Bebê
Bebê
Estava pensando aqui: falta pouco pra saber o seu sexo; falta pouco pra te chamar de sobrinho (a); falta pouco pra te pegar nos meus braços e dizer que você agora é da Tia.
"Bebe até ter coragem de mandar ver e depois continua bebendo para sua rejeição inevitável não doer tanto"
Eu devia ter uns sete a oito anos quando acalentei um bebê e ele dormiu em meus braços. Foi a primeira sensação em que percebi o quanto um simples gesto nos faz sentir importantes para as pessoas, para nós mesmos e para o mundo. Experimente essa sensação e sinta esse momento mágico
A vida é um beija-flor que beija a flor do tempo.
A vida é uma abelha que bebe o mel do tempo.
A vida é uma borboleta que se transforma com o tempo.
E ainda que a vida, nalgumas vezes, seja um purgante para o tempo,
é remédio necessário que cura o tempo da vida.
Aprenda com o PASSADO, mas não carregue nas costas. Deixe o peso e VOE!
Nossas roupas de bebê não nos servem mais, não é mesmo. 🤔🤔🤔
Mas fizeram a sua parte, foram importantes por um momento e agora não servem mais.
O adulto que nos tornamos não dá para usar roupas de bebê.
E esta tudo bem.
A maioria das coisas/pessoas em nossas vidas vem para cumprir um ciclo. E quando termina a vida nos empurra para outro momento. E de novo: ESTÁ TUDO BEM! Agradeça por ter vivido.
Agradeça por ter completado seu ciclo.
Se uma roupa não me serve mais, se estiver em bom estado pode servir para outra pessoa, e para essa outra pessoa um ciclo se inicia quando o seu terminou. E você começa o seu novo ciclo.
As pessoas também. Não é que para mim acabou, se afastou, etc quer dizer que não sirva mais para ninguém. Apenas que "PARA MIM" não serve mais.
Em gratidão por ter vivido e aprendido, deixe ir 😉😘
A vida fica muito mais leve quando não carregamos pesos que não são nossos.
Pense nisso
Texto de Deborah Surian
Os amantes
fecham-se
um no outro
(como os punhos
do bebé
que dorme
no berço
e no útero
da mãe
como as caras
dos ícones
no escuro
das igrejas)
Você acha mesmo que a mulher é o sexo frágil?
Mãe de um bebê de quatro meses, guerreira da vida à espera de uma cirurgia no cérebro, Leiliane não mediu esforços para ajudar o motorista do caminhão que colidiu com o helicóptero em que estava o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci.
Mulher é assim, esquece o sono de quem passou a noite cuidando do filho febril e desperta sua força guerreira.
Enquanto prepara o café da manhã apressada, ajeita os pequenos, arruma a cama, pensa no que tem que tirar da geladeira para o jantar, se veste de energia e segue com a mais poderosa fórmula mágica revigorante: o beijo babado mais gostoso do mundo.
Enquanto caminha organiza suas atividades e deixa seu coração com o filhote que totalmente contra a sua vontade não está juntinho do seu colo.
No trabalho é esforçada, determinada, persistente, não tem medo de ser o que é. Com todas as coisas que já enfrentou na vida, sua empatia e serenidade fazem dela aquela que está lá para ser o seu melhor, inclusive como pessoa.
A fome avisa que já é a hora do almoço, como um sinal, conecta ao pequeno dono do abraço apertado que pela manhã disse: “Te amo mamãe, traz alguma coisa quando voltar”?
Será que já está de barriguinha cheia? O que comeu?
O pensamento que já é dele o dia todo, não sossega enquanto não saber.
Se coloca um doce na boca, automaticamente se sente mal, o lado boba do coração mole lembra do quanto ele gosta e aquilo que era tão bom, simplesmente em uma fração de segundos perde o gosto.
Quando ganha um chocolate guarda para aquele que ainda sem entender a força que tem, pega a bolsa que já foi de maquiagens, cosméticos e hoje carrega o material da mamãe maravilha. Isso inclui de lencinhos umedecidos até uma guloseima gostosa para momentos como esse.
Essa experiência comprova tudo aquilo que falavam sobre a mãe tirar da própria boca para dar aos filhos.
Fim de expediente, tudo o que ela quer é colocar os seus, naqueles olhinhos brilhantes e ter a certeza de que já está melhor.
Nitidamente exausta segue para a segunda parte da jornada e quando chega em casa abraça as razões da sua força. Enquanto conversa sobre como foi seu dia, troca de roupa e vai para a cozinha fazer aquela que de todas é a atividade que mais lhe dá prazer.
Preparar pessoalmente o jantar mistura um ingrediente surpresa que faz toda a diferença, o amor que ficou trancado no peito o dia todo dá um gostinho super especial ao melhor momento em família.
Todos reunidos em volta da mesa, aqui ela é realmente mulher, aqui ela é realmente feliz. ✨
Olha as agendas da escola, ajuda na lição, assiste desenho ao invés da sua novela favorita e abastece seu coração com mais e mais amor.
Crianças na cama prontinhas para dormir, aqui a mamãe somente agradece por toda a correria. Essa parte, esse pequeno momento torna a vida tão grande.
Somos as Leilianes, as Claudias, as Marias, as Helenas, as Patrícias e todas as outras. O toque pessoal que cada uma ganhou com suas lutas, uma pitadinha de todo o amor e toda a energia que levamos na alma, isso é ser mulher. Abençoadas somos com o dom de amar e realizar qualquer coisa, porque o nosso poder vem do coração.
Sem enxergar qualquer limitação, enquanto houver a força de Deus a nos guiar, seremos sempre as mãos que aquecem e o colo que acolhe.
A Leiliane é uma mãe, brasileira, heroína que assim como qualquer uma de nós, não deixa de enxergar no outro a figura de um filho, de um pai de família, de alguém que tem um lar e um outro alguém esperando pela sua chegada.
Tristes com as tragédias que marcaram nosso país nesse ano que literalmente mal começou, em meio à outra, uma atitude tão nobre plantou a mais poderosa semente no coração daqueles que tanto temem pelo futuro da nosso geração.
✨A esperança por um mundo melhor nasce de atitudes assim. ✨
✍🏼 Camila Harumi
Facebook: Positividade, luz e amor em altas doses de poesias e pensamentos
Instagram: #luz_da_positividade
Por que sonho que estou perdendo um bebê e logo você tem que socorrer? Por que você aparece em sonhos que não tem nada a ver com vc?! Misericórdia acho que estou surtando mesmo...
Um bebê é sinal de que a vida segue. Mesmo que tenhamos que suportar tantos desatinos pelo trajeto. Criança é a esperança personificada.
Acima das comunhões a vida é necessária... compartilhar de meu copo não me exclui do direito de beber de outras águas...
Cristãos dizem que se um bebê morrer, ele vai para o céu. Por quê então são tão contrários ao aborto, se isso privaria todas as crianças de irem para o Inferno?
Dor crônica.
Espero o descanso da noite como o bebê faminto pranteia pelo seio materno.
Não há descanso no seio da noite, e a minha dor não cessa.
Então espero que o sol traga alívio em seus raios quentes.
Nasce o sol, e minha dor é maior que ontem.
Espero então pela chuva.
Espero que a orquestra de gotas tocando a superfície das coisas me deem a distração necessária para não sentir tudo isso.
Chove, e a música da chuva não me anestesia o corpo, ao menos tenho a desculpa aceitável de estar sem condições de outra coisa.
E a sinfonia necessária para fazer relaxar a decepção da alma.
Tenho na chuva o direito comum de dormir. Como se tudo fosse preguiça.
Medico-me e durmo. E acordo sem a obrigação de acordar como quem descansou.
É dia de chuva. É permitido ser improdutivo.
Posso oferecer ao meu corpo tudo o que ele precisa, e que será minimamente suficiente.
E isso me torna como todos os outros irmãos meus.
Sem culpa, e sem cansaço.
Você não rouba, não furta, não bebe, não fuma, não se prostitui, não adultera, não usa droga, e tudo isso você abomina, mas se você quer o mal das pessoas, será que desse jeito de ser, de sentir e pensar não extrapola em pecado se comparado com todos aqueles pecados que você abomina?
"Bebe um pouco que o mal-estar diminui um pouco; bebe marrômeno que o mal-estar diminui marrômeno...
Agora, se tomá aquela porranca todo-dia, é só alegria.
T-o-d-o d-i-a."
Meus pais eram pesquisadores, e na última expedição, meu pai faleceu. Eu era bebê e fui abandonada pela minha mãe Kassie. Após dezenove anos me encontrava no aeroporto com meu parceiro e minha mãe adotiva. Ao partir para o Canadá e reencontrar minha mãe biológica e minha avó paterna Anna, a rejeição era imensamente dolorosa. Ela havia adotado um rapaz e este não entendia a cena de desprezo de Kassie . Minha avó expulsou-a da casa e fiquei dias na casa de Anna e Charlie, o rapaz adotado por Kassie. Conheci-os por dias. Aventuras passavam por despercebidas e de forma que não se lembrasse do desprezo que a própria mãe tem por sua filha. Mas a dor de rejeição foi inteiramente guardada nos pensamentos. Minha mãe adotiva me ligava para saber como estavam às coisas e meu parceiro não ligava o que me fez perceber que o que sentíamos pelo outro não era autêntico e sim uma longa efemeridade. Charlie ocupou um sentimento maior do que o anterior. Percebi que o rumo das coisas estavam mudando e de certa forma mudando minha vida. Voltei a falar com Kassie e por não me rejeitar desta vez, me explicou mantendo controle do seu temperamento. Explicou-me a razão de não conseguir encarar a real história da sua vida. Sentiu-se culpada pelo abandono e ao mesmo tempo um peso se seguisse a vida do meu lado. Ali veio o arrependimento. A nossa relação se construiu com amor. Minha família ficou unida, Charlie e eu, simplesmente ficamos juntos o que me fez ver a essência de que o mundo deu voltas e imprevisivelmente mudou completamente a minha vida. Duas mães, uma avó e uma pessoa que passará a sua vida junto da minha. -sinopse-