Bebo
Tem gente que diz: não passo o meu tempo em festas, ajudo muitas pessoas, não fumo, não bebo, não brigo, não falo mau de ninguém, sou legal com todo mundo e etc...
Dizendo porque é bonzinho vai pro céu. Ser bom com as pessoas é um dom de Deus. Pra ir pro céu precisa servir, louvar, adorar a Deus. Fazer as coisas que relacionam a Deus, fazer as vontades dele e não as suas. Então sendo obediente a Deus aí sim, irá pro céu (viver a eternidade).
Guarda-fogo
A ressaca veio antes do porre
As dores do parto da própria dor
Dizem que bebo pra me consolar
Mas a verdade é que bebo para perder o consolo
Sugerem igreja, terapia, namoradas
Mas a alma segue indiferente a essas morfinas espirituais
Não há cura para os poetas
E é uma pena
Não a falta de cura dos poetas, e
Sim o fato de não ser eu, um
Poeta
“Quanto mais eu bebo mais ainda quero beber
A maioria das pessoas aqui nesse mundo não vão me compreender
Pois o julgamento de tais só falam por dizer
Então preste atenção no que vou dizer, Pessoas aqui só matam por prazer.
Então tome cuidado quando for respirar
Não existe paz alguma nesse lugar
Aqui tem somente tortura pra ver
Então tente não se arrepender.
Quanto mais eu bebo,melhor me sinto
Quero morrer fumando um cachimbo
Assim vou ficar confortável
Na hora do meu fim
Pessoas desprezíveis um delas eu sou
Não sou ninguém como eles pensam
Tenho meu critérios,para julgar alguém
Então não tente me compreender,pois você não tem condição para tal.
Minha viagem é fora do normal
Pois graças ao “destino” se é que isso existe
Tenho meus pensamentos diferentes
Porém ao mesmo tempo que sou livre
Parece que estou preso eternamente.”
Pela noite adentro
Embriago-me em versos
Pela noite adentro
Eu deixo o tempo lá fora.
Eu bebo na fonte da poesia, meu vício
Bebendo poesia eu embriago minha alma.
Bebo até perder palavras pelas ruas vazias
Bebo até tropeçar nos degraus da madrugada
Bebo até cair na manhã de um outro dia
Bebo e arroto um gosto doce de alvorada.
Sinto-me zonzo
Cambaleando nas rimas
Vomito estrofes sem rumo e mal mastigadas
Regurgito nacos indigestos e sem melodia
Bebo na fonte onde a poesia é destilada.
Bebo dessa aguardente que faz valer o meu dia
Caído eu vejo o céu inteiro e o espaço
Bebo das chamas intensas que me queimam em vida
Bebo então o sol que incendeia meus passos.
A luz brilha forte quando a noite vai embora
Bruma de fogo que ofusca minha retina
Fumaça que turva meus olhos: eu caio na escada
Estiro-me ali mesmo, caído num chão de alegria.
Cubro-me com as brisas; durmo e sonho
Bebo da poesia que aquece minha alma
E da poesia que bebo, um gole é muito pouco
Deliro como um louco a caminho de casa
Caminho torto
Em meu corpo solto pelas avenidas largas
Que passam aqui por dentro de mim
Bebo da poesia até a última gota
Num gosto que nunca acaba por não ter fim.
Bebo da poesia e deliro com palavras
Não quero a cura desse vício de minha alma
Porque eu bebo e jamais esqueço
Que a beleza de toda poesia
Me inebria e me acalma.
Bebo pra reduzir minha capacidade de raciocínio e interagir de forma compatível com as outras pessoas.
Se nós vivessemos duzentos anos, eu tomaria vinho uma vez por mês.
Por isso bebo uma vez por semana.
Há pessoas que fingem e falam: Ah... eu não bebo, eu não fumo e não fo... Esses, talvez sejam os piores, com "exceções", pois tais coisas não implicam no caráter. Caráter ou você tem, ou não tem.
Bebo a cada lembrança
do tempo em que eu me aquecia em seus braços.
Hoje sei o quanto disso tudo me restou...
Sinto o calor do café em meus lábios
aquecendo minhas ausências,
aquecendo minhas saudades.
Vícios
Sorvo seu mel
Bebo seu vinho
Esvazio seu copo!
Tudo é novidade
Surpreende-me
Com teu sorriso.
Viajo por esse caminho sem fim
Vasculho cada espaço!
...paro bruscamente
...ressonas
O relógio marca meia noite...
...viro e durmo!
Em cada lágrima que cai
Cai um pedaço de mim
Como pode um amor bonito terminar assim
Bebo pra te esquecer
Tento não me machucar
Ah meu Deus que bom seria ver você voltar
Chá
Bebo chá de todos os tipos
Chás para ficar mais calma
Chás para as dores
Chás para tudo,
Mas sempre bastante cética
Da certeza sobre os chás.
Um belo dia resolvi beber um Xá
A partir de então aprendi literalmente,
Que chás são imprescindíveis
Para aliviar todos os males
Dos erros imprevisíveis.
Não posso pedir uma dose se eu não bebo.
Não posso acender um cigarro se eu não fumo.
Não posso correr tanto porque não tenho preparo físico.
Não posso mentir quando meus olhos sempre diz a verdade.
Não posso adiantar o relógio se o mundo todo tem a hora certa.
Não posso fingir amor por quem eu desprezo até no inconsciente.
Não posso falhar se eu só tenho uma chance.
Não posso deixar de dizer, quando isso é uma despedida.
Não, não, não, eu não posso.
Não quero um bar pra me consolar. Não quero euforia pra te esquecer. Não quero mentir, nem pra mim, nem pro mundo. Não quero perder essa oportunidade, talvez a única mesmo. Aqui mais uma certeza, é que eu posso te olhar nos olhos e te dizer: Eu amo você. Fazer o que eu tenho que fazer. Quanto a sua escolha, eu não sei qual será, me resta aceitar, mas o que não dá, é adiar, quem sabe seja, um adeus definitivo. Dentro de mim nunca um amor guardado, se for, leve-o. É seu.
Eu gosto de beber, mas bebo pela beleza do ato de beber, e isso basta. Já fiquei bêbado, mas tanto faz ter que escolher entre o vinho e o suco de uva.
Acaricio-te com Champagne,
bebo em ti minhas palavras,
escorridas, um doce engano
do meu gosto em teu co(r)po:
só borbulhas.
*Melina Coury*