Baú
O que tem no baú da vida
O baú.
Não consigo ver a cor da tampa.
Aqui de fora.
A mente hora, ora, ora.
Uma viagem intrigante, o que tem no horizonte, Leste, Oeste, Norte, Sul.
A caixa preta da vida, é ou não é laranja, no português claro, o sonho da cor do céu, azul, da vida, o baú.
Torturas psicológicas, perseguição, choques, picos elétricos, esquizofrenia, enganação.
Armadilha planejada, famílias, crianças alvejadas, manipulação, destino, cartas marcadas.
Perseguidos, feridos, iludidos, induzidos, o pecado artificial, que acusa, abusa, destrói, corrói, impõe uma chaga letal.
O grande doutor, a grande farmácia, as fanáticas religiões, eu criança que nada sei, pedindo mamadeira, subindo uma penosa ladeira, quilomba da humilhação.
Um povo, uma gente, culpada porque se cala, cooparticipadores dessa conspiração.
A terra, a riqueza, a história sangrenta de irmão, perpetua a ganância, a violência, o poder, nação.
Eu pequeno, mais um, não sei ler, estou cru, nu, alguém poderia abrir a porta do oculto baú.
Giovane Silva Santos
A palavras trancadas em um baú serrada em um coração vazio elas golpe me os sentidos na tentativa de liberta se...
Adio o momento de escrever...
Mas lembro; lembro
Meus sonhos eram ventilados de poesia
As flores soprada pelos ventos semeava o ar exalando com o néctar e seu perfume mesclados a das flores naqueles dias livres adornado de amor em meus braços
Seu copo nas tardes admirado desejado nas noites amado inflamado depositado na alma sua
As estrelas riscavam o céu e o brilho da lua adentrava a janela e banhava seu corpo nu te olhava e com pensamentos achava que seria eterno...
Mas hoje me arrasto desfazendo como o pó, a doença não sara retalhado com chagas e no peito a estaca rasgando uma lembrança que não cessa,
nas veias corre o fel onde bebo todos os dias...
Me lembro de ter tido um sonho e te contei mais nos não ligamos naquele tempo
era assim:
O céu azulado em algum lugar com o azul do mar se tocava em sua beleza você andava em passos pequenos e fazia coração com a mão de alguém mais eu não estava lá.
hoje sei que nosso amor foi vendido e alguém comprou
Fico juntando migalhas e querendo transformar vidro em brilhante enquanto tenho o baú do tesouro para usufruir.
Pessoas brigando pelos candidatos e eu planejando a compra de um baú de caminhão para fazer uma casa com rodas.
Valioso tesouro bem guardado
num baú de memória reluzente,
que viaja nos ombros do passado
dando um beijo na face do presente.
Deixei meus sonhos
No fundo de um baú
Para realizá-los
No momento oportuno
Mas com o tempo
Decepções e desilusões
Soterraram meus planos !
Hoje aproveitei para limpar o baú que existe no meu peito, joguei fora um mucado de palavras malditas e não ditas a amigos e a amores que se foram, deixando ele bem limpo para um novo amor.
Acordei disposto.
Hoje acordei pronto para recomeçar.
Disposto a abrir o baú e jogar fora tudo o que me aprisionou no passado.
Hoje me levantei e me preparei.
Disposto a jogar fora as lágrimas do rosto e colocar em seu lugar um sorriso.
Disposto a abandonar a tristeza, a raiva, o ódio e a solidão.
Trazendo em seu lugar: a alegria, o amor, o carinho e paixão à vida.
Hoje me levantei e me preparei.
Não há barreiras ou muros que me impeçam de sorrir.
Hoje me levantei disposto.
A deixar o velho e encarar novo.
Por isso, não vou deixar que nada tire minha a minha paz.
Porque amanheci disposto.
'HARMONIA'
Não adianta prata
Não adianta ouro
Nem baú com reliquilias.
Grandes tesouros
Viver a vida com amor, saúde, calmaria,
Sem rancor e orgulho,
Pois esse contém um ácido
Que até a paz, diluiria.
Na saúde ou na doença
Em qualquer situação
No lar é preciso cresça
Curando essa doença:
"Orgulho no coração".
Não podemos desistir
Das alegrias na vida ,
Assim desejo a todos
Uma vida de benção em harmonia
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a
lei - 9.610/98
Soneto amor de antigamente
— Hoje remexendo aquele desgastado baú da saudade,
— Encontrei aquela carta envelhecida, me fazendo lembrar de um amor antigo
— Um amor amigo, que me trouxe amargura e também felicidade
— Amor da mocidade.
— O tempo passou, más ao ler aquelas mal traçadas linhas
— Senti um afago na alma, que chegou me trazendo calma.
— Revivi, através daquela escrita, o amor amigo.
— Me vi contente ao reviver aquele amor antigo.
— Nas suaves linhas da carta, com vínculos detalhados
— Sobre quando éramos namorados e caminhávamos lado a lado
— Chegou também recordações de sentimentos, sofrimentos e lindezas.
— Foi como mergulhar na imensidão,
— E trazer de novo, vida ao coração.
— Foi lindo encontrar naquelas linhas, tamanha beleza… Tantas recordações!
Esqueço as emoções, jogo no fundo do baú
Faço o mesmo com gente falsa, um conselho pra tu
Na vida trancamos os sonhos no baú da memória para que possamos caber na mediocridade do cotidiano.
Seu beijo é doce e gostoso
Igual ao mel de uruçu,
Seu cheiro alucinante
Feito Papoula em baú.
Atiça nosso desejo
Pois, o sabor de seu beijo,
Tem o gosto do caju.
Capitulo 11 - Guardei o que foge ao meu entendimento num baú, o tal baú das coisas que mais velho reverei, lá está o nosso amor, o meu coração, aquela prova de química, os porquês que me fazem chegar atrasado, as tuas desculpas e as desculpas dos meus amigos; tudo isso pra pensar depois, pra agora só ser feliz!
Eu queria mudar a rotina, queria viajar mais, sair dessa zona de atrito, deste baú repleto de momentos e mais momentos.
Sinto um enorme vazio como se algo tomasse conta de mim...mas....nada...sou apenas eu, sozinha, me sentindo mais vulnerável a cada dia.
Posso está lecionando umas disciplinas ou apenas lendo...um livro, desde o dia em que deixei meu "lar" não sei para onde ir, para onde devo caminhar, e todos estão me cobrando mudança, me cobrando afeição....me cobrando ainda mais DE DI CA ÇÃO...
Encontrei um alguém, um amigo é tudo, mas não pude leva-lo adiante, em seu falar eu via muito de um alguém que nem mesmo sei....se recorda de mim.
Só me sinto exausta....esperando o trem passar...talvez eu esteja perdida na estação de king cross...