Bebo
Quanto mais eu bebo a vida com todos os seus dissabores e mistérios, mais lucidamente eu enxergo a nudez que a vida persiste de todas as formas em esconder.
Versos capitalistas
sou produto de consumo Capitalista,
Bebo Coca-Cola em minha camisa Tem estampas para todos os gostos,
meu nome é Capital, Tenho dedos de aço...
Mataram meus ideais por pura vaidade
a vida toda, o tempo de vida. só me restarão dividas
Essa divida e o peso da medida,
meu alimento e de indústria dilatada dilacerando meu estomago Talvez Isso Seja Verdade tudo que desgosto Falta prazer.
lixo comercial, Ideias pequenas,Versos simultâneo
Drogas de remedios, só vejo química nos poros do rosto
Mim deram uma nova lente identidade mais naum mim deram infomação sobre a validade, Puseram-me em um hospital de alienados.
Era patrão agora serviçal... vomitaram Produto interno bruto pouco foi, nada sei
o Animal que deixamos solto e que nos mantém em Pé
Só escrevo se bebo, mesmo que morra meu figado, o que importa é o que vou escrever e deixar coisas, um figado nao importa mutio,
Eu gosto de beber, mas bebo pela beleza do ato de beber, e isso basta. Já fiquei bêbado, mas tanto faz ter que escolher entre o vinho e o suco de uva.
Resposta ao Tempo
Batidas na porta da frente é o tempo
Eu bebo um pouquinho pra ter argumento
Mas fico sem jeito, calado, ele ri
Ele zomba do quanto eu chorei
Porque sabe passar e eu não sei
Um dia azul de verão, sinto o vento
Há folhas no meu coração é o tempo
Recordo um amor que perdi, ele ri
Diz que somos iguais, se eu notei
Pois não sabe ficar e eu também não sei
E gira em volta de mim, sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro sozinhos
Respondo que ele aprisiona, eu liberto
Que ele adormece as paixões, eu desperto
E o tempo se rói com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor pra tentar reviver
No fundo é uma eterna criança
que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder me esquecer
No fundo é uma eterna criança
que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder me esquecer.
Tirulo: cinema
Como falar de gente sem que seja plágio,
como dizer que amo álcool e bebo você.
Como curar doenças que eu mesmo cultivo
como cultivar amores que eu nunca amei,
fazer da nossa vida labirintos mágicos
ter senso e consenso e não ter ética;!
Com sangue nas veias e grana no bolso sigo em frente
mas se a pobreza ataca,engulo minha fala,fico doente
sinto me mais fraco,mesmo estando forte,
que meus mestres me perdoem o tempo perdido
que eu me arrependa do que ainda não foi dito!
Volte pra casa antes que seja tarde,
nao se perca sozinho,
finja ser feliz!!
Eu respiro o ar da forma bela,
bebo o leite branco da pele dela.
Fina flor pequena gota de nectar.
Se a gota é doce, sereno é o sorriso dela
se ela é fonte de vida não sei,
mas tocando-me eunão seria pedra
nem homem sem brio andand sobre a face da terra.
eu preciso de você ,como uma criança precisa do leite.
eu preciso de você ,como a água que bebo.
eu preciso de você ,como as plantas precisam da água da chuva.
preciso do teu abraço ,teu beijos, seu perfume e o teu olhar desfonfiado.
preciso do teu corpo quente e suas mão fortes percorrendo meu corpo.
certamente eu preciso de você , para mim viver sem você é como um passaro sem poder voar e um peixe sem uma água para viver!
então eu preciso dizer mas algo?
"EU TE AMO "
Eu não saio, DESAPAREÇO!
Eu não bebo, ENXARCO!
Eu não fumo, INCENDEIO!
Eu não corto, ESTRASSALHO!
Eu não parto, ARREBENTO!
Eu não penso, ENLOUQUEÇO!
Eu não chego, INVADO!
Eu não faço, APRONTO!
Eu não beijo, MORDO!
Eu não pego, ARREBATO!
Eu não como, DEVERO!
Eu não danço, me AGITO!
Eu não canto, DETONO!
Eu não durmo, CAPOTO!
EU NÃO FALOOOO, EU VOMITO!! =P
Doce ilusão
A cura não me alcança
Ainda bebo aquele veneno
Que me paralisou, que é amor
Que faz de mim um viciado, um legado
Pela lembrança, um condenado
Em regime de esperança
[...]
Então digo, para não esquecer
Que não há perigo d’eu escapar
Ninguém que passe por aqui
Terá um carro ou um avião
Que leve o peso desse coração
Que só você pôde aliviar
Mas que loucura essa paixão!
Que pensaria eu sobre a situação,
Se fosse incapaz de amar?
Até parece normal a obrigação
Não me culpe não
Pois é você que ainda
Tão diferente será
A mesma que vou amar
[...]
E que pena vou sentir
Desse amor que sinto
Vai parecer tão pequeno
Que pode até desaparecer
Frente ao que a liberdade
Prometeu nos trazer
Deixo correr o tempo
E deixe-me escrever
Já que não ponho risco em mais nada
Já que não surpreendo mais você
Eu vou pro seu lado
Você vai ao contrário
Sempre foi e pode ser.
O sabor de ser complicado (a)!
- Não bebo mais me embriago;
- Não fumo mais me vicio;
- Não minto mais sou uma farsa;
- Mas uma coisa em mim não muda... Gostar de coisas impossíveis, beijos impossíveis, atos impossíveis, sonhos impossíveis, com pessoas possíveis.