Bem
Acho tão natural que não se pense
Que me ponho a rir às vezes, sozinho,
Não sei bem de quê, mas é de qualquer cousa
Que tem que ver com haver gente que pensa...
Que pensará o meu muro da minha sombra?
Pergunto-me às vezes isto até dar por mim
A perguntar-me cousas...
E então desagrado-me, e incomodo-me
Como se desse por mim com um pé dormente...
Que pensará isto de aquilo?
Nada pensa nada.
Terá a terra consciência das pedras e plantas que tem?
Se ela a tiver, que a tenha...
Que me importa isso a mim?
Se eu pensasse nessas cousas,
Deixaria de ver as árvores e as plantas
E deixava de ver a Terra,
Para ver só os meus pensamentos...
Entristecia e ficava às escuras.
E assim, sem pensar tenho a Terra e o Céu. (Acho tão Natural que não se Pense)
Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você.
Muitas vezes anda sendo assim, eu fingindo estar bem e sorrindo sempre. Só para não atrapalhar a felicidade de quem está junto comigo!
Interessante: todos confiam em um cara com uma capa de chuva. Não entendo bem porquê... Talvez seja apenas uma das curiosidades da vida...
... me deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo.
Faça o bem ao próximo assim como você gostaria de receber dele a bondade. Eis um dos pilares da verdadeira sabedoria!
Ela estava apaixonado por ele. Perdidamente. O problema - um dos problemas, porque havia outros, bem mais graves -, o problema inicial, pelo menos, é que era cedo demais.
No fundo - ou no limite - para ver bem uma foto mais vale erguer a cabeça ou fechar os olhos. "A condição prévia para a imagem é a visão", dizia Janouche a Kafka e Kafka sorria e respondia: "Fotografam-se coisas para expulsá-las do espírito. Minhas histórias são uma maneira de fechar os olhos". A Fotografia deve ser silenciosa (há fotos tonitruantes, não gosto delas): não se trata de uma questão de "discrição", mas de música. A subjetividade absoluta só é atingida em um estado, um esforço de silêncio (fechar os olhos é fazer a imagem falar no silêncio). A foto me toca se a retiro do seu blábláblá costumeiro: "Tecnica", "Realidade", "Reportagem", "Arte" etc.: nada a dizer, fechar os olhos, deixar o detalhe remontar sozinho à consciência afetiva.
Eu vou tomar coragem!
Eu vou me entregar mesmo, porque eu descobri que com você me sinto bem.
E não importa o que os outros digam ou pensem sobre isso, eu vou viver a minha vida, eu vou tomar conta de mim, eu vou tomar conta de ti.
Eu vou te abraçar quando me der vontade,vou te dar um beijo sem me preocupar se alguém está olhando.Eu quero viver isso intensamente mesmo, pra não ter um dia a sensação de que eu poderia ter sido feliz e não fui por causa dos outros.
Eu não sei exatamente o que eu sinto por você , mas eu sei dizer que é tão bom ficar do seu lado.
Tão bom,tão bom,tão bom...
'Eu quero te dizer que já faz tempo que a minha magia não funcionava e que os meus olhos não brilhavam tanto, e que foi só você chegar pra que tudo voltasse a crescer e eu recuperasse esse fôlego de jovem que toma água da fonte, mas tenho que te confessar também que morro de medo de te dizer essas coisas tanto quanto morro de vontade de te dizer tudo isso e mais agora mesmo. Eu quero te levar adiante, e quero te dar todo o valor que te cabe. Quero te sentar nos lugares que você merece sentar-se e te dar o cuidado e o respeito que você merece, quero aprender a decifrar todas esses teus enigmas cinzas e coisas que você me diz e que me deixam forte, forte, forte – e fraca de tanto querer. Quero que você perceba que abri espaço agora, e que você pode se acomodar e ficar até o dia que eu não vou me atrever a dizer qual é.'