Beijos
Tantas coisas eu queria ter te contado e não deu tempo. Tantos abraços, tantos beijos e as cartas? Ah... As cartas, hum... Queria tanto ter entregue essas cartas, tão lindas cartas que hoje só me servem como enfeite de baú em baixo da minha cama. Tantas músicas de nós dois, tantas conversas jogadas foras, tantos momentos não vividos e sonhos perdido, porém trocados por nós dois. E até hoje eu não te disse, mas eu te amo, sonho com você todas as noites, penso em você todas as manhãs assim que acordo. Volta para mim? E vamos cumprir todos os planos de uma vida a dois? Vamos voltar da onde paramos e tentar percorrer por outro caminho? Vai... Diz que sim e faz de mim a pessoa mais feliz do mundo? Por favor só diz que sim, para esse cara que hoje te mendiga um momento de atenção?
Gosto muito de contar as minhas histórias loucas
Reviver os beijos os abraços e os sorrisos que já dei
Desligar-me da realidade atual e viajar no tempo
Para ter a certeza que em minha escolha eu não errei
Eu fiz justiça, com os próprios lábios...
Roubei sim.
Te roubei alguns beijos..
Porque tu estavas á meses me roubando o sono.
..
Só sei nadar como uma menina
Me perdendo e me encontrando em ondas
Me afogando nos teus beijos
Despertando no azul infinito dos teus olhos
E sentindo o gosto do sal da lágrima da saudade de sentir.
E quando você está presente, faço silêncio, pois nosso olhar faz prece em meio nossos beijos ardentes.
Inverno do céu azul sem nuvens, do vento gelado, dos lábios secos clamando por beijos seus, das folhas que caem no chão, que trazem saudades, saudades de uma estação!
Um 'coraçãozinho' sincero com as mãos vale mais do que beijos sem paixão..
Um dia a gente aprende que ficar não é tão bom quanto sentir..
Haviam brigas.
Haviam gritos.
Havia choro.
Havia tristeza.
Haviam beijos.
Haviam abraços.
Havia amor.
Havia alegria.
Mas no fim,
Houve apenas silêncio.
Eu podia estar roubando (beijos), eu podia estar matando (desejos), mas estou aqui pensando, que o crime não compensa.
Omnipoético
Agarrou o poema com os lábios e pronunciou beijos que nem sequer eram palavras. Endireitou a voz por dentro. Foi buscar fôlego ao fundo dos pulmões para pedir à chuva que tombasse aguamente sobre o chão que lhe fugia das mãos.
Ao regressar. Subiu como os pássaros ao telhado das árvores. Lançou asas pela distância íngreme que vai do sentimento à escrita. Depois. Ajustou o sono ao fuso horário do infinito. Com a ponta dum fósforo construiu diques imaginários contra a insónia e pendurou-a por fios de fogo para não se apagar.
Dezembro-me como se fosse hoje. Flocos de lenha derretiam-se na lareira tentando calar o frio. Lá fora os ramos sacudiam o vento perante a dança inquieta das folhas. Assobios pingavam em forma de música como se cada gota pudesse remunerar o coração com sopros mágicos de lume. Em troca de nada.
Leitor. Pergunta-lhe agora mesmo em que parte do corpo a ausência das palavras tem a força de uma multidão? A que distância os gomos de neve se deixam morder pelo sol quando nos faltam garfos para levar o sono à boca? E já agora leitor diz-lhe que o poema não se agarra com os lábios. Que os nossos passos embora dançados de cansaço hão-de sacudir sorrisos em véspera de poesia. Em toda a parte.
Descobri o que é amor com o toque dos seus beijos, agora descobri o que é sofrer com o toque das suas palavras.
Então envolvido em seus beijos, atado ao seu corpo, sentindo seu cheiro, tudo era felicidade. Mas então desperto e percebo que tudo era apenas um sonho, olho para seu lado da cama vazio e vejo um travesseiro repleto de saudade de ti e involuntariamente as lágrimas saem do meus olhos descendo por minha face com gosto de recordação.
Vou até a janela e olho para o céu e vejo o sol brilhando e anunciando o nascimento de um novo e belo dia, respiro fundo, abro um sorriso e fico imaginando que logo a noite chega e em meus sonhos estaremos novamente juntos amor!
Sergio Fornasari
Saudade de seus beijos que me despiam... De sua boca carnuda que em doces mordidas me fazia perceber que o mundo era mais completo quando estava ao seu lado!!