O Bem e o Mal
Eu sou do bem, quero o bem até de quem me deseja o mal. Sempre fui assim e já havia esquecido disso em mim.
A raça humana evoluirá a passos largos, na mesma medida em que conseguir derrotar o seu mal intrínseco.
"Não há uma semente se quer que joguemos ao solo da vida, que não renda seus frutos, sejam eles doces ou amargos. Aquele que o mal faz ao outro, tende a esquecer a sua vítima, e os seus atos impelidos a ela. A vítima, tende a deixar gravada o constrangimento e o sofrimento experimentado, embora necessite extirpar esse dínamo gerador de energias deletérias de si mesmo, para que continue a sua caminhada livre de pesos desnecessários. O mal por si só se destrói, o bem, é luz a guiar e conduzir os nossos passos..."
Morrer significa se despir deste mundo, apesar da consciência ainda permanecer com o bem que se fez e com o mal que se praticou.
Não há nenhum homem tão bom que não seja capaz de fazer algo ruim Assim como não há nenhum tão ruim que que seja incapaz de fazer o bem!
E é difícil manter um equilíbrio entre o corpo e a alma. O passado e o presente. A loucura e a sanidade. O bem e o mal. A verdade e a mentira. O amor e o ódio. Porque, as vezes, achamos que só podemos acreditar/ser um ou outro, que não há um equilíbrio, que não tem um meio termo.
Mas no final (talvez muito tarde) a gente aprende o que o grande Walter Franco queria dizer com "tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo.
"Assusta-me perceber a quantidade de pessoas de bem que aceitam o mal como algo normal. Ou será que estou preocupado demais com isso, ou, exagerando a minha preocupação com o crescimento do mal no mundo?" (Austri Junior)
Vivemos em grupos "organizados", com um único objetivo, o poder e o dinheiro, onde limites não separam o bem do mal.
O humor, expresso no arquétipo do truão, contraparte do arquétipo do ancião sábio, é sinal imprescindível da verdadeira sabedoria. Quando ausente, a criatura se leva a sério demais, e pode estar dando espaço ao esteriótipo do(a) sabichão(ona), do(a) fanático(a) ou do(a) "caçador(a) de bruxas", o(a) perseguidor(a) de "bodes expiatórios", tornando-se agente, assim, das forças do mal, e não das Potestades do bem.
Nem todo tilintar de espadas é em defesa da honra, porque o mal também disputa entre si o domínio dos tolos.
"Não devemos lamentar o que nos causa mal, temos que agradecer, pois é por meio dele que conhecemos o bem, a nossa fé e força!"