Bem
O passado nunca foi embora
O presente está embrulhado
O futuro já marcou sua hora
É o tempo que decreta tudo
É agonia de gritar dum mudo
É a fonte daquele que chora
De joelhos para os céus eu rogo
Que não passe de um até logo
Não me faça viver sem
Meu bem
A vida te oferece somente dois caminhos a seguir. O do bem que te levará a plenitude do amor, e o do mal, que mostrará atalhos rochosos e sombrios. A escolha é sua e boa viagem!
O bem comum, mais que um conceito, é um sentimento de pertença. É ter a noção intrínseca, o saber e o sabor de que mesmo o que está fora de nós... está sempre dentro de algo maior.
"O mal saio em vantagem,mas na linha de chegada da vida quem vai triunfar é o bem,porque a felicidade está em amar e ajudar ao próximo e não explora-lo."
Tem pessoas que fazem um bem para os outros, não porque sabem como é a necessidade, nem muito menos porque sabem que um dia poderão estar em necessidade, e sim porque querem se sentir bem com a gratidão do outro. Essas pessoas transformam a caridade num gesto de amor próprio.
O Bem maior.
E de volta o sorriso,
Que outrora perdido,
Que por "n" motivos,
Fez o sol de esconder.
E de volta a esperança,
No caminhar da criança,
Que me guia na dança,
Desta valsa que é vida.
E agora sem peso,
Com os mesmos desejos,
Eu me ponho em joelhos,
A espera do abraço.
Com sorriso de menina,
Frente a frente ao amor,
Quero sua vida a minha,
Em nome do bem maior.
Sabiás e Bem-te-vis
(Gleidson Melo)
Sabiás e bem-te-vis fazem uma festa grandiosa do amanhecer em Recife. O brilho do sol aquece a areia da praia. A paisagem deslumbrante e banhada pelas ondas do mar verde-esmeralda faz o dia resplandecer com harmonia e felicidade. Num clima de beleza sem igual, quero passar os meus dias. Com tranquilidade, o meu desejo é o de viver e poder viajar no vento, que acalma e funciona como terapia d’alma. Nos cajueiros frondosos, os pássaros repousam nos galhos e se alimentam dos frutos doces e carnudos, dando um ar de graça e equilíbrio com a natureza. A cidade festeja o ano inteiro e a cultura regional põe à prova um sabor todo especial e cativante para os visitantes, que cruzam as pontes em busca de novas descobertas e do prazer de estarem presentes. Em paz, descanso na sombra dos coqueiros, embalado ao som de uma música tipicamente regional.
"Se não pudermos contribuir para o bem das pessoas, então que não sejamos nós os responsáveis para o mal."
Dualidade única
Tudo aquilo o que você olha
nem sempre é aquilo que vê.
Ao desejar o mal ao próximo,
pode crer: o próximo vai ser você!
Unicidade cósmica trivial,
Pois, quando se faz o mal
o retorno é de ordem sideral.
Chame de José, Deus do bem
ou do que você quiser também,
ou daquele que está além,
Conforme a fé que você tem.
O plantio é feito à enxerto
O qual se coloca no embornal,
àquele de dentro do peito.
Se o enxerto for daninho,
vai distorcer o seu caminho.
E no final vai se dar mal,
enxovalhando todo o seu avental.
Existe tanta gente incremente
a deixá-lo sozinho e ausente,
ao relento dum profundo quintal.
Goste de tudo e todos
que praticarem o bem
não se faça de refém,
assim não será engodo
também, esteja além.
Pois, ao sequestrar o seu ideal,
É ficar bem pra cá de aquém.
Autossequestrar é o ponto final.
Nada, será tão mísero e bestial.
Esse é o mal de desastre fatal.
Ame-se como se deve amar ao próximo.
jbcampos
Há poeta
Há poeta de todos os jeitos.
Há aquele que é simétrico,
enganando-se à poeta perfeito.
A sua autofalácia é mesmo clássica,
achando que a sua poesia é plástica
que se cola numa tela, bem essa é
uma mescla de poesia de entretela,
mesmo sem métrica é estética.
Sua simetria é belicosa e perfeita.
Há aquele que está nem aí,
porém, sua inspiração avassala
o coração que está numa vala.
E com a fala do amor, duma flor,
do valor dum sofrido coração,
vai tinir ao ouvido do olhar,
comovido pela boa intenção.
Esse é muito atrevido
ao cumprir a sua missão.
Vai desembuchando a razão
que nem ele mesmo sabe não...
Há aquele que se acha músico,
Cantarola o tempo todo, afinado
na mais degradante desafinação.
Sendo poeta, então está muito bom.
Há poeta que não escreve,
Pois, o seu pensamento é breve,
no entanto, emana a paz energética
da cura que apura qualquer rejeição.
O poema é a cura da maior infecção,
aquela que atinge a alma de geração
em geração, gerando a maior confusão.
Aí o camarada adoece, no cabo da enxada,
ou de cabeça raspada lá na universidade,
ensinando outras inchadas cabeças,
e não importa o que mais aconteça.
Todos se igualam nessa seara
quando a cabeça não apara,
o vil pensamento não sara.
O poeta analfa é a beta da alegria
pura, que a dor da alma cura,
sem a explicação grega,
a qual agrega segredos,
que o poeta os renega,
dos deuses imortais,
como é o caso da Musa,
que aparece intrusa,
para alegrar os mortais.
O preço da Musa é alegria
de todos os dias combater
o mal da alergia fria à ater
a alma que vive a sofrer.
Jbcampos
“” Um não, quando bem recebido pode impulsionar, a questão e não estar à frente de um precipício... ””