Beijos
O ÚLTIMO BEIJO
O último beijo
Sendo um beijo qualquer
Na esperança de mais beijos
O beijo da amargura
Das lembranças dolorosas
Que queima o peito sozinho
O último beijo
Se eu soubesse, beijaria pela última vez
Sendo a primeira vez
As mágoas das lembranças me consomem
Infelizmente isso é insensatez
Se eu pudesse, beijaria melhor
Melhor eu faria aquele beijo
Sem esperança, sem alegria
De novo, eu não o faria
O último beijo
Das tristezas e do fim
Das cruzadas entre duas almas perdidas
Na pressa em chegar ao destino pretendido
Um rápido toque dos lábios melódicos
Mal sabia eu, que era um adeus
Se eu soubesse, beijaria como fosse a minha primeira vez
De outras muitas vezes
A saborear aquele mel gostoso
O beijo das tristezas, o meu último beijo.
Ande com muitos .
Experimente vários sabores .
Sinta o gosto de inúmeros beijos ,
e o cheiro de vários corpos .
Pise em vários tipos de terrenos , mas , com prudência , para que não afunde-se em algum deles.
Conheça numerosos lugares , cidades , estados , países , quem sabe planetas ; Por que não ? se o nosso pensamento pode viajar pela galáxia , como faz a luz do sol !
Leia incalculáveis livros , fartando-se de numerosas teorias .
Conheça vários lados ;.. entenda-os ,
mas , cuidado !!... tenha sempre um lado !! Isso garantirá que não fique vulnerável , e
Será o lado que te acalentará, caso nada disso te complete !!
QUERO MEU AMOR
Quero os teus beijos ardentes
Para apagar todo o meu desejo
Pois só o teu beijo com língua
É delicioso na minha boca
Nos mordemos, nos amamos
Tu és o poema do meu desejo ardente
Num fogo que arde em mim em poesia.
Esse vinho de sabor a rolha,
bebi-o todo.
Sorvi beijos delirantes na boca
daquela garrafa menstruada,
fiz amor com aquela que, para mim,
era a mais bela e barata das poesias.
A fantasia bastava-me. Ah…!
Se não fosse o delírio bêbado,
qual seria o meu consolo,
o meu conforto, o meu abrigo?
Maior tortura do que morrer,
seria viver, ou pensar na existência,
ou recordar o que ela foi.
Qualquer um choraria esta infelicidade
se vivesse dentro dela… Mas eu não,
eu prefiro acalmar a alma com versos tintos.
Assim, tudo o que tenho para recordar
é deliciosamente esquecido.
Sinto pena das pobres almas bem vestidas,
que calçam passos apressados e doidos
na direção do metro, das suas casas para o trabalho
e do trabalho para as suas casas.
Essa multidão que corre e não me repara,
nem desdenha, esses são os verdadeiros tristes falidos,
as verdadeiras almas mortas.
Esses corpos fabricados pelos convencionalismos
saturam o ar com a exuberância superficial dos seus perfumes,
que não impedem a propagação do real cheiro podre de si mesmos.
As suas más caras, imersas em máscaras de maquilhagem,
instintivamente recordam-me palhaços,
só que estes não fazem rir. Coitados… Dão pena…
Debruçados, carregando nas costas
todas as obrigações que o quotidiano obriga,
amaçados pelo tempo que se vai estreitando
cada vez mais, e cada vez mais esses filhos do tempo
vão morrendo, suicidando-se passivamente,
parecendo felizes nos negócios, com avultada fortuna,
casamento consagrado e várias propriedades magníficas.
Enfim… Ridículos! Ridícula dormência.
Nas montras tudo os atrai, tudo se vende e tudo se compra.
Esquecem-se que os vendidos são eles,
e que o que gastam não é dinheiro, mas tempo de vida.
Fazem daquilo que possuem, o que são,
afinal, se é isso que lhes ensinam,
como poderia ser de outra forma?
Mas, quem sou eu para iniciar a revolta
contra os princípios-modelo da sociedade capitalista?
Comprem! Comprem mais! Gastem mais!
Sejam ignorantes completos das coisas da vida!
Trabalhem, coisifiquem-se suas máquinas-objeto!
Morram sufocados pelo ocultamento de vocês mesmos!
Sejam infelizes!
Para todos os efeitos, sou um mero bêbedo que ninguém vê e ouve…
A verdade é esta: está frio e é noite, as ruas estão húmidas da chuva.
Onde irei dormir hoje? Penso demasiado…
Preciso de vinho.
Encontre-me na noite, no calor dos seus sonhos, no toque de nossos corpos, nos meus beijos em tua alma, onde mora a essência do seu amor.
Anseios
De que me vale todos esses beijos se não são dados a mim?
De que vale tanta beleza se a outra almeija seduzir?
Tantos carinhos,tantos cuidados,tantos sorrisos,
Ah como e lindo aquele sorriso....
Mas não é meu,nunca foi e nunca será.
Se tenho esperanças,se não me desligo dos laços do desejo,e
da paixão; uma tola posso me considerar.
Ora pois de tudo posso fazer;posso ser tudo que quiser e precisar.
Desde palhaça ate o ser mais elevado em questão de compreensão,
Pois nada me fara ser notada....
Não aquela percepção que anseio;aquela que me faria ainda mais feliz.
Gostaria que percebesse em mim,sua companheira,
aquela que poderia te satisfazer a alma, o coração e o físico.
Gostaria que simplesmente me olhace um dia nos olhos e
Enxergasse sua felicidade. E passo a passo de um magico
momento me beijasse.Como se fosse seu primeiro beijo,
o melhor de todos os beijos e finalmente aceitando-me do seu lado.
A mim você finalmente e em todos os sentidos se entregasse.
Uma noite
Ontem eu morri,
Cai em teus braços,
Dormi em teu colo,
Afoguei-me em teus beijos
E morri em tua saudade.
Que morte feliz, fui teu!
Mas hoje sou meu,
E percebo que eu nasci em tu.
E hoje então, sem ti eu morri.
E na fúnebre sensação
De viver sem estar vivo
Guardo apenas teu cheiro
E a lembrança de uma noite.
@CarvalhoEscrito
Botão Fechado
Premiados beijos sobre um amor artificial, desabrochando em ervas, faz pela desenvoltura da libido.
O escafandro e a borboleta
estranhamente sutil.
A força com que se constrói a libido atrai a beleza do oposto.
Se fechou para, a eternidade, se internalizar.
Frases que nunca falei
Carinhos que nunca fiz
Beijos que nunca te dei
O amor que te neguei
Agora eu quero te dar
E te fazer feliz
Do que adiantaria
Do que adiantaria ter desejos se estou longe dos teus beijos?
Mergulhar em águas claras, se estou preso no escuro de minha alma a contemplar a tua beleza rara?
Do que adiantaria?
Se ainda estou preso nessa inércia que nunca sara,nesse tempo que voa e nunca pára.
Adiantaria, ter muitas riquezas e não possuir a tua beleza?
Beleza de um coração puro,que quebranta e que rompe muros,atributo singelo e maduro,meu porto seguro!
Do que adiantaria ter o puro ouro,sofrer as marcas em meu couro,se a esmeralda da minha vida, insistisse em sair das minhas jazidas?
Adiantaria, ter uma infinita calma no expressar, se no fundo do meu âmago, a ansiedade insistisse em desorganizar os meus pensamentos?
Do que adiantaria ter vida ,se a vida que eu queria, já não existisse dentro de mim.
Do que adianta viver,se ainda não posso lhe ter.
Do que adiantaria?
Lourival Alves
AMOR INCONFESSADO
E enquanto faço de ti sonho
Trazendo te à minha existência
Sinto teus beijos de amora
Descanso em teus abraços
Provo do teu gosto
Me embriago de ti. ..
E ainda nem sabes
Nem poderias saber
És meu amor platônico
Desses loucos amores irônicos
Que sangra a alma em agonia
Que rouba o sono
Mas que não se pode declarar.
Amo te assim
Loucamente
E ainda que não saibas
Creio que não há coisa mais sagrada
Que este sentir transloucado
Pecado inocente
Inconfessado
Que em silêncio
Ouso viver.
Elisa Salles
(Direitos autorais reservados )
Ahhh como eu quis te dizer coisas...
Olhar de perto o teu sorriso, beijar teus beijos e cheirar teu rosto, pra depois sussurrar besteirinhas ao pé do ouvido...
Ahhh como eu quis!
Ahh como eu quis teu olhar, tua voz baixinha e esse teu jeito atrevido, deliciosamente atrevido...
Ahhh como eu quis!
Ahhh como eu quis deitar no teu abraço e te morder nos beijos
que te daria, nos apertos com os quais me entregaria...
Um único momento que se eternizaria em mim, mas não fiz.
Você ainda está , eu adoraria continuar com esses beijos, se você não estiver com raiva, meu anjo, eu adoraria beijar você assim por dias e, meu menino lindo meu coração sempre vai ser seu eu tô feliz mas também triste por sabe que tudo não paço de sonhos maravilhosos ? ...M..B..🌷19)10)2019)
Desejo
Queria me sentir em teus braços
Aconchegar-me em teus beijos
No tempo presente, sem que seja ausente, eu quero o meu dengo.
Quero o chamego de um tempo bom
Só nós dois e o luar como nosso guia
E na aurora, no amanhecer, poder falar que és o silêncio que os meus ouvidos precisa escutar.
O silêncio e o brilho do sol me conduzem a um desejo bom.
Já não sou mais eu mesmo
Já não me deito tão cedo
Já não posso contar com teus beijos
Já não estou mais com medo
Já não entrelaço os meus dedos nos seus dedos
Repito todos os dias que eu mudei
Repito todos os dias que eu só pertenço a mim mesmo
Repito o mesmo fôlego todos os dias
a minha rotina, e o meu cativeiro, o meu cansaço eu faço riso, aquele riso do palhaço que deseja fugir do próprio desespero
Levantei e fiz café, levantei mesmo sem querer levantar
Acordei mesmo sem querer acordar
Fui na rua querendo te encontrar
Fumei um cigarro querendo me matar
Fumei por que dóia não ter pra quem voltar
Fumar querendo chorar
Café, manhã, cigarro