Bebo
tudo um jogo depois bebo um café expresso, todos espaços são iguais até a morte.
entre o momento vejo sua face no céus,
lamento mais seu coração parou, por falta de pagamento. desculpas mais cancelamos sua festa pois as bebidas estavam com veneno.
O café
Me levanta e me deixa em pé
Bebo em cajazeiras
E na praça da Sé
Bebo com ou sem leite
Bebo até sem sede
Meu amor pelo café é demais
Bebo na rua e na casa de meus pais
Bebi até quando estava internado
Hoje eu sei o porque me chamam de viciado.
Você tem os próprios problemas e eu tenho os meus, eu fumo, eu bebo, eu tomo remédios / não sou doente, mas também não te escondo o verdadeiro " Kayke ", trabalho com poemas, vejo a vida passar, o tempo anda curto, essa semana já tem hora pra acabar. Vivo no caos, vivo na paz, conheço pessoas das classes baixas, médias e anti sociais, já fui em muitos funerais, já toquei pagode misturado com forró até o sol raiar, uma metamorfose líquida que com o tempo vira ar, mas enquanto meu cigarro não acaba, no seu ambiente não posso entrar.
IMORTAL...
Aqui estou olhando o crepúsculo
E penso neste céu...
E bebo o mar... E penso em voar...
Com os olhos cativos a fantasia...
Esperando por ti nestes intermináveis dias...
Tento escrever em versos... Os sentires do meu coração
E vejo o sol se por em breve... E ele me leva qual uma canção...
De uma triste melodia...
Sorvo comigo a dor da saudade
Mas me sinto imortal diante da vida... !
Vícios
Sorvo seu mel
Bebo seu vinho
Esvazio seu copo!
Tudo é novidade
Surpreende-me
Com teu sorriso.
Viajo por esse caminho sem fim
Vasculho cada espaço!
...paro bruscamente
...ressonas
O relógio marca meia noite...
...viro e durmo!
Em cada lágrima que cai
Cai um pedaço de mim
Como pode um amor bonito terminar assim
Bebo pra te esquecer
Tento não me machucar
Ah meu Deus que bom seria ver você voltar
Bebo porque sei que o mundo gira
Mas só acredito vendo
Sei que o amor existe
Mas só acredito fazendo
Se há gravidade
Só caindo saberei
Bebo pra girar
amar
e cair
Guarda-fogo
A ressaca veio antes do porre
As dores do parto da própria dor
Dizem que bebo pra me consolar
Mas a verdade é que bebo para perder o consolo
Sugerem igreja, terapia, namoradas
Mas a alma segue indiferente a essas morfinas espirituais
Não há cura para os poetas
E é uma pena
Não a falta de cura dos poetas, e
Sim o fato de não ser eu, um
Poeta
“Quanto mais eu bebo mais ainda quero beber
A maioria das pessoas aqui nesse mundo não vão me compreender
Pois o julgamento de tais só falam por dizer
Então preste atenção no que vou dizer, Pessoas aqui só matam por prazer.
Então tome cuidado quando for respirar
Não existe paz alguma nesse lugar
Aqui tem somente tortura pra ver
Então tente não se arrepender.
Quanto mais eu bebo,melhor me sinto
Quero morrer fumando um cachimbo
Assim vou ficar confortável
Na hora do meu fim
Pessoas desprezíveis um delas eu sou
Não sou ninguém como eles pensam
Tenho meu critérios,para julgar alguém
Então não tente me compreender,pois você não tem condição para tal.
Minha viagem é fora do normal
Pois graças ao “destino” se é que isso existe
Tenho meus pensamentos diferentes
Porém ao mesmo tempo que sou livre
Parece que estou preso eternamente.”
Pela noite adentro
Embriago-me em versos
Pela noite adentro
Eu deixo o tempo lá fora.
Eu bebo na fonte da poesia, meu vício
Bebendo poesia eu embriago minha alma.
Bebo até perder palavras pelas ruas vazias
Bebo até tropeçar nos degraus da madrugada
Bebo até cair na manhã de um outro dia
Bebo e arroto um gosto doce de alvorada.
Sinto-me zonzo
Cambaleando nas rimas
Vomito estrofes sem rumo e mal mastigadas
Regurgito nacos indigestos e sem melodia
Bebo na fonte onde a poesia é destilada.
Bebo dessa aguardente que faz valer o meu dia
Caído eu vejo o céu inteiro e o espaço
Bebo das chamas intensas que me queimam em vida
Bebo então o sol que incendeia meus passos.
A luz brilha forte quando a noite vai embora
Bruma de fogo que ofusca minha retina
Fumaça que turva meus olhos: eu caio na escada
Estiro-me ali mesmo, caído num chão de alegria.
Cubro-me com as brisas; durmo e sonho
Bebo da poesia que aquece minha alma
E da poesia que bebo, um gole é muito pouco
Deliro como um louco a caminho de casa
Caminho torto
Em meu corpo solto pelas avenidas largas
Que passam aqui por dentro de mim
Bebo da poesia até a última gota
Num gosto que nunca acaba por não ter fim.
Bebo da poesia e deliro com palavras
Não quero a cura desse vício de minha alma
Porque eu bebo e jamais esqueço
Que a beleza de toda poesia
Me inebria e me acalma.
Tem gente que diz: não passo o meu tempo em festas, ajudo muitas pessoas, não fumo, não bebo, não brigo, não falo mau de ninguém, sou legal com todo mundo e etc...
Dizendo porque é bonzinho vai pro céu. Ser bom com as pessoas é um dom de Deus. Pra ir pro céu precisa servir, louvar, adorar a Deus. Fazer as coisas que relacionam a Deus, fazer as vontades dele e não as suas. Então sendo obediente a Deus aí sim, irá pro céu (viver a eternidade).