui, dos filhos de Henadade, Cadmiel
10 e seus colegas: Sebanias, Hodias, Quelita, Pelaías, Hanã,
11 Mica, Reobe, Hasabias,
12 Zacur, Serebias, Sebanias,
13 Hodias, Bani e Beninu.
14 Dos líderes do povo: Parós, Paate-Moabe, Elão, Zatu, Bani,
15 Buni, Azgade, Bebai,
16 Adonias, Bigvai, Adim,
17 Ater, Ezequias, Azur,
18 Hodias, Hasum, Besai,
19 Harife, Anatote, Nebai,
20 Magpias, Mesulão, Hezir,
21 Mesezabel, Zadoque, Jadua,
22 Pelatias, Hanã, Anaías,
23 Oseias, Hananias, Hassube,
24 Haloês, Pílea, Sobeque,
25 Reum, Hasabna, Maaseias,
26 Aías, Hanã, Anã,
27 Maluque, Harim e Baaná.
28 "O restante do povo - sacerdotes, levitas, porteiros, cantores, servidores do templo e todos os que se separaram dos povos vizinhos por amor à Lei de Deus, com suas mulheres e com todos os seus filhos e filhas capazes de entender-
29 agora se une a seus irmãos, os nobres, e se obrigam sob maldição e sob juramento a seguir a Lei de Deus dada por meio do servo de Deus, Moisés, e a obedecer fielmente a todos os mandamentos, ordenanças e decretos do Senhor, o nosso Senhor.
30 "Prometemos não dar nossas filhas em casamento aos povos vizinhos nem aceitar que as filhas deles se casem com os nossos filhos.
31 "Quando os povos vizinhos trouxe­rem mercadorias ou cereal para venderem no sábado ou em dia de festa, não compraremos deles nesses dias. Cada sete anos abriremos mão de trabalhar a terra e cancelaremos todas as dívidas.
32 "Assumimos a responsabilidade de, conforme o mandamento, dar anualmente quatro gramas para o serviço do templo de nosso Deus:
33 para os pães consagrados, para as ofertas regulares de cereal e para os holo­caustos, para as ofertas dos sábados, das festas de lua nova e das festas fixas, para as ofertas sagradas, para as ofertas pelo peca­do para fazer propiciação por Israel e para as necessidades do templo de nosso Deus.
34 "Também lançamos sortes entre as famílias dos sacerdotes, dos levitas e do povo, para escalar anualmente a família que deverá trazer lenha ao templo de nosso Deus, no tempo determinado, para queimar sobre o altar do Senhor, o nosso Deus, conforme está escrito na Lei.
35 "Também assumimos a responsabili­dade de trazer anualmente ao templo do Senhor os primeiros frutos de nossas colhei­tas e de toda árvore frutífera.
36 "Conforme também está escrito na Lei, traremos o primeiro de nossos filhos e a primeira cria de nossos rebanhos, tanto de ovelhas como de bois, para o templo de nosso Deus, para os sacerdotes que ali estiverem ministrando.
37 "Além do mais, traremos para os depósitos do templo de nosso Deus, para os sacerdotes, a nossa primeira massa de cereal moído e as nossas primeiras ofertas de cereal, do fruto de todas as nossas árvores e de nosso vinho e azeite. E traremos o dízimo das nos­sas colheitas para os levitas, pois são eles que recolhem os dízimos em todas as cidades onde trabalhamos.
38 Um sacerdote descenden­te de Arão acompanhará os levitas quando receberem os dízimos, e os levitas terão que trazer um décimo dos dízimos ao templo de nosso Deus, aos depósitos do tem­plo.
39 O povo de Israel, inclusive os levitas, deverão trazer ofertas de cereal, de vinho novo e de azeite aos depósitos onde se guar­dam os utensílios para o santuário. É onde os sacerdotes ministram e onde os porteiros e os cantores ficam. "Não negligenciaremos o templo de nosso Deus."

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Neemias 11

Os novos habitantes de Jerusalém

1 Os líderes do povo passaram a morar em Jerusalém, e o restante do povo fez um sorteio para que, de cada dez pessoas, uma viesse morar em Jerusalém, a santa cidade; as outras nove deveriam ficar em suas próprias cidades.
2 O povo abençoou todos os homens que se apresentaram voluntariamente para morar em Jerusalém.
3 Alguns israelitas, sacerdotes, levitas, servos do templo e descendentes dos servos de Salomão viviam nas cidades de Judá, cada um em sua propriedade. Estes são os líderes da província que passaram a morar em Jerusa­lém
4 (além deles veio gente tanto de Judá quanto de Benjamim viver em Jerusalém):
Entre os descendentes de Judá:
Ataías, filho de Uzias, neto de Zacari­as, bisneto de Amarias; Amarias era filho de Sefatias e neto de Maalaleel, descendente de Perez.
5 Maaseias, filho de Baruque, neto de Col-Hozé, bisneto de Hazaías; Hazaías era filho de Adaías, neto de Joiaribe e bisneto de Zacarias, descendente de Selá.
6 Os descenden­tes de Perez que viviam em Jerusalém totali­zavam 468 homens de destaque.
7 Entre os descendentes de Benjamim:
Salu, filho de Mesulão, neto de Joede, bisneto de Pedaías; Pedaías era filho de Cola­ías, neto de Maaseias, bisneto de Itiel, tetra­neto de Jesaías;
8 os seguidores de Salu, Gabai e Salai totalizavam 928 homens.
9 Joel, filho de Zicri, era o oficial superior entre eles, e Judá, filho de Hassenua, era responsável pelo segundo distrito da cidade.
10 Entre os sacerdotes:
11 Seraías, filho de Hilquias, neto de Mesulão, bisneto de Zadoque - Zadoque era filho de Meraiote, neto de Aitube, supervisor da casa de Deus -
12 e seus colegas, que faziam o traba­lho do templo, totalizavam 822 homens. Ada­ías, filho de Jeroão, neto de Pelaías, bisneto de Anzi - Anzi era filho de Zacarias, neto de Pasur, bisneto de Malquias -
13 e seus cole­gas, que eram chefes de famílias, totalizavam 242 homens. Amassai, filho de Azareel, neto de Azai, bisneto de Mesilemote, tetraneto de Imer,
14 Jedaías, filho de Joiaribe; Jaquim; e os seus colegas, que eram homens de destaque, totalizavam 128. O oficial superior deles era Zabdiel, filho de Gedolim.
15 Entre os levitas:
16 Sabetai e Jozabade, dois dos líderes dos levitas, encarregados do trabalho externo do templo de Deus;
17 Matanias, filho de Mica, neto de Zabdi, bisneto de Asafe, o dirigente que conduzia as ações de graças e as orações; Baquebuquias, o segundo entre os seus colegas e Abda, filho de Samua, neto de Galal, bisne­to de Jedutum.
18 Semaías, filho de Hassube, neto de Azricão, bisneto de Hasabias, tetraneto de Buni; Os levitas totalizavam 284 na cidade santa.
19 Os porteiros: Acube, Talmom e os homens dos seus clãs, que guardavam as portas, eram 172.
20 Os demais israelitas, incluindo os sacerdotes e os levitas, estavam em todas as cidades de Judá, cada um na propriedade de sua herança.
21 Os que prestavam serviço no templo moravam na colina de Ofel, e Zia e Gispa estavam encarregados deles.
22 O oficial superior dos levitas em Jerusalém era Uzi, filho de Bani, neto de Hasabias, bisneto de Matanias, tetraneto de Mica. Uzi era um dos descendentes de Asafe, que eram responsáveis pela música do templo de Deus.
23 Eles estavam sujeitos às prescri­ções do rei, que regulamentavam suas ativida­des diárias.
24 Petaías, filho de Mesezabel, descen­dente de Zerá, filho de Judá, representava o rei nas questões de ordem civil.
25 Alguns do povo de Judá foram morar em Quiriate-Arba e seus povoados, em Dibom e seus povoados, em Jecab­zeel e seus povoados,
26 em Jesua, em Moladá, em Bete-Pelete,
27 em Hazar-Sual, em Berseba e seus povoados,
28 em Ziclague, em Meconá e seus povoados,
29 em En-Rimom, em Zorá, em Jarmute,
30 em Zanoa, em Adulão e seus povoados, em Laquis e seus arredores, e em Azeca e seus povoados. Eles se estabele­ceram desde Berseba até o vale de Hinom.
31 Os descendentes dos benjamitas foram viver em Geba, Micmás, Aia, Betel e seus povoados,
32 em Anatote, Nobe e Ananias,
33 Hazor, Ramá e Gitaim,
34 Hadide, Zeboim e Nebalate,
35 Lode e Ono, e no vale dos Arte­sãos.
36 Alguns grupos dos levitas de Judá se estabeleceram em Benjamim.

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Neemias 12

Lista de sacerdotes e levitas

1 Estes foram os sacerdotes e os levitas que voltaram com Zorobabel, filho de Sealtiel, e com Jesua: Seraías, Jeremias, Esdras,
2 Amarias, Maluque, Hatus,
3 Secanias, Reum, Meremote,
4 Ido, Ginetom, Abias,
5 Miamim, Maadias, Bilga,
6 Semaías, Joiaribe, Jedaías,
7 Salu, Amoque, Hilquias e Jedaías. Esses foram os chefes dos sacerdotes e seus colegas nos dias de Jesua.
8 Os levitas foram Jesua, Binui, Cadmiel, Serebias, Judá, e também Matanias, o qual, com seus colegas, estava encarregado dos cânticos de ações de graças.
9 Baquebuquias e Uni, seus colegas, ficavam em frente deles para responder-lhes.
10 Jesua foi o pai de Joiaquim, Joiaquim foi o pai de Eliasibe, Eliasibe foi o pai de Joiada,
11 Joiada foi o pai de Jônatas, Jônatas foi o pai de Jadua.
12 Nos dias de Joiaquim estes foram os líderes das famílias dos sacerdotes: da família de Seraías, Meraías; da família de Jeremias, Hananias;
13 da família de Esdras, Mesulão; da família de Amarias, Joanã;
14 da família de Maluqui, Jônatas; da família de Secanias, José;
15 da família de Harim, Adna; da família de Meremote, Helcai;
16 da família de Ido, Zacarias; da família de Ginetom, Mesulão;
17 da família de Abias, Zicri; da família de Miniamim e de Maadias, Piltai;
18 da família de Bilga, Samua; da família de Semaías, Jônatas;
19 da família de Joiaribe, Matenai; da família de Jedaías, Uzi;
20 da família de Salai, Calai; da família de Amoque, Héber;
21 da família de Hilquias, Hasabias; da família de Jedaías, Natanael.
22 Nos dias de Eliasibe, os chefes das famílias dos levitas e dos sacerdotes, Joiada, Joanã e Jadua, foram registrados durante o reinado de Dario, o persa.
23 Os chefes das famílias dos descendentes de Levi até a época de Joanã, filho de Eliasibe, foram registrados no livro das crônicas.
24 Os líderes dos levitas foram Hasa­bias, Serebias, Jesua, filho de Cadmiel, e seus colegas, que ficavam em frente deles quando entoavam louvores e ações de graças; um grupo respondia ao outro, conforme prescrito por Davi, homem de Deus.
25 Matanias, Baquebuquias, Obadias, Mesulão, Talmom e Acube eram porteiros; vigiavam os depósitos localizados junto às portas.
26 Eles serviram nos dias de Joiaquim, filho de Jesua, neto de Jozadaque, e nos dias do governador Neemias e de Esdras, sacerdote e escriba.

A consagração da muralha

27 Por ocasião da dedicação dos muros de Jerusalém, os levitas foram procurados e trazidos de onde moravam para Jerusalém para celebrarem a dedicação alegremente, com cânticos e ações de graças, ao som de címba­los, harpas e liras.
28 Os cantores foram trazi­dos dos arredores de Jerusalém, dos povoados dos netofatitas,
29 de Bete-Gilgal, e das regiões de Geba e de Azmavete, pois esses cantores haviam construído povoados para si ao redor de Jerusalém.
30 Os sacerdotes e os levitas se purificaram cerimonialmente e depois purifi­caram também o povo, as portas e os muros.
31 Ordenei aos líderes de Judá que subissem ao alto do muro. Também designei dois grandes coros para darem graças. Um deles avançou em cima do muro, para a direi­ta, até a porta do Esterco.
32 Hosaías e metade dos líderes de Judá os seguiram.
33 Azarias, Esdras, Mesulão,
34 Judá, Benjamim, Semaías, Jeremias,
35 e alguns sacer­dotes com trombetas, além de Zacarias, filho de Jônatas, neto de Semaías, bisneto de Mata­nias, que era filho de Micaías, neto de Zacur, bisneto de Asafe,
36 e seus colegas, Semaías, Azareel, Milalai, Gilalai, Maai, Natanael, Judá e Hanani, que tocavam os instrumentos musicais prescritos por Davi, homem de Deus. Esdras, o escriba, ia à frente deles.
37 À porta da Fonte eles subiram diretamente os degraus da Cidade de Davi, na subida para o muro, e passaram sobre a casa de Davi até a porta das Águas, a leste.
38 O segundo coro avançou no sentido oposto. Eu os acompanhei, quando iam sobre o muro, levando comigo a metade do povo; passamos pela torre dos Fornos até a porta Larga,
39 sobre a porta de Efraim, a porta Jesana, a porta do Peixe, a torre de Hananeel e a torre dos Cem, indo até a porta das Ove­lhas. Junto à porta da Guarda paramos.
40 Os dois coros encarregados das ações de graças assumiram os seus luga­res no templo de Deus, o que também fiz, acompanhado da metade dos oficiais
41 e dos sacerdotes Eliaquim, Maaseias, Miniamim, Micaías, Elioenai, Zacarias e Hananias, com suas trombetas,
42 além de Maaseias, Semaías, Eleazar, Uzi, Joanã, Malquias, Elão e Ézer. Os coros cantaram sob a direção de Jezraías.
43 E, naquele dia, conten­tes como estavam, ofereceram grandes sacrifícios, pois Deus os enchera de grande alegria. As mulheres e as crianças também se alegraram, e os sons da alegria de Jerusalém podiam ser ouvidos de longe.
44 Naquela ocasião, foram designados alguns encarregados dos depósitos onde se recebiam as contribuições gerais, os primeiros frutos e os dízimos. Das lavouras que havia em torno das cidades eles deveriam trazer para os depósitos as porções exigidas pela Lei para os sacerdotes e para os levitas. E, de fato, o povo de Judá estava satisfeito com os sacerdotes e os levitas que ministravam no templo.
45 Eles celebravam o culto ao seu Deus e o ritual de purificação, dos quais também participavam os cantores e os porteiros, de acordo com as ordens de Davi e do seu filho Salomão.
46 Pois muito tempo antes, nos dias de Davi e de Asafe, havia dirigentes dos cantores e pessoas que dirigiam os cânticos de louvor e de graças a Deus.
47 Assim, nos dias de Zoro­babel e de Neemias, todo o Israel contribuía com ofertas diárias para os cantores e para os porteiros. Também separavam a parte pertencente aos outros levitas, e os levitas separavam a porção dos descendentes de Arão.

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Neemias 13

Reformas finais de Neemias

1 Naquele dia, o Livro de Moisés foi lido em alta voz diante do povo, e nele achou-se escrito que nenhum amonita ou moabita jamais poderia ser admitido no povo de Deus,
2 pois eles, em vez de darem água e comida aos israelitas, tinham contratado Balaão para invocar maldição sobre eles. O nosso Deus, porém, transformou a maldição em bênção.
3 Quando o povo ouviu essa Lei, excluiu de Israel todos os que eram de ascendên­cia estrangeira.
4 Antes disso, o sacerdote Eliasibe tinha sido encarregado dos depósitos do templo de nosso Deus. Ele era parente próximo de Tobias
5 e lhe havia cedido uma grande sala, anteriormente utilizada para guardar as ofer­tas de cereal, o incenso, os utensílios do templo e também os dízimos do trigo, do vinho novo e do azeite prescritos para os levitas, para os cantores e para os porteiros, além das ofertas para os sacerdotes.
6 Mas, enquanto tudo isso estava acon­tecendo, eu não estava em Jerusalém, pois no trigésimo segundo ano do reinado de Artaxer­xes, rei da Babilônia, voltei ao rei. Algum tempo depois pedi sua permissão
7 e voltei para Jerusalém. Aqui soube do mal que Eliasi­be fizera ao ceder uma sala a Tobias nos pátios do templo de Deus.
8 Fiquei muito aborrecido e joguei todos os móveis de Tobias fora da sala.
9 Mandei purificar as salas e coloquei de volta nelas os utensílios do tem­plo de Deus, com as ofertas de cereal e o incenso.
10 Também fiquei sabendo que os levitas não tinham recebido a parte que lhes era devida e que todos os levitas e cantores responsáveis pelo culto haviam voltado para suas próprias terras.
11 Por isso repreendi os oficiais e lhes perguntei: "Por que essa negli­gência com o templo de Deus?" Então convoquei os levitas e os cantores e os coloquei em seus postos.
12 E todo o povo de Judá trouxe os dízimos do trigo, do vinho novo e do azeite aos depósitos.
13 Coloquei o sacerdote Selemi­as, o escriba Zadoque e um levita chamado Pedaías como encarregados dos depósitos e fiz de Hanã, filho de Zacur, neto de Matanias, assistente deles, porque esses homens eram de confiança. Eles ficaram responsáveis pela distri­buição de suprimentos aos seus colegas.
14 Lembra-te de mim por isso, meu Deus, e não te esqueças do que fiz com tanta fidelidade pelo templo de meu Deus e pelo seu culto.
15 Naqueles dias, vi que em Judá alguns trabalhavam nos tanques de prensar uvas no sábado e ajuntavam trigo e o carregavam em jumentos, transportando-o com vinho, uvas, figos e todo tipo de carga. Tudo isso era trazido para Jerusalém em pleno sábado. Então os adverti que não vendessem alimento nesse dia.
16 Ha­via alguns da cidade de Tiro que moravam em Jerusalém e que, no sábado, traziam e vendiam peixes e toda espécie de mercadoria em Jerusalém, para o povo de Judá.
17 Diante disso, repreendi os nobres de Judá e lhes disse: Como é que vocês podem fazer tão grande mal, profanan­do o dia de sábado?
18 Por acaso os seus ante­passados não fizeram o mesmo, levando o nosso Deus a trazer toda essa desgraça sobre nós e sobre esta cidade? Pois agora, profa­nando o sábado, vocês provocam maior ira contra Israel!
19 Quando as sombras da tarde cobri­ram as portas de Jerusalém na véspera do sábado, ordenei que estas fossem fechadas e só fossem abertas depois que o sábado tivesse terminado. Coloquei alguns de meus homens de confiança junto às portas, para que nenhum carregamento pudesse ser introduzido no dia de sábado.
20 Uma ou duas vezes os comerci­antes e vendedores de todo tipo de mercadoria passaram a noite do lado de fora de Jerusa­lém.
21 Mas eu os adverti, dizendo: Por que vocês passam a noite junto ao muro? Se fizerem isso de novo, mandarei prendê-los. Depois disso não vieram mais no sábado.
22 Então ordenei aos levitas que se purificas­sem e fossem vigiar as portas a fim de que o dia de sábado fosse respeitado como sagrado.
Lembra-te de mim também por isso, ó meu Deus, e tem misericórdia de mim conforme o teu grande amor.
23 Além disso, naqueles dias, vi alguns judeus que haviam se casado com mulheres de Asdode, de Amom e de Moabe.
24 A metade dos seus filhos falavam a língua de Asdode ou a língua de um dos outros povos e não sabi­am falar a língua de Judá.
25 Eu os repreendi e invoquei maldições sobre eles. Bati em alguns deles e arranquei os seus cabelos. Fiz com que jurassem em nome de Deus e lhes disse: Não consintam mais em dar suas filhas em casa­mento aos filhos deles, nem haja casamento das filhas deles com seus filhos ou com vocês.
26 Não foi por causa de casamentos como esses que Salomão, rei de Israel, pecou? Entre as muitas nações não havia rei algum como ele. Ele era amado por seu Deus, e Deus o fez rei sobre todo o Israel, mas até mesmo ele foi induzido ao pecado por mulheres estrangeiras.
27 Como podemos tolerar o que ouvimos? Como podem vocês cometer essa terrível maldade e serem infiéis ao nosso Deus, casando-se com mulheres estrangeiras?
28 Um dos filhos de Joiada, filho do sumo sacerdote Eliasibe, era genro de Samba­late, o horonita. Eu o expulsei para longe de mim.
29 Não te esqueças deles, ó meu Deus, pois profanaram o ofício sacerdotal e a alian­ça do sacerdócio e dos levitas.
30 Dessa forma purifiquei os sacerdotes e os levitas de tudo o que era estrangeiro e lhes designei responsabilidades, cada um em seu próprio cargo.
31 Também estabeleci regras para as provisões de lenha, determinando as datas certas para serem trazidas, e para os primeiros frutos. Em tua bondade, lembra-te de mim, ó meu Deus.

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A morte arranca de nos pessoas que amamos. Quando acontece uma morte,uma família feliz pode ser vencida pela tristeza.
A morte e inimiga tão poderosa que nenhum humano pode vence-la. (1corintios 15:26)
Mas existe esperança?
Sim!Observe o que Jesus já fez:Diante do túmulo, Jesus clamou: Lázaro vem para fora! O homem que estivera morto a quatro dias passou a viver novamente!( João 11:38-44)
Esse relato mostra que Deus e capaz de trazer de volta a vida os que adormecem na morte.Não foi Deus, quem causou sua tristeza, entende sua dor e os danos bem a tristeza e os danos que a morte causa.
Veja o que Jesus prometeu: João 5:28-29
"Vem a hora em que todos os que estão nos túmulos memoriais, ouvirão a sua voz e sairão". Sim todos os que estão na memória de Deus voltarão a viver.Todo sofrimento que a vida te deu, em breve desaparecerá. "Não haverá mais lágrima, nem morte,nem dor.."As coisas anteriores já passaram". Apocalipse 21:4

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Deus amou tanto o mundo que deu seu filho, a fim de que todo que nele crer não seja destruído, mas tenha vida eterna". Joao 3:16. Em breve Deus eliminará a morte e restaurará o Paraíso na Terra. Então as pessoas poderão ter uma vida feliz e produtiva para sempre. O último livro da Bíblia diz: "Não haverá mais morte". "Estas palavras são fiéis e verdadeiras". Apocalipse 21:4-5.Aprenda sobre Cristo e exerça fé nele. Você terá muitas bênçãos agora, e a esperança de viver para sempre no Paraíso terrestre. Onde mais haverá mais morte, nem tristeza, nem clamor , nem dor"

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A esmola é um gesto de partilha, e deve ser o sinal da compaixão que busca a justiça, relativizando o egoísmo da posse. Dar esmola para ser elogiado é servir a si mesmo e, portanto, falsificá-la.

(nota de rodapé)

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"Santificado seja o teu nome” ou “Seja respeitada a santidade do teu nome”. Santificar não é dar, mas reconhecer O nome pode ser também o título e a fama. Não mostrar a santidade de Deus foi o delito de Moisés (Nm 27,14). O contrário é profaná-lo: abusando dele, manipulando-o, trivializando-o.

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No Pai-Nosso ressoa a experiência de Israel no processo de sua libertação; provações no deserto, o maná cotidiano, a vontade de Deus promulgada como Lei, a santidade cúltica do nome revelado a Moisés, o reinado de Deus pela aliança na terra entregue.
(nota de rodapé)

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Na oração, o homem se volta para Deus, reconhecendo-o como único absoluto, e reconhecendo a si mesmo como criatura, relativizando a autossuficiência. Por isso, orar para ser elogiado é colocar-se como centro, falsificando a oração.

(nota de rodapé)

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