Beija Flor
Essa tal de paixão é feito um beija-flor: chega repentinamente, me beija, aproveita todo o doce e se vai quando termina. De fato, quando quer, só faz usar-me e roubar-me aquilo que me há de mais precioso.
Você veio como um papa-léguas, bateu suas asas como um beija-flor, tirou o meu néctar e me deixou aqui sem carinho e sem amor!
Paz é o sorriso puro
Do bebê que dorme sonhando,
É o beija- flor que saltita
Coreografias desenhando.
Paz é o olhar da lua
Sentinela dos namorados,
É o gosto de ser tua
Hoje e também no passado.
É a brisa refrescante
Que acaricia minha face,
É a fisionomia tranquila
De quem não usa disfarce.
É a luz do vagalume
Piscando na escuridão,
É o amor sem ciúme
Que prende meu coração.
Paz é o sol nascendo
É o grilo que faz cri, cri,
Paz é o teu despertar
Quando estou perto de ti.
Paz é o regato manso
Que desliza sobre a areia,
É o amor que nos une
Como sangue em nossas veias.
Nunca deixe de olhar o simples, aquilo diante de você. Admirar o brotar de um flor, o beija flor, o cheiro da terra, a celebração de um encontro, depois de muito tempo.
Nunca deixe de ter paixão e compaixão do outro. Ame, sempre!
Como um beija-flor suga da rosa o néctar
Busco na tua boca o beijo da vida
A alimentar-me a alma abatida pela ausência tua.
O amor é como o beija-flor
quando bate as asas
tem forma de infinito
quando para
está destinado a morrer.
Quero a intensidade o momento,
e a riqueza do instante
Quero viver como o beija-flor
e me nutrir da beleza
Quero o perfume da vida
e me banhar de sol
Quero sorrir por sorrir
e dançar sem música
Quero abandonar correntes
e me livrar do inútil
Quero ignorar o futuro
E abandonar o passado
Quero a paz do presente
e viver sem pressa
Quero o presente.
"O BEIJA-FLOR"
"Sou semente que germinou
Me fiz flor que se entregou
Aos lábios de um beija-flor
Que sugou a minha dor".
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Beija-flor, beija flores, beija amantes e amores
Beija amigo e amiga, sem guerra e sem briga
Beijoqueiro do ar, sua paz é beijar.
Beija flor são aves q não se apega a uma única flor, ele precisa degustar, saborear de todas as flores que encontrar em seu caminho. Assim são as pessoas, sugam nectar o que há de bom em seus próximos, depois saem de nossas vidas sem ao nos menos dar uma explicação ou um adeus...
O Beija-flor Sem Beijos. (Parte I)
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O Beija-flor sem Beijos.
Num lugar muito distante, onde a civilização não alcançara, aonde os homens não chegara com suas serras e não haviam arranha-céus, havia um Beija-Flor chamado Boris.
Ao contrario de seus irmãos Boris não podia voar, suas asas foram arrancadas por uma bruxa má que se disfarçou de anjo e nunca mais pode sentir o vento em sua face e penas.
Sendo assim Boris estava condenado a beijar apenas as flores terrestres, onde seu bico e patas pudessem alcançar.
Um dia em seu passeio pela floresta Boris andando com suas patas curtas beijava as flores ao seu alcance, algumas delas cooperavam com a deficiência de Boris e se inclinavam até o seu bico para que pudessem dividir o pólen, mas Boris já estava cansado de ficar aprisionado naqueles pequenos metros quadrados que suas patas podiam andar ele queria voar como seus irmãos, conhecer toda aquela imensidão de floresta que ainda não tinha desvendado.
Nesse dia Boris resolveu ir mais além, até que suas patas não pudessem mais agüentar. Boris muito cansado não desistia de andar e vislumbrar tantas plantas e flores que ele jamais havia visto, todas aquelas árvores imensas que ele não poderia alcançar, mas que agradavam seus olhos. Foi quando Boris ouviu uma voz suave, gostosa, que o fez parar a sua jornada e procurar de onde vinha aquilo que mais parecia uma canção.
Boris viu uma pequena rosa branca no alto de uma montanha, sozinha ali sem nenhuma outra flor ou planta para lhe fazer companhia, a rosa chamava por ele:
- Oi passarinho, tudo bem?
- Oi rosa branca. Tudo bem e você?
- Bem, como pode ver poderia estar melhor, afinal não há ninguém aqui perto de mim.
Boris notou que ao lado da rosa branca só havia pedras e terra, mas nenhuma outra flor.
- E porque esta sozinha nessa montanha?
- Ora, eu nasci aqui neste lugar tão alto, os passarinhos nunca se arriscam a vir tão longe. Sendo assim não posso distribuir meu pólen sozinha para que minhas irmãs possam nascer perto e me fazer companhia.
- Eu sei como é ficar sozinho, imagino que deve ser bem triste ficar aí.
- É... Mas você pode voar até aqui e me dar um beijo, assim resolvemos esse problema. Qual o seu nome?
- Meu nome é Boris e o seu?
- Meu nome é Branca. Prazer em conhecê-lo.
- Muito prazer Branca, mas infelizmente não poderei te ajudar. Eu não tenho asas, não consigo chegar tão alto. Por isso estou andando desde muito longe para chegar aqui.
- Puxa! Um passarinho sem asas? Como isso pode acontecer?
Boris então contou a história da bruxa má para Branca que ficou comovida. Triste por Boris e triste por ela que continuaria sozinha ali. Mas Branca teve uma idéia:
- Sinto muito por não ajudá-la.
- Tudo bem Boris... Mas já que não pode voar você pode vir me visitar todos os dias, assim fazemos companhia um ao outro.
Boris ficou tão animado com a idéia, que contou histórias, fez piadas, cantou e tantas outras coisas que fez para animar o dia daquela rosa sozinha. Todos os dias Boris voltava para perto de Branca para animá-la e mesmo nos dias de chuva se protegia com as folhas secas caídas no chão, tudo para não abandonar Branca.
Boris assistia todos os dias seus irmãos planejando suas rotas para descobrir mais e mais flores novas que pudessem beijar, ele via tudo aquilo e ao invés de entristecer-se como antes só conseguia pensar em Branca. Claro que o fato de não poder aproximar-se, de não poder beijá-la o deixava triste, mas só o fato de ter alguém que o esperava, que contava com sua presença, ter alguém que tinha o dia mais feliz só pelo fato dele existir já fazia de Boris o passarinho sem asas mais feliz do mundo. Porém, ouvindo os planos de seus irmãos percebeu que todos estavam planejando voar em direção da montanha que Branca se encontrava.
Os corações dos beija-flores batem quinhentas vezes mais rápidos que os dos humanos, mas o coraçãozinho de Boris agora era ainda mais rápido que as asas que um dia pertenceram ao seu corpo.
Boris correu ao encontro de Branca, Boris corria, pulava, caia e levantava-se, mas nunca parava de prosseguir, ele tinha que chegar até Branca antes de seus irmãos ou perderia o grande amor de sua vida.
Finalmente Boris chegou até Branca e viu seu sorriso ao vê-lo de longe, mas Boris só se preocupava em subir a montanha, tentava e caia, tentava e caia.
Seus finos ossos já pediam descanso, a corrida, a escalada e as quedas o machucavam e nem mesmo os gritos de Branca para contê-lo adiantavam.
-Pare Boris, o que esta fazendo? Você vai se machucar...
Boris não ouvia, ele tentava subir a montanha e rolava para baixo. Suas patas eram pequenas demais, além de muito cansadas e agora machucadas.
Finalmente Boris esgotou-se.
-Boris! O que está acontecendo?
-Os outros... Os outros beija-flores estão vindo para cá. Logo chegarão até aqui e beijarão aquela que eu amo tanto e quero para mim.
-Mas o que te faz pensar que eu deixarei que outro pássaro além daquele que mesmo sem asas e mesmo sem beijos consegue manter-me viva, alegre e cheirosa? Mais do que qualquer outra flor desta floresta.
-Mas Branca, é a natureza das flores serem beijadas...
-Querido Boris, é a natureza dos pássaros baterem suas asas e voarem e mesmo assim eu o vejo todos os dias fazendo o mesmo caminho passando por rochas, espinhos e predadores para chegar até mim. Mesmo assim vejo-o depois de todo esse caminho árduo chegando até aqui de sorriso aberto e disposição para fazer-me rir.
Ora Boris, essa é de longe a maior prova de amor que qualquer pássaro poderia me dar, é melhor que qualquer beijo e sei que um dia, um dia você conseguirá subir até aqui e finalmente me dar o maior e melhor beijo que uma rosa poderia pedir ao Criador.
Bento.
O amor de uma rosa
vermelha como uma flor
beijada belo beija-flor
o amor de um cravo
beijada por um escravo
que vive apoixonado
o sangue vermelho de um amor verdadeiro
a paixão une o coracão
petalas de rosa
esparamadas pelo chão
e fluindo no seu coracão
O encontro.
Estava limpando meu pomar,quando vi com grande alegria ,
um ninho de beija flor,com dois lindos filhotinhos
Levantei meus olhos a procura da mamãe deles,
Estremeci apavorada ao ver que do galho acima do ninho vinha descendo uma serpente.
A principio fiquei estática,pois tenho pavor de cobras!
Mas recuperei minhas forças ao ver que inevitavelmente os filhotes seriam devorados ali,na minha frente.
Gritei e corri em direção ao ninho para salvar os pequenos ,mentalmente perguntei a cobra que direito você acha que tem para querer comer os filhotes do beija flor,uma ave tão linda,que só traz alegria e beleza para as pessoas que as vê,
vá se embora disse eu com raiva ,esses filhotes tem que viver!
Então dentro da minha cabeça um dialogo começou entre eu e a cobra.
E ela disse
Eu tenho que alimentar os meus filhotes,
eles também têm que viver!
Respondi agressivamente
Se seus filhotes sobreviver ,eles só vão trazer morte,tristeza e dor para as pessoas.
E perguntei
O que seus filhotes tem de bom, de útil de positivo
Para oferecer as pessoas?
E a cobra repetiu a mesma pergunta
E vocês seres que se dizem “humanos”,
O que vocês tem de bom ,de útil,e de positivo para oferecer a quem ,ou ao que quer que seja??
Derrepente parei, me calei senti uma dor
uma tristeza imensa no meu coração,
Lembrei-me dos meus filhos, dos filhos que tanto amo.
Virei as costas e sai dali sem olhar para traz.
Quem sou eu para julgar ou condenar aquela serpente?
Um animal irracional que apenas segue sua vida como Deus determinou ,nem mais nem menos.
Somente dois dias depois tive coragem de voltar ao pomar, fui até o local do encontro,
E vi surpresa que os dois filhotes do beija flor ainda estavam lá.
A COBRA ME ENSINOU
A NÃO JULGAR
PARA NÃO SER JULGADA
NEM PELOS MEUS ATOS
E NEM PELOS ATOS DOS MEUS FILHOS.
ENTÃO
NÃO CONDENE SE NÃO QUISER SER CONDENADO!
30/03/2012