O Bem e o Mal
Bem-me-quer, mal-me-quer
Mãos que desfolham e matam uma flor,
São as mesmas que almejam que a última pétala seja bem-me-quer.
Na brincadeira ingênua do descobrir, não existe o tempo de observação.
Não se repara na flor.
São poucas pétalas e pode se contar nos dedos...
Mas, o prazer de destruir e descobrir que é amada, é superior a sensação de bem querer do outro.
Assim, a brincadeira termina.
Mal-me-quer.
E outra flor é retirada e morta...para continuar a testar o amor...
Se talvez ela percebe-se que amor nada tem a ver com testes, mas em respeitar e compreender a natureza do próximo, certamente a vida só daria bem-me-quer.
Carnaval
Tem muito mais gente falando mal do Carnaval do que falando bem.
Sou dos que falam mal, nunca foi minha festa preferida, mas tirei, numa época, as minhas casquinhas.
Os que gostam não tem tempo a perder para falar bem, estão por aí, dançando e cantando, mas serão os mesmos que daqui a alguns anos falarão mal.
Não é o Carnaval que foi bom ou é mau, nós e que temos uma idade momesca que passa.
Às vezes, é necessário que o mal perdure em nossa volta para que possamos ver com clareza - o bem que se esconde por de trás dele. Luiz Salles
O ódio pode te dar coragem para me fazer o mal, mas sei bem que essa coragem é por saber que levo o amor no coração e que assim não irei retribuir a maldade. Para conseguir me conhecer e enxergar a minha essência é preciso abandonar toda a inveja, ter paciência, me observar sem pressa.
Juntos podemos caminhar, para que da forma que eu te admiro, você possa me admirar.
Tomara que...
o Bem vença o Mal
a vida seja longa
os problemas sejam breves
o ódio não se espalhe
o medo não atrapalhe
Que os amores
sejam recíprocos...
Que para cada doença,
encontre-se uma cura.
Que a humanidade aprenda
a viver em PAZ e
que a gente não perca
a capacidade de sonhar!
Por que ninguém se lembra de pecar sentimentos bons todos os dias? É um mal que sempre cai bem! Um pecadinho sórdido em tentar o seu melhor, é mais libertador do que tantas orações da boca para fora.
O bem e o mal, o prazer e o desprazer são desafios para as satisfações das necessidades humanas, são como razões para o contínuo da vida. Para o Dr. João Artur “Quando o homem tem suas razões para viver e continuar vivendo, também reúne condições e razões para sofrer e continuar sofrendo”. (ARTUR, João B. Winkelmann, p. 22, 2006). Se cada um doasse mais de seu potencial humanista contribuiria para não diminuir o potencial do outro, do mal para o bem. Se houvesse menos temores pelo que é mal teriam menos compromissos com os problemas do passado e menos demandas com o bem para o futuro. O futuro é de uma incógnita, o cósmico ilusório. Para o prazer e o desprazer o homem se coloca em uma condição patológica a dar espetáculo e justificativa sobre o juízo do bem e do mal, e na satisfação básica um Deus para ampará-lo.
O maior desafio humano em viver no bem e no mal é manter-se humano em uma sociedade de credulidade básica para que a convivência na crença e fé lhe proporcione estima. Para o Dr. João Arthur “Permanecer humano é o desafio maior que o homem enfrenta nos dias atuais”. Como compreender o bem e o mal da moral ou da saúde na espécie homem, a razão, inteligência e potência? Talvez por um conceito da psicanálise, ou por uma consciência de seu existir em uma compreensão atribuída ao conceito de psique , ou ainda que seja uma necessidade da compreensão Onipotente, mas que o homem possa permanecer na consciência inata de sua existência no bem e no mal, ou da consciência adquirida na razão enquanto humano.
A mim parece que a prática do bem ou do mal guarda certa relação com o momento econômico em que vivemos. Em época de prosperidade as pessoas tendem a praticar mais o bem ou pelo menos diminuem a prática do mal. Já durante um período de crise econômica, com recessão, desemprego e inflação alta entre outras, um número significativo de pessoas descartam tudo que aprenderam na religião e põem em prática toda sorte de mal que permita a elas sobreviverem. O roubo, a traição, a inadimplência, tudo deixa de ter importância negativa. Durante uma crise econômica ocorre a prática da parábola do semeador no que diz respeito às sementes que caíram em terreno pedregoso. Germinaram, mas por não terem raízes, logo que saiu o sol, morreram. Poderíamos incluir também as sementes que caíram entre os espinheiros. Os cuidados do mundo, por natureza, já sufocam aquele que deseja seguir o Cristo. Em época de crise econômica, mais ainda. Seu mundo é mais importante e é preciso garanti-lo.
Aos que te fizerem o bem
Nunca se esqueça
Aos que te fizerem o mal
Não precisa ficar lembrando
Porém, é importante que os conheça
A cada vez que fracassar
Não desista, levante a cabeça
Quando o medo do fracasso
te impedir de tentar
Tente não ter medo
Quando a gente não guarda
o fracasso em segredo
Estamos a um passo
de não temer o sucesso
O maior sucesso
que pode haver em vida
é vê-la dividida com quem
realmente te merece
Quando se pratica o desapego
A alma cresce
Cresça
E quando alguém te mandar odiar
Desobedeça