Beijos
"Eu queria, que a nossa história, tivesse sido escrita na areia, à beira mar.
Pra quando as mazelas da vida, abatesse sobre mim, uma leve onda, do meu eu, pudesse te levar.
Queria que as marés, levassem as lembranças de nós dois, levassem o meu amar.
Parece, que estou no fundo desse oceano de indiferença, pois, me falta o ar.
Não posso respirar.
Se fora do meu eu, meu amor, e deixara-me, apenas, o meu amar.
Dor imensurável, creio que nem mesmo, o próprio Deus, possa me curar.
É a famosa dor de amor, dor de amar.
Mas tudo bem, sei que buscará.
Buscará pelos rincões, buscará nos beijos, nos abraços, mas é certo; não me encontrará.
Infelizmente, o que vivemos, vive em meu coração e me tortura, cada batida, cada pulsar.
E que Deus perdoe meu desejo, o meu sonhar.
Mas eu queria, amor meu, que a nossa história, tivesse sido escrita na areia, à beira mar..."
Audácia sedenta por momentos atrevidos, mãos que toquem os seus lindos cabelos, a sua pele macia, que amassem e levantem aos poucos o seu vestido, a euforia de beijos incessantes que beijem o seu pescoço, os seus lábios, uma língua que convide a sua para dançar suavemente, beijando e sentindo o perfume do seu belo corpo, sendo tratada de um jeito bastante aprazível, intensamente, acarinhada, ao ponto de transformar qualquer lugar em um paraíso, tocada no físico e na alma, de ficar brilhando de tanto suor, o brilho provocado pelo êxtase, por instintos e desejos correspondidos, que durante o dia possa se unir à resplandecência do sol e à noite com o esplendor das estrelas, um amor em um tom apimentado, romântico, uma paixão incomparável, destacando-se numa densa escuridão, em diversos cantos, assim como num quarto, deixando os lençóis afastados, a cama desforrada, espíritos avivados, um tipo de arte talvez abstrata e com o devido significado semelhante ao seu olhar audacioso que diz muito mesmo sem fazer uso das palavras.
"Eu tento encontrar palavras para descrevê-la e fico perdido.
Talvez, não existam palavras que possam narrar a magnitude de tal mulher, agora acredito.
Se houvessem palavras para descrever o verde dos olhos, o doce do beijo, o macio da tez, eu não ousaria tê-las dito.
Quem diria que eu seria tocado pela própria perfeição, a mais bela, uma divina criação; eu, ser maldito.
Naquele momento, a única imperfeição que existia naquela mulher, era eu, em seus brilhantes olhos, refletido.
Desejo meu, ali mesmo, embalado em seus braços, ter morrido.
Para quando em morte, poder ressuscitar, só para uma vez mais, morrer no olhar do meu mais belo delírio.
Venerá-la é paz, mulher, é caminhar sobre verdes pastos, é perder-se no mais belo campo de lírios.
Delicada, de inenarrável beleza, de presença extremamente aprazível.
O aveludar do toque, o perfume dela, me lembram a mais bela rosa e para tê-la, de bom grado, eu me atiraria em seus espinhos.
Mas, infelizmente, paixão de um só é martírio.
Deus, perdoe meu parvo coração e faça com que eu não me perca em seus olhos de mata, que eles não sejam o meu labirinto.
Vê-la ao acordar, acordar só para vê-la; venho sonhando com isso.
Deus, deixara a mais bela de suas criações, dar um passeio comigo.
Eu, que não acreditava em milagres, após vê-la tão perto da minha face, sentir o calor dos lábios, agora acredito.
No fim, tento me encontrar em cada beijo mais lento, que ela desenha em minha boca e não consigo.
Mesmo com o léxico tão vasto, seria impossível; eu tento encontrar palavras para descrevê-la e fico perdido.
Que ela possa me encontrar, em meio ao caos e a solidão, dos meus escritos..."
A cada dia mais amor
assim transborda o coração
e no dia especial dos namorados
há muito mais emoção
O par festeja sem esquecer
mais beijos, abraços, presentes,
tudo no bom intuito de ter
esse amor para todo sempre
Que haja e permaneça em união
cada casalzinho que se faz
envolvido em amor e paixão
em um ninho azul e de paz
Saudades do que nunca será ..
Saudades do que não vamos viver,
do que nunca vai acontecer, dos abraços que não vou te dar,
dos beijos que não vou beijar.
Saudades das tardes que não vamos "chimarrear",
das outras que não vamos passear
e de todas que não vamos vivenciar.
Saudades das noites frias que não vai me aconchegar,
das noites de lua que não vamos admirar,
das estrelas que não vamos contar.
Saudades das muitas horas que não vamos prosear,
das risadas que não vamos compartilhar,
das discussões que não vamos começar.
Saudades dos dias que não vou te ver chegar,
dos outros que não o verei partir,
e de todos que poderia ficar.
Saudades de juntos ver o tempo passar.
Saudades do que nunca será .
Você
Você é o sonho de muitos.
Teus beijos devem ser
inesquecíveis.
Teu amor deve aquecer
a qualquer coração.
Tuas mãos acariciam ,
feliz quem a tudo isso tiver.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Ciências e Artes
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro U.B.E
Meus beijos
Meus beijos pra ti beijar, formosa sobre os teus lábios trêmulos se ajoelha, e embebem e as asas bolem como a abelha no perfumado cálice da rosa.
Dia do Beijo
“Beijo bom de fruta
Ou beijo de café
Não importa tanto assim
Pode ser chiclé”
O beijo é uma representação de afeto e carinho presente em diversas sociedades. Há diferentes tipos de beijos e cada qual tem seu significado para os envolvidos em tal expressão.
O primeiro beijo da mãe em sua criança que acaba de nascer; O beijo do pai em seu primeiro filho; O tão sonhado Primeiro Beijo (às vezes, curioso, apaixonado, frustrante rsrs); O Beijo de Amigo; O beijo de Judas em Jesus; Os beijos mais provocantes; Os beijos virtuais, que no dia a dia distribuímos muitas vezes sem dar-lhe a devida importância; Os beijos...
Seja lá qual for o seu ‘beijo’ neste momento, o importante é que ele seja carregado de boas intensões e respeito pelo destinatário.
Bem, hoje é Dia do Beijo, então meu conselho é “Não deixe para depois o beijo que pode ser dado agora.”
Queria beijos! Alguém falou.
Doces ou salgados?
Quentes ou gelados?
Agora ou para sempre?Alguém respondeu .
Ah, minha querida! Quero beijar tua boca, senti a maciez dos teus lábios, tua linda boca carnuda com nossas línguas entrelaçadas, uma deslizando na outra calmamente, sei que não mereço, mas se este meu ardente desejo por ti for concedido, que o tempo fique pausado para que assim desfrutemos o máximo possível deste momento tão intenso e aguardado, quando os teus beijos deleitosos serão pelos meus intensamente correspondidos enquanto sonhamos acordados.
Eu odeio "você" com todas as minhas forças, eu odeio lembrar de você, eu odeio sua existência, eu odeio pensar que já te "amei", eu odeio lembrar que era com você que eu queria me casar, eu odeio usar apelidos que demos um para o outro, eu odeio lembrar dos abraços e beijos que demos, eu odeio lembrar dos seus antigos elogios, eu odeio usar suas manias, eu odeio lembrar que vc já me teve, eu odeio escutar o seu nome, eu odeio lembrar da dor que vc me causou, eu odeio pista de skt pq foi lá que nos vimos pela primeira vez, eu odeio o por do sol pq foi lá que demos o nosso primeiro beijo, eu odeio ter trauma do amor pq vc quem me causou, e sim, tudo que relaciona a você eu odeio.
Foi tão fácil odiar as suas manias, e menos odiar a VOCÊ.
Se os tolos procuram os melhores beijos, então é a vez dos sábios desistirem das mulheres que não correspondem as espectativas.
SOMOS FUMAÇA
Estávamos discutindo. Eu acho. Ela me olhava com uma expressão magoada e eu não expressei nada, não queria que ela soubesse como eu me sentia. Era melhor assim. Eu acho. A parte mais confusa é que eu não me lembro muito bem sobre o que estávamos discutindo. Alguma atitude minha ou dela que fora errada? Não... Creio que foi sobre o que acontecia entre nós dois. Ah, desisto. Não lembro. Só sei que estávamos discutindo. Sim, tenho certeza disso.
"SOMOS FUMAÇA!" ela disse.
Eu não entendi. Não fazia muito sentido dizer isso. Ela se virou e foi embora, eu nunca mais a vi. No dia seguinte eu pensei que ela voltaria, como sempre voltou quando brigávamos, mas algo havia mudado nela.
Ela não aturava mais minhas besteiras e passou a criticar meus erros sem medo. Ficou destemida, de repente. Mudou. Porque será? Eu fiz algo errado? Perdi minha melhor amiga, minha companheira, por causa de alguma ação mal pensada?
Levei dois anos para entender. Somos fumaça. Não somos fogo. Somos passageiros, bipolares sem perceber, depressivos e simpáticos. Sempre fomos instáveis. Nunca soubemos o que tínhamos e assim ela desistiu e eu também. Errei. Eu a amava. Juro que amava. Me preocupei tanto em ser enigmático que não percebi o quão difícil era para ela lidar comigo. Acho que ela se tocou que fazia papel de trouxa, mesmo eu não achando isso. Mesmo eu a amando de coração sem demonstrar direito.
Nunca tive jeito com relacionamentos. Eu tentei com ela. Tentei uma, duas, três vezes... sempre acabava. Sempre eu a magoava. No entanto, ela voltava. Sempre. Sempre. Não dessa vez.
Cinco anos passaram e eu me vi a beira do precipício. Somos fumaça. A voz dela ecoava em minha mente toda vez que eu acordava e toda vez que eu ia dormir. Eu pensava nela todas as manhãs e chorava por ela todas as noites. Meus pais começaram a se preocupar, sai de casa, arrumei emprego. Cresci. Amadureci. Não superei.
Eu queria mais um instante com ela.
Queria dizer que a amava e que ia demonstrar direito.
Perdi essa oportunidade.
Oh felicidade... porque tão temporária?
Eu sorri essa manhã quando tirei do correio uma carta com o nome e a letra dela.
Sorri.
Sorri como nunca.
Ela vai voltar. Pensei que ela voltaria depois de dez anos, mas a carta me quebrou por dentro. Ela não voltaria.
Eu li a carta devagar, incrédulo.
Querido Adam,
Se essa carta chegou até você é porque realmente o câncer me levou. Eu nunca tive a coragem de te dizer tudo o que eu queria naquele dia. Vou ser breve...
Eu te amo. Sempre amei e sempre vou amar. Não estou sendo romântica ou exagerada, como você insistia em me chamar, estou sendo realista. Não posso te esquecer e não quero. Eu queria mais um instante contigo.
Só um instantinho.
Uma eternidade pequena...
Prometo que iria ser suficiente. Um momento seria ótimo.
Ainda somos fumaça, meu amor, mas onde tem fumaça, sempre há fogo.
Amo você. Viva.
Doeu. Saber que ela estava morta, doeu.
Eu morri dois dias depois.
Acidente de carro.
Cinco minutos depois de minha morte eu encontrei Luana.
Ela estava linda. Perfeita. Usando um vestido branco e com os cachos loiros marcando seu rosto angelical. Enfim unidos.
Ela estava ali.
“Somos fumaça”, ela disse.
Eu sorri.
Me aproximei.
Tomei ela em meus braços e suspirei.
“Nós fomos fumaça, hoje somos só nos dois mesmo, sem analogias ou metáforas... Só nos dois.”
Beijamo-nos.
Só ela
Tão bela,as vezes fera
Sem querer,deixa de fazer
ou faz algo não muito bom
que maltrata meu coração
Um jeito leve e sereno
Como uma pétala de margarida
Tão criança como Emília
Mas tão madura quanto Meireles
Um carinho fofinho
Um ciúme doentio,mas até esqueço
Quando ganho mil beijinhos.
Olhos serenos, onde o amor consegue brilhar, fazendo os pensamentos a levarem para o presente que tanto gostaria de estar, bem acompanhada, em um momento singular, beijos, sentimentos e palavras ao ponto de ignorar o tempo, imersos no diálogo de seus corpos e de suas almas, a intensidade do fogo aumentada com a força do vento, paixão reciprocamente alimentada, romance autêntico que se encontra fora das páginas, portanto, sincero e contínuo desejo que no seu íntimo se espalha.
" Se der tempo, meu amor
ainda direi que te amo,
olhando no fundo dos teus olhos
independente do que eles disserem para mim
se um abraço me for permitido
farei do desejo abrigo
e do momento
eternidade...