Baú
Fui pescador de caranguejos./ engraxador de sapatos / Tive um baú de desejos / cantei em casa de fados. / Fui recruta e artilheiro / impedido e cozinheiro Com vergonha de andar de farda /.Vestia-me à marinheiro /...
Com o meu ar de galante / ia para a academia / .Mas nunca fui almirante.
Tenho um baú guardado em mim, que gosto de abrir vez por outra.
Ali tem momentos de amor e às vezes tristezas, ilusões e desilusões.
Mas na certeza de que eles foram fundamentais, para a pessoa que me tornei.
Mesmo que uma história de amor acabe, ela jamais será esquecida. Nosso coração tem um baú de recordações!
Transforme os dias ruins reescrevendo sua história. Algo de bom sempre estará guardado no baú de recordações!
Escreve-me meu amor
Eu e você
Uma bela história de amor
Pra eu guardar registrado
No meu baú das lembranças
E saber que por ti fui amada
E desejada em noites de luar
Sua musa inspiradora
Num intenso amor
Cada minuto valeu a pena
Nosso amor é único
Flutuamos nas fantasias
Saboreamos nosos desejos
Dançamos valsas
Num sonho encantador
Bem registrado
Eu e você
@zeni.poeta
Caixa de Pandora
Sentado sobre o baú de sentimentos ruins que eu guardado comigo, sentado sobre palavras maldosas que realmente me machucaram, sentado sobre minha mente pretensiosa, que nunca deixou de ser gananciosa;
Estou sentado sobre essas coisas, pois a única coisa que realmente segura esses pensamentos, é o peso do meu corpo, da minha vida... Mas sinceramente tô cansado disso, toda hora me pego pensando: "Se eu me levantar, e tentar liberar essas coisas? Eu vou ser mais feliz?";
No fundo eu sei que no final não vai importar, pois sempre tenho que me levantar para alcançar minhas ambições, e sempre acaba liberando tais "emburrecimentos". Só quero ser feliz novamente, pois tudo que estou vivendo é uma completa roda de ciclos
Todo o passado está devidamente guardado no baú do esquecimento.
Ao longe ouve-se os ruídos de alguns fantasmas que arrependidos tentam inutilmente ressurgir trazendo consigo todo o seu caos.
Soneto amor de antigamente
— Hoje remexendo aquele desgastado baú da saudade,
— Encontrei aquela carta envelhecida, me fazendo lembrar de um amor antigo
— Um amor amigo, que me trouxe amargura e também felicidade
— Amor da mocidade.
— O tempo passou, más ao ler aquelas mal traçadas linhas
— Senti um afago na alma, que chegou me trazendo calma.
— Revivi, através daquela escrita, o amor amigo.
— Me vi contente ao reviver aquele amor antigo.
— Nas suaves linhas da carta, com vínculos detalhados
— Sobre quando éramos namorados e caminhávamos lado a lado
— Chegou também recordações de sentimentos, sofrimentos e lindezas.
— Foi como mergulhar na imensidão,
— E trazer de novo, vida ao coração.
— Foi lindo encontrar naquelas linhas, tamanha beleza… Tantas recordações!
Esqueço as emoções, jogo no fundo do baú
Faço o mesmo com gente falsa, um conselho pra tu
A palavras trancadas em um baú serrada em um coração vazio elas golpe me os sentidos na tentativa de liberta se...
Adio o momento de escrever...
Mas lembro; lembro
Meus sonhos eram ventilados de poesia
As flores soprada pelos ventos semeava o ar exalando com o néctar e seu perfume mesclados a das flores naqueles dias livres adornado de amor em meus braços
Seu copo nas tardes admirado desejado nas noites amado inflamado depositado na alma sua
As estrelas riscavam o céu e o brilho da lua adentrava a janela e banhava seu corpo nu te olhava e com pensamentos achava que seria eterno...
Mas hoje me arrasto desfazendo como o pó, a doença não sara retalhado com chagas e no peito a estaca rasgando uma lembrança que não cessa,
nas veias corre o fel onde bebo todos os dias...
Me lembro de ter tido um sonho e te contei mais nos não ligamos naquele tempo
era assim:
O céu azulado em algum lugar com o azul do mar se tocava em sua beleza você andava em passos pequenos e fazia coração com a mão de alguém mais eu não estava lá.
hoje sei que nosso amor foi vendido e alguém comprou
Fico juntando migalhas e querendo transformar vidro em brilhante enquanto tenho o baú do tesouro para usufruir.
Na vida trancamos os sonhos no baú da memória para que possamos caber na mediocridade do cotidiano.
“Suplício da saudade”
— Revisando meus guardados,
em um baú juncado,
encontro junto a uns papais envelhecidos pelo tempo, bilhetinhos, que escrevi com carinho, enviados como recado
— Aquele feixe de papeizinhos, envolto com cetim e um delicado lacinho,
que devolvestes do que restou de nós dois
— Que no clima quente da paixão rabisquei, coloquei no papel,
o amor que amei
— Quando os olhos teus
iluminou os olhos meus,
e feliz fiquei
— Escrevi doces palavras,
que em sussurros escutava enquanto loucamente te amava
— Errei, ao dar atenção em demasia ao coração,
enxergando somente o momento, sem esmiuçar o sentimento, o depois, e falhei
— Vivendo na utopia do amor, restando só a dor que saboreei,
posso garantir,
não agradei
— Restituiu totalmente as mensagens, só não devolveu o amor que devotei
Rosely Meirelles