Bater Asas
E então, como quem vive muito e os anos pesam quase leves demais, num bater de asas de uma borboleta mais breve que um piscar de olhos mortos, você nem vai se lembrar... ou fingir que esqueceu.
A alegria e coisas boas se renovam. Tristezas se inventam de medos dos mesmos motivos.
voa passarinho, voa! O bater das asas é o seu sorriso e o sorriso é a expressão mais bonita da vida.
Nós jovens ja queremos bater asas muito cedo , sim seria bom ser Indenpendente dos pais , ter sua propria autonomia , mas como ja dizia meu mentor Acamai - vos jovem , você terás sua hora Jesus cristo estas convosco .
Quem é passarinho sabe que no bater de asas, o voar leve necessita livrar- se de pesos.
Desprende-se do que passou e não ficou.
Resguarda-se no tempo.
Fortalecer e refazer o novo.
E ele vem.
Eu te deixo ir,
te deixo bater
as suas asas de cobre
mundo afora, vastidão.
Te deixo levar parte
do que restou
desse coração
velho e fatigado.
Eu te amarei à distância,
sofrerei
por discrepância,
mas tudo certo.
Aprendi
a manter o riso ereto.
Aprendi a silenciar o coração,
essa pedra que escondo
a sete chaves.
"Vai"
Por: Roney Rodrigues
Voa tristeza, não venha desalinhar o meu sorriso, vá bater as suas asas e ventar em outro lugar! Aqui só a brisa suave da alegria pode soprar em meu rosto e brincar com meus cabelos.
"De que nos serve ter asas
Se não as podemos bater?
Uns com medo das alturas
Outros com alturas de medo
E tem aqueles que odeiam voar
Somos anjos que não sabem ser
Somos humanos que não sabem crer
Somos pequenos que não sabem crescer
E ainda assim, possuímos asas
Imensas asas que não conseguimos ver."
Vontade de bater as asas, voar alto e ir para bem distante
pegar minha cria e comigo levar
voltar? Ahhh, só no dia em que a saudade apertar.
Em seu bater de asas mais rápidas e quase incontáveis, o beija flor em sua plenitude, beija docemente as rosas do jardim.
Alguns milésimos de segundos são mais do que suficientes para que o néctar e pólen das flores sejam espalhados no chão quase sem vida.
Um beija flor me disse, que se agíssemos com total cuidado e sutileza, a vida seria vista com mais leveza. Tudo aquilo que antes estava murcho, exaltaria sua plenitude no jardim sem vida.
O anjo e o passarinho se encontraram. Foi uma festa de assobios e bater de asas. Houve festa no céu e na terra tb. Muitos cânticos de ações de graças foram entoados. Daí, em diante felicidade sem fim... E viva a paz dos encontros perfeitos!
Voarei tão alto que você não vai me alcançar
Vou bater minhas asas p'ra ficar mais longe
Eu sou um pássaro que sofre eu sou a comida que você come
Fica longe de mim
Eu era livre até você aparecer
Me sequestrou me fez refém
Eu fui atraída engana pelo coração
Trancada em uma gaiola sem saber o porque
Diz que me ama, mas quer ser meu dono
Pobre de mim que irei sofrer
Rezo todas as noites por liberdade
Pensando em ser livre longe de você.
Quando lhe tiram o chão e você começa a cair, não existe outra alternativa senão bater as asas e começar a voar.
O seu sucesso depende exclusivamente das suas atitudes.
A dificuldade para uns é motivo para reclamações e inércia, para outros motivo de atitudes em silêncio.
Póstumo rubro caústico.
Sair da base, bater as asas, quebrar as estruturas. Isso que farei. Desafinarei o piano e arrebentarei as cordas do meu bom e velho violoncelo. Não agüento mais a monotonia de nossas vidas, as reuniões de família em pleno alvorecer, ter de jantar com vários homens que nem conheço sendo apresentada em casamento só porque eles são bem sucedidos. Cansei do chá das cinco, de cuidar dos meus irmãos. Gostaria de exceder minhas fronteiras, esvaecer. Pular do nosso século dezenove diretamente para o século vinte e um, era da perdição. Lá eu viverei ao som de “Highway to hell – AC/DC”, a ilustre liberdade, meu livre-arbítrio. Tenho certeza que não há nada mais completo do que isso.
Enfim optarei com quem casar isso se o fizer. Desculpe-me desde então se isso ferir seu orgulho papai, mas apreciarei vários homens, sairei com eles, beijá-los-ei e irei pra cama com todos. Pagarei minhas dívidas com o corpo, viverei da minha tez e minhas pernas nunca impedirão miúdos varões de deleitarem-se do meu néctar, do meu mel. Não serei mais forçada a ir aos saraus da cidade, tendo que voltar “tarde” pra casa, às dez horas da noite. Sairei de casa nesse horário e chegarei ao amanhecer seguido de um nascer do sol sendo levada no colo após uns grandes tragos de rum e várias doses de merlot.
Tomarei pílulas anticoncepcionais e usarei a nova invenção contraceptiva, chamada camisinha, para não cometer a ousadia de ter uma família com sete componentes, feito a nossa. O custo de vida médio de lá é muito baixo e fica difícil existir muitas famílias com mais de três filhos. Por fim, em uma de minhas futuras saídas pela madrugada afora, sofrerei meu primeiro porre, esquecerei das pílulas, da camisinha, logo engravidarei de um desconhecido aos meus quinze anos de idade. “Au revoir.”
A saudade as vezes é assim,
Um vôo constante, num bater de asas,
No pensamento frases e palavras,
Sempre dizendo um doce sim,
Para alguém que está longe...
O relógio está
Apontando o instante já
Implorando um abismo
Pra se jogar
Bater asas até o mar
O horizonte o Sol
O vento a nos guiar
Para um cais
Onde o desejo está
Pássaros voando, soam como vidas,
Que vem e que se vão ao bater das
Asas, essas tão rápidas quanto um
Pensamento, no leve sopro dos ventos,
Traz em um momento fugaz aquela
Que meu deu a vida um tempo atrás.
Quando a chuva molhar seu rosto e abraçar suas lágrimas, quando o coração bater asas ao céu e pulsante pintar as estrelas com seu próprio sangue, escreva seu próprio poema e cante-o para o vento, faça de seus sentimentos uma música que possa caminhar sobre o vasto campo de flores.