Bem
Às vezes temos vergonha de fazer o bem. Nosso sentimento de culpa tenta nos dizer que, quando agimos com generosidade, estamos mesmo é tentando impressionar os outros, "subornar" Deus etc. Parece difícil aceitar quando a nossa natureza é essencialmente boa. Cobrimos os gestos bons com ironia e descaso como se o amor fosse sinônimo de fraqueza.
Querido diário, eu sobrevivi ao dia. Devo ter dito “Eu estou bem, obrigada” pelo menos 37 vezes, e eu não quis dizer isso uma vez sequer. Mas eu notei, quando alguém diz “Como você está?”, eles realmente não querem uma resposta.
E com uma letra bem pequena, lá estava escrito no seu epitáfio: tentou ser, não conseguiu; tentou ter, não possuiu; tentou continuar, não prosseguiu; e nessa vida de expectativas frustradas tentou até amar… Pois bem, não conseguiu, e aqui está.
Quer me tratar bem? Amém! Se não quiser, vá com Deus, não me procure mais! Amor incondicional é muito bonito. Mas eu só tenho por mim, pela minha família e pelos meus cachorros. De resto, sou igual bicho. Me morde e eu te como.
Feliz aniversário!
Problemas, muitos. Ainda bem, pois são molas que nos impulsionam ao crescimento!
Tristezas, sim, pois elas nos fazem valorizar a vida!
Sonhos realizados e novos sonhos criados, pois o mais importante é sonhar!
Satisfações, muitas, em cada problema resolvido, em cada sonho realizado.
Novos amigos se juntam aos antigos e nos trazem grandes alegrias!
Um novo ano surge!
Nova idade!
Novos sonhos!
Novos problemas!
Novas satisfações!
Novas realizações! E a vida continua...
Ainda bem!
Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.
Quando vocês acham que as pessoas morrem? Quando elas levam um tiro de pistola bem no coração? Não. Quando são vencidas por uma doença incurável? Não! Quando bebem uma sopa de cogumelo venenoso? Não! Elas morrem... quando são esquecidas. Mesmo depois que eu for, meu sonho tornará realidade. Os corações doentes serão curados. (Hiluluk)
Nos últimos cinco anos eu desejei a morte todos os dias. Às vezes cheguei bem perto.
Sou bem mais feliz que triste, mas às vezes fico distante. E me perco em mim como se não houvesse começo nem fim nessa coisa de pensar e achar explicação pra vida.
Mas agora tá tudo bem. Aprendi que quanto mais superficialmente você costura uma relação, menos chance há de se afogar. Navegar é preciso, o negócio é não faltar nas aulas sobre como boiar em águas nem doces nem salgadas. Hoje posso dizer convicta que prefiro o clarão das aparências que a penumbra de mergulhar fundo, sem saber como respirar abaixo do chão. Agora, como boa marinheira de incontáveis viagens, finalmente sei como desatar nós.